Na Mídia: UFSC fica na Curva do Arroz
Decisão sobre o local do campus em Joinville saiu ontem. Em agosto, devem ser abertas licitações para começar a construção em dezembro. A previsão é concluir obra em dez meses. O campus da UFSC no Norte do Estado vai ficar mesmo na Curva do Arroz, às margens da BR-101.
A decisão foi tomada em reunião ontem, a portas fechadas, na Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville, pelo reitor Alvaro Prata, o governador Luiz Henrique da Silveira, o prefeito Carlito Merss e outros participantes. Com pelo menos sete meses de atraso – a obra era cogitada para maio –, a promessa agora é abrir licitações em agosto, começar a construção em dezembro e deixar tudo pronto em dez meses, segundo o diretor do campus Norte, Acires Dias.
A expectativa, de acordo com ele, é que no começo de 2011 o curso de engenharia de mobilidade – que inicia as aulas na segunda-feira na Univille – já funcione na Curva do Arroz. O terreno de 100 mil m2 do Posto Sinuelo, dentro da área de 1,2 milhão de m2 da UFSC, continua sem definição, mas não atrapalha o início das obras, garantem os responsáveis. Um grupo de trabalho formado por Estado, Prefeitura e um dos donos do terreno, Ulysses Mollon, irá tratar da negociação.
Como a construção dos primeiros blocos ficará fora do terreno do Sinuelo, haverá mais tempo para discussão. O reitor Alvaro Prata dá como certa a incorporação.
A existência de uma lei municipal que impede a construção de postos de combustíveis perto de instituições de ensino e a existência de uma área florestal ao Sul do campus foram argumentos contra a permuta do terreno, proposta pelo empresário. Mollon não respondeu se insiste nessa troca por um terreno ao Sul, como queria, ou se aceita a incorporação, avaliada em R$ 3 milhões.
Sobre a área de 6,5 milhões de m2 da Fundição Tupy, não há mais discussão. O local foi sugerido pelo governador, há duas semanas, como alternativa e possível espaço para um pólo universitário. As terras ficam entre Joinville, Araquari e Guaramirim e estão avaliadas em R$ 23 milhões.
Para LHS e Carlito, a Curva do Arroz prevaleceu porque já foi declarada de utilidade pública, o que agiliza desapropriações e tem R$ 9,4 milhões para compra. Optar pelo terreno da Tupy seria começar do zero. Todos concordaram que é mais viável investir R$ 12,5 milhões em melhorias na Curva do Arroz.
Fonte: Jornal A Notícia
ROGÉRIO KREIDLOW / rogerio.kreidlow@an.com.br
 
        































 
 
 
 
 
 
