Projeto desenvolvido pela Pós-Graduação em Direito da UFSC recebe Selo de Escola Solidária 2009

16/09/2009 10:42

A Escola Estadual de Educação Básica Wanderley Júnior, de São José, Grande Florianópolis, está entre as 3.863 escolas nacionais que vão receber o Selo de Escola Solidária 2009. O projeto, do Instituto Faça Parte (www.facaparte.org.br)

realizado em parceria com o MEC, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Unesco, concede o prêmio às escolas que demonstram como a solidariedade tem reforçado a aprendizagem dos alunos, por meio de seus projetos e ações.

A Escola Wanderley Júnior foi inscrita para receber o Selo 2009 por fazer parte do “Projeto Crescer Direito: Direito da Criança e do Adolescente na Escola”, da mestranda Mariana Sant”Ana Miceli, do curso de Pós-Graduação em Direito, da UFSC.

Nessa edição do Selo 2009, que acontece desde 2003 a cada dois anos, foram reconhecidas escolas públicas e particulares de todas as redes de ensino e de todos os estados brasileiros. “O Selo, que já reconheceu mais de 20 mil escolas, não é mais um projeto para a escola, mas a valorização do que ela já faz para melhorar a qualidade de seu ensino integrado a uma prática social”, diz Mariana.

As escolas inscritas este ano tiveram a oportunidade de mostrar como conseguem driblar a evasão e o abandono escolar, despertar a vontade dos alunos para as questões curriculares e sociais, motivar a comunidade a se integrar à escola e como isso tem refletido na evolução da aprendizagem. “Com o Selo, a comunidade escolar têm a chance de repensar as práticas socioeducativas e como elas poderiam agregar mais valor à formação integral do aluno”, acrescenta Miceli.

A Escola Estadual Wanderley Júnior acolheu o Projeto Crescer Direito, desenvolvido por Marina Miceli para divulgar temas relacionados ao Direito da Criança e do Adolescente, conforme sua concepção atual de Doutrina da Proteção Integral, no intuito de enriquecer a formação social dos alunos no ensino médio. Houve também a preocupação em fomentar uma “cultura de paz” ao público-alvo, os alunos, visto que episódios de violência (psicológica, física), de respeito e desmotivação eram comuns nas turmas.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom