Pré-estréia de documentário sobre Germaine Tillion será realizada na UFSC nesta quinta-feira

11/06/2008 16:25

Germaine: referência na antropologia

Germaine: referência na antropologia

Será realizada nessa quinta-feira (12/6) a pré-estréia do vídeo Germaine Tillion – Là oú il y a du danger on vous trouve toujours, das professoras Carmen Rial e Miriam Grossi, do Departamento de Antropologia da UFSC. O evento acontece às 10h30min, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Após a projeção do documentário haverá um debate com a presença das realizadoras.

O documentário de 45 minutos, com legendas em português, trata da trajetória acadêmica e pessoal dessa que foi uma das maiores personagens francesas do século XX. Ele será apresentado pela primeira vez em Florianópolis, mas já foi mostrado em Paris (no cinema do Museu do Quai Branly e na Université de Paris VII), em Lyon e em Toulouse e será novamente exibido em junho na sala de cinema Jean Rouch, do Museu do Homem de Paris.

Também na quinta, às 11h40min, será aberta a exposição Germaine Tillion, na Galeria da Ponte, do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), no corredor externo do Departamento de Antropologia. A mostra tem fotos e documentos que narram a trajetória desta grande antropóloga feminista francesa que morreu em abril desse ano, na véspera de completar 101 anos.

Mais informações com a professora Carmen Rial, e-mail carmensilviarial@gmail.com, fone 3721 9364

Graduação em Libras a distância promove treinamento para coordenadores locais, tutores, intérpretes e apoio técnico

11/06/2008 16:19

A UFSC promove entre os dias 16 e 20 de junho treinamento para coordenadores locais, tutores, intérpretes de língua de sinais e apoio técnico de todos os pólos que oferecerão o curso de graduação em Libras em outros estados. O treinamento consistirá em palestras ministradas por profissionais da UFSC para incrementar a formação dos envolvidos no projeto fora de Santa Catarina.

O treinamento será sediado no Centro de Comunicação e Expressão, das 8h30min às 18h, tanto para os profissionais do curso em licenciatura quanto em bacharelado.

Serão recebidas aproximadamente 85 pessoas de todos os pólos do curso de Libras no Brasil. As instituições envolvidas são: UFBA, UFC, INES/RJ, CEFET/GO, UNB, UNICAMP, UFGD, UEPA, CEFET/MG, UFPE, UFES, UFRGS, CEFET/RN e UFPR.

Até o início do ano, o curso oferecia somente a opção licenciatura, que capacita profissionais a darem aulas de Libras. Desde o início de 2008, o curso de graduação em Letras/Libras da UFSC também está habilitado a formar tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais a partir da opção bacharelado.

A Língua Brasileira de Sinais, ou Libras, é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, pode ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. O idioma dos surdos só se tornou reconhecido no País como meio legal de comunicação e expressão em 2002, quando foi oficializado pela Lei de Libras (lei nº 10.436), que busca a inclusão social do deficiente auditivo. Em 2005, a lei foi regulamentada por meio do decreto nº 5.626, que estabeleceu o prazo de 10 anos para que a disciplina de Libras seja oferecida em todos os cursos de graduação.

Mais informações no site www.libras.ufsc.br ou 48 3721-6586

Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Luiz Antonio Zenni é o novo diretor do Escritório Técnico da UFSC

11/06/2008 13:15

Nesta quarta-feira, dia 11 de junho, tomou posse o arquiteto Luiz Antonio Zenni, como novo diretor do Escritório Técnico da UFSC (ETUSC). Deixa o cargo o engenheiro Paulo Roberto Pinto da Luz. A cerimônia aconteceu na sede do ETUSC, que atualmente é ligado à Secretaria de Planejamento e Finanças, cujo secretario é o professor Guilherme Julio da Silva.

Zenni já ocupou a função de coordenador de espaço físico da Secretaria de Planejamento (Seplan). Foi também chefe da Divisão de Projetos da Coordenadoria de Espaço Físico da Seplan. Na última gestão, além de ser o substituto direto do diretor, chefiava a Divisão de Projetos.

Estiveram presentes à posse o reitor Alvaro Toubes Prata, o vice-reitor, Carlos Alberto Justo da Silva; o chefe de gabinete, José Carlos Cunha Petrus; o secretario de Relações Institucionais em exercício, Paulo Lovato, e o secretario de Planejamento e Finanças, Guilherme Júlio da Silva, além da equipe do ETUSC.

O reitor agradeceu ao diretor que terminou sua gestão e falou dos desafios crescentes que o ETUSC terá que enfrentar com a expansão da UFSC, já que a universidade está indo para outras regiões e esta ida se dará também fisicamente. Reconheceu o zelo que a equipe do ETUSC tem dispensado às suas tarefas e a importância do grupo atuar como um time, sempre em conjunto.

Paulo Roberto Pinto da Luz falou da alegria de sair com o dever cumprido após cinco anos de gestão, nos quais o ETUSC realizou praticamente tudo que tinha que fazer e que a UFSC não teve que devolver nenhum recurso. Falou, também, das dificuldades do atual processo licitatório, no qual vence o menor preço e, muitas vezes, são contratadas empresas que se sabe que não vão conseguir realizar obras, já que para obras cujo custo seria um milhão, vence uma empresa que diz ser capaz de executá-la por R$ 700 mil. As obras param e acaba sendo um problema. Por outro lado, existe a satisfação na hora de entrega da obra, quando o usuário fica contente em recebê-la. Agradeceu, uma vez mais, à confiança depositada pelo ex-reitor e ex-vice-reitor e também pelo apoio recebido de Mario Kobus a quem era diretamente subordinado.

Zenni agradeceu ao Reitor pela confiança depositada e pelo apoio recebido da equipe, já que não houve rejeição à sua nomeação. Destacou os desafios que serão enfrentados nos próximos anos, sendo o principal o do REUNI. Disse que para que se viabilize, algumas coisas terão que mudar para que o ETUSC se coloque um pouco adiante do “rolo compressor”. Já foi apresentado um documento com as proposições de mudanças. Neste momento o Reitor apressou-se em dizer que estava dado o aval.

Zenni disse ser um sonho a criação de uma divisão de planejamento para definir as novas áreas dos campi. Apresentou os novos chefes de divisões à equipe e autoridades presentes. Informou, ainda, que já aconteceram reuniões com o CTC para discutir, ainda teoricamente, onde seriam as novas áreas dos campi da UFSC.

O ETUSC

A UFSC ganhou, nos últimos anos, mais de 50 mil m² de área construída. O responsável por elaborar a maioria desses projetos e fiscalizar todas as obras licitadas da universidade é o Escritório Técnico Administrativo da UFSC (ETUSC).

Criado em 1976 para substituir o antigo Departamento de Engenharia e Arquitetura (DEA), o ETUSC veio suprir a demanda de uma universidade em expansão. Com uma equipe formada por arquitetos, engenheiros, desenhistas, técnicos e pessoal de apoio, uma de suas principais preocupações é a manutenção da idéia de campus que se tem na UFSC.

Isso significa garantir que a disposição dos prédios permita uma boa ventilação, que a circulação de pessoas seja facilitada e que o máximo de área verde possa ser conservado. Garantir, enfim, construções funcionais que valorizem tanto o ambiente quanto as pessoas .

Contatos: (48) 3721-5100 / 3721-5101 (FAX)

www.etusc.ufsc.br

Por Alita Diana/ Jornalista na Agecom

Feira da EdUFSC oferece livros com descontos de até 80%

11/06/2008 13:01

Lançamentos como Franklin Cascaes – O Mito Vivo da Ilha, de Adalice Araújo, e O Novo Conto Catarina, organizado por Regina Carvalho, poderão ser adquiridos por R$ 11,50 e R$ 10,00, respectivamente, no novo Feirão da EdUFSC, que vai de 16 a 27 de junho na Praça da Cidadania, em frente à reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina, na Trindade. Os interessados em livros e nas revistas da Editora da UFSC terão descontos de 50% a 80% nas duas semanas de duração do evento, que funcionará das 9h às 18h, de segunda a sexta-feira.

