Professora da UFSC destaca importância do diálogo intercultural no campo da museologia

10/07/2008 09:12

Tecidos africanos exemplificam complexidade do tema

Tecidos africanos exemplificam complexidade do tema

Palestrante no painel ´Museus e o diálogo intercultural`, realizado durante o III Fórum Nacional de Museus, a professora do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFSC, Ilka Boaventura Leite, disse que falar em interculturalidade implica em confrontar a idéia de identidades redutoras e de manifestação popular pura e deslocada das formas “cultas” de cultura. Utilizando-se de uma série de exemplos inspirados na arte e sobretudo nos tecidos africanos, procurou refletir sobre a forma estática e compartimentalizada de organização de acervos. Dessa forma Ilka levantou a complexidade do assunto e enfatizou a importância da interculturalidade no campo da museologia.

Em sua fala a coordenadora do Núcleo de Estudos de Identidade e Relações Interétnicas (NUER) lembrou que grande parte dos museus no Brasil são filhos do movimento folclorista, que alimentou os binarismos tradicional/moderno, autentico/não autentico, situando em pólos opostos os grupos humanos, suas práticas e suas histórias. Este problema, afirma ela, tem sido levantados por diversos estudiosos, necessitando portanto uma problematização e discussão da história, de modo a rever as bases de suas fundações.

Ilka disse que o tipo de capitalismo globalizado que vivemos hoje tem dissolvido esses modelos analíticos binários, trazendo para o centro da análise a instabilidade, os deslocamentos e os conflitos. “Não só os sujeitos não foram intocados, como muitas vezes atuaram invertendo os significados impostos pelo colonialismo.”, argumentou a professora.

“Há coisas que só existem em relação, em movimento”, ressaltou Ilka, lembrando que esta complexidade está também presente nos trabalhos antropológicos, como os desenvolvidos com as comunidades quilombolas. “Sentimos dificuldade na falta de metodologias que permitam um trabalho além da classificação em fichas”. E complementou: “Não adianta tombar a cultura se o sujeito permanece sem direitos, se não dermos a ele condições de continuar a produção desta cultura tombada”.

Ilka destacou também que com a interculturalidade vozes dissonantes podem emergir e questionar as noções de verdade e de autenticidade. Logo no início de sua apresentação, mostrou instalação do artista Yinka Shonibare, recuperando como ele utilizou em suas obras os tecidos africanos para discutir as relações coloniais e a forma como a África foi objeto de rapina dos paises europeus. A professora resgatou passagem relatada pelo artista londrino, nascido na Nigéria, que recebeu como conselho de um de seus professores em Londres: “Bom, você é africano, não é? Por que é que não faz arte tradicional autenticamente africana?”.

A reação do artista foi mais um exemplo usado por Ilka para falar à platéia sobre a importância da visão intercultural. “Evidentemente, dados os meus antecedentes, fiquei muito chocado com a idéia de que tinha de entender o conceito de uma autenticidade africana pura, de que se esperava isso de mim. Negava o meu compromisso com o modernismo e com a modernização. Por isso decidi explorar a noção de autenticidade e do que ela poderia significar”, contestou Shonibare, que usa os tecidos não como uma expressão ingênua, mas conceitualmente, como um significante cultural complexo que lhe permite questionar idéias de autenticidade e africanidade.

A problematização sobre autenticidade e pureza está também presente nas pesquisas que Ilka desenvolve com foco em tecidos africanos. O artista Shonibare lembra eles são um produto inventado na Holanda, inspirado nos batik indonésios de Java, que os holandeses e ingleses começaram a produzir industrialmente para exportar para África no século XIX. E a professora segue mostrando a complexidade desse produto.

“Estes tecidos são emblemas da imbricação social”, destacou Ilka. “São um suporte para se repensar a organização em categorias”, complementou. Seus estudos mostram que esse material assume significados diferenciados nos países, e que vem sendo transformado e revalorizado por diferentes grupos e em diferentes épocas. “São parte da vida africana muito antes da colonização, e os próprios tecidos holandeses são inspirados em tecidos feitos pelos próprios africanos em teares manuais”, contextualizou a professora.

Citando Nestor Garcia Canclini, Ilka disse que museus deveriam levar em conta essa visão de movimento, como uma possibilidade de captar significados em uma proposta mais dinâmica. “Muitas vezes há uma retórica de salvação que impede de perceber os movimentos contrários, que representam resignificações dos seus usos, dos costumes, da cultura”, ressaltou a antropóloga.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Imagem retirada do site http://www.biz.colostate.edu/faculty/tedw/Africa2005

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Projeto 12:30 encerra o semestre com show do quarteto Arreio sem Freio

09/07/2008 18:14

Arreio sem Freio já tem mais de 30 composições próprias

Arreio sem Freio já tem mais de 30 composições próprias

O quarteto Arreio sem Freio se apresenta no Projeto 12:30 nesta quinta-feira, dia 10 de julho. O show encerra as atividades do projeto neste semestre e também é mais uma atração cultural do III Fórum Nacional de Museus, que está acontecendo UFSC. A apresentação será na Concha Acústica, a partir de 12h30min, sendo gratuita e aberta à comunidade.

Em 2003, um grupo de músicos se reuniu para preparar a abertura de um show de Dorival Caymmi em Florianópolis. Após a apresentação, impulsionados pelos elogios do mestre, eles resolveram dar continuidade ao projeto, que deu origem ao Arreio sem Freio.

No final de 2007, o grupo já contava com mais de 30 composições próprias. As músicas se caracterizam pela liberdade de criação e improvisação. Estilos típicos do Brasil, como choro, baião e samba se misturam ao jazz e dão um caráter de diversidade aos trabalhos.

O Arreio sem Freio é formado por Paulo Gekas (violão e guitarra), Eduardo Ferraro (sax, flauta), professores do curso de Música da Universidade do Estado de Santa Catarina; Aníbal Ernesto Quiroga (bateria e baterimba), percussionista/baterista da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina e Andrey Roberto da Silva (baixo elétrico).

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC) e vinculado à

Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com o Quarteto Arreio sem Freio, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 10 de julho de 2008, quinta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – SeCArte – UFSC

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Movimentos sociais marcam presença no III Fórum Nacional de Museus

09/07/2008 17:51

Mostra: em memória aos 25 anos do MST

Mostra: em memória aos 25 anos do MST



Duas entidades nacionais trazem parte de sua história para o III Fórum Nacional de Museus, que encerra nesta sexta-feira (11/7) na UFSC. A União Nacional dos Estudantes, com a exposição “UNE – 70 anos de História e Memória” e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com “MST – 25 anos: direito à memória e direito à terra”.

A UNE apresenta uma mostra fotográfica em memória aos 70 anos de existência, resgatando parte da trajetória do movimento estudantil. O destaque da exposição, apresentada na forma de banners, é o conjunto de imagens da ocupação da primeira sede da entidade, realizada em 1942, no Prédio do Clube Germânia (Rio de Janeiro). A construção posteriormente foi doada pelo presidente Getúlio Vargas na Praia do Flamengo. Em 1964 a sede foi invadida e queimada pelos militares. Tudo isto registrado pelas lentes dos fotógrafos, militantes e profissionais, que contribuem para a exposição.

O MST trouxe uma réplica de um acampamento de sem terra para o campus da UFSC. Um barraco foi construído nos moldes das ocupações rurais, bem como uma escola de lona, utilizada para alfabetização de crianças e adultos. Militantes da cidade de Curitibanos vieram fazer parte do mini-acampamento, construído em memória aos 25 anos do movimento. É o caso do jovem Ronaldo Jasper, 20 anos, há 15 anos participando do MST. Ele é membro de uma família que vive no Assentamento 1o. de Maio.

O MST organizou uma programação cultural para o evento. Nesta quarta-feira, 17h, exibe o documentário “Raiz Forte”. Na quinta-feira, 16h, Dedo de Prosa, uma roda de conversa sobre o tema “Direitos Fundamentais e Criminalização”. Às 17h, será exibido o documentário “Nem um minuto de silêncio: fora Syngenta do Brasil”, que relata o assassinato de um militante a mando de uma empresa multinacional no Paraná. Na sexta-feira, às 10h, Dedo de Prosa, sobre o tema “Cultura e Comunicação”. Às 17h será exibido o documentário sobre o 5o. Congresso Nacional do MST, que reuniu 20 mil pessoas no ano passado em Brasília.

Por Paulo Liedtke / Agecom

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Painel debate o sagrado e o profano nos Museus Religiosos

09/07/2008 17:08

Na programação do 3º Fórum Nacional de Museus além de três grandes conferências foi prevista a apresentação de oito painéis. Nesta quarta, dia 9, um deles tinha como tema “ Museus: Entre o Sagrado e o Profano.” Respeitando a diversidade de credos brasileira participariam do debate: Manoel Papai (Associação de Amigos do Museu da Abolição); Tânia Neumann Kaufman (Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco); Silmara Carvalho (Museu Nacional do Espiritismo) e Mari Marino (Museu de Arte Sacra de São Paulo). Manoel e Mari não puderam comparecer.

O painel foi conduzido por Gelci Coelho, o Peninha, ex-diretor do Museu Universitário da UFSC, que abriu com uma oração contra o bruxedo.

Sinagoga Kahal Zur Israel - Primeira das Américas, Recife/Pe

Sinagoga Kahal Zur Israel - Primeira das Américas, Recife/Pe

A professora Tânia contou o processo de reconstrução e restauração da primeira sinagoga das Américas, aberta à visitação em dezembro de 2001, além de ministrar uma aula sobre judaísmo.

Os judeus portugueses de Amsterdã vieram para Pernambuco junto com os holandeses na busca de um local em que pudessem exercer mais livremente sua fé e não houvesse uma predominância católica. Eram originários da península Ibérica e tinham migrado, no século XVI, para outros países da Europa. Vieram para Pernambuco no rastro da Companhia das Índias Ocidentais.

Fundaram no Recife, por volta de 1637, a primeira sinagoga das Américas. Em 1654, quando os holandeses foram expulsos, seguiram para a América do Norte. No local que hoje é Nova Iorque fundaram, com outros holandeses, a Nova Amsterdã. Nova Iorque tem hoje a segunda população judia do mundo, só perdendo para Israel.

Para se fazer a reconstrução da Sinagoga Kahal Zur Israel (a do Recife), usou-se como modelo arquitetônico e organizacional a sinagoga Shearith Israel, de Nova Iorque, fundada pelos judeus que haviam fugido de Pernambuco. Também serviu de modelo outra sinagoga construída à época, a de Curaçao ( Antilhas Holandesas), para onde fugiu, por volta de 1659, outro grupo de judeus, ao tempo da expulsão dos holandeses.

Como só restaram paredes e marcas de tijolos, houve uma intensa pesquisa arqueológica e histórica para a reconstrução da sinagoga. O projeto foi de grande amplitude e só se tornou viável pelo apoio da Fundação Banco Safra.

A rua, onde se localiza a sinagoga, que atualmente se chama do Bom Jesus, já se chamou Rua dos Judeus, tendo sido também chamada Rua do Bode.

O fator principal para determinar o local exato da sinagoga foi que nas escavações foi encontrado um poço (bor) e um tanque de purificação (micvê) que fazem parte dos rituais ortodoxos judaicos. Foi convocado um conselho rabínico para verificar se as medidas correspondiam às padronizadas e a conclusão foi positiva.

Os portugueses também deixaram um inventário sobre as construções deixadas pelos holandeses e havia a descrição do prédio da sinagoga, divergindo, porém a numeração do prédio que não coincidia com a atual. Mas a superposição de mapas confirmou o local.

A reconstrução da sinagoga teve como finalidade, também, incorporar ao patrimônio de Pernambuco um monumento à outra cultura. No andar térreo se encontram painéis com os principais momentos da chegada dos judeus a Pernambuco, parte da parede original, sem reboco, sendo que o piso original era 70 cm abaixo do atual. Há também uma grande exposição de fragmentos encontrados nas escavações.

Depois que os holandeses foram expulsos os judeus que sobreviveram se tornaram marranos, cristãos novos – judeus convertidos ao cristianismo, e cripto-judeus. Esses últimos apesar de convertidos, mantinham-se, clandestinamente, judeus. Gerando o fenômeno da marranidade que até hoje pode ser observado em atos que as pessoas repetem porque seus ancestrais assim o faziam.

Tânia conta que um de seus alunos, afrodescendente, relatou que seu pai antes de dormir cobria a cabeça com um pano e dizia uma oração numa língua que ele não entendia. Fazia o mesmo ao acordar e o fazia por repetir um rito que seus ascendentes praticavam. Esses costumes foram verificados em muitos atos do cotidiano de várias famílias, mostrando como o sagrado e o profano se misturam.

A pesquisadora explicou que o judaísmo não é só uma religião, mas uma filosofia de vida que vai sendo internalizada, junto com as tradições, desde que se começa a socialização da criança.

A professora falou dos inúmeros desdobramentos que aconteceram a partir da reconstrução da sinagoga. Foram capacitados artesãos, não judeus, através de um curso do SENAI, com a orientação da pesquisadora e que passaram a produzir peças para serem comercializadas na sinagoga-museu.

Também foram realizadas exposições sobre pessoas que se destacaram na preservação da memória judaica em Pernambuco e se traçou uma “Rota judaica em Pernambuco”, que passa pelo Engenho de Branca Dias em Camaragibe e a Casa de Branca Dias, em Olinda. Esta rota ultrapassou os limites das ações do Arquivo Histórico Judaico de Pernambuco, integrando currículo de cursos de história e fazendo parte dos roteiros turísticos. Outros pontos relacionados à história judaica também foram resgatados. A Casa de Guarda da Milícia de Soldados Judeus – que pagavam uma taxa para não trabalharem aos sábados e a Ilha Cheira Dinheiro, que Tânia pesquisou achando que o nome “cheirava” a judeu. Descobriu que a ilha pertencera a Andre Gomes de Pina, que a comprou para ficar perto da sinagoga e se dirigir a ela de barco.

As ações educativas se multiplicaram através de minicursos, compartilhando a cultura judaica com outras culturas. Construiu-se, ainda, um banco de dados, imagens e depoimentos da memória judia no local. Para a professora o resultado foi plenamente alcançado porque a população se apropriou da história como se fosse também dela. Exemplificou com o entusiasmo de uma amiga, não judia, que a saudou na volta de uma exposição que tinha acompanhado a Nova Iorque: – “Você, Tânia, mulher, nordestina e judia, contou aos americanos de onde eles vieram”.

Para saber mais acesse: www.arquivojudaicope.org.br

Museu Nacional do Espiritismo

Silmara Carvalho falou sobre o Museu Nacional do Espiritismo, localizado no Paraná. Fundado em 1965 numa história que se confunde com a da Sociedade Brasileira de Estudos Espíritas. O museu abriga mais de 3.000 produtos mediúnicos como as luvas de parafina e as peças produzidas nas décadas de 1960 e 1970 a partir de experiências em que espíritos materializados produziam moldes de partes de seu corpo. Compõem também o acervo mais de 6.000 pinturas produzidas através da psicopictografia, que não podem ser vendidas e que além da função estética têm uma função social.

Integram, também, o acervo documentos bibliográficos e arquivísticos relativos à história do movimento espírita brasileiro, particularmente do Paraná, e de seus principais médiuns, como psicografias e gravações em meios magnéticos. O Museu é desenvolvido dentro de um projeto político-pedagógico e sua grande limitação é o horário de visitação, por funcionar apenas graças ao trabalho voluntário.

Endereço do Munespi: Rua 29 de junho, nº 504 – Tingüi, Curitiba, Paraná.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

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Empresa Júnior de Ciências Biológicas promove minicurso gratuito na área de citogenética

09/07/2008 16:58

A Empresa Júnior de Ciências Biológicas (Simbiosis) da UFSC vai oferecer no mês de agosto um minicurso sobre Citogenética Humana Clássica e Molecular. A atividade será ministrada pela professora Maria Cecília Menks Ribeiro, do Laboratório de Citogenética do Centro de Ciências Biológicas da UFSC.

Serão oferecidas 50 vagas para graduandos de qualquer fase dos cursos de Biologia, Medicina, Enfermagem, Farmácia e Nutrição. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas de 4 a 8 de agosto. A atividade acontece de 12 a 15 de agosto, no horário das 18h às 20h, no Departamento de Microbiologia e Parasitologia –MIP/CCB – UFSC.

Os tópicos que serão abordados são: histórico da citogenética humana; caracterização e classificação dos cromossomos humanos; aberrações cromossômicas; métodos de coloração; indicações de estudo citogenético; citogenética molecular; e perspectivas da citogenética humana.

Outras informações estarão disponíveis em breve no site www.simbiosis.ufsc.br

Por Mara Cloraci / Jornalista na Agecom

III Fórum de Museus prossegue até sexta-feira

09/07/2008 15:00

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Fotos: Paulo Noronha/ Agecom

Com o tema ´Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento`, prossegue até sexta-feira na UFSC o III Fórum Nacional de Museus. Estão representados no encontro 16 países, autoridades internacionais e políticas. Também participam vários órgãos ligados ao tema museus, como o Conselho Federal de Museologia; o International Council of Museums (ICOM) e o Instituto Latino-Americano de Museus (ILAM), entre outros órgãos.

O III Fórum Nacional de Museus está sendo realizado no Centro de Cultura e Eventos e na Praça da Cidadania da UFSC. A iniciativa é do Departamento de Museus e dos Centros Culturais (DMU) do IPHAN, setores ligados ao Ministério da Cultura (MinC), responsável pela política nacional de museus do Sistema Brasileiro de Museus (SBM).

Durante o fórum será também realizado o 2º Encontro Ibero-Americano de Museus, sendo o Brasil o coordenador da rede. Este ano foi escolhido como o Ano Ibero-americano de museus. A programação paralela ainda inclui o Encontro dos Professores Universitários do Campo da Museologia; o 3º Encontro Nacional de Estudantes de Museologia; a Assembléia Anual do ICOM Brasil e a Reunião preparatória para o 1º Seminário sobre Museus-casas e Memoriais de Presidentes da República. Atualmente há oito cursos de graduação em Museologia no Brasil. Na UFSC a criação do curso de Museologia está num processo bem avançado, podendo já iniciar no segundo semestre de 2009.

Grandes conferências:

– Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento, com Mario Chagas (DEMU/IPHAN), Mário Moutinho ( Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/Portugal) e Hugues de Varine-Boham (ex-presidente do ICOM), terça, dia 8, às 17h30min;

– Memória, Cultura e Sociedade, com Ulpiano Bezerra de Menezes e Fernando Pinheiro (ambos da USP), quarta, dia 9, às 17h30min e

– Museus e Cidades Educadoras, com Bárbara Freitag da Universidade de Brasília e Jaqueline Moll (MEC), na quinta, dia 10, às 18h30min.

Exposições

– Na Galeria de Arte da UFSC pode ser visitada a exposição Museu Universitário 1968/2008 o Acervo em Destaque, incluindo obras de Franklin Cascaes, que está aberta desde 24 de junho e fica até 18 de julho. Além da Galeria haverá pôsteres, na área da tenda, e mais quatro exposições:

– Impressões visuais – 50 anos da Comissão Fullbright no Brasil (hall de entrada da Reitoria);

– Museu da Maré (hall de entrada do Centro de Cultura e Eventos);

– UNE – 70 anos de História e Memória (área da tenda)

– MST – 25 anos: direito à memória e direito à terra (praça da cidadania – em frente à Reitoria).

Editora no Fórum

A Editora da UFSC tem um estande no III Fórum Nacional de MuseusAlém dos livros publicados pela EdUFSC, também serão comercializados títulos de outras editoras, principalmente aqueles de temas ligados à museologia.

Informações: www.3forumnacionaldemuseus.com.br

Oitava edição do Seminário Internacional Fazendo Gênero será realizada na UFSC em agosto

09/07/2008 14:42

Os temas ‘Corpo, Violência e Poder’ serão abordados no oitavo Seminário Internacional Fazendo Gênero, que será realizado de 25 a 28 de agosto na UFSC, em Florianópolis. O evento busca estimular debates sobre temáticas relacionadas à questão de gênero e contará com a participação de estudiosos de países como França, Sudão, Estados Unidos e Portugal, além de convidados de toda a América Latina e de universidades brasileiras. As inscrições estão abertas até o dia 25 de agosto e podem ser feitas no site www.fazendogenero8.ufsc.br/, onde também é possível conferir a programação completa.

O seminário terá conferências, simpósios temáticos, mesas-redondas e mostras audiovisuais, entre outras atividades. São convidados palestrantes de destaque internacional, como a filósofa argentina Maria Luísa Femenías, da Universidade de Buenos Aires (UBA), e as pesquisadoras de questões femininas Paola Bacchetta, da Universidade da Califórnia, EUA, e Jules Falquet, do centro de estudos femininos (Cedref), da França.

O evento existe desde 1994 e acontece a cada dois anos. Em 2005, teve como temas ‘Gênero e Preconceito’ e contou com cerca de 1.800 inscritos. Para esta oitava edição são esperadas 3.000 pessoas, entre participantes, apresentadores de trabalhos e palestrantes.

O debate sobre corpo, violência e poder está relacionado a acontecimentos nacionais e internacionais recentes, como as lutas a favor da descriminalização do aborto no Brasil, no Uruguai, na Argentina e em Portugal, as discussões sobre o reconhecimento judicial de parcerias homossexuais, a politização que o tema violência conjugal obteve com a criação da Lei Maria da Penha e outras questões relacionadas a gêneros que ganham visibilidade no cenário mundial.

O seminário é uma realização do Instituto de Estudos de Gêneros da UFSC (IEG). Tem apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Governo Federal (SPM), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

Mais informações: www.fazendogenero8.ufsc.br/

Por Isis Martins Dassow / Estudante de Jornalismo

Parceria aproxima UFSC da prefeitura da Capital

09/07/2008 13:45

Projetos de interesse da UFSC e que, ao mesmo tempo, atendem a comunidade podem começar a sair do papel. Reunião realizada na manhã desta quarta-feira (09/07) entre o reitor Alvaro Prata e o prefeito de Florianópolis, Dário Berger, deu início a uma parceria informal que deverá resultar em melhorias no campus da Trindade e seu entorno, como a iluminação da área da Universidade, a instalação de um sistema de monitoramento de segurança e a recapagem de vias internas e externas, beneficiando também os bairros próximos.

Outro projeto importante que poderá ser retomado é o da duplicação ou alargamento da avenida Deputado Antônio Edu Vieira, que liga a Trindade ao Pantanal e ao Saco dos Limões. Ele foi discutido em anos anteriores, mas problemas de ordem legal e ambiental emperraram a busca de uma solução capaz de desafogar o tráfego na área. Para a prefeitura, interessa duplicar a via até a Eletrosul, no primeiro momento, e depois realizar as desapropriações para a estender o benefício até a via expressa sul. Um convênio de cooperação dará início a um trabalho conjunto que permitirá a execução do projeto dentro de poucos meses.

João Batista, Petrus, Prata, Berger e Loureiro- foto Jones B

João Batista, Petrus, Prata, Berger e Loureiro- foto Jones B

A partir dessas obras, a prefeitura da Capital poderá também melhorar as alças de acesso ao campus e revitalizar outras áreas próximas. Um dos pleitos do reitor Alvaro Prata foi o da construção de ciclovias nas ruas próximas ao campus – o que pode, por meio da conexão com a avenida Beira-mar Norte, interligar a Universidade ao centro da cidade. A questão do esgoto jogado nos rios que cortam a UFSC também foi objeto da conversa, assim como a colocação de recuos para ônibus na avenida Antônio Edu Vieira enquanto o projeto da duplicação estiver sendo discutido.

De sua parte, o prefeito Dário Berger solicitou ao reitor e destinação de uma área para a construção de um pequeno centro multiuso no campus, para utilização da comunidade universitária e dos moradores dos bairros do entorno. “Há interesses mútuos muito grandes, e a parceria, que será discutida e ampliada aos poucos, visa ao bem comum de toda a região onde a UFSC está instalada”, afirmou o chefe de gabinete, José Carlos Cunha Petrus, ao final da reunião.

Também acompanharam o encontro o vereador Gean Loureiro e o pró-reitor de Infra-estrutura da UFSC, João Batista Furtuoso.

Por Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista da Agecom

Inscrições abertas para bolsas nos cursos extracurriculares de língua estrangeira

09/07/2008 10:13

As inscrições para as bolsas nos cursos extracurriculares de língua estrangeira serão entre os dias 9 e 29 de julho, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h. Para se inscrever é necessário apresentar cadastro socioeconômico aprovado na Coordenadoria de Serviço Social (COSS/PRAE); requerimento; atestado de matrícula na UFSC; histórico escolar.

O cadastro socioeconômico poderá ser retirado no site www.prae.ufsc.br, da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis/Coordenadoria de Serviço Social (PRAE/COSS).

A devolução do cadastro e da documentação comprobatória deve ser feita até 25 de julho. Os interessados não podem ter reprovação ou freqüência insuficiente nos cursos de línguas estrangeiras cursados por meio das bolsas concedidas pela PRAE.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9341 ou pelo e-mail prae@reitoria.ufsc.br.

Realidades e perspectivas para crianças e adolescentes estão em debate na UFSC

09/07/2008 10:02

Na semana em que se comemora os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (lei promulgada em 13 de julho), a Comissão Organizadora da SemanECA e o Núcleo MOVER – Movimentos Sociais e Educação Intercultural, da UFSC, promovem a Mesa de Diálogo “Criança e Adolescente – realidades e perspectivas” com o propósito de refletir sobre os desafios enfrentados e as perspectivas que se vislumbram nas diversas atuações em pesquisas e projetos acadêmicos, dos movimentos sociais e organizações governamentais e não-governamentais.

Pretende-se com isso, viabilizar a publicização dos fazeres e intensificar a troca de saberes em relação a ações pedagógicas que geram ou possam gerar impacto efetivo na garantia dos direitos fundamentais da criança e do adolescente.

Esta mesa integra a programação da SemanECA – Semana do Estatuto cujo tema é “ECA 18 anos em busca de Respeito aos Direitos e Responsabilidades”.

Público-alvo: Núcleos de pesquisa e extensão das universidades, movimentos sociais, entidades de atendimento, demais agentes do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente, estudantes e interessados.

Dia 8/7 – terça-feira – 19 horas

Local: Auditório do CED – Centro de Ciências da Educação – Prédio 6 da UFSC

Informações pelos telefones (48) 3721-8702 (MOVER) e 9985-8270 (Luiz Antonio Ryzewski – coordenador da Comissão Organizadora da SemanECA) ou pelo e-mail violencianao@yahoo.com.br.

Eventos do Ciclo de Troca de Idéias

Dia 7 e 8/7 – I Seminário Catarinense pró-Convivência Familiar e Comunitária (www.sst.sc.gov.br)

Dia 8/7 – Mesa de diálogo “Criança e Adolescente – realidades e perspectivas na área da Educação e da Saúde”

Dia 9/7 – Mesa de diálogo “Conselhos Tutelares e a relação com as Escolas, as Famílias e a Comunidade”

Dia 10/7 – Audiência Pública sobre “Dependência Química”

Dia 11/7 – 2º Fórum de Políticas Culturais voltadas para a Infância

SITE da SemanECA www.semaneca.org.br

Fonte: Núcleo Mover

Centro de Desportos divulga calendário para atividades do segundo semestre oferecidas à comunidade

09/07/2008 09:30

A Coordenadoria de Extensão e Escola Infantil de Esportes da UFSC divulgaram o calendário com as informações necessárias para as inscrições nas modalidades esportivas oferecidas à comunidade, pelo Centro de Desportos, para o semestre 2008/2. Cada pessoa receberá uma única senha.

As informações podem ser encontradas no mural da Coordenadoria de Extensão (sala 50 – entre os ginásios 1 e 2) ou no site: www.cds.ufsc.br. No dia 10 de julho, quinta-feira, serão divulgadas as modalidades e as instruções para as matrículas. As atividades serão realizadas no período de 18 de agosto a 5 de dezembro de 2008, totalizando 16 semanas.

As inscrições vão ser efetuadas através de senhas numeradas. São 1.500 senhas para as atividades aquáticas (Natação, Hidroginástica, Aquafitness e Pólo Aquático), distribuídas das 7h45min às 11h15min e das 13h45min às 17h15min, no dia 5 de agosto, sendo as matrículas nos dias 6 e 7, a partir das 7h30min.

Para as demais modalidades são 1.350 senhas, fornecidas no dia 11 de agosto, no mesmo horário. As matrículas acontecem nos dias 12 e 13 de agosto.

A matrícula para as modalidades com vagas remanescentes será feita no horário das 7h30min às 11h30min, no dia 14 de agosto, por ordem de chegada.

Contato pelos fones (48) 3721-9925 e 3721-8527, com Clarice Loch Gonçalves.

Por Celita Campos/jornalista na Agecom

Projeto 12:30 encerra semestre com três shows esta semana

09/07/2008 08:47

O Projeto 12:30 encerra as atividades do semestre esta semana e

participa da programação cultural do III Fórum Nacional de Museus. São três shows na Concha Acústica da UFSC, nos dias 8, 9 e 10 de

julho. As apresentações começam às 12h30 e são gratuitas e abertas à comunidade.

Na terça, a Banda Old fez um show com hard rock, interpretando

The Who, Grandfunk, Deep Purple, além de Roling Stones e Beatles e rock`n`roll nacional.

Nesta quarta o Projeto 12:30 recebe o violinista Roberto Rezende. Com

formação em violão clássico e regência, o compositor e pianista estudou nos Estados Unidos e na Espanha. Apresentou recitais e concertos em diversos países da América do Sul e Europa.

As apresentações do semestre 2008/1 encerram na quinta-feira, dia 10, com o show do quarteto Arreio sem Freio. O grupo traz composições próprias com estilos típicos do Brasil, como choro, baião e samba, que se misturam ao jazz e dão um caráter de diversidade aos trabalhos.

As atividades do Projeto recomeçam na primeira semana do semestre letivo 2008.2, com a apresentação do Coral da UFSC, no dia 6 de agosto, na Concha Acústica.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), organiza apresentações de música, dança e teatro. Os espetáculos acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, com o Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

Terça-feira, 8/7:

O QUÊ: Show com a Banda Old, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO:08 de julho de 2008, terça-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

Quarta-feira, 9/7:

O QUÊ: Show de Roberto Rezende, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO:09 de julho de 2008, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

Quintata-feira, 10/7:

O QUÊ: Show com o quarteto Arreio sem Freio, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO:10 de julho de 2008, quinta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa

do Projeto 12:30 – DAC – SeCArte – UFSC.

Novo procurador da UFSC assume nesta quarta-feira

08/07/2008 18:07

Servidor da UFSC desde 1974, Nilto Parma assume nesta quarta-feira, dia 9, às 17h, na Procuradoria da Universidade, prédio da Fapeu, o cargo de procurador-chefe da Procuradoria Federal junto à Universidade no lugar de Marco Aurélio Moreira. A solenidade será presidida pelo reitor Alvaro Toubes Prata. Prestigiarão o ato também o vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva (Paraná) e a equipe de pró-reitores.

Nilto: trabalho preventivo

Nilto: trabalho preventivo

Nilto Parma é procurador de carreira. Entre outros cargos, dirigiu a Divisão de Legislação da UFSC, o antigo Departamento de Pessoal e o Departamento de Serviços Gerais (hoje DMSG). O novo procurador também teve atuação sindical e política. Foi presidente da Associação de Servidores (atual Sintufsc) e membro eleito do Conselho Universitário.

Retornou recentemente de Brasília, onde trabalhou, cedido, por quase três anos junto ao Gabinete do Ministério da Agricultura e da Conab. A sua preocupação é “fazer uma Procuradoria presente e efetiva”. Parma entende que o órgão precisa reunir as condições necessárias para prestar as consultorias exigidas pelas autoridades da UFSC e pela própria comunidade universitária. “A Procuradoria vai dar orientações e esclarecimentos de forma clara e direta, uma vez que a advocacia consultiva previne erros e evita muitas questões jurídicas”, frisou.

Ele pretende fortalecer e preparar a equipe de forma que possa dar as respostas que a UFSC necessita. Além dos procuradores, contará com a participação de estagiários. A Reitoria igualmente melhorará as condições de infra-estrutura e de atendimento.

A Procuradoria da Universidade é hoje ligada à Procuradoria Geral Federal e à Advocacia Geral da União (AGU). Nilto Parma assume o cargo interinamente, pois a posse definitiva depende ainda da aprovação de pedido do reitor que tramite junto à AGU, ao Ministério da Educação e à Casa Civil da Presidência da República.

Por Moacir Loth/jornalista na Agecom

Abertas as inscrições para o sorteio de 50% da taxa dos cursos extracurriulares de línguas estrangeiras

08/07/2008 14:09

O Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas (DDPP/PRDHS) atuando novamente em parceria com o Departamento de Língua e Literatura Estrangeiras/CCE, no semestre 2008.2, com vistas a oferecer aos servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC o pagamento de 50% (cinqüenta por centro) da taxa de matrícula nos cursos de língua estrangeira – extracurriculares.

Os interessados deverão comparecer no Centro de Capacitação (atrás do refeitório “B” do RU), para de fazer a inscrição prévia, observando as informações abaixo:

Procedimentos:

Inscrição para Sorteio: 8 a 24/7/2008 – 8h às 12h e 14h às 18h

Local: Centro de Capacitação (atrás do refeitório “B” do RU)

Sorteio: 25/7/2008, às 9h

Local: Centro de Capacitação (atrás do refeitório “B” do RU)

Matrícula para quem for sorteado: 29/7/2008 – 8h às 12h -14h às 18h

Local: DLLE/CCE/UFSC (Bloco B – 1º andar – Sala 102)

Os servidores que freqüentaram os cursos extracurriculares no semestre 2008.1, que obtiveram o desconto no pagamento da taxa de matrícula e foram aprovados, terão suas vagas garantidas para o semestre 2008.2, devendo comparecer diretamente no DLLE/CCE no dia 29/07/2008 para efetuar a matrícula.

Mais informações: 3721-9690

Fonte: José Paulo da Cunha

Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação

Abertas inscrições para cursos de formação de agentes de assistência técnica e extensão rural

08/07/2008 10:42

Estão abertas na UFSC inscrições para cursos gratuitos de formação de agentes de assistência técnica e extensão rural. O objetivo é capacitar profissionais para apoiar o desenvolvimento rural sustentável da Região Sul. Os cursos serão oferecidos por meio de uma ação conjunta entre a Secretaria de Agricultura Familiar, vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Agrário, e o Departamento de Engenharia Rural, do Centro de Ciências Agrárias da UFSC. Podem se candidatar agentes de nível médio ou superior, que atuam ou tenham experiência na área e estejam vinculados a uma entidade de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). As aulas acontecerão na UFSC.

Os cursos terão como base princípios da Agroecologia e padrões

tecnológicos e de gestão participativa que levem à intensificação das

atividades produtivas, com qualidade ambiental e social e respeito às características culturais das populações locais. ´Sistemas agroflorestais ` e ´Agroecologia e produção agrícola e pecuária de base ecológica` estão entre os temas contemplados (veja relação de cursos abaixo).

Os candidatos deverão ter experiência no trabalho com agricultura

familiar, na área específica do curso que pretendam participar e em

atividades com metodologias participativas, além de habilidade para o diálogo, o relacionamento interpessoal e com trabalhos em grupo. Os

integrantes serão selecionados por uma comissão formada por professores da UFSC e do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Dater ), a partir do exame de Curriculum vitae, de justificativa para participar e do perfil acima.

Mais informações no site www.agroecologia.ufsc.br

e e-mail ater@agroecologia.ufsc.br ou pelo telefone 3721 5431 período matutino

Cursos, datas e períodos de inscrição:

– Agroecologia e Produção Agrícola e Pecuária de Base Ecológica

Período:01 a 12 de setembro de 2008

Vagas: 35

Inscrições: encerradas

– ATER Pesqueira: ações de Ater com Pescadores Artesanais e

Aqüicultores familiares

Período: 11 a 22 de agosto

35 vagas

Inscrições: 07/07/08 a 21/07/08

– Ater com Comunidades Quilombolas: enfoques e especificidades*

Período: 22 a 26 de setembro

40 vagas

Inscrições: 07/07/08 a 21/07/08

– Pedidos de inscrição deverão ser enviados para o seguinte endereço:

Universidade Federal de Santa Catarina,

Centro de Ciências Agrárias,

Departamento de Engenharia Rural,

Rodovia Admar Gonzaga, 1346, Itacorubi, Caixa Postal: 476, CEP

88040-900, Florianópolis, SC, aos cuidados de “Cursos para Agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural Da Região Sul” até os prazos a descritos acima.

Galeria de Arte da UFSC recebe exposição ´Museu 1968/2008 – O acervo em destaque`

08/07/2008 10:26

Maricota com Cabeça de Mamão, obra de Cascaes Prossegue na Galeria de Arte da UFSC a exposição “Museu 1968-2008 – o acervo em destaque”, com peças dos acervos Arqueológico, Etnológico Indígena e de Cultura Popular do Museu Universitário da UFSC. Obras de Franklin Joaquim Cascaes, cujo centenário de nascimento é comemorado em 2008, também foram incluídas na exposição. Este ano o Museu da UFSC completa 40 anos.

A mostra faz parte da programação Cultural do III Fórum Nacional de Museus, que acontece em Florianópolis de 7 a 11 de julho. Pode ser visitada de 25 de junho a 18 de julho, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min. Gratuito e aberto à comunidade.

A exposição destaca 33 objetos, provenientes de contextos espacial e temporalmente diversificados. Contextos estes que se referem a aspectos da cultura material de populações pré-coloniais brasileiras (catarinense e amazônica – doada pela família de Tom Wilde), indígenas catarinenses (Xokleng e Guarani) e amazonense (Tikuna, do Alto Solimões).

Os artefatos Xokleng e Tikuna foram coletados pelo professor Silvio Coelho dos Santos, durante etapas de pesquisas de campo entre estas populações indígenas. Do artista e documentarista Franklin Joaquim Cascaes são apresentadas seis obras. Também fazem parte da exposição exemplares de cerâmica figurativa josefense e rendas de bilro da coleção Doralécio Soares (adquiridas com o apoio da Caixa Econômica Federal).

Cerâmica Marajoara, Coleção Tom Wilde

Cerâmica Marajoara, Coleção Tom Wilde

Esta exposição, que agora acontece na Galeria de Arte da UFSC, em outras oportunidades deverá ser vista no “pavilhão de exposições” do Museu, que está em construção. A obra foi iniciada em 2003, com 1200 m2, além dos 600 m2 do ático, e está em fase de conclusão. Com essa nova área o espaço para exposições permanentes e temporárias do museu deverá ser de cerca de cinco vezes maior do que o espaço antigo.

O Museu Universitário da UFSC tem a sua origem em 1968, quando foi inaugurada a sede do Instituto de Antropologia. Com a Reforma Universitária, em 1970, o Instituto se transformou em Museu de Antropologia. Em 1978, passou a se chamar Museu Universitário; e, em 1993, recebeu a denominação Museu Universitário “Professor Oswaldo Rodrigues Cabral”, em homenagem ao seu idealizador, fundador e primeiro diretor.

Atualmente, o Museu desenvolve atividades de pesquisa, ensino e extensão através dos seus quadros de atuação: Arqueologia (pré-colonial e histórica), Etnologia Indígena, Cultura Popular e Museologia.

Segundo Teresa Domitila Fossari, diretora do Museu Universitário, “é a partir do acervo do museu – representações da cultura material das populações pré-coloniais, coloniais e populações indígenas no Estado de Santa Catarina e de outros – que se fundamentam suas ações cotidianas, fomentando a reflexão crítica sobre a diversidade cultural”.

O acervo é caracterizado pela diversidade de suportes (material lítico, cerâmico, vidro, papéis, cestaria, cerâmica, tecidos, ferro, argila, plumária, madeira, fibras vegetais) provenientes, em grande parte, de pesquisas realizadas pelos integrantes e colaboradores do museu. Enquanto fonte de elaboração de problemáticas e desenvolvimento de pesquisas, este acervo vem sendo disponibilizado para pesquisadores de instituições de ensino superior nacionais e internacionais. Segundo Fossari, o museu vem ao longo de quarenta anos firmando no panorama brasileiro uma trajetória iniciada pelo seu primeiro diretor e fundador Oswaldo Rodrigues Cabral.

O Museu Universitário e a Galeria de Arte, vinculada ao Departamento Artístico Cultural, fazem parte da Secretaria de Cultura e Arte da Universidade Federal de Santa Catarina.

Serviço:

O QUÊ: Exposição do Acervo Arqueológico, Etnológico Indígena e de Cultura Popular do Museu Universitário da UFSC

VISITAÇÃO: de 25 junho a 18 de julho, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Trindade/Florianópolis.

CONTATO: Galeria de Arte da UFSC: (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br Ou Museu Universirtário: (48) 3721-9325 e museologia@museu.ufsc.br

Visite: www.dac.ufsc.br e www.museu.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-SeCArte-UFSC, com texto e fotos do Setor de Museologia do Museu Universitário da UFSC.

Aberto oficialmente o III Fórum Nacional de Museus

07/07/2008 22:32

Autoridades na abertura. Fotos: Jones Bastos/Agecom

Autoridades na abertura. Fotos: Jones Bastos/Agecom

O III Fórum Nacional de Museus foi aberto na noite desta segunda, dia 7 de julho, no auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. O encontro acontece na UFSC até sexta-feira, dia 11. No palco, em vez de mesa, foi montado com poltronas um “lounge”. Para a composição foram chamadas vinte autoridades.

Estavam presentes o ministro interino da Cultura, Juca Ferreira; o diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan) José do Nascimento Júnior; o desembargador Francisco José de Oliveira Filho, governador em exercício do Estado; o General de Brigada José Aparecido de Paula Cunha, representante do Ministro da Defesa e Rubens Carlos Bita Pereira Filho, vice-prefeito de Florianópolis.

O deputado Ângelo Vagnoni; o vice-ministro da Cultura do Equador, Ramiro Noriega; o representante do IPHAN, professor Dalmo Vieira Filho; a diretora da Fundação Catarinense de Cultura, Anita Pires; o adido cultural da embaixada dos EUA, David Hodge; o presidente do ICOM, Carlos Roberto Brandão; o presidente da Santur, Valdir Walendowsky; o representante regional de Santa Catarina da ECT, Eduardo Ribeiro; Antonio Carlos Pinto Vieira, da Associação Brasileira de Museus; Mônica Costa, presidente do Conselho Federal de Museologia, representante da secretaria de cultura do estado do Paraná e o reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata, abriram oficialmente o evento.

O hino nacional brasileiro foi apresentado em Libras por um coral de surdos de jovens de Joaçaba e Capinzal (municípios de Santa Catarina). A seguir houve o lançamento, pelos correios, do carimbo comemorativo ´2008 – ano Iberob-americano de museus`. O carimbo estará disponível na agência central dos correios até 6 de agosto deste ano.

Após a fala do governador em exercício, José do Nascimento Junior, do Demu/Iphan, teve a palavra. Disse que este é o maior encontro da museologia brasileira em todos os tempos. Salientou a importância do fórum para revitalizar políticas públicas para a museologia, numa discussão em que estarão presentes pessoas de todos os estados brasileiros, e também para interação dos profissionais da museologia brasileira e da ibero-americana, representada por 22 países. Destacou, ainda, a presença dos parlamentares nacionais e ibero-americanos, e lembrou que em 2008 a Política Nacional de Museus completa cinco anos.

O Brasil conta atualmente com cerca de 3.000 museus e para Nascimento não se faz política de museus sem a construção do conhecimento nesta área – daí a importância crescente do aumento de cursos de graduação em Museologia. Outro fato importante é a aprovação do Estatuto de Museus, que ainda precisa passar pelo Senado. Para ele, o tema do fórum, ´Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento`, diz respeito à idéia de museus como ferramenta, “museus na primeira pessoa, apropriados pelas comunidades”, como os 110 museus comunitários que serão implantados até 2010 em comunidades de risco social.

O representante do ICOM apresentou o filme que propõe o Rio de Janeiro como uma das três cidades candidatas à 23ª Conferência Internacional de Museus (ICOM Rio 2013), uma expectativa chancelada pelo próprio ICOM. David Hodge falou sobre a parceria com o IPHAN, que resultou na exposição dos 50 anos da Comissão Fullbright no Brasil. A mostra está percorrendo todos os estados brasileiros e estará aberta à visitação durante o fórum. O reitor da UFSC, professor Alvaro Toubes Prata, deu boas-vindas, dizendo que a universidade abre sua porta a todos.

Coral de surdos - hino  nacional em Libras

Coral de surdos - hino nacional em Libras

O Fórum de Museus

O III Fórum Nacional de Museus será realizado no Centro de Cultura e Eventos e na Praça da Cidadania da UFSC, até 11 de julho. O tema do fórum é ´Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento`. A iniciativa é do Departamento de Museus e dos Centros Culturais (DMU) do IPHAN, setores ligados ao Ministério da Cultura (MinC), responsável pela política nacional de museus do Sistema Brasileiro de Museus (SBM).

A previsão é que cerca de 2.500 pessoas circulem no campus até sexta-feira. Serão 16 países, autoridades internacionais, além da presença confirmada de 10 deputados federais. Também participam vários órgãos ligados ao tema museus, como o Conselho Federal de Museologia; o International Council of Museums (ICOM) e o Instituto Latino-americano de Museus (ILAM), entre outros órgãos.

Durante o fórum haverá, também, o 2º Encontro Ibero-Americano de Museus, sendo o Brasil o coordenador da rede. Este ano foi escolhido como o Ano Ibero-americano de museus.

A programação paralela ainda inclui o Encontro dos Professores Universitários do Campo da Museologia; o 3º Encontro Nacional de Estudantes de Museologia; a Assembléia Anual do ICOM Brasil e a Reunião preparatória para o 1º Seminário sobre Museus-casas e Memoriais de Presidentes da República. Atualmente há oito cursos de graduação em Museologia no Brasil. Na UFSC a criação do curso de Museologia está num processo bem avançado, podendo já iniciar no segundo semestre de 2009.

Serão três grandes conferências:

Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento, com Mario Chagas (DEMU/IPHAN), Mário Moutinho ( Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias/Portugal) e Hugues de Varine-Boham (ex-presidente do ICOM), terça, dia 8, às 17h30min;

Memória, Cultura e Sociedade, com Ulpiano Bezerra de Menezes e Fernando Pinheiro (ambos da USP), quarta, dia 9, às 17h30min e

Museus e Cidades Educadoras, com Bárbara Freitag da Universidade de Brasília e Jaqueline Moll (MEC), na quinta, dia 10, às 18h30min.

Serão oito painéis, comunicações coordenadas e também serão oferecidos 13 minicursos, com temas como: novas tecnologias para museus; programa de voluntariado para museus; redes e sistemas de museus; conservação de acervos e museus e turismo e planejamento e gestão de exposições. Maria Ignez Mantovani, que assistiu à abertura do encontro será a ministrante deste curso. Ela integra a empresa EXPOMUS ( www.expomus.com.br), responsável por trazer para o Brasil e levar para o exterior grandes exposições.Também foi a editora do video exibido na abertura do Fórum, que propõe o Rio de Janeiro como cidade candidata à 23ª Conferência do ICOM – ICOM 2013.

Dentre os estandes, o destaque vai para o artesanato regional e para as empresas que trabalham com os Centros de Memória e Museus.

Na praça da cidadania foi montado um conjunto de tendas que servirá também para divulgação e convivência – abrigando um café cultural e servindo de espaço para apresentações, como shows musicais. O Projeto 12:30 (DAC/SeCArte/UFSC), além da tradicional apresentação, na Concha Acústica, na quarta-feira, terá atrações extras na terça e quinta-feiras. Nesta terça, a atração será a Banda Old. Também na lona da tenda haverá apresentações folclóricas às 12h30min e às 17h30min.

Exposições

Na Galeria de Arte da UFSC pode ser visitada a exposição Museu Universitário 1968/2008 o Acervo em Destaque, incluindo obras de Franklin Cascaes, que está aberta desde 24 de junho e fica até 18 de julho. Além da Galeria haverá pôsteres, na área da tenda, e mais quatro exposições:

Impressões visuais – 50 anos da Comissão Fullbright no Brasil (hall de entrada da Reitoria);

Museu da Maré (hall de entrada do Centro de Cultura e Eventos);

UNE – 70 anos de História e Memória (área da tenda)

MST – 25 anos: direito à memória e direito à terra (praça da cidadania – em frente à Reitoria).

Editora no Fórum

A Editora da UFSC tem um estande no III Fórum Nacional de MuseusAlém dos livros publicados pela EdUFSC, também serão comercializados títulos de outras editoras, principalmente aqueles de temas ligados à museologia.

Florianópolis

A escolha de Florianópolis deveu-se à localização, infra-estrutura, atrativos turísticos da região, além da grande concentração de museus da Região Sul. Foram estabelecidas parcerias com a UFSC e particularmente com o Núcleo de Estudos Museológicos da universidade(NEMU), ligado ao Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral (UFSC). Também são apoiadores o Governo do Estado, através da Fundação Catarinense de Cultura e Santur, além da Prefeitura Municipal de Florianópolis, através da Fundação Franklin Cascaes.

Informações:www.3forumnacionaldemuseus.com.br

Por Alita Diana/ Jornalista da Agecom

Já está disponível o resultado do Programa de Bolsas-Luso-Brasileiras Santander Universidades

07/07/2008 16:18

A Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC divulgou na tarde desta segunda-feira, 7/7, o resultado da seleção para o Programa de Bolsas-Luso-Brasileiras Santander Universidades(Edital Nº 001/SINTER/2008.

Veja abaixo a relação dos contemplados

Curso/ Nome / Universidade de destino

Agronomia/ Magda Centeio dos Santos/ Universidade do Porto

Ciências Biológicas/ Luisa Matos do Canto/ UTAD

Ciências Econômicas/ Grethi Magali Ruckhaber/ Universidade do Porto

Ciências Sociais/ Suelen Cristina Fruneaux/ Universidade dos Açores

Direito/ Cristiane Araújo/ Universidade do Porto

Educação Física/ Paulo César Nascimento/ Universidade do Porto

Eng. Mecânica/ Bruno Barros Gomes/ Universidade do Porto

Letras Português/ Letícia Laurindo de Bonfim/ Universidade do Porto

Odontologia/ Deyse Santos / Universidade do Porto

Pedagogia/ Viviane Cristiane da Rosa / Universidade do Porto

Projeto 12:30 apresenta Banda Old no Fórum Nacional de Museus

07/07/2008 16:06

Lema: estrada, classic rock e diversão

Lema: estrada, classic rock e diversão

A Banda Old vai fazer um show no Projeto 12:30 como parte da programação cultural do III Fórum Nacional de Museus, que acontece na UFSC de 7 a 11 de julho. A apresentação será nesta terça-feira, dia 8 de julho, na Concha Acústica. É gratuita e aberta à comunidade.

Com o lema “estrada, classic rock e diversão” cinco rapazes do litoral catarinense formaram a Old, que hoje tem destaque regional com arranjos inovadores e shows dançantes. O repertório conta com mais de 200 interpretações de clássicos do rock dos anos 50, 60 e 70. A banda tem um público heterogêneo que vai desde motoqueiros cinqüentões a garotos que conheceram o Classic Rock na internet.

A Old é formada por Henrique Steppan (guitarra), Guilherme Casarotto (bateria), Diego Meira (teclado), Tiago Krum (voz) e Fábio Assis (baixo).

III Fórum Nacional de Museus

A Universidade Federal de Santa Catarina vai sediar o III Fórum Nacional, de 7 a 11 de julho. O tema do fórum é Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento. A iniciativa é do Departamento de Museus e Centros Culturais (DMU) do IPHAN, ligados ao Ministério da Cultura (MinC), responsável pela política nacional de museus do Sistema Brasileiro de Museus (SBM). O ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, já confirmou a presença. A previsão é que 2500 pessoas participem do evento.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

Serviço:

O QUÊ: Show com a Banda Old, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO:08 de julho de 2008, terça-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SeCArte – UFSC.

Prêmio Jovem Cientista recebe inscrições até 8 de agosto

07/07/2008 15:48

Com o tema “Educação para reduzir as desigualdades sociais”, o XXIII Prêmio Jovem Cientista está com inscrições abertas até o dia 8 de agosto. O prêmio é uma iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Gerdau e da Fundação Roberto Marinho. As inscrições podem ser feitas pela Internet ou pelos Correios. O regulamento do prêmio e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.jovemcientista.cnpq.br

Cinco categorias são premiadas: graduado, estudante de ensino superior, estudante de ensino médio, orientador e mérito institucional. Haverá ainda uma Menção Honrosa para um pesquisador com título de doutor que tenha se destacado por algum trabalho cuja temática se refira ao tema do prêmio deste ano. Ele será indicado pelas sociedades científicas selecionadas previamente pelo CNPq. O objetivo do prêmio é buscar, através dos diversos temas abordados a cada ano, soluções para problemas diretamente ligados à população. Neste ano, sob a ótica da Educação como mecanismo redutor das desigualdades sociais.

Os estudantes de nível superior e graduados poderão basear seus trabalhos nos seguinte vieses: Mecanismos de inclusão social (tecnologia digital, educação empreendedora, acessibilidade e mobilidade social); Popularização da ciência, tecnologia e inovação; O papel da educação na superação da violência; e A educação como instrumento do antidesperdício de energia; energia como fator de segurança; conservação da energia elétrica (produção e consumo) fomentando a criação de empregos.

Já para os estudantes de ensino médio, os temas relacionados à Educação a serem desenvolvidos são: Educação e desigualdades sociais, (Raízes históricas das desigualdades no Brasil, Educação e superação das desigualdades); Mecanismos de inclusão (Tecnologia digital e educação; Educação a distância; Educação empreendedora e Qualidade do ensino e mobilidade social); Popularização da Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T&I no currículo escolar e Divulgação da C&T&I na comunidade); Educação e superação da violência (Educação, violência e pobreza; Violência na escola) e Educação, ambiente e saúde (Educação e ambiente – relação do homem com os recursos naturais, incluindo geração e economia de energia – e Educação e saúde). Os tópicos poderão ser largamente explorados, já que a Educação é um dos grandes desafios do Brasil.

Na categoria graduado, os vencedores são agraciados com R$ 20 mil (1º lugar); R$ 15 mil (2º lugar) e R$ 10 mil (3º lugar). Para estudantes de ensino superior, os valores são de R$ 10 mil para o 1º lugar, R$ 8.500 para o 2º lugar e R $ 7 mil para o 3º lugar. Estudantes do ensino médio classificados em 1º, 2º e 3º lugares recebem um microcomputador e uma impressora cada um. Essa mesma premiação será dada ao professor e à escola dos três alunos vencedores.

Na categoria orientador (dos graduados e estudantes de ensino superior agraciados) serão concedidos microcomputadores e impressoras. No mérito Institucional serão pagos R$ 30 mil para cada uma das duas instituições que tiverem o maior número de trabalhos inscritos no Prêmio Jovem Cientista.

Além da premiação relacionada, os primeiros colocados em cada uma das categorias ainda ganharão bolsa de estudo do CNPq. No caso do ensino médio, todos recebem bolsa de iniciação científica.

Inscrições

Podem ser feitas pela internet ou pelos Correios. O regulamento do prêmio e a ficha de inscrição estão disponíveis em www.jovemcientista.cnpq.br. Os interessados podem garantir sua participação até o dia 8 de agosto.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Approach Comunicação

Alunas do Curso de Nutrição da UFSC auxiliam restaurante a produzir refeições sem utilizar gordura trans

07/07/2008 15:48

A rotina do restaurante Due Regine, localizado no bairro Saco Grande, em Florianópolis, mudou. Seja para produzir a massa do macarrão, ou o recheio de uma torta, todas as vezes que as cozinheiras vão para a cozinha, já sabem: nada de gordura trans. A orientação é resultado de um trabalho realizado por Djuliana Corsi, Mariana Glória e Juliana Pastore, nas disciplinas Administração de Serviços de Alimentação 1 e 2, do Curso de Nutrição da UFSC. O projeto foi orientado pela professora Rossana Pacheco da Costa Proença, do Departamento de Nutrição, e por Vanessa Martins Hissanaga, mestranda nessa área.

Durante as disciplinas Administração de Serviços de Alimentação 1 e 2, ministradas para sétimas e oitavas fases, cada grupo desenvolve as aulas práticas em um restaurante de Florianópolis. Nestas atividades são analisadas as condições de funcionamento dos estabelecimentos e sugeridas modificações para melhorar a qualidade das refeições servidas. Depois de analisar a grande quantidade de gordura trans na receita dos alimentos e considerar o risco que representa na alimentação contemporânea, as estudantes Djuliana, Mariana e Juliana escolheram esse tema para o seu trabalho. No levantamento de necessidades do restaurante, também confirmaram que esse era uma abordagem estratégica: “Vimos que esta era a principal urgência do restaurante, e a proprietária apresentou-se disposta a resolvê-la”, lembram as alunas.

Uma das orientadoras do trabalho, a professora Rossana Proença, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) da UFSC, define e alerta: “A gordura trans é uma invenção. Ela é uma gordura em uma forma que não existe na natureza ou que existe muito pouco. O organismo não a reconhece como um alimento que possa aproveitar bem. A partir de uma determinada quantidade, que é muito pequena, ela começa a ser acumulada e passa a ser tóxica para o organismo”.

Levando em conta esse problema, as estudantes alertaram Vânia Regina Fornasari, proprietária do restaurante Due Regine, sobre a necessidade de substituir alguns ingredientes na hora de preparar as refeições. Vânia admitiu que nunca havia pensado sobre isso, mas aceitou o desafio. “Em um primeiro momento fiquei apreensiva, mas o resultado foi ótimo. Os clientes não perceberam a diferença no sabor, o que era minha principal preocupação”, conta. Este também era o principal desafio para Juliana, Djuliana e Mariana. “O grande problema era manter o sabor, por isso fizemos alterações sutis: adotamos temperos naturais, trocamos a margarina pelo óleo”, exemplificam.

Este e outros estudos desenvolvidos pelo Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições (NUPPRE) romperam os limites da UFSC e tiveram repercussão nacional. Em abril de 2008, uma equipe do programa Globo Repórter, da Rede Globo, veio até a UFSC e fez uma matéria abordando a questão da gordura trans. Além de citar o trabalho no restaurante, o programa mostrou um estudo sobre sobremesas saudáveis, desenvolvido como Iniciação Científica pelas acadêmicas Greyce Luci Bernardo e Jeanine Schutz Cardoso, sob orientação da mesma professora. Segundo Rossana, a divulgação nacional foi importante para esclarecimento das pessoas. “Sem informação não se pode mudar comportamentos. É importante o trabalho de divulgação do que é a gordura trans, dos riscos que oferece e, principalmente, de indicação de outras alternativas”.

O tema será também assunto de um curso (Controlando o uso de gorduras trans), que será ministrado por Vanessa, Mariana, Juliana e Djuliana, no segundo semestre de 2008. A organização é da Empresa Junior de Nutrição da UFSC. O assunto é ainda foco de estudos no Mestrado em Nutrição. Propor um método de controle da utilização de gorduras trans na produção de refeições é o desafio da dissertação de Vanessa Martins Hissanga, que tem orientação da professora Rossana Proença (Pós-Graduação em Nutrição) e parceria da professora Jane Mara Block (Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos ). O trabalho deve ser finalizado até fevereiro de 2009, estando prevista a publicação de um livro pela Série Nutrição da Editora da UFSC.

Da sala de aula para a cozinha

A orientação para substituição da gordura trans é exemplo de como a parceria entre o Departamento de Nutrição da UFSC e restaurantes de Florianópolis propicia troca de experiências e garante a integração entre ensino, pesquisa e extensão. As disciplinas Administração em Serviços de Alimentação 1 e 2 fazem com que os alunos saiam das salas de aula e entrem, literalmente, na cozinha. A atividade é mais uma proposta do curso de oferecer equilíbrio entre a teoria e a prática para melhor formação dos futuros nutricionistas.

Desde 2005, as atividades práticas das disciplinas são realizadas durante todo o ano letivo a cada módulo das disciplinas, culminando com o denominado mini-estágio de quatro semanas no final do ano. Nesse mini-estágio, os alunos desenvolvem atividades de melhoria nos locais, a partir das análises realizadas durante os meses anteriores. Cada grupo de três a quatro estudantes fica responsável durante um ano por um estabelecimento, com a orientação de um professor.

As mudanças são definidas pelos alunos, professores e proprietários dos estabelecimentos. Normalmente, os próprios funcionários dos restaurantes alertam a equipe sobre deficiências do local. Os trabalhos resultam em orientações de cardápio, formação de operadores e até em propostas para reformas nas cozinhas.

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Mais informações com a professora Rossana Proença ou com Vanessa Hissanaga, pelo telefone 3721 9020 ou pelo site www.nuppre.ufsc.br

Saiba Mais:

A gordura trans e seus efeitos

– A gordura trans começou a ser usada em larga escala nos anos 80, para dar mais gosto, melhorar a consistência e até aumentar o prazo de validade de alguns alimentos. Ela é obtida depois que os óleos vegetais são submetidos a um procedimento químico chamado hidrogenação, que os solidifica. O resultado é uma gordura mais grossa, que foi batizada com o prefixo latino “trans”, mesmo nome de sua estrutura molecular interna.

– As principais fontes de gordura trans são a margarina, sobretudo a vendida na forma de tablete, as massas prontas para o consumo e temperos prontos. A margarina em tablete é normalmente usada em recheios de bolachas, em salgadinhos, tortas e bolos.

– Devido sua origem laboratorial – não existe na natureza – o organismo humano não possui os componentes necessários para digerir a gordura trans. Ela vai sendo acumulada no organismo.

– A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em 2004 a Estratégia Global para Promoção da Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. A meta estabelecida é a eliminação total do consumo de gorduras trans industriais. No Brasil, o Guia Alimentar da População Brasileira restringe um limite de consumo correspondente a 1% do valor energético diário total, aproximadamente 2 g/dia.

Por Cecilia Cussioli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Realidades e perspectivas para crianças e adolescentes nas áreas de educação e saúde estão em debate na UFSC

07/07/2008 15:02

Na semana em que se comemora os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a Comissão Organizadora da SemanECA e o Núcleo MOVER – Movimentos Sociais e Educação Intercultural, da UFSC, promovem a Mesa de Diálogo “Criança e Adolescente – realidades e perspectivas” com o propósito de refletir sobre os desafios enfrentados e as perspectivas que se vislumbram nas diversas atuações em pesquisas e projetos acadêmicos, dos movimentos sociais e organizações governamentais e não-governamentais.

Pretende-se com isso, viabilizar a publicização dos fazeres e intensificar a troca de saberes em relação a ações pedagógicas que geram ou possam gerar impacto efetivo na garantia dos direitos fundamentais da criança e do adolescente.

Esta Mesa integra a programação da SemanECA – Semana do Estatuto cujo tema é “ECA 18 anos em busca de Respeito aos Direitos e Responsabilidades”.

Público-alvo: Núcleos de pesquisa e extensão das universidades, movimentos sociais, entidades de atendimento, demais agentes do sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente, estudantes e interessados.

