FAM 2009: Se nada mais der certo é o longa da noite nesta quarta
O trio principal de Se nada mais der certo
A chamada do filme é: “A gente é educado pra roubar, mas não é educado pra não ser roubado”. E ainda: “Aquele jogo na Barra Funda não deu certo, aquele serviço com o Gordo não deu certo, aquele truque do Antenor não deu certo, aquele negócio com o padre também não deu certo, aquele cara que o Abílio pediu pra votar não deu certo, aquele trampo era roubada, aquele DVD pirata que comprei não funcionou, aquele final de semana não deu certo… Mas tudo vai dar certo.”
Cauã Reymond é Léo, um jornalista com problemas financeiros, que se envolve no mundo dos pequenos golpes criminosos, ajudado pelo taxista Wilson (João Miguel) e por Marcin, uma figura andrógina ( Caroline Abras).
O filme é um thriller urbano, com referências ao cinema norte-americano da década de 1970, comparado como clara alusão à obra de Sam Peckinpah. Belmonte usa como bastidores as eleições de 2006 e mostra os laços afetivos que vão se criando entre os golpistas.
Na última edição do 11º Festival de Cinema Brasileiro de Paris foi escolhido como melhor filme, tendo conquistado também os prêmios de melhor atriz (Caroline Abras) e melhor ator (João Miguel). No Festival do Rio (2008), na categoria Première Brasil, recebeu o prêmio de melhor filme e melhor atriz.
O diretor, roteirista, montador e produtor José Eduardo Belmonte, nasceu em São Paulo em 1970, mas aos quatro anos se mudou para Brasília. Cursou cinema na UnB e fez uma significativa carreira com curta-metragens nos anos 90. O longa Subterrâneos (2003), deu a ele visibilidade. A Concepção, outro longa seu, foi premiado no Festival de Brasíia (2005)
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Por Alita Diana/jornalista da Agecom
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