Entre os cerca de 300 títulos que vão ser oferecidos na feira estão novidades como A Guerra Santa Revisitada: Novos Estudos sobre o Movimento do Contestado, volume organizado por Márcia Janete Espig e Paulo Pinheiro Machado, e o romance Homens e Algas, de Othon d’Eça, que chega à quinta edição. Há ainda três importantes relançamentos da Série Didática: Fundamentos de Sistemas Hidráulicos (3ª edição), Cartografia: Representação, Comunicação e Visualização de Dados Espaciais (2ª edição) e A Interpretação de Imagens Aéreas: Noções Básicas e Algumas Aplicações nos Campos Profissionais (5ª edição).

Com desconto de 50%, podem ser adquiridos títulos que ainda não foram lançados, como Fernando de Azevedo: Sociólogo e Educador, organizado por Olinda Evangelista e Silvia Lima, e Lugares, Sujeitos e Conhecimentos: a Prática Docente Universitária, que teve a organização das professoras Suzani Cassiani, Diana Carvalho de Carvalho, Mériti de Souza e Adriana da Costa. Outro livro interessante é As Imagens do Outro sobre a Cultura Surda, de Karin Strobel. A EdUFSC também está lançando o CD-ROM Fundamentos da Cor, de Berenice Santos Gonçalves e Alice T. Cybis Pereira.

A coleção Ipsis Litteris, que publica obras literárias de novos autores, e as revistas editadas por diferentes centros e departamentos da UFSC têm 80% de desconto sobre o preço de capa. “Repassamos para o leitor o que seria a comissão dos distribuidores e lojistas”, afirma o diretor de Marketing da EdUFSC, Fernando Wolff. Ele diz que muitas pessoas procuram um título na feira – como algum livro da Série Didática que será utilizado em atividades acadêmicas – e acabam encontrando outras obras de seu interesse.

Realizado duas vezes por ano, o evento atrai a comunidade universitária e também gente de fora da UFSC, especialmente dos bairros vizinhos. “Além de vender nosso produto, buscamos incentivar a leitura, praticando preços acessíveis a um grande número de pessoas”, diz Wolff.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor da Editora da UFSC, Luiz Henrique de Araújo Dutra, pelo telefone (48) 3721-9686, e com o diretor de Marketing, Fernando Wolff, no fone 3721-8735.

Por Paulo Clóvis Schmitz/jornalista na Agecom

Curso básico de SolidWorks na UFSC

11/06/2008 12:23

O Departamento de Expressão Gráfica, do Centro de Comunicação e Expressão estará oferecendo todas as terças-feiras, a partir do dia 17 de junho, das 18h30 às 21h30, o Curso Básico de SolidWorks, com duração de 15 horas/aula. O custo total é de R$ 120.

O curso tem como objetivo capacitar profissionais que trabalham nas áreas gráfica, de projeto e afins, entre eles designers, engenheiros e técnicos, a utilizarem de forma adequada e sistematizada o Solidworks no desenvolvimento de desenhos e projetos técnicos no ambiente 3D.

As aulas serão ministradas pelos professores Edison Rohleder e Henderson José Speck (telefone 3721-6613), no Laboratório de Informática do Departamento de Expressão Gráfica, sala 117. As turmas serão formadas com o mínimo de nove participantes e o máximo de 15.

Outras informações na Fapeu pelo telefone (48) 3721-8767, com Carla.

Margareth Rossi / Jornalista da Agecom

Maio de 68 na América Latina

11/06/2008 11:54

Um maio latino-americano

As rebeliões não foram só na França

Por Elaine Tavares*

O mês de maio trouxe com ele a lembrança de um outro maio, o de 68, quando em função de uma série de acontecimentos envolvendo as gentes em rebelião, mudou a temperatura do mundo. O epicentro lembrado em prosa e verso foi na França, quando uma manifestação estudantil vinda da periferia de Paris acabou rechaçada pela polícia e fez o país inteiro se levantar em barricadas. Das universidades para as fábricas, das fábricas para a rua e a França, que dormia em tranqüilo berço, sacudiu num frenesi. Os jovens rechaçavam os partidos de esquerda mumificados e inertes, confrontavam um governo fechado à participação e renegavam os pensadores pessimistas que não viam possibilidades de transformação naquele momento do capitalismo. Assim, de um repúdio a reforma Fouchet, que mudava a lógica universitária, as manifestações estudantis lograram aquecer o coração dos trabalhadores e, junto com eles, questionar todo um jeito de organizar a vida. A Europa, que flanava num vazio, se encheu de vida e sacudiu o mundo.

Mas, a explosão francesa não ficou sozinha do plano mundial. Em outros países europeus como Espanha e Itália, ou vários outros cantos do planeta a vida pulsava sedenta de rebeldia. Cada lugar com seus motivos, mas todos aparentemente ligados numa mesma onda de vontade de mudar. Daí toda essa magia que ainda emana desta data histórica. Diz o sociólogo estadunidense Immanuel Walllerstein que aqueles dias colocaram por terra os dogmas da modernidade tais como o progresso, a democracia representativa, o estado e a ciência e, embora não tenha durado mais do que dois anos, o movimento francês deixou marcas profundas na construção destes tempos que vivemos.

Acreditamos que a idéia do início do fim da modernidade pode ser um bom argumento para explicar a realidade européia, visto que, lá, muitos destes pressupostos chegaram a vingar. Mas, certamente, seriam necessários outros olhares para entender a descolonização africana, os movimentos de libertação em alguns países árabes, o conflito com Israel e as rebeliões e lutas armadas na América Latina. Nestes espaços geográficos, a proposta de modernidade iniciada com as grandes navegações e a consolidação da Europa como centro de um sistema-mundo sempre apareceu como farsa. Basta ver que ela semeou não o progresso, mas a destruição, não a democracia, mas as ditaduras, não um estado soberano, mas um estado dependente, e tampouco conseguiu lograr uma ciência própria, senão uma repetição do mesmo-europeu, quando muito a inovação.

Não é sem razão que os motivos que levaram os africanos, árabes e latino-americanos às ruas e à luta armada tenham sido bem diferentes dos que provocaram os estudantes e trabalhadores franceses. Se na França havia um organizado propósito de consolidar os valores do capitalismo de mercado, com universidades tecnológicas e o império da mercadoria, na periferia do sistema as gentes se debatiam em sociedade quase feudais nas quais o capitalismo aparecia apenas como forma de opressão, miséria e dependência.

As lutas populares por libertação

Na América Latina as lutas populares revigoraram nos anos 50 e, nelas, a intervenção estadunidense foi decisiva. A Guatemala, em 1952, iniciava seu processo de reforma agrária, nacionalizando inclusive a United Fruit, voraz e predadora empresa dos Estados Unidos. Foi o suficiente para que as tropas dos EUA invadissem o país em 1954, liquidando com possibilidades de outras formas de organização da vida que não a imposta pelo império emergente. Esta invasão, inclusive, foi fermento para o processo de libertação de Cuba, que vai culminar em 1958.

Também em 1958 o Brasil entra na rota das lutas populares com a criação das ligas camponesas que vão revolver os campos e propor a reforma agrária. Esse movimento só vai ser estrangulado em 64 com o golpe militar. Mesmo os Estados Unidos não ficam imunes aos ventos da mudança e no início dos anos 60 enfrenta a luta dos negros pelo fim da discriminação racial. Movimentos como os do pacifista Martin Luther King levam milhões às ruas. Malcon X, a outra vertente, mobiliza outros tantos, e o nascimento do Partido dos Panteras Negras, de tendência marxista, em 1966, exacerba ainda muito mais este filão.

O ano de 1964 marcará outra série de acontecimentos que desembocam em lutas sociais. A República Dominicana, que ensaiava seus bamboleantes passos em direção a um país livre, depois da cruel ditadura de Rafael Trujillo, também recebe a intervenção dos “marines”. Eleito pelo partido revolucionário, Juan Bosch, um professor de esquerda, não ficou sete meses no cargo. Os Estados Unidos não suportariam uma nova Cuba.

O Brasil também sofreria a intervenção através do apoio dado ao golpe militar que depôs João Goulart, também articulado no campo da esquerda. Na distante Palestina nasce a OLP, em resposta ao crescente poderio de Israel, estado criado com o aval dos estadunidenses, dentro da velha política intervencionista, nas terras antes ocupadas pelos palestinos. E é ainda sob o seu manto que Israel leva às últimas conseqüências seus desejos de poder, estreitando ainda mais as fronteiras da Palestina em 1967, na famosa guerra dos seis dias. Desde então, os conflitos com os palestinos só tem se acirrado, com cada dia mais uma lista de maldades sendo praticada pelo estado sionista. Não bastasse tudo isso, os Estados Unidos iniciam uma guerra contra o Vietnã, estendendo seus tentáculos para a Ásia.

Já na África, o processo de descolonização seguiu numa outra vertente. Gana se independizou em 1957, pendendo para o bloco soviético. Em 1960 outras 16 nações lograram a independência sem que houvesse maior interferência por parte dos EUA. E em 1962 foi a vez da Argélia, também assumindo um viés socialista. A Europa tremeu, pois neste roldão foram-se espaços importantes de dominação, mas estava enfraquecida depois da guerra. Além disso, o tratado de Ialta, fechado por EUA e URSS, equilibrava os pontos de intervenção de cada grande potência. De qualquer forma, o fim do colonialismo no grande continente africano foi um momento importante na história e mexeu com as estruturas da política européia, dando seus respingos na luta que floresceria em 68.

O 68

Então, quando na França os estudantes levantaram barricadas contra o sistema capitalista, os países da periferia já vinham trilhando longa caminhada de lutas pontuais. Mas, ninguém nega, os protestos em paris colocaram mais lenha na fogueira. No Brasil, os jovens estudantes iniciaram seus levantes bem antes do maio. Foi em março, pouco depois da morte de Edson Luis numa das tantas passeatas que faziam contra a ditadura militar. E, por longo tempo, foi nas universidades que se formaram os grupos de resistência que atuariam, inclusive, na luta armada. Não havia vazios naquelas mentes, e boa parte dos que estavam envolvidos com os protestos, fazia política de forma consciente. Havia um regime ditatorial para derrubar.

Os estudantes mexicanos foram os que pagaram o maior preço. Lutando por melhorias na universidade nacional, os estudantes da capital fizeram emergir um grande movimento envolvendo outras universidades do país. Até que, no dia 2 de outubro, pouco antes das Olimpíadas que se realizaram naquele país, o governo decidiu – a pedido dos Estados Unidos – dar um basta ao movimento. E, quando milhares de jovens marchavam pela praça central, uma ação do exército manchou de sangue a política mexicana. Naquele dia, mais de 300 pessoas – número oficial – tombaram mortas, no chamado massacre de Tlatelolco.

Na Colômbia, neste mesmo ano, tomam corpo vários grupos de libertação entre eles as FARC e o ELN. Na Nicarágua e em El Salvador principiam também as articulações para lutas futuras que desembocariam nos sandinistas e na Frente Farabundo Marti. A vida na América Latina seguia se apegando a coisas essenciais como por exemplo, o próprio direito de existir. Um ano depois, em 1969, a Argentina também entraria na rota das lutas, apesar da sangrenta ditadura, quando, na cidade de Córdoba, os trabalhadores protagonizaram greves gigantescas, com total apoio popular, contra as propostas de abertura de mercado interno para multinacionais e em resposta a proibição das greves pelo governo. Aquele episódio sacudiu o país e abriu caminho para lutas mais organizadas contra a ditadura.

Promessas não cumpridas

As lutas por libertação iniciadas nos anos 50 ainda não se cumpriram nesta “nuestra América”, mas o desejo das gentes segue desperto. Os anos 70 foram duros tempos de embate com o império na América Central e chegaram a configurar alguns momentos importantes como o primeiro governo sandinista. Mas, a força da política e das armas estadunidenses lograram destruir esses sonhos. Foi necessário então um longo processo de reestruturação que só começou a se desenhar no início dos anos 80, com a organização do povo chiapaneco no sul do México.

A derrocada da União Soviética também tirou do eixo muita gente boa e a propaganda capitalista do fim de todas as utopias conseguiu arrebanhar muitos adeptos que se perderam na apatia. Mas, o primeiro de janeiro de 1994 inauguraria um tempo novo na luta latino-americana e que até agora segue gerando frutos. Foi quando estava para entrar em vigor o plano Nafta, que criava um bloco entre Estados Unidos e México, que um grupo denominado “zapatistas” ocupou militarmente cidades e proclamou em alto som: Ya basta! Nunca más el mundo sin nosostro. Eram os povos originários de Chiapas, que introduziam no cenário pós-moderno de fim de tudo, a atual luta contra o neoliberalismo.

Quatro anos depois um militar bolivariano, Hugo Chávez, faz sua aparição na Venezuela, falando em pátria grande e socialismo. Vai provocar outra onda de movimentos com base autóctone e libertadora. Os ideais de Bolívar de uma união das nações desta parte do continente vão se cruzar com o renascimento das idéias de Tupac Amaru e Tupac Catari, que reivindicam um lugar para o povo originário. Isso posto gera um caldo rebelde que começa a fazer história. No ano 2000, os povos originários do Equador encabeçam uma luta sem trégua contra o presidente Lúcio Gutierrez que havia sido eleito em cima de promessas que não se atrevia a cumprir. Pois o povo cobrou e defenestrou. O povo boliviano protagoniza em 2002 outra luta importante: a guerra da água, que foi uma batalha violenta das gentes de Cochabamba contra as multinacionais e o governo. Lutas que abriram caminho para outros levantes em 2003 e 2004, que acabaram expulsando do poder um presidente que falava com sotaque gringo.

Em 2005 outra luta que aparece com força é a revolta dos invisíveis, os imigrantes latinos, que saem às ruas nos Estados Unidos pelo direito de ficarem no país, contra as leis de imigração cada dia mais duras. Pela primeira vez esse povo, frequentemente amedrontado, mostra a cara e reivindica viver o prometido “sonho americano”, tão alardeado pelo império. Em 2006 o México volta à cena com a luta da gente de San Salvador Atenco. Um conflito que começou por conta de uma nova lei que acabava com as terras comunais, coisa considerada quase sagrada pelos mexicanos. Para a construção de um aeroporto, o governo desapropriou terras e o povo saiu às ruas. Foram reprimidos com violência policial, prisões ilegais e estupro de mulheres.

Também em 2006, e ainda no México, o mundo vai acompanhar a luta do povo de Oaxaca. Esta também começou de uma simples greve de professores que foi rechaçada pela polícia e encontrou acolhida entre a população. Revoltadas com todo um histórico de violência e retirada de direitos durante o governo Fox, as gentes se organizam em barricadas, tomam as ruas, as rádios, as televisões e enfrentam a repressão por seis longos meses, exigindo a saída do governador do estado. A guerra só termina quando a morte de um jovem estadunidense leva o governo a promover a tomada da cidade de forma violenta. Ainda assim, o povo logra vencer na sua reivindicação inicial e o governador deixa o cargo.

Agora, em 2008, as gentes de “Nuestra América”, da Pátria Grande, Abya Yala, seguem lutando para construir um esperado re-começo de vida cooperada e solidária, de riquezas repartidas, de outra forma de organizar a vida. O movimento dos povos originários segue firme na defesa dos territórios, dos recursos naturais. Lutas heróicas são travadas na Guatemala, Honduras, El Salvador, Nicarágua, todas em defesa da água, contra a privatização e o tratado de livre comércio com os Estados Unidos. Na Colômbia, camponeses, indígenas e trabalhadores urbanos lutam pela conquista da soberania. No Chile os estudantes estão na rua, agora mesmo, pelo direito à uma educação pública e o povo Mapuche enfrenta bravamente as empresas estrangeiras de celulose. No Paraguai o movimento dos sem-terra cresce e reivindica. Na República Dominicana cresce o movimento por moradia. Costa Rica se levanta contra o TLC, Porto Rico insiste na luta por independência. No Uruguai, camponeses e trabalhadores enfrentam a lógica neoliberal. No Haiti, as gentes resistem a toda barbárie liderada pelo Brasil numa guerra de ocupação. No Brasil insistem os movimentos contra as barragens e pela terra. No Equador e na Bolívia a queda de braço por um sociedade socialista segue renhida. A Venezuela vai resistindo aos ataques do império. É um tempo de muita movimentação popular.

Mesmo na Europa, a erupção da questão migratória vai gerando focos de tensão e lutas. As gentes até ontem dominadas e destruídas estão cobrando suas faturas. O índice de migração para os países ricos é crescente e, segundo Wallerstein, em menos de 10 anos, os migrantes poderão formar a metada das populações destes países, tendo portando uma força abissal.

A cara do mundo, que também como casa geral agoniza, está mudando depressa. O desafio agora é fazer com que destas lutas todas possa brotar algo novo, completamente novo, que dê outra direção à humanidade. Samir Amin, no seu livro sobre o eurocentrismo apresenta a tese de que foi a periferia do mundo tributário que logrou inventar o capitalismo que se estendeu e virou um sistema-mundo. A se considerar isso, a força da periferia, então está nas mãos desta parte do mundo inventar um jeito de viver que garanta a vida do planeta e também de todas as gentes. Algumas pistas já se anunciam na recuperação de valores antigos que seguem sendo universais tais como a cooperação, a solidariedade, a auto-gestão, a distribuição da riqueza. Um legado das comunidades originárias que pode ser re-inventado e trazido à luz, não como retorno ao passado, mas como alavanca para a construção de um futuro diferente, onde caibam todos e não só alguns.

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* Jornalista no Instituto de Estudos Latino-Americanos da UFSC

2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público acontece na UFSC

11/06/2008 11:32

Nos dias 16 e 17 de junho será realizado na UFSC, no auditório da Reitoria, o 2º Congresso de Direito de Autor e Interesse Público, que contará com a presença do vice-reitor Carlos Alberto Justo da Silva na abertura. O evento é organizado pela universidade em parceria com a Escola de Direito e GVlaw (FGV/SP), tendo o apoio do Ministério da Cultura (MinC).

O congresso se realizará de forma integrada com o Fórum Nacional de Direito Autoral lançado pelo Ministério da Cultura (MinC), que representa um importante passo para a retomada da presença do Estado na formulação de políticas públicas para um tema cada vez mais contemporâneo e estratégico num contexto de ambiente digital e convergência tecnológica.

O evento vai ao encontro com outras iniciativas já realizadas pela UFSC e da Escola de Direito de São Paulo da FGV, objetivando estimular uma abordagem crítica e profunda acerca do Direito da Propriedade Intelectual analisando-se nesta oportunidade, em especial, os interesses públicos e econômicos envoltos na questão do Direito de Autor e o interesse público.

O congresso tem como apoiadores a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do MEC e da Fundação José Arthur Boiteux (FUNJAB).

O renomado jurista José de Oliveira Ascensão fará a abertura e o encerramento dos debates. Outros especialistas na área também estarão presentes.

No transcorrer do evento serão abordados temas que têm sido objeto de ampla discussão no Brasil e no exterior na área do Direito de Autor nos tópicos dos diferentes painéis:

* Sociedade Digital e o Direito do Consumidor

* Tecnologia da Informação e Direito Autoral

* A Função Social do Direito de Autor

* Revisão da Lei de Direitos Autorais

* Direito de Autor e Desenvolvimento

A metodologia adotada privilegia a apresentação das palestras individuais em temas específicos, em painéis temáticos compostos por um expositor, um debatedor e um moderador, ao que será seguido de debate geral, provocado por perguntas ou observações dos participantes.

A programação completa está no endereço www.direitoautoral.ufsc.br/programacao.php.

Informações: direitoautoral@ccj.ufsc.br ou (48) 3233-0390 (Fundação Boiteux)

Fonte: Coordenação Científica: professores Marcos Wachowicz (CCJ/ UFSC) e Manoel J. Pereira dos Santos (GVlaw/SP)

Última semana para envio de obras para a Revista Poité

11/06/2008 11:24

Conto, poesia, crítica, ilustração, foto, charge. Tire a poeira dos papéis e saia do armário: o número 11 da Poité, revista da UFSC feita por estudantes para estudantes, está prestes a sair. Os textos e imagens produzidos por alunos de universidades do estado já podem ser enviados para o email poite@cce.ufsc.br.

O prazo para entrega vai até 14 de junho. Cada autor pode enviar no máximo três textos ou imagens, que devem estar identificados com o nome do estudante, número de matrícula e curso.

Depois do encerramento do prazo, duas comissões – formadas pelos alunos responsáveis pela Poité e pareceristas convidados – farão a seleção do material que integrará a próxima edição.

Podem ser enviados contos, crônicas, poesias, críticas de cinema ou de literatura, ilustrações, fotos (preto e branco ou coloridas), computações gráficas, charges e tirinhas. Outras informações sobre a seleção podem ser encontradas no site www.poite.ufsc.br.

Com esse décimo primeiro número a equipe pretende dar continuidade à tradição da revista de textos de ótima qualidade com um visual atrativo, buscando atingir o maior número de pessoas com sua atuação cultural. E, para aumentar o alcance da publicação, a partir desta edição haverá também uma versão eletrônica, englobando obras da versão impressa e outras inéditas.

UFSC debate uso de animais no ensino e pesquisa

10/06/2008 17:53

O uso de animais no ensino e na pesquisa é tema de um debate que será realizado nesta quarta-feira, 11/6, às 18h30min, no Auditório da Reitoria. O encontro vai reunir a professora da UFSC, Sônia Felipe, autora do livro “Ética e experimentação animal – fundamentos abolicionistas” e o coordenador do Comitê de Ética no Uso de Animais da UFSC, Carlos R. Tonussi.

Participam também da mesa os professores Thales Tréz, da UFMG, e Marta A Paschoalini, do Departamento de Fisiologia da UFSC. A organização do evento é do Diretório Central dos Estudantes (DCE), gestão “Educação não é mercadoria” .

Mais informaçõespelos telefones (48) 3721-9453 e (49) 9922-2178.

Banda Kronix é a atração do Projeto 12:30

10/06/2008 17:49

A banda Kronix traz seu rock para o palco do Projeto 12:30 na quarta-feira, dia 11 de junho. O show tem início às 12h30, na Concha Acústica da UFSC e é gratuito e aberto à comunidade.

A formação da banda conta com Lucas Figueiredo (vocal e teclados), Ed Rodrigues (guitarras e violões), Sérgio Maninho (bateria) e Zeh Amilton (baixo). Em 2006 eles lançaram o EP “Desfaz o Tempo”.

