Sétima edição da Mostra de Cinema Infantil faz itinerância na UFSC

02/07/2008 09:54

A 7ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis tem 17 dias de exibição com mais de 80 produções nacionais e estrangeiras voltadas ao público infanto-juvenil. Com início em 27 de junho, o evento termina no dia 13 de julho. Mais de 25 mil crianças e adolescentes devem participar do evento. Além das exibições, a mostra preparou uma programação com debates, shows, exposições e diversão para o público.

A sede oficial do evento é o Centro Integrado de Cultura (CIC), mas a mostra vai percorrer outros espaços, como o Campus da UFSC. Numa parceria com a Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), nos dias 2 e 3 de julho, no Auditório da Reitoria, serão exibidos curtas infanto-juvenis em quatro sessões diárias (8h30, 10h, 14h30 e 16h), para mais de 1.200 crianças do Colégio de Aplicação, NDI, Projeto Brinca Mané e escolas públicas dos bairros Pantanal e Serrinha.

Durante os dias de semana, no cinema e na Sala Multimídia do Centro Integrado de Cultura (CIC), acontecem sessões gratuitas, agendadas previamente com as escolas da Grande Florianópolis. Estudantes de escolas da rede pública ganham transporte pago pela mostra. Nos finais de semana as sessões são abertas ao público em geral e os ingressos custam R$ 2,00. Parte dos filmes estará em Mostra Competitiva, para avali~ção por um júri formado por crianças.

A programação pode ser conferida no site: www.mostradecinemainfantil.com.br

CONTATOS:

Luiza Lins • direção da Mostra

luizalins@mostradecinemainfantil.com.br

(48) 9980 6908

COMUNICAÇÃO da MOSTRA

imprensa@mostradecinematinfantil.com.br

(48) 3225 7993

Kátia Klock • (48) 9989 4202

Adriane Canan • (48) 9633 9912

Dauro Veras• (48) 9922 9700

Concurso público para docentes: inscrições terminam em 3 de julho

02/07/2008 09:47

Estão abertas as inscrições para a realização do concurso público para a carreira do magistério superior do quadro permanente da Universidade Federal de Santa Catarina. De acordo com o Edital nº 031/DDPP/2008, de 26 de maio de 2008, são oferecidas 33 vagas para a classe Adjunto 1, que exige o título de doutor.

As inscrições vão até às 20h do dia 3 de julho de 2008 pela Internet, no site www.ufsc.br, link “Concursos”; e o valor da taxa de inscrição é de R$ 70.

O concurso público constará de prova didática; trabalho escrito; prova de títulos; prova prática, a critério do Departamento de Ensino. A remuneração inicial varia de R$ 2.184,06 a R$ 6.563,28, conforme o regime de trabalho (20 horas semanais ou dedicação exclusiva).

O edital completo pode ser acessado pelo endereço

https://php.coperve.ufsc.br/cpdo/editais.php.

Confira, abaixo, as vagas por centro de ensino e departamento:

1.1. – CENTRO: CIÊNCIAS AGRÁRIAS/CCA

1.1.1 – Departamento: Aqüicultura/AQI

– Campo de Conhecimento: Criação de Espécies Aquáticas Ornamentais

– Processo: 23080. 010345/2008-90

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Engenharia de Aqüicultura, Engenharia de Pesca, Engenharia Agronômica, Zootecnia, Biologia, Ecologia, Medicina Veterinária, Oceanografia ou áreas afins. Título de Doutor com tema de tese relacionado à Biologia e/ou cultivo de espécies aquáticas, para fins de Aqüicultura. A comprovação da tese nas áreas especificadas será por meio da cópia da Ata da defesa da tese. Experiência comprovada em ensino, pesquisa e/ou extensão, na área de criação de espécies ornamentais e/ou participação em projetos de pesquisa, produção científica, comprovada por meio de Declaração de experiência didática e/ou Cópia da produção científica qualificada e/ou Certificado ou declaração de participação em projetos de pesquisa e/ou Certificado ou declaração de participação em projetos de extensão.

1.1.2. – Departamento: Engenharia Rural/ENR

– Campo de Conhecimento: Geoprocessamento e Topografia aplicados ao Planejamento Agrícola e Ambiental.

– Processo: 23080.005701/2008-53

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Agronomia, Engenharia Civil, Engenharia Agrícola, Engenharia Florestal, Engenharia Cartográfica ou Engenharia de Agrimensura. Título de Doutor com tese em uma das seguintes áreas: Geoprocessamento, Topografia, Geodésia, Sensoriamento Remoto ou Fotogrametria. A comprovação da tese nas áreas especificadas será por meio da cópia da Ata de defesa da tese.

1.1.3. – Departamento: Zootecnia/ZOT

– Campo de Conhecimento: Morfofisiologia de Animais Zootécnicos com ênfase em reprodução.

– Processo: 23080.006647/2008-63

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Agronomia, Medicina Veterinária ou Zootecnia. Título de Doutor em áreas afins do campo de conhecimento.

1.2 – CENTRO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/CCB

1.2.1 – Departamento: Biologia Celular, Embriologia e Genética/BEG

– Campo de Conhecimento: Biologia Celular

– Processo: 23080.008020/2008-47

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe:Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Biologia Celular ou afim. Experiência de pesquisa em Células-Tronco Animais e Diferenciação Celular, comprovada através da publicação de pelo menos 1(um) artigo científico, QUALIS A CAPES Ciências Biológicas II em Célula-Tronco e Diferenciação Celular.

1.2.2 – Departamento: Bioquímica/BQA

– Campo de Conhecimento: Bioquímica

– Processo: 23080. 008364/2008-56

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Bioquímica e/ou Biologia Molecular; ou Título de Doutor em Ciências, Ciências Biológicas ou Química Biológica: Área de concentração Bioquímica e/ou Biologia Molecular. Experiência comprovada (Tese ou artigos publicados) em Toxicologia Molecular, ou Transdução de Sinais, ou Biologia Molecular, ou Biologia Estrutural.

1.2.3 – Departamento: Ciências Fisiológicas/CFS

– Campo de Conhecimento: Fisiologia Humana

– Processo: 23080. 008609/2008-45

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Ciências ou Ciências Biológicas em área de concentração de Fisiologia, com atuação comprovada em Fisiologia, por meio da cópia impressa do Curriculum Lattes CNPq.

1.2.4 – Departamento: Ecologia e Zoologia/ECZ

– Campo de Conhecimento: Cnidária e Porífera: sistemática e ecologia

– Processo: 23080.009378/2008-97

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Ciências Biológicas, Ecologia ou Oceanografia. Título de Doutor em Zoologia, Ecologia ou Oceanografia Biológica.

1.2.5 – Departamento: Farmacologia/FMC

– Campo de Conhecimento: Farmacologia

– Processo: 23080.008543/2008-93

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor na área de concentração: Farmacologia ou área relacionada (Biofísica, Bioquímica, Biologia, Fisiologia, Neurociências, Biotecnologia, Biologia Molecular, Biologia Celular, Psicobiologia).

1.3 – CENTRO: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO/CCE

1.3.1 – Departamento: Expressão Gráfica/EGR

– Campo de Conhecimento: Sistema de Representação e Modelagem Digital

– Processo: 23080. 010161/2008-20

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Design, Engenharia ou Arquitetura. Título de Doutor em áreas afins.

1.3.2 – Departamento: Jornalismo /JOR

– Campo de Conhecimento: Jornalismo Visual

– Processo: 23080. 010163/2008-19

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação e Título de Doutor. Registro Profissional de Jornalista na Delegacia Regional do Trabalho.

1.3.3 – Departamento: Língua e Literatura Estrangeiras /LLE

– Campo de Conhecimento: Língua Italiana, Lingüística e Literatura

– Processo: 23080.010160/2008-85

– Número de vagas: 02 (duas)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Letras – Habilitação em Italiano, Italiano/Português, Português, Lingüística, Tradução e título de Doutor em Letras, Lingüística, Literatura ou Ciências Humanas com tese relacionado ao campo de conhecimento do concurso.

1.3.4 – Departamento: Língua e Literatura Vernáculas /LLV

– Campo de Conhecimento: Literatura Portuguesa

– Processo: 23080. 008469/2008-13

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Literatura Portuguesa ou áreas afins.

1.3.5 – Departamento: Coordenadoria Especial de Artes

– Campo de Conhecimento: Língua de Sinais Brasileira

– Processo: 23080. 012062/2008-82

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em letras ou áreas afins. Ênfase em língua de sinais brasileira: tese ou dissertação em língua de sinais brasileira e/ou educação de surdos, comprovada por meio da cópia da Ata de defesa.

– Campo de Conhecimento: Técnicas de uso da voz.

– Processo: 23080. 012338/2008-22

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em dança, música, teatro ou áreas afins.

– Campo de Conhecimento: Preparação do ator

– Processo: 23080.013336/2008-51

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação, Mestrado e Doutorado em Artes Cênicas.

1.4 – CENTRO: CIÊNCIAS JURÍDICAS/CCJ

1.4.1 – Departamento: Direito /DIR

– Campo de Conhecimento: Direito Civil e Processo Civil

– Processo: 23080.005867/2008-70

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação e Título de Doutor em Direito

1.5 – CENTRO: CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO/CED

1.5.1 – Departamento: Metodologia do Ensino/MEN

– Campo de Conhecimento: Arte, Educação e Infância

– Processo: 23080.012222/2008-93

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Educação ou em Artes, com produção acadêmica no campo das relações entre Arte e Educação, comprovada por meio da cópia impressa do Curriculum Lattes – CNPq.

1.6 – CENTRO: FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS/CFH

1.6.1 – Departamento: História/HST

– Campo de Conhecimento: História da África

– Processo: 23080. 008518/2008-18

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor. Um dos títulos: Graduação, Mestrado ou Doutorado deve ser na área de história. Produção científica comprovada voltada para estudos referentes à áfrica sub-saariana ou às relações entre áfrica e o mundo atlântico, por meio da cópia impressa do Curriculum Lattes – CNPq.

1.6.2 – Departamento: Geociências/GCN

– Campo de Conhecimento: Oceanografia Geral

– Processo: 23080. 008312/2008-80

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em oceanografia, Ciências Biológicas, Geociências, Engenharias ou Ciências Físico-Químicas, com tese em temas vinculados as ciências do mar.

1.6.3 – Departamento: Psicologia/PSI

– Campo de Conhecimento: Avaliação Psicológica.

– Processo: 23080. 004659/2001-87

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Psicologia. Titulo de Doutor em Psicologia ou em Ciências da Saúde. Produção científica compatível com a área do concurso, comprovada por meio da cópia impressa do Curriculum Lattes – CNPq. Atuação profissional em práticas de avaliação psicológica no âmbito das atividades do psicólogo, comprovada por meio de declaração formal, no caso de instituição privada; certidão formal, no caso de instituição pública.

1.7 – CENTRO: CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS/CFM

1.7.1 – Departamento: Matemática/MTM

– Campo de Conhecimento: Matemática

– Processo: 23080. 009180/2008-11

– Número de vagas: 02 (duas)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Matemática ou Matemática aplicada.

1.7.2 – Departamento: Química/QMC

– Campo de Conhecimento: Físico-Química

– Processo: 23080. 009179/2008-89

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Química. Área de concentração Físico-Química.

1.8 – CENTRO: SÓCIO ECONÔMICO/CSE

1.8.1 – Departamento: Ciências Contábeis/CCN

– Campo de Conhecimento: Contabilidade Geral (com enfoque teórico e prático)

– Processo: 23080. 006680/2008-93

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Ciências Contábeis com Mestrado e Doutorado em qualquer área.

1.8.2 – Departamento: Serviço Social/DSS

– Campo de Conhecimento: Fundamentos do Trabalho Profissional

– Processo: 23080. 006824/2008-10

– Número de vagas: 02 (duas)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Serviço Social. Título de Mestre e Título de Doutor em Serviço Social e/ou áreas afins (Ciências Humanas, Sociais, Saúde e Educação), sendo que um dos dois títulos (mestrado e/ou doutorado) deverá ser em Serviço Social.

1.9 – CENTRO:CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCS

1.9.1 – Departamento: Ciências Farmacêuticas/CIF

– Campo de Conhecimento: Química Farmacêutica/Farmacognosia

– Processo: 23080. 007405/2008-97

– Número de vagas: 02 (duas)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Farmácia e Título de Doutor em Ciências Farmacêuticas ou em Química, com experiência na investigação Química de Produtos Naturais e/ou Sintéticos, comprovada por meio da cópia impressa do Curriculum Lattes – CNPq.

1.9 2 – Departamento: Enfermagem/NFR

– Campo de Conhecimento: Enfermagem

– Processo: 23080. 007455/2008-74

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Enfermagem e título de Doutor. Experiência mínima de 01(um) ano em Magistério de Ensino Superior (Curso e/ou Escola de Enfermagem), comprovada por meio de declaração formal, no caso de instituição privada; certidão formal, no caso de instituição pública.

1.9.3 – Departamento: Pediatria/DPT

– Campo de Conhecimento: Pediatria Geral

– Processo: 23080. 005460/2008-42

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: 20(vinte) horas semanais

– Requisitos Específicos: Título de Doutor em Ciências, Medicina ou áreas afins. Residência Médica em Pediatria.

1.9.4 – Departamento: Saúde Pública/SPB

– Campo de Conhecimento: Saúde Pública

– Processo: 23080.008369/2008-89

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Enfermagem, Farmácia, Medicina ou Odontologia. Título de Mestrado e Título de Doutor, sendo um dos dois em Saúde Pública ou Saúde Coletiva.

1.10 – CENTRO: TECNOLÓGICO/CTC

1.10.1 – Departamento: Arquitetura e Urbanismo/ARQ

– Campo de Conhecimento: Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo

– Processo: 23080. 009176/2008-45

– Número de vagas: 01 (uma)

– Classe: Adjunto 1

– Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE

– Requisitos Específicos: Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Título de Doutor em Arquitetura e Urbanismo ou áreas afins.

Banda Sebastian Vacas traz música e bom humor no Projeto 12:30

02/07/2008 09:38

No repertório há também composições próprias

No repertório há também composições próprias

A banda Sebastian Vacas participa do Projeto 12:30 nesta quarta-feira, dia 2 de julho. A apresentação será às 12h30, na Concha Acústica da UFSC. É gratuita e aberta à comunidade.

Com o objetivo de fazer um som próprio em um show autêntico e descontraído, o trio que compõe a Sebastian recorre à ironia em músicas que retratam pessoas e situações hilárias vividas por seus integrantes.

No repertório, além de canções próprias, o grupo traz versões de músicas de outros artistas, desde Seu Jorge até Rolling Stones, passando por Paralamas do Sucesso. A proposta é manter o máximo de interação com o público, em um clima dinâmico e irreverente.

A banda iniciou em novembro de 2007, quando o guitarrista Mario (bateria e voz), de Joinville, conheceu em Florianópolis Resmini (baixo e voz) e Tadeu (guitarra e voz), ambos de Criciúma. Os três amigos, com suas distintas profissões, se uniram no desejo comum de ter uma banda de rock.

Em janeiro de 2008 foi gravado o primeiro CD demo, chamado de “De Boa”, com todo processo de produção feito pelos próprios músicos, que se envolveram na mixagem, masterização e distribuição do material. O propósito era de que o disco fosse o mais independente possível.As músicas estão disponíveis para ouvir e baixar no blog da banda: www.sebastian.mus.br.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) e vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, apresenta atrações de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência.

Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC, através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a Banda Sebastian Vacas, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 2 de julho de 2008, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447

Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – PRCE

Livro da EdUFSC mostra com quantas letras se faz uma boa redação

02/07/2008 09:05

Experiência e prática de redação, de Maria Luiza Ferraro, Izete Lehmkul Coelho, Edair Maria Gorski, Mara Cristina Fischer Rese, Marco Antonio de Mello Castelli, Milton Luiz Horn Vieira (organizadores), publicado pela Editora da UFSC, é o lançamento nesta quarta, dia 2 de julho, em Florianópolis, às 18h30min, no Auditório da Fapeu – Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária, Campus Universitário da UFSC.

A obra contém textos representativos sobre leitura e produção textual da redação no vestibular, novas perspectivas de pesquisas na área da leitura e produção textual, subsídios para a formação de professores de Língua Portuguesa e subsídios para a formação do aluno do Ensino Médio que pretende fazer o vestibular da UFSC.

É a descrição de um trabalho que há sete anos vem, cuidadosamente, alterando a avaliação das provas de redação nos concursos vestibulares da UFSC, com contribuições teóricas e práticas para os pesquisadores da área, professores de língua portuguesa e alunos do ensino médio. Aborda ainda a trajetória da experiência e prática dos trabalhos na Comissão Permanente do Vestibular da UFSC – Coperve – e a questão da seleção e preparação dos avaliadores das redações do vestibular.

Segundo o professor Edemir Costa, ex-presidente Coperve, não se faz um ensino de qualidade sem antes buscar na pesquisa os fundamentos científicos para, no caso da redação, atuar com maior profundidade quanto as critérios para uma avaliação mais justa.

