Equipe UFSC de Eficiência Energética participará de competição nacional
Com o desafio de bater um recorde brasileiro e aproximar o país dos recordes europeus, a Equipe UFSC de Eficiência Energética trabalha para desenvolver um carro eficiente nos quesitos aerodinâmica, motor e estrutura.
Os integrantes estão na 8ª Sepex para divulgar a equipe que surgiu em maio de 2009 por iniciativa de três alunos e hoje tem 18 membros. Eles contam com o apoio dos professores Lauro Nicolazzi, Edson da Rosa, diretor do CTC, e do professor Armando Albertazi.
Hoje, cinco meses desde a sua criação, a Equipe UFSC de Eficiência Energética pretende cumprir o desafio na Maratona Universitária da Eficiência Energética 2009, que acontecerá nos dias 5, 6 e 7 de novembro no Kartódromo Municipal Ayrton Senna, ao lado do Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Participam deste campeonato diversas universidades do país. A equipe vencedora ganha um carro, que será levado para a sua instituição para ser estudado. Os segundo e terceiro lugares são premiados com um motor.

Ensaio de flexão
“O objetivo é fazer com que o veículo ande mais consumindo a menor quantidade de energia possível”, conta a integrante da equipe Gisele Gandin. Para isso é preciso diminuir o máximo a resistência com o ar, trabalhar para melhorar o motor usado e pensar em uma estrutura resistente. Daí a origem multidisciplinar da equipe, abrangendo as áreas de Design, Arquitetura, além das Engenharias Mecânica, Elétrica, de Materiais e de Automação.
“Nossa primeira experiência será com motor elétrico para aprender mais sobre a competição, sobre o motor, e como trabalhar em equipe, mas nossa meta é alcançar mil quilômetros por litro com o motor a gasolina. Com isso, o recorde brasileiro seria batido e nos aproximaríamos dos recordes europeus que é de três mil quilômetros por litro”, explica o capitão da equipe, Rodrigo Barreto.
Todo o carro é montado pelo grupo, com exceção do motor, e a Eficiência Energética é precursora no desenvolvimento da tecnologia que confere mais resistência à estrutura de fibra de carbono. “Os tubos de fibra de carbono são frágeis, quebram com pouco esforço. Para melhorar a resistência, o interior do tubo é preenchido com poliuretano misturado com reagentes. Ele forma uma espuma rígida que confere ao tubo 74% a mais de resistência”, esclarece Barreto, idealizador desta estrutura sanduíche.
Por Maria Luiza Gil / Bolsista de Jornalismo da Agecom