No dia 20 de junho a Kronix apresenta seu segundo trabalho, o CD virtual “Segundo Céu”. O lançamento será no Clube da Luta, a partir das 23hs. Para os integrantes, esta produção tem “mais a cara da banda”. Eles também afirmam costurar novas sonoridades, demonstrando mais versatilidade, sem medo de expor suas preferências.

O Projeto 12:30

Realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC), apresenta atrações de cunho cultural de música, dança e teatro. As apresentações acontecem todas as quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e, quinzenalmente, às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC. Artistas interessados em se apresentar no Projeto 12:30 devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 e (48) 3721-9447 ou pelo e-mail projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a Banda Kronix, no Projeto 12:30

ONDE: Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 11de junho de 2008, quarta-feira, às 12h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

CONTATO: DAC (48) 3721-9348 e 3721-9447 – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Joana Neitsch – Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – SECARTE – UFSC.

1º Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade será transmitido, ao vivo, na UFSC

10/06/2008 17:28

O I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade será transmitido, ao vivo, nos dias 11, das 9h às 13h, e 12 de junho, das 9h às 18h, no auditório do Centro Sócio-Econômico (CSE) da UFSC. O evento, que acontece em Brasília, tem por objetivo assegurar a compreensão do conceito da sustentabilidade em seu significado mais amplo e do papel estratégico da comunicação neste processo de mudança cultural nos sistemas político, econômico e social.

A participação do ganhador do Prêmio Nobel da Paz 2007, Rajendra Pachauri, economista indiano, atuante em diversos fóruns e conselhos internacionais responsáveis pela criação de grande parte das políticas públicas relacionadas às mudanças climáticas, será o destaque da manhã desta terça-feira.

No dia seguinte, a mesa de debates com a pauta “Justiça Social e Econômica” marca o encerramento do evento, que terá como convidado outro ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank, o banco dos pobres.

A Association Internationale des Etudiants en Sciences Economiques et Commerciales (Aiesec), responsável pela divulgação do Fórum e pela sua transmissão em tempo real na UFSC, é uma rede global formada por jovens universitários e recém-graduados, que, por meio do trabalho dentro da organização e de intercâmbios profissionais, estimula a descoberta e o desenvolvimento do potencial de liderança de seus membros para que impactem positivamente a sociedade.

Para verificar a programação completa do I Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade, acesse o site www.comunicacaoesustentabilidade.com.

Outras informações pelo telefone (48) 9947-5881.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Aiesec em Florianópolis

Cerimonialistas debatem a criação de fórum nacional

10/06/2008 15:12

Pompílio Fidelis, da UFSC

Pompílio Fidelis, da UFSC

Aconteceu entre os dias 6 e 8 de junho, em Salvador (BA), o 2º Encontro Nacional do Cerimonial Universitário. O evento contou com a participação de cerca de 70 cerimonialistas de Instituições de Ensino Superior, entre públicas e privadas, do Brasil.

O tema do debate foi a criação do Fórum Nacional dos Organizadores de Cerimônias Universitárias (FORCIES). A Universidade Federal do Piauí esteve representada pelo cerimonialista Manoel Veras, que já era o representante da região Nordeste na articulação, e agora compõe a diretoria do Fórum na função de secretario geral.

O FORCIES pretende criar referências que facilitem as atividades do cerimonial nas instituições de ensino superior, valorizar e profissionalizar no Brasil a figura do cerimonialista, especialmente aquele envolvido com o cerimonial universitário, nas instituições de ensino superior.

Na ocasião foram definidos também os conselhos consultivo, fiscal e de ética. Além disso, foram escolhidos os representantes regionais, ficando a cerimonialista Isolina Melo da UERN, como diretora regional Nordeste. A diretoria eleita está assim composta: presidente: Ana Velloso – IESB (DF); vice-presidente: Neila Osório – UFT (TO); diretor financeiro: Pompílio Fidelis – UFSC; diretor adjunto: Dulce Noronha – UFBA.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9410, com Pompílio Fidelis.

Fapesc divulga resultados de pesquisas em saúde

10/06/2008 13:55

Um total de R$ 4,6 milhões foram investidos nos últimos 5 anos no Programa Pesquisa para o SUS (PPSUS/SC), que prioriza estudos capazes de dar resposta aos problemas de saúde baseados no conhecimento científico. É o caso, por exemplo, de uma análise sobre a gestão de serviços numa instituição pública de assistência a pacientes de câncer. Este e outros 34 projetos terão seus resultados avaliados num seminário a ser realizado entre 24 e 26 de junho na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina.

Antes disso, a Fapesc divulgará uma série de reportagens para explicar o impacto social das conclusões alcançadas com os recursos disponibilizados por chamada pública feita em 2004, a segunda do PPSUS. O programa é coordenado nacionalmente pelo Ministério da Saúde, via Decit (Departamento de Ciência e Tecnologia). Este transferiu os recursos ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) que, por sua vez, distribuiu o dinheiro às 22 Fundações de Amparo à Pesquisa do país. Em Santa Catarina, coube à Fapesc lançar os editais para seleção das propostas. Ela e sua parceira neste programa – a Secretaria Estadual de Saúde – definiram as linhas de pesquisa a serem financiadas, em consonância com a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde do Ministério da Saúde.

Aos projetos selecionados pelo comitê gestor – com base em pareceres de uma comissão de especialistas e de dois consultores ad hoc –, foram alocados até R$ 200mil por projeto. Cada estudo foi acompanhado até o final de sua vigência, principalmente por meio de visitas in loco, relatórios técnicos parciais e finais, além de apresentações em seminários como aquele programado para este mês.

“Qualquer um pode assistir ao evento”, anuncia o Prof. César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc. “Nós já sabemos o que está acontecendo, mas é importante expor os pesquisadores ao público e levá-los a conhecer os trabalhos dos colegas. A avaliação pelos pares é o melhor método que existe.”

O Prof. Zucco acrescenta: “De todos os nossos programas, o PPSUS é provavelmente o mais organizado, por ser o único que prevê recursos para sua avaliação”. A maioria dos seus projetos traz resultados práticos que podem ser usados em serviços públicos, por exemplo. Já há melhorias no SUS decorrentes da primeira chamada pública, feita em 2003, quando o dinheiro disponível não passava dos $600 mil. O valor pulou para R$1,5 milhão no ano seguinte e para R$ 2,5 milhões em 2006.

“Os investimentos aumentaram porque em todos os editais tivemos mais de 100 projetos e nem todos puderam ser contemplados, apesar do mérito”, diz o Prof. Miguel Pelandré Perez, gerente de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc.

Neste ano serão oferecidos R$ 5 milhões, para ampliar ainda mais o número de pesquisas voltadas à saúde pública – 419 delas já foram bancadas por chamadas públicas anteriores do PPSUS, sendo 88 em Santa Catarina. O programa aproximou o sistema estadual de saúde com o de ciência e tecnologia, mobilizou a comunidade acadêmica para o desenvolvimento de estudos sobre as necessidades reais da população brasileira em termos de saúde e beneficiou cerca de 100 instituições com verbas liberadas no passado. Como vantagem adicional, conseguiu reduzir a concentração do financiamento público em pesquisas oriundas da região sudeste.

Para saber mais sobre o PPSUS, ligue para Fernanda B. Antoniolli no 3215-1218 ou acesse www.fapesc.sc.gov.br.

Por Heloísa Dallanhol/ Assessoria de Imprensa da Fapesc

Pré-estréia de documentário sobre Germaine Tillion será realizada na UFSC nesta quinta-feira

10/06/2008 12:07

Germaine: referência na antropologia

Germaine: referência na antropologia

Será realizada nessa quinta-feira (12/6) a pré-estréia do vídeo Germaine Tillion – Là oú il y a du danger on vous trouve toujours, das professoras Carmen Rial e Miriam Grossi, do Departamento de Antropologia da UFSC. O evento acontece às 10h30min, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Após a projeção do documentário haverá um debate com a presença das realizadoras.

