Vestibular UFSC/2009: universidade amplia período para solicitação de isenção

22/07/2008 08:40

Este ano o período para solicitação de isenção da taxa de inscrição do Vestibular UFSC/2009 será de 4 de agosto a 1° de setembro. A isenção poderá ser total ou parcial (50%) e poderá ser solicitada via internet ou de forma presencial. A taxa de inscrição do Vestibular UFSC/2009 é de R$ 90,00.

Será concedida isenção da taxa de inscrição para o candidato que comprovar situação sócio-econômica que impossibilite o pagamento. Também podem obter isenção candidatos que não possuem curso de graduação e estiverem no efetivo exercício do magistério na rede pública de ensino de Santa Catarina.

O edital do concurso, com as orientações aos interessados, será disponibilizado a partir dessa terça-feira, 22 de julho, no site www.vestibular2009.ufsc.br. Também nesta terça, a partir de 10h, na Sala dos Conselhos, a universidade lança o Vestibular 2009 e apresenta algumas alterações operacionais e acadêmicas em seu concurso.

A isenção via internet

Para solicitar a isenção via internet, o candidato deverá acessar o site www.vestibular2009.ufsc.br/isencao no período de 4 de agosto a 1° de setembro (até 12h), e preencher o formulário eletrônico de Requerimento de Isenção. Preenchido, este documento deve ser enviado à Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), via internet. Depois o candidato imprime o comprovante de Requerimento de Isenção, assina e junta a este os documentos solicitados para comprovação da situação sócio-econômica.

Este material deve ser encaminhado para a Coperve/UFSC até o dia 1° de setembro, e esse procedimento pode acontecer de duas formas. O estudante pode entregar a documentação em uma das escolas públicas de ensino médio de Santa Catarina, e estas por meio das Gerências de Educação enviam o material para a Coperve (de acordo com parceria entre a UFSC e a Secretaria de Estado da Educação). Ou o estudante pode optar por enviar o material para a UFSC ou via correio, através de sedex ou carta registrada com AR (Aviso de Recebimento). Neste caso o endereço para envio é: Coperve/UFSC, Campus Universitário, Bairro Trindade, CEP 88040-900, Florianópolis, Santa Catarina).

A isenção presencial:

Para solicitação na modalidade presencial, o candidato deve retirar o formulário de requerimento de isenção no período de 25 a 29 de agosto. Haverá setores para distribuição do material nas dez cidades em que o concurso é realizado: Florianópolis (UFSC); Blumenau (FURB); Joinville (Sociesc); Criciúma (Satc); Lages (Uniplac); Chapecó (Unochapecó); Joaçaba (Unoesc); Itajaí (Colégio Pedro Antônio Fayal); Camboriú (Colégio Agrícola de Camboriú) e Tubarão (Unisul).

O formulário de requerimento deve ser preenchido e devolvido com os documentos obrigatórios no período de 25 a 29 de agosto, ou no dia 1° de setembro, no mesmo local em que foi retirado.

A relação das isenções deferidas será divulgada no dia 30 de setembro, no site www.vestibular2009.ufsc.br. O candidato beneficiado com a isenção da taxa de inscrição deverá efetuar sua inscrição exclusivamente através do link ´Inscrição para isentos”, no site www.vestibular2009.ufsc.br, até o dia 9 de outubro, usando o número do formulário utilizado no requerimento de isenção e o número de seu CPF. Para o candidato beneficiado com isenção parcial, o valor a ser pago será de R$ 45,00.

Saiba Mais:

As inscrições para o concurso estarão abertas no período de 9 de setembro a 9 de outubro, somente via internet, no site www.vestibular2009.ufsc.br. Este ano serão oferecidas 4095 vagas, mais seis suplementares destinadas aos candidatos indígenas, implantadas a partir do Programa de Ações Afirmativas da UFSC. Os candidatos poderão optar por 65 cursos. As provas serão realizadas nos dias 7, 8 e 9 de dezembro, no período da tarde, das 15h às 19h, em dez cidades de Santa Catarina: Florianópolis, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joaçaba, Joinville, Lages e Tubarão.

O Programa de Ações Afirmativas da UFSC estabelece que 20% das vagas de cada curso serão destinadas para candidatos que tenham cursado integralmente o ensino fundamental e médio em instituições públicas de ensino. Além disso, que 10% das vagas de cada curso serão destinadas para candidatos autodeclarados negros, que tenham cursado integramente o ensino fundamental e médio em escolas públicas.

Mais informações junto à Coperve: 48 3721 9200

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

UFSC inicia a construção do campus de Curitibanos

21/07/2008 16:59

Gevehr, Agostini, Prata, Diomário e Paraná

Gevehr, Agostini, Prata, Diomário e Paraná

Dia 18 de julho, sexta-feira, às 16h, na Sala dos Conselhos da universidade, o reitor Alvaro Toubes Prata assinou o contrato com a empreiteira para o inicio da obra. Nesta segunda, dia 21, o reitor levou a Curitibanos a ordem de serviço que dá início à construção do novo campus. A área total reservada à universidade é de 25 hectares.

Devido às características econômicas da região, o futuro campus deverá abrigar um bacharelado em Ciências Agrárias. A previsão é que sejam oferecidas 165 vagas a partir de agosto de 2009.

Na cerimônia de sexta-feira estiveram presentes além do reitor e vice-reitor da UFSC, vários pró-reitores e secretários da universidade; o diretor da FAPESC, ex-reitor da UFSC, Diomário Queiroz; o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, deputado Onofre Agostini; o prefeito de Curitibanos e ex-aluno da UFSC, Wanderley Agostini e uma comitiva da cidade, destacando-se o professor Olávio Gevehr, presidente da Comissão responsável pela implantação do campus de Curitibanos.

O reitor Prata falou primeiramente dizendo que embora a cerimônia fosse singela e informal, tinha muito significado e acontecia num momento único no país onde a educação se afirma como uma prioridade governamental. Além de nos encontrarmos numa semana ímpar para Santa Catarina já que passamos a contar com a segunda universidade federal do Estado: Chapecó foi confirmada como a sede da Universidade Federal da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul.

Destacou ainda que a comunidade de Curitibanos se colocou de braços abertos para o que a UFSC precisasse. Agradeceu às bancadas estadual e federal de Santa Catarina que têm sublimado as diferenças partidárias e se unido em prol da educação no Estado, propondo as emendas que permitiram a expansão da UFSC.

O vice-reitor, professor Carlos Alberto Justo da Silva (o Paraná) coordenará o projeto de implantação do novo campus. Paraná destacou que não haverá quatro universidades federais, mas uma universidade em quatro locais: Florianópolis, Araranguá, Curitibanos e Joinville.

Com este compromisso é que se inicia o processo, devendo o primeiro vestibular para Curitibanos acontecer para que as aulas comecem em agosto de 2009. Acrescentou que a alegria e o compromisso determinarão o caminhar que será discutido com a comunidade local.

Olávio Gevehr falou da grande satisfação dos curitibanenses com a assinatura do contrato de uma obra que se pensava, inicialmente, ser um sonho de uma região pobre e com problemas financeiros e que além de ver tornar realidade a construção do campus, tinha, também, a perspectiva, acenada pela UFSC, de abertura de um cursinho pré-vestibular local.

Diomário Queiroz se manifestou sobre o momento especial que vivemos, da sociedade fundada no conhecimento e de que a presença futura do campus da UFSC já se transformou em fator de atração de uma firma para investir em Curitibanos, confirmando que a semente da UFSC vai frutificar para toda a região.

O deputado Agostini salientou, uma vez mais, a alegria de ver transformado em realidade o trabalho de toda a comunidade curitibanense. Destacou o crescimento que Santa Catarina vem experimentando, de tal forma que temos tido que buscar cimento fora dos nossos limites, já que o aqui produzíamos não alcançava para nossas demandas. Para suprir essa falta a Votorantim instalará nova fábrica de cimento no Estado.

Reitor assina com a empreteira  - fotos Paulo Noronha/Agecom

Reitor assina com a empreteira - fotos Paulo Noronha/Agecom

Ao final da cerimônia, o Reitor da UFSC assinou com a empreiteira que executará a construção do Campus.

Informações sobre o Campus da UFSC em Curitibanos

– Coordenação do projeto: Vice-reitor da UFSC , Professor Carlos Alberto Justo da Silva tel: (48) 3721-9596

– Projeto do Campus: Coordenador do ETUSC – Arquiteto Luiz Antonio Zenni tel: (48) 3721-5100

– Projeto Pedagógico do Bacharelado em Ciências Agrárias – Professor Enio Luiz Pedrotti tel: 3721- 8220

– Contato em Curitibanos:professor Olávio Gevehr- tel: (49) 3245-0236

Por Alita Diana/ jornalista da Agência de Comunicação

Prorrogada até 30 de julho a exposição Museu 1968-2008

21/07/2008 14:47

Detalhe: Cerâmica Marajoara, Coleção Tom Wilde.

Detalhe: Cerâmica Marajoara, Coleção Tom Wilde.

Prorrogada até 30 de julho, quarta-feira, na Galeria de Arte da UFSC, a exposição “Museu 1968-2008 – o acervo em destaque”.