Experiência e prática de redação

Maria Luiza Ferraro, Izete Lehmkul Coelho, Edair Maria Gorski, Mara Cristina Fischer Rese, Marco Antonio de Mello Castelli, Milton Luiz Horn Vieira (organizadores)

Editora da UFSC

R$ 20; 186 p.

Contatos com Maria Luiza Ferraro pelo fone 3721-9972, e-mail: marialuiza@coperve.ufsc.br

HU terá prédio para coleta de sangue e acolhimento de pacientes

01/07/2008 14:35

Será assinado nesta quarta-feira (02/07) o contrato para a construção do prédio que abrigará o novo posto de coleta do banco de sangue do Hospital Universitário da UFSC, em Florianópolis. O ato será no auditório do HU, às 16h. O projeto – um prédio de três andares – será viabilizado com verbas da Universidade e da Associação de Amigos do HU (AAHU), que realiza um trabalho de captação de recursos por meio de leilões, brechós e campanhas junto à comunidade.

O banco de sangue funcionará no andar térreo do prédio. O segundo andar será destinado ao acolhimento dos pacientes que vêm de outros municípios do Estado para fazer consultas e exames na Capital. Hoje, eles precisam esperar sentados na grama e nos jardins externos do hospital até que todas as pessoas que vieram junto estejam liberadas para a viagem de volta às suas cidades. “Vamos oferecer melhor acomodação, conforto e água a esses pacientes”, diz o presidente da AAHU, Narciso Policarpo.

O último pavimento do prédio se tornará a sede da associação, hoje acomodada em um pequeno espaço no hospital. “A construção é uma conquista não só para nós, mas para todos os usuários do Hospital Universitário”, festeja Policarpo. A licitação para a obra deve ser concluída em 40 dias, e as obras ficarão prontas dentro de seis meses, calcula o presidente da entidade.

Núcleo de Estudos Açorianos inaugura mostra “Herança Açoriana”

01/07/2008 11:12

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) da UFSC abre na próxima segunda-feira, dia 7, a exposição “Herança Açoriana”. São 18 fotografias coloridas no tamanho 80X100cm, impressas em lona, de autoria de Joi Cletison, diretor do NEA. Joi atua como fotógrafo há mais de 25 anos e tem várias dezenas de exposições realizadas no Brasil e no exterior.

As fotografias retratam a arquitetura Luso-Brasileira trazida pelos açorianos, o artesanato (rendas de bilro, cerâmica utilitária, tapeçaria), as danças folclóricas e a religiosidade (folias do Espírito Santo e Festa do Divino, marca mais expressiva da cultura açoriana).

A mostra integra uma série de eventos direcionados às comemorações dos 260 anos da chegada dos emigrantes açorianos no sul do Brasil. O Núcleo de Estudos Açorianos da UFSC atua na pesquisa, divulgação e preservação das raízes açorianas no Brasil e em especial no litoral do estado de Santa Catarina. Atua em 500 quilômetros de costa atlântica, onde estão localizadas 45 cidades onde predomina a cultura trazida pelos açorianos que aqui chegaram a partir de 1748. “Hoje temos aqui açorianos de sétima e de nona geração, que chegam a totalizar mais de um milhão de habitantes”, destaca Joi Cletison.

Mais Informações: (48) 3721-8605 ou joi@nea.ufsc.br

Fotografias para divulgação: http://www.nea.ufsc.br/fotos_Joi_Cletison_HerencaAcoriana.zip

Serviços:

Local: Espaço Cultural do NEA

Período: 07/07 a 29/08/2008

Segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h

Promoção: UFSC/Secretaria de Cultura e Arte

Apoio Cultural: Governo Autônomo dos Açores

Realização: Núcleo de Estudos Açorianos

Herança Açoriana (texto do painel de abertura)

“No século XVIII, entre os anos de 1748 e 1756, mais de 6.000 habitantes das diversas Ilhas dos Arquipélagos dos Açores e da Madeira foram transladados para povoar o litoral da então Província de Santa Catarina, nas terras do Brasil, localizada no Atlântico Meridional.

A história daqueles açorianos está a ser contada a todos os momentos, nas escolas, universidades, nas ruas e praças. Edifícios, Instituições Culturais e diversos empreendimentos comerciais adotam nomes que lembram os Açores. Andando pelo litoral do estado catarinense nos deparamos com marcas indeléveis da identidade e forte presença da herança legada pelos açorianos.

Aquele modo de existir, fazer e crer está muito presente. Em outra paisagem, é certo, mas com o mesmo coração, com a mesma saudade e o mesmo espírito de devoção.

As fotografias de Joi Cletison não são capazes de apresentar os sons e vozes da nossa gente catarinense descendentes de açorianos que povoaram o Brasil Meridional. Mas as fotos dizem muito mais! São recentes. Fotos atuais que apresentam algumas referências da Cultura Açoriana do litoral catarinense e da Ilha de Santa Catarina, a qual sempre chamamos carinhosamente da décima Ilha do arquipélago dos Açores”.

Gelci José Coelho (Peninha)

Historiador

UFSC discute mobilidade e acessibilidade

01/07/2008 10:03

Foto: Paulo Noronha / Agecom

Foto: Paulo Noronha / Agecom

Dando continuidade a um ciclo de debates que vem ocorrendo desde 2007, a UFSC iniciou ontem (30/6) a ´III Jornada Mobilidade e Acessibilidade – Florianópolis e os Desafios que se impõem ao seu planejamento urbano`. O encontro prossegue nesta terça-feira no Centro de Cultura e Eventos e no auditório da Reitoria, integrando 25 palestrantes para discussão da produção acadêmica, técnica e institucional direcionada à busca de soluções para o planejamento urbano.

Participaram da abertura o diretor-presidente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF), Ildo Rosa, e o reitor da UFSC, Alvaro Prata, entre outras autoridades. Na cerimônia foi enfatizada a necessidade de busca de soluções imediatas para o espaço urbano – mas também de se pensar medidas de médio e longo prazo, como sendo preventivas para evitar que a situação do trânsito e da mobilidade urbana piore ainda mais. Também foi abordada a importância de promoção da visão integrada do espaço das cidades, e do envolvimento da comunidade acadêmica com a realidade.

Ildo Rosa elogiou o empenho da universidade, e classificou o evento como inovador, em função da integração que promove entre a comunidade e o plano diretor administrativo da cidade. Também comentou problemas como o número cada vez maior de automóveis na capital catarinense e a pequena participação da população em eventos como a jornada, que abrem espaço para que a comunidade faça sugestões para aproveitamento do espaço urbano.

Em seu discurso, o reitor relatou a preocupação crescente da universidade em tornar as cidades ambientes mais agradáveis e amigáveis, garantindo ao cidadão a qualidade de se movimentar adequadamente. Prata também aproveitou para reafirmar o compromisso da UFSC em contribuir para discussões e, mais do que isso, para implementar ações concretas para melhorar o sistema de transportes e a mobilidade em Florianópolis.

“De quem é a rua?”

O arquiteto e urbanista Nazareno Affonso iniciou sua palestra lançado uma pergunta ao público: “De quem é a rua?”. Coordenador do Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Publico de Qualidade, Affonso é também responsável pelo trabalho de relações institucionais da Associação Nacional de Transportes Públicos. Diretor do instituto Ruaviva, em Belo Horizonte, ele não respondeu a pergunta, deixando a reflexão para o público que participava da jornada.

O arquiteto traçou um breve histórico da mobilidade cidadã no Brasil. Este modelo, explicou, foi copiado dos Estados Unidos durante o governo de Juscelino Kubitschek. Nele, o transporte individual é priorizado pelo governo através de incentivos diretos e indiretos para a indústria automobilística, deixando de lado o transporte coletivo. Essa política é responsável por encarecer o custo de vida nas cidades, compromete o bom funcionamento do trânsito e a mobilidade, pois a infra-estrutura existente nos centros urbanos não acompanha a demanda cada vez maior por carros e motos.

Segundo Nazareno, esse é o principal problema da mobilidade pública no Brasil: “Nossa política urbana favorece apenas um tipo de veículo, esquecendo que 31% dos deslocamentos são feitos via transporte coletivo e 39% a pé ou em veículos não motorizados, como a bicicleta”, destacou.

Ele também criticou a postura assumida atualmente diante do transporte público. “Quando se pensa em transporte público e mobilidade, o que vem à mente é mercado, e não cidadania” . Lembrou que com o crescimento da população urbana e o sucateamento do transporte público, além das facilidades cada vez maiores para que se adquira um veículo, a tendência é de que um número cada vez menor de pessoas utilize o transporte público, e o sistema viário entre em colapso.

Apesar da complexidade do problema, Nazareno citou alternativas. Mostrou como exemplos as cidades de Paris, Bogotá e Curitiba – esta última referência nacional e internacional em acessibilidade. Depois de mostrar fotos de iniciativas que priorizam o pedestre, e de cidades que viram o transito fluir melhor após medidas relativamente simples, respondeu a pergunta feita no início da palestra: “O automóvel não é o rei da rua. Devemos propor mudanças, ou em poucos anos ninguém mais de locomoverá nas cidades.”

A III Jornada da UFSC vai até 22h desta terça-feira (1/7), com diversas mesas-redondas. Entre os assuntos em destaque, o sistema integrado de transportes.

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

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Xavier – gisellexavier@yahoo.com.br e 9101-1783.

Especial Pesquisa: UFSC avança na busca de células-tronco em materiais alternativos

01/07/2008 09:01

Foto: Claudia Nedel Mendes de Aguiar

Foto: Claudia Nedel Mendes de Aguiar

A restrição legal de pesquisas no Brasil com células-tronco embrionárias fez a Universidade Federal de Santa Catarina avançar em um campo alternativo: o estudo de células-tronco adultas. Derrubado somente em maio desse ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o polêmico impedimento foi acompanhado por pesquisadores da UFSC que direcionam seu esforço à busca de células-tronco em materiais como folículos da pele de roedores, placenta, cordão umbilical e dentes humanos. Assim como as embrionárias, as células-tronco adultas representam esperança para a recomposição de tecidos danificados, tratamento de lesões no cérebro e de doenças como a leucemia, entre outras.

As células-tronco obtidas a partir de embriões são preferidas por pesquisadores de todo o mundo, pois são as mais versáteis. São classificadas como totipotentes, ou pluripotentes, pois são “curingas” – podem se converter em vários tipos de tecidos. Mas, diante da proibição de estudos com material embrionário, que se prolongou no país por três anos, os experimentos foram em frente com as células tronco-adultas, presentes em outros órgãos e tecidos.

Uma das frentes de trabalho na UFSC permite que essas células sejam obtidas a partir de cordão umbilical e de placentas dos partos realizados no Hospital Universitário. Os pesquisadores estudam a transformação em dois tipos específicos de células-tronco: as hematopoéticas (ligadas à geração dos diversos constituintes do sangue) e as mesenquimais (que podem gerar células nervosas).

Uma das expectativas é de que as células-tronco hematopoéticas facilitem transplantes de medula. Atualmente há no Brasil pelo menos 1.500 pacientes portadores de leucemia (câncer que compromete o desenvolvimento dos glóbulos brancos) e de outras doenças genéticas e auto-imunes que necessitam de um transplante de medula óssea e não têm doador compatível. Estes pacientes estão cadastrados em uma fila de espera do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Segundo o Instituto Nacional de Câncer, serão diagnosticados este ano 9.540 novos casos de leucemia em todo o País, sendo 380 em Santa Catarina.

Além de apresentar uma esperança diante da falta de doadores, as células-tronco adultas podem possibilitar redução de até 50% nos índices de rejeição em relação a um doador adulto. Elas são “imaturas” imunologicamente: estão em um estágio muito primário de desenvolvimento e apresentam mais chances de serem bem aceitas pelo receptor.

Mas, aliada a esta vantagem há desafios. Um dos inconvenientes é o pequeno número de células-tronco hematopoética em cordões umbilicais e placentas. Para superar esse desafio, a UFSC investiu no desenvolvimento de um sistema de amplificação in vitro, capaz de dobrar ou mesmo triplicar estas células em laboratório.

“É uma tecnologia importante para a produção maciça de células”, explica o professor Marcio Alvarez-Silva, do Laboratório de Neurobiologia e Hematologia Celular e Molecular, ligado ao Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética da UFSC. Segundo ele, em pequena escala o sistema já funciona bem, tanto que há perspectivas de envolver nos trabalhos a Maternidade Carmela Dutra, uma das mais tradicionais de Florianópolis, onde o número de partos é superior aos realizados no HU.

Os estudos que contam com recursos do CNPq e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) já resultaram em 10 artigos, quatro apresentados no Simpósio Internacional em Terapias Avançadas e Células-Troco, realizado no Rio de Janeiro, e outro em evento internacional promovido no Canadá.