O documentário de 45 minutos, com legendas em português, trata da trajetória acadêmica e pessoal dessa que foi uma das maiores personagens francesas do século XX. Ele será apresentado pela primeira vez em Florianópolis, mas já foi mostrado em Paris (no cinema do Museu do Quai Branly e na Université de Paris VII), em Lyon e em Toulouse e será novamente exibido em junho na sala de cinema Jean Rouch, do Museu do Homem de Paris.

Também na quinta, às 11h40min, será aberta a exposição Germaine Tillion, na Galeria da Ponte, do Núcleo de Antropologia Audiovisual e Estudos da Imagem (NAVI), no corredor externo do Departamento de Antropologia. A mostra tem fotos e documentos que narram a trajetória desta grande antropóloga feminista francesa que morreu em abril desse ano, na véspera de completar 101 anos.

Mais informações com a professora Carmen Rial, e-mail carmensilviarial@gmail.com, fone 3721 9364

Vestibular UFSC/2008: divulgada a oitava chamada de Engenharia de Materiais

10/06/2008 12:02

O Departamento de Administração Escolar (DAE) divulgou a oitava chamada do processo seletivo 2008 para o curso de Engenharia de Materias, através do Edital nº 30/GD/DAE/2008

Os cinco candidatos contemplados devem realizar suas matrículas até 10 de junho no Departamento de Administração Escolar.

Engenharia de Materiais

Rafael Vidal Eleutério

Bruno Thomaz de Aquino Gonçalves

Felipe Garzia Rosa Tersariol

Mariana Zanin Mena Barreto

Ricardo Zanella Bordignon

Mais informações: 48 3721- 9607

Edital em: http://notes.ufsc.br/aplic/comunica.nsf?OpenDatabase

Repórter especial de O Estado de São Paulo lança livro e profere palestra na UFSC

10/06/2008 11:49

A UFSC recebe na próxima terça-feira, 17/6, Lourival Sant`Anna, repórter especial do jornal O Estado de S.Paulo. O evento será realizado às 19h, no auditório do Centro de Comunicação e Expressão. O jornalista vai falar sobre a situação dos grandes jornais brasileiros em um momento histórico para o meio, que sofre uma crise sem precedentes em várias partes do mundo com a massificação da internet. Afinal, o jornal impresso diário vai acabar? Se ele sobreviver, em que condições isso acontecerá?

Lourival Sant`Anna lança também na UFSC o livro ´O Destino do Jornal`. Na obra, além de vasculhar as tendências internacionais e a realidade nacional, o jornalista revela o pensamento dos leitores brasileiros e dos editores dos três maiores jornais do país sobre tais questões: Rodolfo Fernandes, de O Globo; Otavio Frias Filho, da Folha de S.Paulo, e Sandro Vaia, que foi diretor de redação de O Estado de S.Paulo até outubro de 2006.

Mais informações com Aureo Moraes / Coordenador do Curso de Graduação em Jornalismo da UFSC / e-mail: aureo@cce.ufsc.br

Secretaria de Cultura e Arte da UFSC e Pró-Música convidam para Concerto do Ensemble Brandão

10/06/2008 11:11

A Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e a Pró-Música de Florianópolis convidam para o Concerto “Ensemble Brandão”, no CIC, neste domingo, dia 15, às 21h.

Estudantes, técnico-administrativos e docentes da UFSC podem obter ingressos, com desconto, a R$ 5,00. Para reservar o seu com desconto, entre em contato com a Ana, na SeCArte, telefone 3721-9279.

O ingresso pode ser adquirido na bilheteria do CIC, nos seguintes horários: sábado, das 14h às 18h horas, e domingo, das 14h até a hora do espetáculo.

– Ingressos:

– Fila 1 a 20 R$ 30,00 e R$ 15,00(estudantes e acima de 60 anos)

– Filas 21 a 28 R$ 20,00 e R$ 10,00 (estudantes e acima de 60 anos)

À venda no Balcão da Pró-Música no Shopping Beiramar de segunda a sábado das 16h às 20h. Informações 3028 5264

Ensemble Brandão

Um dos mais tradicionais conjuntos de câmara formado por consagrados músicos residentes em Curitiba que tem se apresentado com sucesso de público e crítica em todo o país.

Solistas : Maria Ester Brandão-Violino

Attilio Mastrogiovanni –Piano

Zélia Brandão-Flauta

Quinteto de Cordas: Violinos-Atli Elendersen e Juarez Bergmann

Viola- Roberto Hübner, Violoncelo- Maria Alice Brandão,

Contrabaixo-Hélio Brandão

Programa: Gabriel Fauré, Frank Martin e Ernst Chausson

Saiba mais – Ensemble Brandão:

Maria Ester Brandão-Violino

Iniciou sua carreira com o Coral e o Conjunto da Família Brandão. Conquistou vários prêmios em concursos nacionais. Tem se apresentado como solista junto a orquestras por todo o Brasil e no exterior. Integrou a Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara Solistas do Brasil e foi spalla da Filarmônica de São Paulo, Filarmônica de São Bernardo do Campo e da Orquestra do Programa Prelúdio, da TV Cultura. Realizou turnês pela Europa com grande sucesso. Em 1995 gravou com Koiti Watanabe o CD – “Duetos Concertantes- finalista do Prêmio Sharp 95. Gravou os Cds: “Toninho Carrasqueira toca Pixinguinha e Patápio Silva” e “Identidade” com Tasso Bangel e Sexteto Brasil Cordas que receberam o Prêmio da APCA.

Zelia Brandão -Flauta

Flautista que se caracteriza pela sua grande versatilidade. Estudou com Norton Morozowicz, formando-se no curso Superior da EMBAP. Fez curso de aperfeiçoamento em música do séc.XX. Desde 1984 escreve e interpreta seus próprios espetáculos de música cênica Fez curso de especialização em flauta barroca com Oskar Peter na Schola Cantorum Basiliensis em Basel-Suiça. Participa como convidada de diversas orquestras e grupos de câmara. Dedica-se à apresentação de música barroca com instrumentos originais.

Attilio Mastrogiovanni- Piano

Natural do Rio de Janeiro diplomou-se pelo Conservatório Brasileiro de Música, completando seus estudos em Roma e no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Realizou turnês nacionais e internacionais como recitalista e camerista, apresentando-se com Henry Schumann e Raphael Hillyer, fundador do Quarteto Juilliard.Tem atuado com as principais orquestras brasileiras sob a regência de Eleazar de Carvalho, Camargo Guarnieri e Isaac Karabtchevsky, entre outros.Divulgador da música brasileira, inclui em seus recitais no Brasil e no exterior peças de autores nacionais, sendo responsável por primeiras gravações de várias obras deste repertório. Sua discografia apresenta obras que vão do barroco à música eletroacústica.

Informações sobre o concerto: Pró-Música 3028- 5264

CHARGE DA SEMANA

10/06/2008 10:09

CHARGE DA SEMANA – Começa a adesão ao Plano de Saúde

Por Por Jorge Luíz Wagner Behr/Agecom

Encerra nesta terça-feira prazo para inscrição em evento sobre propagandas de medicamentos e de alimentos

10/06/2008 08:58

Estão abertas até esta terça-feira, 10/6, as inscrições para o workshop sobre o ´Projeto de Monitoração da Propaganda de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária`, que será realizado no dia 14 de junho, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail cit@hu.ufsc.br.

O encontro faz parte da terceira etapa do ´Projeto de Monitoramento da Propaganda de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária`, desenvolvido pela UFSC em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O workshop será dividido em duas partes: uma aula expositiva sobre os resultados coletados durante os três anos de pesquisa e uma aula prática de análise das propagandas de medicamento e alimentos, baseada na legislação que regulamenta esse campo. O objetivo é divulgar o impacto social e econômico das propagandas de medicamentos e alimentos e avaliar criticamente as estratégias de marketing utilizadas na área.

O encontro é aberto a toda a comunidade, mas é voltado principalmente para áreas que compõe a pesquisa: Medicina, Farmácia, Odontologia, Enfermagem, Jornalismo, Publicidade e Direito. As vagas para o workshop são limitadas e os interessados devem inscrever-se com antecedência.

O Projeto de Monitoramento da Propaganda de Produtos sujeitos à Vigilância Sanitária

O objetivo é monitorar e analisar irregularidades nas propagandas de produtos sujeitos à vigilância sanitária. O trabalho dá suporte à Gerência de Propagandas da Anvisa, ampliando o acompanhamento e a captação de peças publicitárias. Também beneficia o desenvolvimento de ações de educação, informação e a divulgação de temas relacionados à propaganda. Em Santa Catarina é desenvolvido pela UFSC e conta também com apoio de outras instituições.

A monitoração é realizada em emissoras de rádio e TV, revistas e jornais. Há também acompanhamento sistematizado em hospitais públicos e privados, farmácias/drogarias, supermercados, lojas, clínicas médicas, odontológicas, de orientação nutricional e de fisioterapia; congressos/eventos da área de saúde.

Depois de coletadas, todas as propagandas são analisadas segundo a legislação vigente. Há ainda uma avaliação técnico-científica e de risco sanitário. Posteriormente, relatórios mensais, com todos os pareceres, são enviados à sede da Anvisa, em Brasília, onde os técnicos da Agência avaliam a possível retirada da peça publicitária de circulação e o estabelecimento de multas.

Na UFSC a Fase III do projeto é coordenada por Marlene Zannin, professora do Departamento de Patologia e Toxicologia (PTL) do Centro de Ciências da Saúde (CCS), também coordenadora do Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC), onde a equipe envolvida com a pesquisa está fisicamente instalada.

Mais informações: e-mail cit@hu.ufsc.br e pelos telefones 3721-9535 e 3721-9173.

Por Cecília Cussioli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Teatro da UFSC abre inscrições para pauta de apresentações no segundo semestre

09/06/2008 18:19

Local: conjunto arquitetônico histórico

Local: conjunto arquitetônico histórico

Estão abertas até o dia 30 de junho as inscrições para pauta de uso do Teatro da UFSC. O período de empréstimo compreende o segundo semestre deste ano, com datas que poderão se agendadas para a partir de 1º de agosto.

Para solicitação de pauta, os interessados devem encaminhar uma proposta descritiva, com currículo do grupo ou do ator, com textos e outros documentos impressos. O material deve conter liberação autoral ou do autor, indicando datas preferenciais e alternativas para a apresentação. O resultado da seleção deverá ser divulgado em 7 de julho.

As propostas selecionadas deverão fornecer material para apoio de divulgação, como texto-release e fotos (com qualidade de impressão), digitalizados e gravados em CD de dados, até três semanas antes da data confirmada para a apresentação. A taxa de uso do teatro é de R$ 100,00 por dia.

Endereço para envio de propostas:

Comissão Consultiva do Teatro da UFSC

Departamento Artístico Cultural

Universidade Federal de Santa Catarina

Campus Universitário – Trindade

88040-900 – Florianópolis – SC

Sobre o Teatro da UFSC

Estrutura: 108 lugares e equipamentos cênicos

Estrutura: 108 lugares e equipamentos cênicos

Com 108 lugares e equipamentos cênicos, é usado, preferencialmente, para teatro. Desde 2005, várias benfeitorias vêm sendo realizadas gradativamente no teatro, como a instalação de novas poltronas na platéia, pintura interna, troca de carpet e do piso dos camarins, que em 2008 receberam novas bancadas com espelhos. As cortinas estão sendo novamente melhoradas e são aguardados novos refletores para o palco. Estas são algumas das ações que visam maior conforto e segurança para o público e para os atores. O conjunto da Igrejinha da UFSC, que abriga o Teatro, auditório e outras oficinas, teve a pintura externa totalmente reformada. Esses edifícios históricos fazem parte da paisagem cultural do bairro da Trindade.

Veja algumas fotos e a planta baixa do teatro no site do DAC no link http://www.dac.ufsc.br/institucional_espacos_culturais_teatro.php#topo

Atividades permanentes no Teatro:

Além de ser utilizado para apresentações de trabalhos teatrais de grupos da universidade e da comunidade em geral, o Teatro da UFSC é utilizado, durante todo o ano, para cursos e oficinas realizadas pelo Departamento Artístico Cultural-DAC da UFSC. As atividades são abertas à participação da comunidade.

Além disso, o espaço cultural destina-se aos ensaios permanentes dos grupos de Teatro do DAC, como Grupo Pesquisa Teatro Novo, grupo da Oficina de Teatro Para Adolescentes e Grupo O’Gia. Outras atividades, como cursos e oficinas de arte-educação, para professores de arte de escolas públicas, e apoio a grupos artístico da comunidade, também têm lugar no palco do Teatro da UFSC.

Para saber mais detalhes sobre os grupos e as atividades de teatro do DAC, visite o site www.dac.ufsc.br

Mostras especiais e festivais também são realizados no Teatro da UFSC, como a 2ª edição do FITA Floripa – Festival Internacional de Teatro de Animação, que acontece de 18 a 22 de junho de 2008, em vários teatros e espaços culturais da cidade de Florianópolis. Saiba mais sobre o festival pelo site

www.fitafloripa.com.br

O Teatro da UFSC faz parte do conjunto arquitetônico da Igrejinha da UFSC, antiga igrejinha da Trindade, adquirido da paróquia há três décadas, com prédios históricos e de características únicas no bairro. O Departamento Artístico Cultural da UFSC – DAC, que tem sede no conjunto de edifícios, faz parte da Secretaria de Cultura e Arte, da Universidade Federal de Santa Catarina.

Serviço:

O QUÊ: Abertas inscrições de pauta para uso do Teatro da UFSC no segundo semestre de 2008

QUANDO: Inscrições até 30 de junho de 2008.

ONDE: Teatro da UFSC, Departamento Artístico Cultural, praça Santos Dumont, Trindade – Florianópolis-SC

CONTATO: dac@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br

Telefones: (48) 3721-9348 ou 3721-9447

Fonte: [CW] DAC-SECARTE-UFSC

Banco de Sangue do HU faz coleta na Reitoria

09/06/2008 18:05

O Serviço de Hematologia do HU vai fazer uma coleta de sangue nos dias 10 e 11 deste mês, no hall da Reitoria. As doações podem ser feitas das 8h às 16h e a campanha pretende recolher uma média de 100 bolsas de sangue por dia. Por isso a direção do Serviço de Hemoterapia quer envolver nessa maratona todas as pessoas da comunidade universitária, com idade entre 18 a 65 anos de idade e que tenham acima de 50 quilos .

Para doar, a pessoa deve estar alimentada e em boas condições física e mental, não estar gripada ou febril, não ter tido hepatite após os 10 anos de idade, não ser portadora de Doença de Chagas, não ter tido epilepsia e não ter feito cirurgia nos últimos três meses. Os doadores devem levar carteira de identidade ou qualquer documento com foto.

As grávidas e aquelas que deram a luz há seis meses não podem doar, assim como os que ingeriram comida gordurosa nas últimas 24 horas e os que receberam sangue nos últimos 12 meses. Usuários de drogas injetáveis e com comportamento de risco para DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis – estão dispensados da doação. Quem participar da campanha vai ganhar brinde.