Mostra com peças do Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral, da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Prorrogada Exposição do Acervo Arqueológico, Etnológico Indígena e de Cultura Popular do Museu Universitário da UFSC

QUANDO: Visitação Prorrogada: até 30 de julho, de segunda à sexta-feira, das 10h às 18h30min.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, Trindade/Florianópolis.

CONTATO: Galeria de Arte da UFSC: (48) 3721-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br Ou Museu Universirtário: (48) 3721-9325 e museologia@museu.ufsc.br

Visite: www.dac.ufsc.br e www.museu.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-SECARTE-UFSC, com texto e fotos do Setor de Museologia do Museu Universitário da UFSC.

Definida programação para os cursos de capacitação no segundo semestre de 2008

21/07/2008 13:46

O Departamento de Desenvolvimento de Potencialização de Pessoas(DDPP), vinculado à Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, já definiu a programação (que pode ser acessada em www.prdhs.ufsc.br) dos cursos de capacitação profissional para o segundo semestre. São mais de 20 módulos oferecidos nos períodos matutino e vespertino, no Centro de Formação. Os servidores do Hospital Universitário terão cursos específicos e em horários especiais.

As inscrições nos cursos/módulos deverão ser feitas por meio da ficha da inscrição ficha de inscrição

, que deverá ser entregue à Divisão de Capacitação e Afastamento para Formação – DCAF/DDPP até o dia estabelecido na programação de cada curso/módulo.

Segundo Carla Cristina Dutra Búrigo, diretora do DDPP, o planejamento desses cursos está estritamente ligado às necessidades da instituição, que não são estanques. Outros cursos poderão ser acrescidos à programação do segundo semestre.

Por José Antônio de Souza/jornalista na Agecom

EdUFSC lança terceira edição revista e ampliada de O mito do desenvolvimento sustentável

21/07/2008 13:32

Tornar compatível o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente é o grande desafio de O mito do desenvolvimento sustentável – meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias, livro de Gilberto Montibeller-Filho publicado pela Editora da UFSC (EdUFSC) com apoio da Fundação de Estudos Sócio-Econômicos da UFSC (Fepese).

Montibeller-Filho costura teorias, disseca argumentos e constrói idéias e proposições de autores e pesquisadores selecionados das correntes de pensamento da chamada Economia Ambiental, procurando vislumbrar chances para a aplicação ou não do desenvolvimento sustentável em escala global num mundo cada vez mais capitalista.

Enfoca igualmente a politização e o voluntarismo, este, aliás, muito freqüente na busca de soluções ambientais”. -Isso implica, por exemplo, em ações individuais diante de um problema de alcance coletivo. “O comportamento ambientalista individual é uma espécie de resistência passiva”, adverte e é cético em relação ao futuro. “Conclui-se pela impossibilidade de que no mundo capitalista venha a atingir-se o desenvolvimento sustentável, com suas dimensões básicas de eqüidade intrageracional (garantia de qualidade de vida a todos os contemporâneos) “(…).

O mito do desenvolvimento sustentável – Meio ambiente e custos sociais no moderno sistema produtor de mercadorias

Gilberto Montibeller-Filho

EdUFSC, 3ª edição revista e ampliada (Apoio: Fepese)

318 págs; R$ 35,00

Segue entrevista com autor:

P – (AN) Como e por que surgiu o livro? Como foi viabilizado (parcerias etc)?

R – O tema e o enfoque contidos no livro derivam de tese de doutoramento defendida pelo autor em 1999 junto ao Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas/Sociedade e Meio Ambiente, CFH/UFSC. A questão socioambiental, além de adequar-se ao programa do doutorado, tem sido preocupação constante do autor, estando presente em trabalho de dissertação anterior intitulado Industrialização e Ecodesenvolvimento (Biblioteca UFSC).

Além disso, durante mais de dez anos o autor coordena o Núcleo de Economia Ambiental e Desenvolvimento Regional-NUDER no Centro Sócio-Econômico da UFSC, que vem realizando, principalmente através de inúmeras monografias e dissertações de alunos, trabalhos importantes de pesquisa na área.

A publicação do livro pela EdUFSC contemplou a intenção do autor em prestigiar, assim como está sendo por ela prestigiado, a editora da Instituição a qual está vinculado – sendo professor há mais de 25 anos, atual chefe do Departamento de Ciências Econômicas e presidente do colegiado do Curso de Economia.

P – (AN) Por que o moto do desenvolvimento sustentável?

R – O desenvolvimento sustentável é hoje o paradigma do movimento ambientalista e por esta razão de per si deve estar no centro de pesquisas científicas. A preocupação das sociedades em geral com as questões ambientais encontra no conceito de DS um referencial normativo hoje adotado nos mais diversos países, independentemente, inclusive, de conotações político-ideológicas, isto é, tanto está presente no Brasil como em Cuba, por exemplo.

Por esta razão, questionar acerca da possibilidade ou não do DS em escala planetária, como se faz no livro é relevante, inclusive por que faz aflorar de novo e plenamente a questão da desigualdade entre os povos e nações.

P – (AN) Poderia conceituar, em poucas palavras, desenvolvimento sustentável, economia ambiental neoclássica, economia ecológica e ecomarxista?

R – Definições: Desenvolvimento Sustentável pode ser conceituado como um padrão normativo ou paradigmático que se fundamenta na busca da melhoria das condições de existência das pessoas com nível de vida precário (equidade sincrônica), independentemente de onde se encontrem (equidade internacional), sem comprometer o meio ambiente inclusive para as próximas gerações (eqüidade diacrônica).

Economia ambiental é o campo de conhecimento que trata de incorporar ao pensamento econômico – e ações e políticas públicas decorrentes – as questões relacionadas ao meio ambiente, quais sejam basicamente, o problema do esgotamento de recursos naturais e a degradação da natureza.

Isto não é novo para a economia, estanto esta preocupação já presente na primeira metado do século XX, em autores como Roland Coase, Prêmio Nobel de Economia à época por sua contribuição ao tema. Porém a preocupação estava mais na academia do que na sociedade como um todo.

Com a força atual do movimento ambientalista colocando, através da criação de leis e regulamentos, restrições ambientais à Economia, assim como abrindo a esta um leque de oportunidades (ecomarketing, fabricação de produtos, processos e equipamentos anti-poluentes, por exemplo), a questão ambiental está efetivamente desafiando o pensamento econômico.

Economia ambiental neoclássica: ramo da economia ambiental que se fundamenta na imputação de valor econômico aos bens e serviços ambientais, que não são valorados normalmente pelo mercado.

Economia Ecológica: ramo da economia ambiental que se baseia essencialmente na consideração dos fluxos físicos de energia e de materiais nos processos produtivos e demais atividades humanas.

Nota: observar que a definição adotada aqui e no livro trata a economia ecológica em seu sentido restrito ao que se poderia denominar “economia ecológica propriamente dita”. A maior parte dos autores e economistas ambientalistas utilizam o conceito de economia ecológica em seu sentido amplo. Lato senso, incorpora a economia ecológica propriamente dita e a economia ambiental neoclássica.

P – (AN) Quais os caminhos possíveis para cidades como Florianópolis se desenvolverem sem comprometerem o meio ambiente?

R – Questão a respeito de Florianópolis.

As ações visando ao desenvolvimento da Capital de SC com o mínimo de degradação do meio ambiente – deve-se admitir que a presença do homem da sociedade atual sempre terá algum impacto sobre a natureza – segundo os parâmetros da economia ecológica poderia se dar, em linhas gerais, da seguinte forma:

– Zoneamento econômico-ecológico priorizando a dimensão ambiental. – Estabelecimento de limite de ocupação em cada geossistema em função da sua capacidade de suporte. Uma política eficiente neste sentido, para evitar o excesso de aglomeração de pessoas e atividades produtivas, pode ser feita através de um plano diretor concebido com enfoque ambientalista, delimitando através de gabaritos e normas de ocupação restrita de terrenos a possibilidade de construção para fins de moradia e econômicos. Observar que a definição de capacidade de suporte de populações humanas vai além da consideração dos aspectos ecológicos, pois deve levar em conta o meio como um todo, e portanto, inclui as demais dimensões relacionadas, tais como a cultura, a tranqüilidade psicológica, a segurança, a liberdade e facilidade de locomoção, a individualidade e a privacidade etc. O ser humano, além do consumo endossomático ou vital, caracteriza-se pelo consumo exossomático, este definido cultural e socialmente e que deve ser levado em conta para as avaliações de capacidade de carga dos geossistemas. E observar, a respeito da Ilha de Santa Catarina em especial a fragilidade de seu ecossistema, conforme apontado pelos geólogos que a estudaram. – Consideração das condições do espaço socioambiental, implicando na observação das condições ambientais além do seu espaço próprio, daqueles aonde Florianópolis se abastece e elimina seus rejeitos. Assim, por exemplo, as condições nas regiões vizinhas de produção agrícola; por outro lado, a Capital não devendo extravasar poluição para municípios vizinhos como através das baías.

– Criação de legislação ecológica de estímulo a mudanças comportamentais de consumo. Por exemplo: reduzir impostos a habitações ecologicamente corretas (que tem sistema de reutilizar a água, de captar água das chuvas; sistema de compostagem de resíduos orgânicos); estimulo a dimininuição de lixo inorgânico, inclusive do reciclável, pois o custo privado e social para reciclar materiais é elevado – pois exige subsídio, utiliza mais energia e materiais no processo de limpeza, descontaminação, separação e reprocessamento industrial, o qual, por sua vez, dissipa energia e gera resíduos.

Na mesma linha de raciocínio, criar legislação de estímulo a um comércio ecologicamente correto. Por exemplo, priorizando a venda de materiais de limpeza menos agressores ao meio ambiente; redução do uso de embalagens plásticas em geral etc.

Apoio a pequenos produtores ecologicamente corretos, tanto no processo produtivo como em relação ao seu produto.

Uma política pública decorrente de participação democrática dando especial atenção aos representantes do movimento ambientalista – organizações, agências governamentais, cientistas, empresas ecologicamente corretas, grupos de consumidores “verdes” – na elaboração dos planos de ocupação populacional da Ilha e seu entorno, seria a forma mais importante de assegurar uma visão de administração pública segundo os interesses de preservação.

Nota: As ações a nível local normalmente não conseguem abranger dimensões do desenvolvimento sustentável cuja determinação dependem de políticas socioeconômicas definidas em outros níveis – governo estadual e políticas públicas federais.

P – (AN) O Brasil está em 20º lugar no ranking verde realizado entre 142 países. O índice de Sustentabilidade Ambiental foi elaborado pelas universidades de Yale e Columbia (EUA) e o resultado anunciado durante o Fórum Econômico Mundial. A classificação não é ruim. Dê a sua opinião? Qual o significado da pesquisa? Estamos melhorando? (Enquanto isso, no Fórum Mundial Social as críticas ao Brasil em relação ao tratamento dado ao meio ambiente tem sido severas e generalizadas….)

R – Ranking verde e Fórum Social: Não conheço detalhes a respeito da metodologia de avaliação do ranking verde, nem detalhes quanto a posições no forum. Contudo, é possível alguma ilação quanto a conceitos que normalmente norteiam um e outro.

Geralmente, em estudos como o ranking ambiental a posição é bastante ecocêntrica no sentido de que são levados em conta exclusivamente aspectos relacionados ao ambiente físico. Neste ponto, um país como o Brasil, com concentração populacional nas regiões mais próximas do litoral e imensos espaços interiores pouco ocupados, além de industrialização pouco expressiva se comparado com países ricos, pode apresentar na média situação relativamente favorável. Se por exemplo, o critério ponderasse fortemente a emissão per capita de dióxido de carbono, um indicador ambienal importante, a condição brasileira seria extremamente favorável em relação inclusive aos Estados Unidos.

Por seu lado, posições como as do Fórum Social normalmente priorizam os aspectos diretamente humanitários tendo uma visão antropocêntrica, levam em conta processos históricos, e raciocinam a partir da conceituação mais abrangente de Desenvolvimento Sustentável. Assim, o meio ambiente é o ambiente físico mais o homem que nele habita e suas condições de vida. Então, sob este prisma, a visão deve mesmo ser bastante crítica e preocupante já que a condição brasileira, que a partir da precariedade dada tem que ser pensada em perspectiva de melhora, não aponta nesta direção e sob muitos aspectos, pelo contrário, apresenta retrocesso.(Vide a saída da ministra Marina Silva).

P – (AN) O livro pode auxiliar a mudar esta realidade? Quais seriam os seus leitores em potencial?

R – Contribuição do Livro: O livro poderá contribuir na ampliação e aprofundamento do conhecimento sobre a temática ambiental, contribuindo também nas reflexões e ações dos atores organizados em diferentes campos, sejam públicos ou privados, tenham eles caráter de movimentos sociais.

P – (AN) Então, qual é a síntese geral da sua obra?

R – No livro procurou-se compreender o alcance das ações ambientalistas guiadas pelo paradigma do Desenvolvimento Sustentável, que implica compromisso social em visão sincrônica e internacional, além da equidade intergeracional que remete ao compromisso de preservar o meio ambiente também para as próximas gerações.

Para verificar o possível alcance dessas ações que visam à sustentabilidade, pesquisou-se especificamente a relação entre a economia e a natureza, uma vez que as atividades humanas – produzir bens de consumo e descartar rejeitos da produção e do consumo – são as de maior impacto sobre o meio ambiente.

A pesquisa nas três correntes da economia ambiental revela a impossibilidade do desenvolvimento sustentável em escala global, tendo em vista as desigualdades da mais variada ordem produzida pelo sistema, no que se inclui o transbordamento da problemática ambiental de uma região ou país para manter-se ecologicamente preservado sobre outro (s).

Todavia, esta conclusão não é, em absoluto, um convite ao imobilismo político dos atores sociais, pela impossibilidade revelada.

Pelo contrário, a análise expõe as contradições do sistema e as razões pela quais as eqüidades sociais (sincrônica e diacrônica na ótica internacional) não são alcançáveis em forma absoluta. Ao fazer isto, aponta para formas de atuação política mais eficientes no plano local e global.

Contato com Gilberto Montibeller Filho pelo fone 3215-1210.

Livro aborda aspectos críticos do ensino de engenharia

21/07/2008 13:12

A convergência do ensino técnico clássico com o ensino tecnológico atual, a rotina das relações entre professor e aluno, obstáculos no processo de aprendizagem e a questão da avaliação eminentemente técnica são alguns dos temas abordados no livro “Educação tecnológica – Enfoques para o ensino de Engenharia”, de Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Irlan von Linsingen, cuja segunda edição (a primeira é de 2000) a Editora da UFSC está colocando no mercado.

Partindo da gênese do ensino de engenharia, o livro analisa o trabalho pioneiro das escolas técnicas francesas no século XVII e sua lenta evolução, com forte influência das orientações positivistas, até chegar ao modelo vigente, com a problemática convivência entre a distribuição dos conteúdos técnicos e a visão social e crítica dos estudantes. Neste sentido, os autores defendem “uma nova concepção filosófica que rompa com os moldes atuais na busca de uma formação mais globalizadora e duradoura do conhecimento”.

No capítulo que trata da relação professor-aluno, o livro questiona a tendência à mera reprodução de conhecimentos no ambiente de sala de aula, a impossibilidade de ações problematizantes e um modelo didático em que o não-entendimento, por exemplo, pode ser encarado como falta de atenção por parte do aluno e nunca como algo relativo à própria constituição do conhecimento.

“Ao atuarmos de forma crítica e socialmente comprometida, estaremos contribuindo para a ampliação da dimensão cultural da técnica e da tecnologia, a favor, portanto, de um relacionamento integrado entre fatores sociais e tecnológicos, e rechaçando idéias falaciosas de controle social como entrave ao desenvolvimento tecnológico e de controle tecnológico do comportamento social”, dizem os autores no final do capítulo “Abordagens da técnica e da tecnologia”.

Revisada e ampliada, esta edição traz dois capítulos extras, sendo que um deles, assinado pela jornalista e pesquisadora Carla Giovana Cabral, aborda as relações de gênero no âmbito das engenharias. A autora analisa a tardia entrada das mulheres nesta área, resultado da própria ausência do direito de acesso à educação superior. No caso da engenharia, campo historicamente dominado pelos homens, a resistência foi ainda maior. No Brasil, foi somente em 1919 que se formou a primeira mulher engenheira, na Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Ainda hoje, admite Carla, existe “um cotidiano que as trata como estrangeiras ou invasoras num ambiente predominantemente masculino”.

OS AUTORES

Walter Antonio Bazzo é engenheiro mecânico, doutor em Educação, pesquisador e professor do Departamento de Engenharia Mecânica e do Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC. Luiz Teixeira do Vale Pereira, mestre em Projeto Mecânico e engenheiro de segurança do trabalho, é professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. Autor do livro “Fundamentos de sistemas hidráulicos” (EdUFSC, 2008, 3º ed.), Irlan von Linsingen é graduado em Engenharia Mecânica, mestre em Ciências Técnicas e doutor em Educação em Ciências pela UFSC.

Educação tecnológica – Enfoques para o ensino de Engenharia

Walter Antonio Bazzo, Luiz Teixeira do Vale Pereira e Irlan von Linsingen

Editora da UFSC (EdUFSC)

R$ 27,00; 231 p.

Entrevistas com os autores podem ser marcadas pelos seguintes telefones e endereços eletrônicos:

Walter Antonio Bazzo: 3721-9264; 3223-5489; wbazzo@emc.ufsc.br

Luiz Teixeira do Vale Pereira: 3721-9264, ramal 214; 3333-2628 (casa); teixeira@emc.ufsc.br

Irlan von Linsinger: 3721-9396; linsinger@emc.ufsc.br

Carla Giovana Cabral: 9960-6155; 3721-9890, ramal 25; carla.gio.cabral@gmail.com

Projeto Larus completa 25 anos

21/07/2008 10:36

1982, quatro câmeras jogadas no Departamento de Patrimônio da UFSC, uma delas lacrada, prestes a virar sucata. Na mesma universidade, dois estudantes de Biologia, Alcides Dutra e Jorge Freitas. Dos rolos de filme 16mm, formato lançado em 1923 para o mercado de cinema amador, surgem dois documentários de 40 minutos que colocam o Projeto Larus como pioneiro na produção de vídeos de educação ambiental no País.

Antes, só material estrangeiro, principalmente da BBC, sobre ecossistemas estranhos ao Brasil. O fascinante mundo das Ilhas Costeiras (82), e Os seres do mar (84), são transmitidos no horário que a verba permitia pagar: de madrugada.

O primeiro leva ao projeto pesquisa e documentação da fauna das ilhas, iniciado em 1988, que mais tarde serviu como base científica para sustentar a importância da criação da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, aprovada em 90. Já o segundo tem como um dos desdobramentos um telefonema do comandante da base aérea. Ele ligou para informar que estava desistindo da idéia de aterrar todos os mangues que vão da região central da ilha até o aeroporto. O comandante contou que tinha uma visão errada sobre o mangue, e que ela mudou com o programa. O documentário mostrava que o ecossistema mangue só existe até a Ilha de Santa Catarina, mais ao sul ele deixa de aparecer. No Brasil, é uma formação que vai do Amapá até Santa Catarina e é considerado como um grande berçário natural por oferecer condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo para aves, peixes, moluscos e crustáceos.

As respostas aos documentários deram força à frase que acabou virando o slogan do Larus: – Porque ninguém preserva o que não conhece. A falta de informação gera a desvalorização do meio ambiente. Freitas explica que é difícil provar a importância da conservação, principalmente para as comunidades mais tradicionais, como os pescadores. Porém, “a imagem fala alto”, e muitas vezes quem estava destruindo vira alguém que preserva. “Quando uma rede fica presa no fundo do mar em uma pedra, por exemplo, aquela rede que é feita de nylon vai continuar pescando ali infinitamente; peixes e até lagostas”, que vão tentar se alimentar dos peixes presos. O nylon é um material que demora mais de 500 anos para se decompor. “Nunca partimos do princípio de que tem que proibir. Eles decidem o que fazer com a informação”. E normalmente a decisão é corrigir o erro. Pescadores que viram o programa que tratava do assunto entraram em contato com o Larus para saber o que fazer. Acabaram não trocando o material da rede, por causa da praticidade, mas agora evitam pescar nos locais em que as redes normalmente ficavam presas.

Os estudantes Alcides e Jorge começaram o projeto com financiamento público, foi o primeiro feito por alunos que conseguiu aprovação através de um ministério no Brasil. Hoje, completando 25 anos, o Larus, que, depois de deixar de ser vinculado à estrutura de Comunicação Social da UFSC (Agecom), passou a instituto em 93, é uma ONG que se mantém com as próprias pernas. “Faz 12 anos que não é usado nenhum dinheiro público”, ressalta Dutra, que continua servidor da UFSC. De comprador de horários na televisão para transmitir os programas, passou a receber para produzir a série Redescobrindo o mar, transmitida pela RBS aos sábados, entre setembro e novembro. Para esse ano serão três produções. A única definida até agora enfocará a distribuição de sementes de duas variedades de ostras nativas pelo Laboratório de Moluscos Marinhas da UFSC, para mostrar a importância social do cultivo marinho.

Depois de mais de 12 mil horas de pesquisas, roteirizarão, gravações e edição, em cerca de cem filmes produzidos (com durações de 1 minuto a 1 hora) e nas diversas séries para tevê, o Larus continua com o projeto dentro da universidade, mas em escala menor. De 89 a 90, havia dez pessoas diretamente envolvidas trabalhando no projeto dentro da Agecom/UFSC. Agora, no instituto são cinco pessoas e o convênio entre a universidade e o Larus é feito através da Coordenadoria de Gestão Ambiental. Dutra acredita que essa ligação é importante porque a universidade abre possibilidades de informação fidedigna e de qualidade. “O Larus é filho da UFSC; e a relação materna não se perde por causa da maioridade”.

Além da produção de vídeos, o Larus já realizou outros projetos em conjunto com a UFSC. “Em 1996, cada professor tratava os temas ambientais conforme sua opinião, conforme ele achava. O Estado de SC era uma verdadeira torre de babel, com cada professor tentando transmitir aos alunos coisas que ele em muitos casos nem dominava, mas que achava ser de uma forma ou de outra”, assinala Dutra. Para contribuir com a solução deste problema, o Instituto Larus, em parceria com a UFSC, implantou em Santa Catarina o Programa Estratégico da Capacitação em Educação Ambiental, que recebeu o apelido de Viva a Floresta Viva. Foram capacitados 1.037 professores e técnicos de todo o Estado. Depois, cada professor voltou para sua região de origem e capacitou os professores de lá. O instituto estima que, com o efeito cascata, em torno de um milhão de estudantes tenham sido educados a partir desse método, desenvolvido pelo professor Daniel Silva, do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, que também foi coordenador do programa. Com isso, Santa Catarina foi o primeiro estado brasileiro a implantar um programa de educação ambiental, mais de um ano antes do programa nacional liderado pelo MEC, que também contou com a contribuição do Larus em sua implantação.

Outro projeto na área de educação ambiental foi o “desenvolvimento de uma metodologia que possui um nível de mobilização nunca antes alcançado no mundo”. A metodologia, desenvolvida em 99 pela professora Rosemy Nascimento, do Departamento de Geociên-cias da UFSC, consiste em permitir que os estudantes do ensino fundamental produzam seus próprios vídeos sobre o meio ambiente. “De expectador, alunos passam a produtores dos vídeos, que no final passam até no cinema. Claro que em uma sessão às 9h30 da manhã, mas é uma sala de cinema”, salienta Dutra. A eficiência em mobilização, quando aquela pessoa adota alguma atitude visando à preservação do meio ambiente, passou de 2% para incríveis 60% com o novo processo. A iniciativa rendeu ao instituto uma premiação da ONU.

No início da década de 80, quando os catarinenses começaram a ver os mergulhadores do Larus na TV, alguns decidiram começar a mergulhar. Essa demanda era absorvida por empresas pequenas e mal-estruturadas, o que gerava altos riscos de acidentes. O Larus, com a coordenação de Freitas, decidiu montar uma escola de mergulhadores e o mercado passou a ter uma base metodológica nesse ensino. Para poder competir, as empresas passaram a oferecer um produto de melhor qualidade e hoje a escola não é mais necessária. O Larus formou cerca de mil mergulhadores sem nenhum acidente. Alguns mantiveram contato com o instituto e, como conta Freitas, “são muitos desses ex-alunos da escola que fazem as filmagens submarinas para as novas produções do instituto”. Assim como o Larus não deixou de ser filho da UFSC, os mergulhadores continuaram filhos do Larus e vinculados funcionalmente à universidade.

Por Thiago Santaella/ bolsista de Jornalismo da Agecom

Intercâmbio para ampliar experiências dentro e fora da universidade

21/07/2008 10:27

Anualmente milhares de estudantes de diferentes latitudes do mundo buscam o desafio de fazer um intercâmbio acadêmico, a grande oportunidade de adquirir novas experiências educativas e culturais com universidades tanto no País quanto no exterior.

Os intercâmbios geralmente compreendem um semestre ou um ano acadêmico. Para isso criaram-se, em diferentes partes do mundo, organizações promotoras que contam com uma estrutura de recursos humanos responsáveis pela coordenação e planejamento das atividades. Exemplo disso é a Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), uma rede de universidades da América do Sul.

No caso da UFSC, esse suporte é realizado através do Programa Escala Estudantil, coordenado pela atual Secretaria de Relações Institucionais e Internacionais (Sinter), ex-Escritório de Assuntos Internacionais (ESAI) e que movimenta em cada semestre aproximadamente duzentos estudantes da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.

O fato econômico, aliás, é um aspecto importante para muitos programas de intercâmbio. Como as universidades dispõem de fundos para programas de intercâmbio, tentam minimizar as dificuldades financeiras dos estudantes.

Intercâmbio em dois níveis – A experiência adquirida pelo intercâmbio oferece um crescimento tanto humano quanto profissional, já que proporciona o conhecimento de diferentes sistemas de educação e a participação de novas gerações de acadêmicos buscando soluções para problemas sociais. Ao mesmo tempo, permite que as universidades de origem e as de destino se integrem, construindo assim laços sociais e educativos, nem sempre visíveis, mas muitas vezes fortes e duradouros.

Caminhando pelas ruas do campus da UFSC, uma universidade que até então só conhecia através do site na internet, Magali, estudante de Ciências Sociais, olhava quase assombrada para todos os lados, os olhos não pestanejavam nunca. Tudo parecia novo, diferente, porque nunca tinha caminhado por esse lugar. De repente, um pouco perdida, ela pergunta “Onde fica o curso de Ciências Sociales?”. Seu interlocutor, compreendendo o sotaque, indica logo o caminho.