Pesquisa pré-clínica

Com as células-tronco mesenquimais os resultados também são promissores. Os estudos já entraram em fase de pesquisa pré-clínica, em modelos animais. Como foram bem-sucedidos experimentos para diferenciação em células nervosas, agora estas vêm sendo enxertadas em camundongos. O objetivo é estudar seu potencial na regeneração de lesões no cérebro e em nervos periféricos.

De acordo com o professor Alvarez-Silva, as pesquisas ajudarão na busca de respostas a diversas questões. Entre elas, se o enxerto deve ser no local da lesão, ou inoculado no sangue, por via intravenosa, e quantas células são necessárias para recuperar uma lesão, por exemplo. “Há também previsão de testes para avaliar o uso de células-tronco na recuperação do AVC (acidente vascular cerebral), talvez já no próximo semestre”, informa o professor.

Experimentos com dentes

A UFSC atua também com modelos de biologia do desenvolvimento, investigando como se dá o processo de formação de embriões em modelo animal (embriões de camundongos e de aves), conhecimento no campo da biologia que é fundamental para o trabalho com células-tronco. São estudos direcionados ao entendimento e controle in vitro dos mecanismos de divisão e diferenciação das células-tronco.

De acordo com a professora Andrea Gonçalves Trentin, essas pesquisas vão contribuir para o entendimento da causa de muitas malformações congênitas, como a anencefalia e a espinha bífida, além de possibilitar o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas.

Andréa coordena também pesquisas para obtenção de células-tronco a partir de folículos da pele de camundongos. “O material deverá ser usado na recuperação de lesões nervosas em modelos animais”, explica a pesquisadora. Estas células-tronco serão ainda empregadas em testes para recomposição de queimaduras. Pioneira na identificação e investigação de células-tronco adultas na UFSC, Andrea co-orientou uma tese de doutorado que representa avanço importante nesse campo – e com uso de outro material que iria para o lixo, assim como placentas e cordões umbilicais.

O trabalho foi realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Odontologia, a partir de dentes obtidos com a autorização de pacientes que tiveram indicação de extração. Nesse material foram identificadas células-tronco, posteriormente cultivas em laboratório. O experimento foi referendado pelo meio científico e resultou na publicação de um artigo no Journal of Periodontal Research. Em breve as análises devem passar à fase pré-clínica, em que estas células serão usadas para recuperação de lesões nervosas em modelos animais.

Também neste caso a proporção de células-tronco identificadas é pequena, e continuam sendo aprimorados os testes para sua amplificação. O material tem potencial para diferenciação em osteoblastos (as células que geram o tecido ósseo) e células neuronais (que geram tecidos nervosos). A visão futura que estimula esse tipo de estudo leva em conta que um paciente poderia ser responsável pela doação de células para seu próprio tratamento – as células-tronco retiradas dos dentes poderiam ajudar a recuperar ossos fraturados ou lesões nervosas, por exemplo.

Saiba Mais:

– Basicamente, há dois tipos de células-tronco: as extraídas de embriões (células-tronco embrionárias) e as retiradas de tecidos maduros (as células-tronco adultas)

– As células-tronco embrionárias apresentam vantagens para a pesquisa pois são capazes de multiplicação rápida, dando origem a todas as variedades de tecidos especializados. O método de obtenção é polêmico, já que a maioria das técnicas implementadas exige a destruição do embrião.

– As células-tronco adultas têm multiplicação mais lenta e potencialidades mais limitadas do que as embrionárias para diferenciação em outros tecidos.

– O aval às pesquisas científicas com células-tronco embrionárias no Brasil foi concedido no dia 29 de maio, pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

– Pelos termos do artigo 5º da Lei de Biossegurança, mantido pelo STF, podem ser direcionadas às pesquisas as células-tronco fertilizadas in vitro e não utilizadas. A regulamentação prevê que os embriões estejam congelados há três anos ou mais, e veta a comercialização do material biológico. Também exige a autorização do casal.

– Terapias em caráter experimental apontam as células-tronco como eficientes no tratamento de doenças como Alzheimer, infarto do miocárdio, queimaduras, cardiopatias, doença de Parkinson, diabetes, lesões cervicais, esclerose múltipla e lúpus, entre outras.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Mais informações: Marcio Alvarez-Silva (malvarez@ccb.ufsc.br) e Andrea Gonçalves Trentin (atrentin@ccb.ufsc.br)

Laboratorio de Neurobiologia e Hematologia Celular e Molecular

Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética

Fone: 48 3721 6905