Zeca Pires fala sobre a economia do cinema em Tubarão

Produção: retratos da cultura de Santa Catarina
Na ocasião, será exibido o curta-metragem “Perto do Mar” (2002), baseado no conto “O Velho da Praia Vermelha”, do escritor catarinense Salomão Ribas Jr, dirigido em parceria com José Frazão. A entrada é franca.
Também haverá sessões com os curtas “Caminhos do Divino” (2005), “Perto do Mar” (2002), “Ilha” (2001) e “Manhã” (1989), os documentários “Farra do Boi” (1992) e “Ponte Hercílio – Patrimônio da Humanidade” e o longa-metragem “Procuradas” (2006), no demais dias da semana.
Saiba Mais
Zeca Pires
É um cineasta de Florianópolis, nascido em 6 de Julho de 1961. Filho do poeta e educador Aníbal Nunes Pires, é formado em Administração e Jornalismo, com mestrado em História pela UFSC. Atualmente é doutorando em Mídia e Conhecimento pela mesma universidade.
Realizou vários documentários e curtas-metragens de ficção, sempre retratando aspectos da cultura de Santa Catarina, em especial dos habitantes da Ilha de Florianópolis. Agitador cultural no seu Estado, Zeca foi um dos criadores da Cinemateca Catarinense e do Fundo Municipal de Cinema, além do Curso de Cinema e Vídeo da Unisul. De 1996 a 2000 foi diretor do Departamento Artístico e Cultural da UFSC, cargo que voltou a ocupar este ano.
Produziu os curtas de seu conterrâneo Penna Filho “Naturezas Mortas” (1995) e “Victor Meirelles – Quadros da História” (1996). Foi assistente de direção de Cacá Diegues em “Um Trem para as Estrelas” (1988) e de Sylvio Back em “Cruz e Sousa – o Poeta do Desterro” (1999). Dirigiu seu primeiro longa-metragem (o segundo da história de Santa Catarina) em 2004, em parceria com o baiano José Frazão.
Tem dois livros publicados: “O Cinema em Santa Catarina”, em co-autoria com Norberto Depizzolatti (1987), e “Cinema e História: José Julianelli e Alfredo Baumgarten, pioneiros do cinema catarinense” (2000), sua dissertação de mestrado. Seu primeiro longa solo, “A antropóloga”, que conta a história de uma antropóloga açoriana que atravessa o Atlântico para descobrir os costumes e os mistérios da cultura ilhéu catarinense, deve ser finalizado até o fim deste ano.
A Antropóloga

Antropologa: foto de Claudio Silva
O enredo de “A Antropóloga” é também uma homenagem às tradições populares de Florianópolis, pois o eixo central da trama que envolve Malu em surpreendentes descobertas teve inspiração na obra do artista e pesquisador da cultura açoriana Franklin Cascaes.
A idéia da produção é estrear o longa em 2008, como parte das comemorações do centenário de Franklin Cascaes. A montagem do longa é realizada por Giba Assis Brasil, da Casa de Cinema de Porto Alegre. Silvia Beraldo responde pela criação da trilha, que envolve o som de uma viola portuguesa de 15 cordas gravado nos Açores. A equipe de “A Antropóloga” conta ainda com Maria Emília de Azevedo na Produção Executiva. O roteiro foi criado por Tânia Lamarca e Sandra Nebelung, a partir de um argumento de Tabajara Ruas.
O elenco do filme é composto, quase totalmente, por profissionais catarinenses. Entre os atores, apenas Larissa Bracher veio do Rio de Janeiro. Além de gostar do trabalho da atriz, Zeca Pires queria alguém com um olhar estrangeiro sobre os nativos.
O elenco local é composto por Jackie Sperandio, Luige Cútulo, Rafaela Rocha de Barcelos, Sandra Ouriques, Severo Cruz, Eduardo Bolina, Paula Petrella, Ricardo Von Busse, Antonella Batista, Édio Nunes, Pedro Paulo Pitta, Fernanda Marcondes, e Aline Maciel. Todos os atores participaram de um trabalho de preparação de elenco de três semanas, realizado pelo diretor teatral Celso Nunes.
Serviço:
O QUE: Palestra “Cinema como Atividade Econômica”, com Zeca Pires, e exibição do curta “Perto do Mar”
ONDE: Faculdade Capivari – FUCAP, bairro Santo André, Tubarão (SC)
QUANDO: Terça-feira, 24 de junho, às 19h30
QUANTO: Gratuito
CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447, FUCAP (48) 3623-6000 e www.fucap.edu.br – Visite www.dac.ufsc.br
Fonte: Adriana Seguro – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de imprensa do DAC- SeCArte-UFSC.