Esse “pasmar-se” constante talvez seja uma das impressões que predominam para os estudantes que assumem o desafio de um intercâmbio. O Brasil é anualmente o destino de milhares de intercambistas de diferentes partes do mundo. Acompanhando essa tendência, Florianópolis é receptora de estudantes que chegam da Argentina, Chile, Estados Unidos, Inglaterra, Uruguai, entre outros paises. Os lugares de origem são diferentes, mas as razões que motivam o intercâmbio são similares. E depois de conversar com alguns, é possível dizer que os motivos que os impulsionaram vão desde conhecer culturas, realidades diferentes, sistemas educacionais, freqüentar outra universidade, até aventurar-se em um novo desafio.

“Acho que conhecer realidades diferentes às nossas nos torna menos preconceituosos, coisa fundamental, especialmente para jornalistas. Essa foi a principal razão que me motivou”, diz Mayara Rinaldi, estudante do curso de Jornalismo da UFSC, que participou do programa de intercâmbio em Córdoba, Argentina. Além disso, acrescenta, viver em outro país e conhecer outra cultura “ abre a cabeça dos jovens para novos horizontes. São muitos os amigos que fiz”.

Magali Alloatti, estudante do Curso das Ciências Sociais, da Argentina, comenta: “A partir das outras viagens que fiz, acho que um elemento fundamental que diferencia esta oportunidade é me encontrar inserida numa rede insti-tucional, onde se abrem canais para um indivíduo poder desenvolver relações de índole singular. Um aspecto central é entender o marco cultural no qual o aperfeiçoamento acadêmico evolui”.

Luciana Filippa/ Estudante de jornalismo,intercambista argentina do programa AUGM – especial para a Agecom

Teatro da UFSC recebe o espetáculo “Women`s White Shirts”

18/07/2008 16:23

O Teatro da UFSC recebe neste sábado, dia 19, às 20h, o espetáculo “Women`s White Shirts”, trabalho do grupo (E)xperiencia Subterrânea, que faz parte do projeto “Circulando CEART-UDESC em Santa Catarina”. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.

O projeto itinerante acontecerá de 19 de julho a 13 de setembro, em diversas cidades catarinenses: Chapecó, Florianópolis, Ibirama, Joinville, Lages, Laguna, Palmitos, Pinhalzinho, São Bento do Sul, São José e Tubarão. O projeto – aprovado pelo Fundo Cultural do Estado de Santa Catarina – apresenta mais de 20 de espetáculos teatrais e musicais, com o objetivo de levar a produção artística realizada por alunos e professores do CEART às cidades onde a UDESC possui Campus Universitário. Todas as apresentações são gratuitas, pois a intenção é viabilizar a participação da comunidade, além de formar público nos locais onde o projeto irá circular.

O espetáculo Women´s White Shirts é uma produção do grupo de teatro (E)xperiência Subterrânea, que, desde sua fundação em 1995, desenvolve um trabalho centrado nos limites do ator e na experimentação com o espaço cênico. Na peça, a faxineira que trabalha em um necrotério dialoga com seus próprios fantasmas e, enquanto realiza sua tarefa cotidiana, manipulando um cadáver que espera por uma autópsia.

Ficha Técnica:

Texto: Daniel Veronese

Direção: André Carreira

Atuação: Lara Mattos e Luana Raiter [Erro Grupo]

Assistente técnica e iluminação: Camila Ribeiro

Cenário e Figurino: André Carreira

Fotografia: Camila Ribeiro

Para mais informações: (48) 3209-3818. Para ver o local e data das outras apresentações do projeto, acesse http://www.ceart.udesc.br/Eventos/circulando2.php

SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo “Women`s White Shirts”

QUANDO: Dia 19 de julho de 2008, sábado, às 20 horas.

ONDE: Teatro da UFSC – Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Informações: (48) 3209-3818

Fonte: [CW] DAC-SECARTE-UFSC, com texto e foto da assessoria do projeto.

UFSC e Prefeitura Municipal de Florianópolis assinam convênio do Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência

18/07/2008 13:24

foto: Paulo Noronha/ Agecom

foto: Paulo Noronha/ Agecom

O reitor Alvaro Toubes Prata e o ex-reitor da UFSC e secretário de Educação da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Rodolfo Pinto da Luz, assinaram nesta quinta (17/07) o convênio do Programa de Bolsa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid). O programa do governo federal pretende incentivar os alunos das licenciaturas a tomarem contato com a educação básica e se motivarem a exercer a profissão, depois de formados, nesse nível de ensino.

O Pibid contemplará, no primeiro momento, alunos de licenciatura em Física, Química, Biologia, Matemática, Letras, Pedagogia e Educação Artística das universidades federais. Através de estágios – atividade que geralmente vivenciam só nas últimas fases – nas escolas de educação básica, os universitários vão se aproximar mais da realidade da docência e passarão a perceber a educação de crianças como opção que, hoje, é pouco escolhida.

O vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva entende que experimentar a profissão durante a faculdade é fundamental para seu exercício. “Os alunos da Medicina, quando estagiam em ambulatórios ou postos de saúde, acabam por incentivar os médicos do local a se atualizarem, a fim de solucionar as dúvidas dos estudantes. Todo esse processo também colabora para melhorar o atendimento ao paciente”, explica.

O exemplo dos discentes da Medicina deverá se estender também aos contemplados pelo Pibid. Os alunos dos cursos de licenciatura terão direito a bolsa de R$ 300 e os supervisores, que são os professores das disciplinas nas escolas onde os estudantes universitários vão estagiar, receberão bolsa de R$ 600 por mês. As remunerações visam a auxiliar os estudantes que, em muitos casos, trabalham para poder se manter na universidade, e também os professores das escolas básicas, que deverão disponibilizar horas/aula para o atendimento desses alunos.

Participaram ainda da reunião o chefe do gabinete, José Carlos Cunha Petrus e a pró-reitora de Ensino de Graduação, Yara Rauh Muller.

Para saber mais sobre o Pibid, clique aqui, aqui, e aqui.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Governo espanhol financia atividades de cooperação em pesquisa e pós-graduação

18/07/2008 11:46

Já se encontra aberta a Convocatória das bolsas PCI 2008-Ibero-América (Programa de Cooperación Interuniversitario e Investigación Científica), convocada anualmente pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). Trata-se de financiamento do governo espanhol para atividades de cooperação, em pesquisa e em pós-graduação, entre universidades espanholas e ibero-americanas. É preciso estabelecer consórcios de instituição e elaborar o projeto até 21 de setembro. Os valores das

diferentes modalidades de auxílio variam entre dez mil e 75 mil euros. No site www.becasmae.es/pci podem ser encontradas mais informações sobre modalidades de financiamento, valores, instituições participantes e temas prioritários.

O objetivo do Programa é o de facilitar o desenvolvimento de relações estáveis de cooperação entre departamentos, universidades, e centros de pesquisa espanhóis e ibero-americanos. Também se pretende consolidar e fortalecer os sistemas de formação de pós-graduação e pesquisa no âmbito da cooperação e da ciência, além de apoiar as áreas temáticas e geográficas estabelecidas como prioritárias para a política espanhola de cooperação internacional com a Ibero-América.

Informações podem ser também obtidas junto à Secretaria de Relações Interinstitucionais e Internacionais (Sinter), fone 3721-8220.

Parceria entre UFSC e Prefeitura Municipal de Florianópolis viabilizará a Escola do Mar

18/07/2008 10:43

foto: Paulo Noronha/Agecom

foto: Paulo Noronha/Agecom

A integração entre diversos níveis de educação – fundamental, médio e superior – além do envolvimento da comunidade da Praia do Forte e de Canasvieiras em torno da conscientização ambiental, é o objetivo da Escola do Mar. O assunto reuniu na tarde desta quinta-feira (17/07) o ex-reitor da UFSC e secretário de Educação da Prefeitura Municipal de Florianópolis, Rodolfo Pinto da Luz, a assistente técnica do projeto, Silvane Dal Piaz, o diretor de Ensino Fundamental da Prefeitura, Pedro Rodrigues da Silva, o coordenador do curso de Oceanografia da Universidade, Paulo Horta e o coordenador do Projeto Fortalezas da UFSC, Joi Clétison, no gabinete do reitor Alvaro Toubes Prata. Também estiveram presentes o chefe de gabinete José Carlos Cunha Petrus e o pró-reitor de Infra-Estrutura, João Batista Furtuoso.

Silvane apresentou o projeto salientando que a Escola do Mar deve servir de ponto de encontro para diversas instâncias de ensino. “Queremos criar um espaço de diálogo, onde professores e alunos se encontrem com a comunidade. Lá, a troca de experiência de estudantes universitários, de moradores locais e de professores, além dos alunos do ensino fundamental e médio, poderá fomentar a conscientização e preservação do meio ambiente”.

A sede do projeto, dessa forma, serviria principalmente para a marcação de roteiros de atividades em terra – como trilhas pela encosta -, no mar – visitas à Ilha de Anhatomirim -, exposição de objetos folclóricos e artísticos da cultura açoriana e realização de oficinas para pescadores.

O curso de Oceanografia também usufruiria do espaço. “Precisamos de um ambiente próximo ao mar para servir de sala de aula”, explicou Paulo Horta. O coordenador do curso vai ao encontro da idéia de que a sede proporcionará o intercâmbio de conhecimentos. “O aprendizado, a meu ver, é contínuo e sempre em mão dupla”.

A organização dos espaços deve ser priorizada a fim de viabilizar a convivência dos diversos públicos, que também compreenderiam turistas e alunos do Núcleo do Desenvolvimento Infantil e do Colégio de Aplicação, conforme sugestão do reitor Alvaro Prata.

Por Cláudia Schaun Reis/ Jornalista na Agecom

Reunião com diretores propõe maior humanização do campus

17/07/2008 18:11

Humanização do campus da Trindade, freqüência dos servidores e professores, expansão da Universidade e reciclagem profissional foram alguns dos assuntos debatidos na segunda reunião da atual reitoria com os diretores e vice-diretores das unidades acadêmicas. O encontro ocorreu durante a manhã de hoje (17/07) no Centro de Ciências Agrárias (CCA) e foi coordenado pelo reitor Alvaro Prata, o vice Carlos Alberto Justo da Silva e o chefe de Gabinete José Carlos Cunha Petrus. A próxima reunião, respeitando sistema de rodízio, será no Centro Sócio-Econômico (CSE), quando prosseguirão as discussões em torno do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e do desafio de motivar uma maior participação da comunidade universitária no cotidiano da instituição.

A direção do CCA aproveitou a oportunidade para mostrar as principais atividades de ensino, pesquisa e extensão daquela unidade. Para o reitor, a experiência é importante porque faz com que os diretores e vice-diretores tenham uma idéia mais completa do que o conjunto da universidade realiza. A diretora Aime Rachel Magalhães fez as honras da casa, exibindo um vídeo institucional.

O reitor Alvaro Prata relatou as primeiras ações e listou alguns dos desafios da nova Administração. Solicitou que os diretores façam um diagnóstico contendo as demandas prioritárias, o que facilitará uma visão mais geral e global das necessidades infra-estruturais da universidade.

Além da valorização e da capacitação dos servidores, os diretores e a Reitoria aprofundaram propostas visando à humanização do campus. Entre outras sugestões, foram apontadas medidas para melhorar a segurança, viabilizar ciclovias, praças, jardins etc.

UFSC inicia a construção do campus de Curitibanos

17/07/2008 12:08

O Reitor Alvaro Toubes Prata assina nesta sexta-feira, 18 de julho, às 16h, na Sala dos Conselhos da universidade, o contrato com a empreiteira e a ordem de serviço para o início da obra do campus de Curitibanos. A área total reservada à universidade é de 10 alqueires.

O futuro campus assim como os campii de Araranguá e Joinville representa um fator importante na interiorização da UFSC. Devido às características econômicas da região deverá ser criado um bacharelado em Ciências Agrárias, com 165 vagas, já a partir de agosto de 2009.

Foram convidados os parlamentares que tiveram emendas aprovadas em prol da construção do campus: senadores Ideli Salvatti e Raimundo Colombo e os deputados Cláudio Vignatti e Gervasio Silva. Foi também convidado o governador do Estado.

Informações com o Pró-Reitor de Infra-Estrutura da UFSC: João Batista Furtuoso Tel: (48) 3721-6050

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

IX Semana de Nutrição discute nova proposta curricular

16/07/2008 17:07

Construindo a Proposta Curricular para o Curso de Graduação em Nutrição da UFSC é o tema da IX Semana de Nutrição que será realizada de 11 a 13 de agosto, no auditório do CCS, promovida pelo Curso e Departamento de Nutrição da UFSC e organizada pela Comissão do Projeto Político Pedagógico (PPP).

Paralelamente ocorrerá a V Semana Científica da Nutrição (Programa de Educação Tutorial).

A Comissão é composta por sete professores do Departamento de Nutrição e dez estudantes do Curso de Nutrição, sendo coordenada pela professora Sônia Regina Lauz Nunes.

O evento será um espaço privilegiado de discussão e aprofundamento entre estudantes; professores; nutricionistas; representantes das instituições públicas e privadas ligadas ao Curso e demais interessados, das mudanças curriculares recomendadas pelo MEC, sendo esperada a participação de cerca de 150 pessoas.

Cronograma e temas do Evento:

11/8 – segunda-feira

8 h: Credenciamento

8h30min: Solenidade de Abertura

9h: Resgate da VIII Semana e o Processo de construção do tema da IX Semana

10h30min: Implementação da Política Nacional de Saúde na Prática: A experiência da Residência em Nutrição (Programa de Residência Integrada em Saúde da Família/UFSC). Condução: nutricionista Mick Lennon Machado

14h: Apresentação da concepção da nova matriz curricular do Curso de Graduação em Nutrição

15h30min: Oficina 1 – Grupo de trabalho para analisar a proposta da matriz curricular das três primeiras fases do Curso de Graduação em Nutrição

17h30min: Encontro dos relatores dos grupos com os membros da Comissão do Projeto Político Pedagógico (PPP) para produzir uma síntese dos trabalhos dos grupos

12/8 – terça-feira

8h30min: Apresentação da síntese dos trabalhos dos grupos.

9h: Oficina 2 – Grupo de trabalho para analisar a proposta da matriz curricular da quarta a sétima fases

11h: Encontro dos relatores dos grupos com os membros do PPP para produzir uma síntese dos trabalhos dos grupos.

14h: Apresentação da síntese dos trabalhos de grupos

14h30min: Oficina 3 – Grupo de trabalho para analisar a proposta da matriz curricular da oitava fase, estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso.

17h30min: Encerramento – Encontro dos relatores dos grupos com os membros do

PPP para produzir uma síntese dos trabalhos dos grupos.

13/8 – quarta-feira

8h30min: Apresentação e discussão do relatório elaborado a partir das sínteses dos grupos.

11h: Encontro dos relatores.

14h: Aprovação da Matriz Curricular e Elaboração da Carta da IX Semana da Nutrição

16h: Plenária final

19h: Confraternização

Saiba Mais:

Ao longo de seus 25 anos, o Curso de Graduação em Nutrição desenvolveu sistematicamente avaliações de sua prática pedagógica, buscando aprimorar constantemente a qualidade do ensino na nutrição.

Este processo de avaliação exigiu discussões aprofundadas entre estudantes e professores, sobretudo no que diz respeito às características do profissional que o Curso deve formar.

Algumas iniciativas foram relevantes durante este processo: a criação de disciplinas articuladoras nas primeiras fases do curso, o desenvolvimento de práticas integradas em duas ou mais disciplinas, o desenvolvimento de miniestágios e aumento de práticas de campo durante a formação, além da inserção de estudantes e professores em diferentes cenários de atuação, com estabelecimento de parcerias com instituições.

Os indicadores socioeconômicos, sócio-culturais e demográficos da população brasileira nas últimas décadas têm demandado mudanças significativas na formação e na gestão do trabalho de profissionais da saúde.

O panorama epidemiológico do Brasil revela, de um lado, o aumento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e, de outro, as deficiências nutricionais e as doenças infecciosas. As avaliações disponíveis têm associado o quadro de morbi-mortalidade com a alimentação, a nutrição e o estilo de vida dos brasileiros.

Nesse contexto de complexidade, as recomendações para a formação de nutricionistas, assim como a dos profissionais de saúde em geral, estão fundamentadas na promoção da saúde e na constituição de ambientes e contextos promotores de práticas que garantam a todo e qualquer cidadão a possibilidade e as informações necessárias para a adoção de modos de vida saudáveis, dentro da perspectivas do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).

Reorientar o processo de formação do nutricionista no Curso de Nutrição da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para o desenvolvimento de ações de promoção e proteção da saúde, em nível individual, comunitário e populacional, fortalecendo as articulações já institucionalizadas com o Sistema Único de Saúde em nível local e regional é o objetivo da nova proposta curricular a ser discutida durante a IX Semana de Nutrição.

Contatos: Departamento de Nutrição – (48) 3721.9784

Comissão do Projeto Político Pedagógico do Curso de Nutrição

Professora Sônia Lauz Nunes (coordenadora do Curso de Nutrição)

Professora Neila Maria Viçosa Machado (sub-coordenadora do Curso de Nutrição)

Professora Anete Araújo de Sousa

Professor Erasmo Benício Santos de Moraes Trindade

Professor Gilberto Veras Caldeira

Professora Janaina das Neves

Professora Jussara Gazolla

Professora Maria Cristina Marcon

Fonte: Departamento de Nutrição/ Curso de Nutrição da UFSC

UFSC lança Vestibular 2009 e apresenta alterações no concurso

16/07/2008 16:17

Lançamento iniciará orientações aos candidatos

Lançamento iniciará orientações aos candidatos

O reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, professor Alvaro Toubes Prata, e o presidente da Comissão Permanente do Vestibular (Coperve), professor Julio Felipe Szeremeta, lançam na próxima terça-feira, 22/7, o Vestibular UFSC/2009. A solenidade será realizada na Sala dos Conselhos, no prédio da Reitoria, a partir de 10h, e servirá também para que sejam explicadas as alterações operacionais e pedagógicas do concurso.

Este ano as inscrições serão abertas de 9 de setembro a 9 de outubro, e deverão ser efetuadas exclusivamente via internet, no site www.vestibular2009.ufsc.br (que entra em funcionamento no dia do lançamento). As provas serão realizadas nos dias 7, 8 e 9 de dezembro, em dez cidades catarinenses.

Durante o lançamento serão também divulgadas informações para orientação dos candidatos interessados na isenção da taxa de inscrição. Este ano a taxa será de R$ 90,00 e estudantes que comprovarem situação sócio-econômica que impossibilite o pagamento poderão obter isenção total ou parcial (50%).

Mais informações sobre o lançamento junto à Agência de Comunicação da UFSC: 48 3721 9602 / 3721 9601

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Vestibular 2008: UFSC divulga a décima primeira chamada

16/07/2008 13:44

O Departamento de Administração Escolar (DAE) da Universidade

Federal de Santa Catarina divulgou o Edital 34/GD/ DAE/2008, através do qual convoca os candidatos abaixo relacionados, habilitados no Processo Seletivo/2008, para realizarem matrícula no período de 15 a 21/7/2008, no Departamento de Administração Escolar.

ODONTOLOGIA

MAYNARA SCHLICKMANN DE FREITAS

ALEXANDRE FURTADO KONS DOS SANTOS

ENGENHARIA CIVIL

PEDRO WIDHOLZER BORDINHAO

CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÂO

RUDÁ MARTINEZ PIMENTEL DEEKE

SISTEMAS DE INFORMACAO (noturno)

VITOR FARIAS DE BORBA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

GISELLE CRISTINE MACHADO MARIA

LETRAS-LINGUA PORTUGUESA E LITERATURAS

FABIULA CRISTINA DA COSTA

CINEMA

MAYCON STAMBOROSKI

Acesse o: Edital

Mais informações: (48) 3721-9607

Saúde mental é tema de primeiro encontro municipal na UFSC

16/07/2008 13:00

Acontece nessa sexta-feira, dia 18, no Teatro do Bosque, atrás do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC(CFH), I Encontro Municipal de Usuários da Saúde Mental. A partir das 10 horas, Conversa sobre a organização municipal dos usuários com Nilo Neto (Movimento da Luta Antimanicomial), Sueli Tessaro (Projeto Fênix) e Fernando Spinato (Associação Amealoucamente). Às 13 horas, SuRtos ou Manual da Internação Involuntária (espetáculo com o Grupo de Teatro, Cinema e Terapia para os usuários do Caps).

Às 14h30min, no auditório do CFH, Conversa com Eduardo Vasconcelos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre o “Manual de Ajuda e Suporte Mútuo” e lançamento da Coletânea em III Volumes: Abordagens Psicossociais.

Informações com Jeferson Rodrigues pelos fones 9101-8478 e 3269-6127.

Especial Pesquisa: Estudo indica necessidade de maior orientação sobre uso de plantas medicinais no tratamento do câncer

16/07/2008 11:52

Estudo identificou uso de 60 plantas, entre elas a babosa

Estudo identificou uso de 60 plantas, entre elas a babosa

O banco de dissertações da UFSC na área de Ciências da Saúde / Farmácia teve acrescido ao acervo uma pesquisa sobre a prevalência do uso de fitoterapia no tratamento do câncer e a interferência deste uso associada a medicamentos convencionais antineoplásicos. A pesquisa se destaca pelas importantes observações científicas que apresenta, como também por seu pioneirismo, em função da falta de estudos nesta área no Brasil. Rita de Cássia Franz Vieira desenvolveu a dissertação com apoio de duas bolsistas de iniciação científica do CNPq e orientação da professora Cláudia Maria Oliveira Simões. A defesa aconteceu dia 11 de julho.

A pesquisa ´Estudo das plantas medicinais e/ou produtos à base de plantas medicinais como tratamento complementar, por pacientes atendidos no Centro de Pesquisas Oncológicas (CEPON/SC)` observou o comportamento de 235 voluntários adultos de ambos os sexos em tratamento no CEPON durante o período de setembro de 2006 a março de 2007. Através da aplicação de um questionário, entrevistas e acesso aos prontuários clínicos, a mestranda identificou, entre outros aspectos, os tipos de plantas utilizadas pelos pacientes como tratamento complementar ao câncer.

Com base em conhecimentos farmacológicos, Rita destacou em sua dissertação as substâncias ativas presentes nas plantas medicinais usadas e os mecanismos de interação com a medicação alopática. E concluiu que em diversos casos esta interação entre os medicamentos representa uma perda da resposta terapêutica, razão que justifica a necessidade de um olhar científico sobre o uso de plantas medicinais concomitante aos medicamentos antineoplásicos.

Ao cruzar os dados obtidos com a aplicação dos questionários, foi observado que mais da metade dos entrevistados fazia uso de plantas medicinais para complementar o tratamento convencional do câncer – a maioria mulheres na faixa etária de 40 a 70 anos, sendo que a freqüência maior de uso encontrava-se no grupo de 41 a 60 anos. Sobre os tipos de plantas foi identificado o uso de 60 plantas e 31 produtos a base de plantas medicinais, com destaque para a babosa, seguida pela camomila, graviola e pau-pelado. A constância do uso de produtos a base de plantas medicinais mostrou-se baixa: apenas 11% dos 235 entrevistados manteve o tratamento durante todo o tempo da pesquisa.

Questionados sobre a orientação oferecida pelos médicos em relação ao uso de plantas medicinais, grande parte dos entrevistados informou que omitiam esta informação. Mas também foi identificado em algumas respostas uma posição neutra por parte dos profissionais, orientando aos pacientes que se as plantas medicinais não estavam fazendo mal, poderiam continuar usando. Daí outra importante conclusão da pesquisa, relacionada à necessidade de oferta de uma assistência farmacêutica individualizada, onde os pacientes sejam alertados sobre a possibilidade de toxicidade das plantas medicinais e de alteração do efeito do tratamento neoplásico. O estudo também destaca que esta atenção priorize mulheres de 41 a 60 anos.

Por Mara Cloraci / Jornalista da Agecom

Outras informações podem ser obtidas com a professora Cláudia Maria Oliveira Simões, através do e-mail claudias@reitoria.ufsc.br ou pelo telefone (48) 3721-9350

Especial pesquisa: UFSC comprova que prejuízos no olfato precedem sintomas clássicos na doença de Parkinson

16/07/2008 09:42

Imagem ilustra perda de neurônios induzida pela toxina MPTP

Imagem ilustra perda de neurônios induzida pela toxina MPTP

A UFSC está construindo conhecimento básico para diagnóstico precoce da doença de Parkinson. Na próxima semana, o professor Rui D.S. Prediger, do Departamento de Farmacologia, apresenta nos Estados Unidos resultados de estudos que confirmam uma hipótese importante para descoberta da doença antes do aparecimento de seus sintomas clássicos, os tremores musculares. A partir de modelos animais, a equipe da UFSC demonstrou que prejuízos no olfato, e também cognitivos, precedem os problemas motores provocados pela doença.

Os resultados obtidos na UFSC serão apresentados no International Symposium on Olfaction & Taste (ISOT), que será realizado de 22 a 26 de julho, em San Francisco, Califórnia, EUA. O trabalho tem o título ´O risco está no ar: administração intranasal de MPTP em roedores reproduz características clínicas da doença de Parkinson´. A pesquisa indica que no futuro testes olfatórios poderão ser utilizados para o diagnóstico precoce dessa enfermidade que ainda é considerada incurável – e quanto mais cedo é descoberta, mais chances há de amenizar o sofrimento que causa.

Decifrando a doença

O Parkinson é causado pela destruição dos neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina. Essa substância ajuda a transmitir mensagens relacionadas ao movimento dos músculos, garantindo precisão e equilíbrio nas ações. Um dos problemas para seu diagnóstico é que os tremores só aparecem quando a doença já está em fase bastante avançada.

No Departamento de Farmacologia da UFSC, pesquisas foram realizadas a partir da observação de modelos animais em que ratos foram tratados com a neurotoxina MPTP via intranasal. Os estudos mostraram que essa toxina não fica restrita à área olfativa, mas migra para o cérebro e causa lesões em neurônios. O modelo animal permitiu também que o grupo observasse a sequëncia do avanço da doença.

A pesquisa mostrou que primeiro os animais perderam a capacidade de diferenciar odores. Depois, apareceram problemas para aprender e executar tarefas, numa visível perda cognitiva. Somente mais tarde apareceram os problemas motores.

“Nos experimentos os animais desenvolveram prejuízos olfatórios, cognitivos e motores muito semelhantes aos observados na doença de Parkinson. Além disso, apresentaram alterações neuroquímicas semelhantes aquelas observadas no cérebro de pacientes portadores da doença, como a degeneração de neurônios dopaminérgicos e redução de dopamina em diferentes áreas cerebrais”, explica Rui, pesquisador do Laboratório Experimental em Doenças Neurodegenerativas da UFSC.

De acordo com o professor, os estudos relacionando problemas de olfato à enfermidade vêm sendo realizados pois embora a causa primária da doença Parkinson permaneça desconhecida, estudos epidemiológicos têm indicado que a sua incidência pode estar associada à exposição a certas toxinas ambientais, como pesticidas e herbicidas. “Os resultados reforçam a hipótese de que o sistema olfatório pode representar uma porta de entrada para neurotoxinas envolvidas com a etiologia da doença de Parkinson”, destaca o pesquisador.

“Além disso, o avanço temporal dos sintomas olfatórios, cognitivos e motores observados nos animais tratados com MPTP pela via intranasal sugerem que este representa um novo e útil modelo para o estudo do processo neurodegenerativo associado à doença, assim como para a avaliação de novas alternativas terapêuticas”, complementa o pesquisador.

Os estudos levam em conta que tão importante quanto o tratamento, é o diagnóstico precoce. Ao mesmo tempo, dissecando o funcionamento da doença, as pesquisas realizadas na UFSC são um caminho para buscar formas de bloquear o seu avanço. Os trabalhos neste campo têm sido desenvolvidos com apoio financeiro do CNPq, da CAPES e da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Sobre a imagem: É ilustrativa da perda de neurônios pela ação induzida da toxina MPTP, administrada aos roedores em modelos animais de pesquisa. A administração intranasal de MPTP levou à degeneração de neurônios dopaminérgicos da substância negra – porção heterogênea do mesencéfalo que é responsável pela produção de dopamina no cérebro. Essa degeneração é uma característica semelhante a que é observada em pacientes com a doença de Parkinson.

Mais informações com o professor Rui Daniel S. Prediger, fone(48) 3721 9764 / Ramal: 223, e-mail: ruidsp@hotmail.com; prediger@farmaco.ufsc.br

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Servidores que não estão recebendo o contracheque devem acessar o site do Siapenet

15/07/2008 19:33

A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social (PRDHS) comunica que os servidores docentes, técnico-administrativos, ativos, inativos e beneficiários de pensão que não estão recebendo o contracheque via e-mail, devem acessar o Siapenet para fazer a opção de contracheque impresso ou apenas consulta.

A pró-reitoria explica que a consulta deve ser feita pelo próprio servidor no endereço www.siapenet.gov.br, clicando servidor, preenchendo o campo identificação única, seguido de usuário e senha, clicando dados financeiros e em seguida opção de emissão de contracheque.

Ou ainda no endereço www.siapenet.gov.br clicar pensionista, preencher o campo matrícula, seguido de usuário e senha, clicar dados financeiros e em seguida opção de emissão de contracheque.

Informações e dúvidas diretamente na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social, térreo do prédio da Reitoria.

Editora da UFSC apresenta publicações na reunião da SBPC em Campinas

15/07/2008 15:55

A Editora da UFSC está participando em Campinas – São Paulo, da 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O encontro, considerado um dos principais fóruns de debates do País, comemora os 60 anos da entidade. O eixo temático desta edição é Energia, Ambiente e Tecnologia.

Na Feira de Livros, uma das principais atividades culturais da SBPC, que reúne conceituadas editoras – universitárias e comerciais, a EdUFSC está apresentando seu acervo de publicações, com destaque para a Série Didática e aqueles voltados ao eixo temático do evento.

Mais informações nos sites www.sbpc2008.unicamp.br e www.editora.ufsc.br

Mostra “FICA na UFSC” traz o melhor do cinema ambiental

15/07/2008 13:36

Com apoio da Secretaria de Cultura e Arte da UFSC – Secarte – e da Agência Goiânia de Cultura Pedro Ludovico Teixeira, entrada gratuita e filmes legendados, começa dia 13 de agosto no Campus Universitário, auditórios do CCE (Centro de Comunicação e Expressão) e do CED (Centro de Ciências da Educação), a I Mostra de Cinema Ambiental “FICA na UFSC”, resultado da 10ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental – FICA, realizado sempre no mês de junho em Goiás.

Idealizado por Luiz Felipe Gabriel, Jaime Sautchuk, Adnair França e Luís Gonzaga, o FICA surgiu em 1999 sob a coordenação geral do cineasta João Batista de Andrade, com objetivos ambiciosos como valorizar o cinema, discutir amplamente a questão ambiental, conquistar o título de Patrimônio da Humanidade para a Cidade de Goiás, movimentar o setor cultural, gerar riquezas (como cultura e informação), empregos e fomentar o turismo.

O Festival busca se fortalecer como palco das discussões da temática ambiental dentro de um conceito mais amplo, que combine desenvolvimento com a melhor qualidade de vida no planeta. Nesse aspecto, abre espaço para as discussões do desenvolvimento sustentável não apenas na tela, mas com oficinas, mesas-redondas, palestras e outras atividades que levam à mais ampla abordagem das questões do meio ambiente. Por essa linha de ação busca ainda reforçar a consciência para a melhor relação homem/natureza.

Já a organização da I Mostra é de Leandro Belinaso Guimarães (8833-3447) e Wladimir Garcia, com promoção do 10º. FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental, TECENDO/UFSC – Grupo de Estudos em Educação Ambiental e Estudos Culturais LINHA “ECO” – PPGE/UFSC (Programa de Pós-Graduação em Educação).

Programação:

Dia 13 de agosto (quarta-feira) – Auditório do CCE

14:00

Mesa de Abertura “Cinema, Ambiente e Educação”

Leandro Belinaso Guimarães (UFSC)

Paula Brügger (UFSC)

Wladimir Garcia (UFSC)

16:00

DELTA, OIL’S DIRTY BUSINESS – Documentário, 64 min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.

LIÇÕES TARDIAS PARA AVISOS ANTECIPADOS – Diretor: Jakob Gottschau – Cap. 1: Epidemia do Cigarro (29 min); Cap. 2: Veneno Imortal (29 min). Dinamarca.

Total de 2h02min de exibição

18:30

SUBPAPÉIS – Documentário, 18 min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.

THE JUNGLE BEAT (BATIDA NA FLORESTA) – Documentário, 58 min 30 seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.

ZONE OF INITIAL DILUTION – Documentário, 30 min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.

Total de 1h46min de exibição

Dia 14 de agosto (quinta-feira) – Auditório do CCE

14:00

BENZEDURAS – Documentário, 72 min 04 seg, 2007, direção: Adriana Rodrigues – Goiás; Brasil.

JAGLAVAK, PRÍNCIPE DOS INSETOS – – Documentário, 52min, 2006, direção: Jeróme Raynaud – França.

Total de 2h04min de exibição

16:30

SUBPAPÉIS – Documentário, 18 min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.

THE JUNGLE BEAT (BATIDA NA FLORESTA) – Documentário, 58 min 30 seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.

ZONE OF INITIAL DILUTION – Documentário, 30 min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.

Total de 1h46min de exibição

Dia 14 de agosto (quinta-feira) – Auditório do CED [Cine CED]

18:30

DELTA, OIL’S DIRTY BUSINESS – Documentário, 64 min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.

LIÇÕES TARDIAS PARA AVISOS ANTECIPADOS – Diretor: Jakob Gottschau – Cap. 1: Epidemia do Cigarro (29 min); Cap. 2: Veneno Imortal (29 min). Dinamarca.

Total de 2h02min de exibição

Dia 15 de agosto (sexta-feira) – Auditório do CCE

14:00

BENZEDURAS – Documentário, 72 min 04 seg, 2007, direção: Adriana Rodrigues – Goiás; Brasil.

JAGLAVAK, PRÍNCIPE DOS INSETOS – – Documentário, 52min, 2006, direção: Jeróme Raynaud – França.

Total de 2h04min de exibição

16:30

SUBPAPÉIS – Documentário, 18 min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.

THE JUNGLE BEAT (BATIDA NA FLORESTA) – Documentário, 58 min 30 seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.

ZONE OF INITIAL DILUTION – Documentário, 30 min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.

Total de 1h46min de exibição

18:30

DELTA, OIL’S DIRTY BUSINESS – Documentário, 64 min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.

LIÇÕES TARDIAS PARA AVISOS ANTECIPADOS – Diretor: Jakob Gottschau – Cap. 1: Epidemia do Cigarro (29 min); Cap. 2: Veneno Imortal (29 min). Dinamarca.

Total de 2h02min de exibição

Conselho Universitário debate presente e futuro das fundações

15/07/2008 13:19

As fundações de apoio da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) estão na pauta do Conselho Universitário, instância máxima deliberativa da Instituição. Na reunião de hoje (15) prosseguiram os debates iniciados na sessão anterior sobre essa importante temática. O Conselho tem proporcionado a oportunidade para apresentação da situação real de cada fundação. São mostrados, por exemplo, os valores recebidos de projetos e os investimentos aplicados no ensino, na pesquisa e na extensão da Universidade.

Foram divulgadas e analisadas as atividades da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão Universitária (Fapeu), da Fundação José Arthur Boiteux (Funjab), da Fundação de Estudos e Pesquisas Sócio-Econômicas (Fepese) e da Fundação de Ensino e Engenharia de SC (Feesc). O reitor Alvaro Toubes Prata, que presidiu a reunião do Conselho, considera essa radiografia essencial ao saneamento, valorização e fortalecimento das fundações e da própria UFSC. “Elas funcionam como uma espécie de braço institucional que faz o meio de campo entre a comunidade acadêmica e a sociedade, viabilizando projetos e parcerias de interesse público”, frisou. Após as avaliações do Conselho Universitário, começará o processo de recredenciamento de fundações como a Feesc e a José Arthur Boiteux.