Alunos da UFSC em Araranguá conhecem campus de Florianópolis

Fotos: Carolina Dantas
De acordo com o diretor acadêmico do campus, Fernando Gauthier, Araranguá teve uma vantagem em relação aos campi de Joinville e Curitibanos: começou a funcionar com infra-estrutura pronta e em instalações próprias. No momento, as prioridades são a montagem dos laboratórios e o concurso para a contratação de professores, visando a oferecer as melhores condições possíveis para os alunos que entraram em agosto e os que serão aprovados nos próximos vestibulares. “A cidade e a região do entorno já estão mudando em função dos campus, mas pretendemos aumentar o número de candidatos por vaga com uma divulgação maciça do curso neste semestre”, disse o diretor.
Em sua fala, o reitor Alvaro Prata comparou a situação entre os campi de Araranguá e Florianópolis, um há pouco inaugurado, outro com 49 anos de história. “Como lá, aqui também, há cinco décadas, havia um terreno baldio, e de tijolo e tijolo a estrutura foi crescendo”, disse. “Hoje, a UFSC está entre as principais universidades brasileiras e é destaque na América Latina”. Ele aproveitou para conclamar os novos acadêmicos a buscarem o melhor desempenho possível, porque “a universidade vai ser avaliada pela performance profissional dos que nela se formarem”.
Também deram as boas vindas aos estudantes o diretor do Centro Tecnológico (onde foi gestado o curso de Tecnologia da Informação e Comunicação), Edison da Rosa, a pró-reitora de Ensino de graduação, Yara Maria Rauh Muller, o pró-reitor de Infra-estrutura, João Batista Furtuoso, e o diretor geral do campus de Araranguá, Sérgio Peters. Edison da Rosa afirmou que a meta da UFSC é dotar o campus do sul do Estado de cursos de excelência, como já ocorre na sede, em Florianópolis.
Na seqüência, o chefe de gabinete, José da Cunha Petrus, fez uma explanação sobre a estrutura da universidade, os centros de ensino, cursos e departamentos e sua posição de destaque entre as instituições federais de ensino superior no país. Chamou a atenção para as parcerias que a UFSC vem fazendo, citando as pesquisas realizadas junto com a Petrobrás, a Embraer e a Fiat Automóveis, e ressaltou o intercâmbio permitido pela internacionalização da universidade. “As parcerias no campo científico aproximam nossa instituição de congêneres de ponta no exterior”, reforçou ele, lembrando que quase 80% das pesquisas no Brasil são feitas dentro das universidades.
Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom