Laboratório usa educação financeira para fomentar o mercado de capitais

Vice-reitor Carlos Alberto Justo e Paulo Campos
“A Petrobras sempre se preocupou com a educação financeira, que fortalece o mercado de capitais e ajuda as empresas a viabilizar seus negócios”, disse o gerente de Relações com os Investidores da estatal, Paulo Campos, ao explicar porque ela colocou recursos no Labmec. “Os estudantes que participaram do evento são os potenciais investidores, futuros profissionais do mercado e, quem sabe, funcionários da própria Petrobras, que tende a crescer cada vez mais e precisa de especialistas em seu quadro”, afirmou.

Fotos: Jones Bastos/Agecom
Ao lado da Petrobras, patrocinaram a criação do Labmec o banco Itaú, a Cemig, a Fepese e a CMA. Com ele, a UFSC pretende atender aos alunos, professores e servidores envolvidos com as atividades de pesquisa, elaboração de trabalhos acadêmicos, treinamentos e demonstrações na área da economia. O público externo será beneficiado com cursos, palestras e simulações de aplicações na bolsa de valores e mercadorias. O laboratório possui 34 computadores, monitores e TVs de LCD e data-show.
Requisitos para ser um bom investidor – De acordo com a professora Elizabete Simão Flausino, coordenadora do Labmec, a intenção do grupo que criou o laboratório é “tornar mais conhecido e fomentar o mercado de capitais, especialmente entre os jovens, que serão os futuros investidores”. Conhecendo o mercado e as empresas que operam na bolsa, eles terão mais condições de aplicar seus recursos extras e ganhar, no médio e longo prazos, mais do que se colocassem o dinheiro em caderneta de poupança, CDBs e fundos de renda fixa.
A coordenadora também indica os requisitos para que esses jovens se tornem investidores bem-sucedidos: identificar seu perfil (para saber o que fazer diante das oscilações do mercado), ter uma renda não comprometida para aplicar sem pressa pelo retorno e conhecer o funcionamento do mercado, das bolsas e das empresas. Manter-se bem informado sobre o que acontece em diferentes partes do mundo e ter noção dos riscos embutidos nas aplicações também ajuda a tomar as decisões mais corretas.
O mercado de capitais vem se tornando, cada vez mais, uma boa opção de investimentos para pessoas físicas, como fonte de captação de recursos para financiamento de projetos por parte do setor produtivo. Estudos indicam que do ano 2000 para cá o número de aplicadores individuais passou de 80 mil para 500 mil no Brasil. Isso aumenta a importância do Laboratório de Mercado de Capitais, que já tem cursos e eventos programados para todo o restante do semestre.
Mais informações sobre o laboratório podem ser obtidas com a professora Elizabete Simão Flausino, nos fones (48) 3721-9694 e 9981-9185.
Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom