Professora Tatiani Leal ministrou palestra sobre o Centro Internacional de Negócios da FIESC

28/09/2009 14:43

Helena, Jaime e Tatiani - fotos Paulo Noronha

Helena, Jaime e Tatiani - fotos Paulo Noronha

A coordenadoria do curso de Relações Internacionais da UFSC promoveu palestra, dia 21 de setembro, sobre a atuação do Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC).

A professora Tatiani Leal, que leciona no curso de Relações Internacionais da Unisul, ministrou a palestra que também contou com a presença de Helena Carla de Luca, falando sobre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos ( Apex Brasil). As apresentações e boas-vindas foram feitas pelo professor Jaime César Coelho, coordenador do Curso de Relações Internacionais.

O Centro Internacional de Negócios já funciona nas 27 unidades federadas. Na introdução foi passado um filme explicando o que é a FIESC, que, atualmente, é articuladora e representa 30 mil indústrias catarinenses, ligando, também mais de 100 sindicatos.

Estruturalmente é dividida em 14 vice-presidências regionais, levando os produtos do Estado a mais de 200 países.

Tatiani falou sobre as características peculiares de Santa Catarina como a de ter polos bem definidos: agroindústria concentrada no meio oeste, indústria têxtil no norte, entre outros. O Estado é líder nacional em vários setores, sendo que em alguns tem a maior produção da América Latina. Destacam-se as indústrias de cerâmica, motores, autopeças, cristais, camisetas, softwares, suínos e pescados. É o 9º Estado exportador brasileiro e o 8º em importações. Santa Catarina possui forte estrutura portuária e exporta, principalmente, produtos com valor agregado e não matéria prima de base, ao contrário da maioria das exportações brasileiras.

Os principais parceiros comerciais são: importação: da China, Argentina, Chile, Estados Unidos e Alemanha, já quanto à exportação a ordem é: Estados Unidos, Holanda, Argentina, Japão e Bélgica.

As exportações já fazem parte do faturamento das indústrias catarinenses, mas em decorrência da crise financeira mundial, houve uma redução da carteira de clientes, especialmente os norte-americanos. Em decorrência disto estão se buscando mercados alternativos, como outros países da América Latina.

Um dos desafios do CIN é diminuir os obstáculos externos para que pequenas e médias empresas tenham acesso à exportação. O problema é que muitas dessas empresas não acompanham os processos de negociações internacionais da câmara de comércio exterior. Foram, então, desenvolvidos programas para ajudar a quem quer começar a exportar como o Start, que tem consultores de ponta nas empresas, e o Gate que faz pesquisa de mercado detalhada.

Helena Carla de Luca falou sobre a Ampex Brasil, que está funcionando, desde abril, em convênio, na FIESC. Atrai investimentos de mais de 23 mil empresas exportadoras. Começou em 1998, como braço do SEBRAE e em 2003 se tornou Agência. Cadastra empresas e as inscreve em eventos, missões, entre outras ações para promover no exterior os produtos brasileiros.

Em vez de visitas técnicas realiza feiras onde as empresas vão como expositoras. Numa de suas recentes ações foram selecionadas 50 empresas brasileiras, dentre as quais 14 catarinenses. Destas últimas nove aderiram à ação.

Mais informações:

www.fiescnet.com.br/cin

e cin@fiescnet.com.br

www.apexbrasil.com.br

Por Alita Diana/jornalista da Agecom