Campanha de doação de livros para a Guiné-Bissau

01/08/2008 13:38

A Associação de alunos da Guiné-Bissau está realizando uma campanha de doação de livros para a Universidade Amílcar Cabral, localizada em Bissau, capital guineense.A demanda é de livros de Administração, Economia, Ciências Sociais, História, Física, Matemática, além de livros infantis.

Na UFSC os livros devem ser entregues na Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (SINTER) que fica no mesmo prédio da COPERVE, em frente ao Templo Ecumênico.

Contato e mais informações com o presidente da Associação de Alunos da Guiné-Bissau Aladje Amadou Conde (48) 9928-4727

Saiba mais sobre a Guiné-Bissau

O continente africano tem mais de 50 países e duas sub-regiões claramente delimitadas: África branca (setentrional) e a negra (ou sub-saariana). A Guiné-Bissau cuja capital é Bissau, tem mais de 1,5 milhões de habitantes e é localizada na costa ocidental da África. É formada por terrenos baixos e pantanosos, com o litoral de mangues e pelo arquipélago de Bijagós (nome de uma das etnias). Ë um dos países em desenvolvimento que depende de ajuda internacional. É essencialmente agrícola e a agricultura emprega cerca de 80% da população. Exportam castanha de caju, madeira e camarão. Há ainda reservas de bauxita, fosfato e petróleo.

Quase todos os guineenses falam francês por causa da fronteira. O país é vizinho de países francófonos como o Senegal e a Guiné-Conacri. O português, que é a língua oficial, só é falado por quem freqüentou a escola até o ensino médio. Essa é a grande diferença de outros países de fala portuguesa. A nação guineense abriga cerca de 40 grupos étnicos

História

Os portugueses chegaram à região em 1446. No fim do século XVI instalaram feitorias que serviam de base ao tráfico de escravos. Grande contingente de riquezas naturais foi extraída e milhares de habitantes levados como escravos para outros continentes. Em 1974 a Guiné tornou-se a primeira colônia independente, mas eles já haviam expulsado os portugueses do governo e declarado sua independência um ano antes. No entanto sua independência só foi reconhecida pelos portugueses depois da revolução de abril de 1974, em Portugal, a chamada revolução dos cravos. A independência da Guiné foi conquistada graças à guerrilha do Partido Africano fundado por Amílcar Lopes Cabral.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom