Qualidade de vida ganha espaço no planejamento estratégico

02/12/2008 10:28

Lopes: qualidade de vida é prioridade

Lopes: qualidade de vida é prioridade

Entre os objetivos do planejamento estratégico mostrado pelo professor Milton da Costa Lopes Filho, pelo menos um pode considerado diferenciado: a busca da qualidade de vida. O assessor da Coordenação Geral da Unicamp proferiu palestra ontem à tarde (1º de dezembro) no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis, dentro da programação do Seminário de Planejamento e Gestão Estratégica na UFSC, que, além de reunir cerca de cem dirigentes da universidade, trouxe palestrantes da PUC-RS, da UnB e da UFMG. O reitor Alvaro Prata coordenou os trabalhos.

O professor da Unicamp detalhou a organização, a metodologia e os resultados obtidos pela implantação do planejamento estratégico na universidade paulista. O processo, que começou a ser introduzido a partir de 2002, contribuiu para a elaboração de um “orçamento cada vez mais qualificado e coerente com os objetivos maiores da universidade”. Essa meta, na opinião de Milton da Costa, é o sentido principal para a implementação do planejamento estratégico numa universidade pública.

Mais de cem dirigentes participaram

Mais de cem dirigentes participaram

Além da qualidade de vida, os outros objetivos priorizados pelo planejamento estratégico da Unicamp contemplam o ensino, a pesquisa, a extensão e a administração. O planejamento, explica o professor, é executado através de projetos estratégico elaborados pelas Pró-Reitorias. Um Grupo de Trabalho coordena todo o processo, respeitando os planos locais, a diversidade, a cultura, os ritmos e a liberdade dos setores.

Na Unicamp, por exemplo, o planejamento estratégico elegeu como prioridade número 1 a qualificação e expansão da graduação que abrange, entre outras metas, a melhoria da infra-estrutura e a reestruturação curricular. Destacou ainda três valores capitais que precisam ser levados em conta numa instituição: o humano, o organizacional e o da informação.

Milton da costa esclareceu que planejamento estratégico e avaliação institucional estão muito próximos. “São duas faces da mesma moeda”, alertou.

Por Moacir Loth/jornalista na Agecom

Fotos:Paulo Roberto Noronha