7ª Sepex: Estande terá apresentação de dança e jogos folclóricos
O projeto `Um caminho diferente para aprender a ler e escrever`, que existe desde 1992, desenvolve atividades com turmas de primeira a quarta série do Colégio de Aplicação.As crianças terão participação ativa no estande do projeto na 7ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, apresentando as atividades que este ano tiveram como tema o Folclore.
As crianças do ciclo 1, que têm seis anos, trabalharam com o boi de mamão e irão apresentar aos visitantes da 7ª Sepex a dança desse personagem folclórico. A mostra também exibirá jogos folclóricos, como bilboquê, peão, e cinco marias, que foram explorados pelos alunos do ciclo 2, de sete anos.
A 2ª série trabalhou com o texto `Maricota que escolheu`, em que cada um contou uma história diferente sobre o motivo do encolhimento da Maricota e a solução que a fizesse voltar ao normal.
A 3ª série fez a releitura dos contos de Franklin Cascaes, e cada aluno montou uma parte do boneco do personagem Deolindo.
A turma da 4ª série fez viagens a cidades catarinenses, como Brusque, Criciúma, São Francisco e Orleans, para estudar a colonização do Estado. As crianças tiveram contato com a cultura de diversas nações, seus hábitos alimentares e conheceram as instituições antigas que contam a história dessas cidades. Os alunos vão preparar para a feira pratos que representam a culinária dos açorianos, como a Torta mané, com aipim e carne seca, e também broinhas de coco e a chamada broinha de areia.
O estande mostrará banners sobre as atividades de seu projeto de extensão, chamado `Capacitando alfabetizadores em regiões com baixo IDH`.
Este segundo projeto foi criado em 1997, por um grupo de professores do Colégio de Aplicação em parceria com o Ministério da Educação e empresas privadas.
O grupo auxilia a capacitação de alfabetizadores leigos, que ensinam analfabetos nos municípios Igreja Nova e Piaçabuçu, em Alagoas. Muitos desses alunos vivem em situação de fome, falta de moradia e desemprego, e o ensino dos professores precisa ser adaptado a essa realidade.
O processo é dividido em duas etapas: a capacitação inicial dura duas semanas, e procura dar uma formação pedagógica aos professores da região. Eles recebem orientações sobre como fazer um planejamento antes de cada aula, e um relatório após, para acompanhar seu desempenho.
Na segunda etapa o grupo volta a cada dois meses a Alagoas para visitar as salas de aula e avaliar a evolução dos professores, fazendo críticas e dando sugestões.
Mais informações com Maria Elza de Oliveira Lima, pelo telefone (48) 3721-6701 ou elzalima2003@yahoo.com.br
Por Tifany Ródio/ bolsista de jornalismo na Agecom
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