Dia 8/7 – terça-feira – 19 horas

Local: Auditório do CED – Centro de Ciências da Educação – Prédio 6 da UFSC

Informações: 3721-8702 (MOVER) ou 9985-8270 (Luiz Antonio)

Eventos do Ciclo de Troca de Idéias

Dia 7 e 8/7 – I Seminário Catarinense pró-Convivência Familiar e Comunitária (www.sst.sc.gov.br)

Dia 8/7 – Mesa de diálogo “Criança e Adolescente – realidades e perspectivas na área da Educação e da Saúde”

Dia 9/7 – Mesa de diálogo “Conselhos Tutelares e a relação com as Escolas, as Famílias e a Comunidade”

Dia 10/7 – Audiência Pública sobre “Dependência Química”

Dia 11/7 – 2º Fórum de Políticas Culturais voltadas para a Infância

SITE da SemanECA www.semaneca.org.br

Fonte: Núcleo Mover

UFSC abre novas turmas de seu Cursinho Pré-Vestibular

07/07/2008 14:25

Oportunidade de ingresso no ensino superior

Oportunidade de ingresso no ensino superior

Iniciam no dia 15 de julho as inscrições para o Cursinho Pré-Vestibular da UFSC. Os interessados devem se dirigir ao terceiro pavimento do Centro de Cultura e Eventos até sexta-feira, 18 de julho. Não serão aceitas inscrições via fax, Correios ou outros meios, senão presencial. Para o segundo semestre deste ano serão oferecidas 240 vagas.

Podem se inscrever alunos que tenham concluído ou que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio em escola pública, ou particular com bolsa integral, que comprovem a impossibilidade de pagamento de um cursinho particular, não possuam nível superior e tenham disponibilidade de freqüentar as aulas de segunda a sexta-feira, no horário entre 18h30min e 22h.

Todos os documentos e formulários necessários para a inscrição devem ser retirados de 15 a 18 de julho, das 9h às 18h, também no terceiro pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. A lista de documentos e o edital do processo seletivo podem ser acessados no site www.cursinho.ufsc.br. A lista de selecionados será divulgada no dia 12 de agosto, no mesmo site, e também em um mural do hall da Reitoria da UFSC.

A matrícula dos aprovados será realizada nos dias 13 e 14 de agosto, entre 9h e meio-dia, e das 14h às 18h, no prédio da Reitoria, segundo andar, sala 8, do Pré-Vestibular Popular da UFSC. As aulas iniciam no dia 18 de agosto, no campus da UFSC.

Inclusão para a vida

A proposta do pré-vestibular da UFSC é criar oportunidades para estudantes carentes ingressarem no ensino superior. Através do Programa Inclusão para a Vida, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) disponibiliza vagas para o cursinho, que está em funcionamento desde 2003 e já atendeu 5.000 alunos.

O Projeto de Inclusão da UFSC aprovou 125 alunos nos vestibulares públicos de 2007, com 25% de admissões. Esse índice representa um aumento de 70% em relação a 2006. Também em 2007 o pré-vestibular colocou um aluno do curso de Direito entre os 50 primeiros do vestibular da UFSC.

O projeto não se limita às aulas preparatórias para o concurso vestibular. A universidade possui um trabalho de acompanhamento dos estudantes que integram a iniciativa até o final de sua vida acadêmica, dando suporte e incentivando a permanência na instituição. “Esse é um projeto de inclusão social muito importante que estamos desenvolvendo na universidade, pois muitos desses alunos não teriam condições econômicas para pagar um cursinho pré-vestibular para concorrer em condições de igualdade com os demais candidatos”, avalia o coordenador do projeto, Otavio Augusto Auler Rodrigues.

Segundo a Pró-Reitora de Ensino e Graduação, Yara Maria Rauh Muller, o número crescente de alunos do Pré-vestibular da UFSC aprovados nos últimos três anos pressupõe melhorias constantes nos processos pedagógicos e administrativos do Programa de Inclusão da universidade.

Mais informações: 3721-8319

e-mail: cursinho@cursinho.ufsc.br

Site: www.cursinho.ufsc.br

Serviço:

Lista de documentos necessários para o processo seletivo:

– Histórico Escolar do Ensino Médio);

– Carteira de identidade;

– Certidão de nascimento dos dependentes (se houver);

– Comprovante de Residência (água, luz, telefone);

– Comprovante de aluguel ou de financiamento da casa própria;

– Comprovante da situação de saúde na família (receituário médico de alto custo e uso contínuo);

– Comprovante de renda atual do candidato e das pessoas que contribuem para a renda familiar, tais como: contracheque do mês de junho e/ou julho/2008 ou da carteira profissional (páginas de rosto e do contrato constando o valor da remuneração);

– Em caso de trabalho autônomo: declaração de rendimento assinada pela pessoa para a qual presta serviços constando o nº do RG dos declarantes.

– Se houver situação de desemprego: declaração assinada por testemunhas que não sejam da família, constando o nº do RG dos declarantes; ou a carteira de trabalho constando a data de demissão ou do auxílio-desemprego;

– Comprovante de aposentadoria ou de pensão;

– Cópia da Declaração de Imposto de Renda ou da isenção do Imposto de Renda – versão completa;

– A documentação deverá ser apresentada em fotocópia legível. Não será aceita documentação via FAX.

UFSC sedia III Fórum Nacional de Museus

07/07/2008 12:13

Uma semana repleta de autoridades internacionais e especialistas em museologia, diretores de museus da América Latina, debates sobre temas instigantes e com uma programação paralela que inclui as exposições “UNE – 70 anos de história e memória” e “MST – 25 anos: direito à memória e direito à terra” começa nesta segunda (7/7) na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis.

Até sexta-feira, dia 11, o III Fórum Nacional de Museus deverá atrair 2.500 pessoas ao Centro de Cultura e Eventos e à Praça da Cidadania da UFSC, num evento que tem como tema “Museus como agentes de mudança social e Desenvolvimento”. A iniciativa é do Departamento de Museus e dos Centros Culturais (DMU) do Iphan, sistemas ligados ao Ministério da Cultura. A abertura oficial será às 18h desta segunda-feira na UFSC.

A solenidade contará com as presenças do ministro interino da Cultura , Juca Ferreira e do diretor do Departamento de Museus e Centros Culturais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Demu/Iphan), José do Nascimento Júnior. Também estarão presentes o secretário de Programas e Projetos Culturais (SPPC/MinC), Célio Turino; o secretário de Incentivo e Fomento à Cultura (Sefic/MinC), Roberto Nascimento;o reitor da UFSC, Álvaro Toubes Prata; o prefeito de Florianópolis, Dário Berger; o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile; a senadora Ideli Salvatti; o vice-ministro da Cultura do Equador, Ramiro Noriega; dentre outras autoridades.

Museus como espaços de construção da cidadania, a diversidade da museologia ibero-americana e o lugar dos museus no Plano Nacional de Cultura são alguns dos temas incluídos na programação do fórum. Estão confirmadas as presenças do ministro interino da Cultura, Juca Ferreira, e de 10 deputados federais que vão participar de uma reunião de parlamentares ibero-americanos vinculados ao tema da cultura. A programação paralela prevê ainda a realização do 2º Encontro Ibero-americano de Museus (de 8 a 10 de julho), do 3º Encontro Nacional de Estudantes de Museologia (7 a 9), do Encontro dos Professores Universitários do Campo da Museologia (7 e 8) e da assembléia anual do ICOM Brasil (8).

Também haverá uma reunião preparatória para o 1º Seminário sobre Museus-casas e Memoriais de Presidentes da República, a partir das 10h do dia 9, quarta-feira. Para a área da tenda, o hall de entrada da Reitoria da UFSC e o hall do Centro de Eventos estão programadas uma exposição de pôsteres e as mostras “Impressões visuais” e “Museu da Maré”. A Editora da UFSC vai montar no Centro de Cultura e Eventos um estande com livros próprios e títulos de outras editoras, principalmente aqueles de temas ligados à museologia.

Os especialistas mais destacados do evento são Mário Moutinho, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, de Portugal; Mário Chagas, do Demu/Iphan; Hughes de Varine-Boham, ex-presidente do ICOM; Bárbara Freitag, da UnB; Jaqueline Moll, do Ministério da Cultura; Ulpiano Bezerra de Menezes e Fernando Pinheiro, ambos da USP.

Programação:

Dia 7 – Segunda-feira

Reunião dos grupos de trabalho – das 14h às 17h

Abertura oficial – 18h

Dia 8 – Terça-feira

Painel 1 – “Museus e o diálogo cultural” – das 10h às 12h

Painel 2 – “Museus como espaços de construção da cidadania” – das 10h às 12h

Mini-cursos e reuniões dos grupos de trabalho – das 14h às 17h

Conferência “Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento” – 17h30

Dia 9 – Quarta-feira

Painel 3 – “O lugar dos museus no Plano Nacional de Cultura” – das 10h às 12h

Painel 4 – “Museus: entre o sagrado e o profano” – das 10h às 12h

Mini-cursos e reuniões dos grupos de trabalho – das 14h às 17h

Conferência “Memória, cultura e sociedade” – 17h30

Dia 10 – Quinta-feira

Painel 5 – “O trabalhador do museu como agente de mudança social e desenvolvimento” – das 9h às 11h

Painel 6 – “Diversidade museal ibero-americana” das 9h às 11h

Painel 7 – “Economia dos museus” – das 11h às 13h

Painel 8 – “A arte e os museus como fatores de mudança social e desenvolvimento” – das 11h às 13h

Mini-cursos e reuniões dos grupos de trabalho – das 15h às 18h

Conferência “Museus e cidades educadoras” – 18h30

Dia 11 – Sexta-feira

Plenária final – Manhã

Visitas a museus – Tarde

Festa de encerramento – Noite

Mais informações podem ser obtidas no fone (48) 3721-9325 e no site www.3forumnacionaldemuseus.com.br

Por Paulo Clovis / Jornalista da Agecom