Choro e alegria na hora de conferir o listão

Fotos: José Antônio de Souza/ Jornalista na Agecom
A família Laureano, do Alto Ribeirão, interior da Ilha de Santa Catarina, por exemplo, vibrou unida quando viu na relação de classificados os nomes de Eduardo e Guilherme Laureano classificados para Ciências Contábeis e Design de Produtos. Os dois sempre estudaram em escolas públicas, como o Colégio de Aplicação e Instituto Estadual de Educação. Guilherme disse que somente no terceiro ano transferiu-se para uma escola particular porque ficou com medo de perder o ano, em função da greve dos professores da rede estadual.
Cristine Bitencourt Fernandes, aprovada para o curso de Medicina, fez o segundo grau no Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET). Segundo ela, não é a escola que vai aprovar o candidato, mas o que ele está disposto a perder para conquistar seu objetivo. Cristiane garante que teve de abrir mão do seu lazer, mas valeu a pena. Já no lado de fora do ginásio, farinha de trigo, água e tesoura compuseram a maquilagem de cada aprovado.
Os celulares tocavam freneticamente e, aos gritos, os parentes que não vieram ao campus iam sabendo das últimas informações. Tia, avó, cachorro de estimação, todos atendiam as ligações e gritavam, pulavam e choravam de alegria pelo resultado.
Por José Antônio de Souza/ Jornalista na Agecom