Informações pelos fones (48) 3721-9859 e 3721-9114.

UFSC debate uso de animais no ensino e pesquisa

09/06/2008 17:47

O uso de animais no ensino e na pesquisa é tema de um debate que será realizado nesta quarta-feira, 11/6, às 18h30min, no Auditório da Reitoria. O encontro vai reunir a professora da UFSC, Sônia Felipe, autora do livro ´Ética e experimentação animal – fundamentos abolicionistas` e o coordenador do Comitê de Ética no Uso de Animais da UFSC, Carlos R. Tonussi.

Participam também da mesa os professores Thales Tréz, da UFMG, e Marta A Paschoalini, do Departamento de Fisiologia da UFSC. A organização do evento é do Diretório Central dos Estudantes (DCE), gestão “Educação não é mercadoria” .

Mais informações: Informações: 3721-9453 ou (49) 9922-2178

Prorrogadas inscrições para campeonatos de tênis da UFSC

09/06/2008 17:42

Foram prorrogadas até quarta-feira, dia 11 de junho, as inscrições para o 11º Campeonato Universitário de Tênis e o 8º Campeonato de Tênis em Cadeira de Rodas da UFSC. Os jogos serão realizados entre os dias 13 e 15 deste mês nas quadras do Centro de Desportos (CDS), no campus da Trindade. A promoção é do Núcleo de Estudos em Tênis de Campo (Netec), vinculado ao CDS.

As competições são dirigidas a alunos e ex-alunos de graduação, pós-graduação e de cursos e projetos de extensão promovidos pelo Netec, com idade a partir dos 15 anos, além de alunos do Colégio de Aplicação, professores e servidores da instituição e participantes do convênio do Sesi com a UFSC. No campeonato de cadeira de rodas podem se inscrever cadeirantes da comunidade em geral.

No 11º Campeonato Universitário de Tênis da UFSC, categoria masculino, podem participar alunos das classes A (avançado), B (intermediário) e C (iniciante. Já professores, funcionários e servidores acima de 40 anos participam nas classes A e B. No feminino, as inscrições estão abertas para alunas, professoras, funcionárias e servidores da universidade. No campeonato de cadeirantes não há restrições quanto à faixa etária.

Os interessados podem fazem suas inscrições no Núcleo de Estudos em Tênis de Campo, cuja sede fica nos fundos do prédio da piscina do Centro de Desportos.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (48) 3721-9695 e 8803-5065 (com o professor Osvaldo André) ou pelo e-mail netec@cds.ufsc.br.

Florianópolis terá 2º Festival Internacional de Teatro de Animação

09/06/2008 15:49

Festival terá espetáculos de cinco países Será realizado de 18 a 22 de junho, em diferentes teatros, ruas e espaços de Florianópolis, o 2º Festival Internacional de Teatro de Animação (FITAFloripa). O evento vai reunir 15 grupos nacionais e quatro internacionais. Aos espetáculos somam-se exposições de bonecos, uma oficina e mesas de conversa com estudiosos e especialistas na área. O grupo francês Cie. Philippe Genty realiza a abertura com o espetáculo “Le Fin des Terres”, no dia 18 de junho, às 20h, no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura (CIC).

As atividades que compõem o 2º FITAFloripa são:

– O FITAFloripa Palco, com espetáculos nos Teatros e espaços convencionais de apresentação;

– O FITAFloripa Rua, que leva apresentações até espaços populares e abertos, com trânsito constante de pedestres, para que os transeuntes entrem em contato direto com a linguagem em seu local de passagem, de cotidiano;

– O FITAFloripa Visitas, que leva grupos de Teatro de Animação a instituições beneficentes, além de outros espaços artísticos alternativos.

– O FITAFloripa Panorama, em que a produção científica sobre a linguagem do Teatro de Animação ganha voz, por meio de conversas, oficinas e exposições, para que teóricos, convidados, estudantes, artistas e o público em geral encontrem espaços para a discussão, desenvolvimento e troca de experiências.

FITA contemplará onze espaços da cidade O FITAFloripa preza pela disseminação da linguagem do Teatro de Animação, no contato com o público em geral e no intercâmbio de teorias e práticas entre artistas, pesquisadores e estudantes das Artes Cênicas. O festival movimenta os profissionais e o público por meio da vivência, da formação cultural e da experiência estética que a linguagem do Teatro de Animação proporciona. Duas tardes de Mesas de Conversa reunirão estudiosos, artistas, estudantes e interessados em Teatro de Animação, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em horário a ser definido.

O festival ocorre em cinco teatros da cidade (Centro de Cultura e Eventos da UFSC, Teatro Ademir Rosa do CIC – Centro Integrado de Cultura, Teatro Álvaro de Carvalho, Teatro da UBRO e Teatro da UFSC), em três espaços públicos (Casarão da Lagoa, na Lagoa da Conceição; Concha Acústica, no campus da UFSC e Largo da Alfândega, no Centro), além de visitar o CRIA – Centro de Criatividade em Arte, o Hospital Infantil Joana de Gusmão e a Orionópolis. Veja a programação completa em www.fitafloripa.com.br.

Oficina

Será oferecida a oficina “Caçadores de Sombras”, ministrada pelo Grupo de Estudos Transformações na Poética da Linguagem, do CEART/UDESC. Ela possibilitará o descobrimento e a experimentação das sombras como linguagem artística. Os participantes poderão conhecer os diferentes tipos de telas, estudar os focos luminosos para projeção de silhuetas e o uso de materiais diversos na obtenção de sombra e projeção de silhuetas em telas.

Os alunos serão estimulados a criar cenas utilizando técnicas aprendidas na oficina e terão noções básicas sobre a história do Teatro de Sombras. Dias 18, 19 e 20 de junho, das 8h30min às 12h30min. São 15 vagas e as inscrições serão feitas por e-mail. Os interessados precisam mandar nome completo, data de nascimento, RG, escolaridade e um pequeno texto de interesse para fitafloripa@hotmail.com.

Exposições

Duas exposições compõem o 2º FITAFloripa. Os acervos podem ser vistos no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, de 18 a 21 de junho, de 9h às 20h, e no dia 22 de junho, das 9h às 18h. “Wajang: Teatro de Bonecos da Indonésia” traz a coleção particular da arte educadora Conceição Rosière, que trabalha com Teatro de Bonecos desde 1981. São 15 bonecos em couro, 3 bonecos esculpidos em madeira e 6 bonecos Wajang Golek (figuras tridimensionais).

“Brinquedo Brincadeira – A Alegria do Nordeste” é uma exposição interativa de títeres tradicionais brasileiros, de Magda Modesto, pesquisadora, colecionadora e curadora de exposições na área. As técnicas de interpretação empregadas são várias: luva, vara, varetas, entre outras, com inúmeras articulações de boca, olho, língua, corpo e até cabeças que saem. São 70 bonecos, 15 passagens e 11 colchas de retalho – ambientação do panorama social do Nordeste; os “retalhos de uma sociedade”, segundo a curadora. O ambiente, o enfoque, os personagens e as citações de certas passagens procuram envolver o visitante no jogo teatral do espectador participante.

Realização

O 2º FITAFloripa é idealizado pela arte educadora Sassá Moretti, coordenadora geral do evento, e pela professora de teatro Zélia Sabino, coordenadora executiva. É uma realização do FITAFloripa, da Universidade Federal de Santa Catarina e do Departamento Artístico Cultural da UFSC.

Serviço:

O QUE: 2º FITAFloripa, Festival Internacional de Teatro de Animação de Florianópolis, com espetáculos nacionais e internacionais, oficinas, exposições e mesas de conversa

QUANDO: de 18 a 22 de junho

ONDE: Teatros, ruas e espaços alternativos em Florianópolis

CONTATO: FITAFloripa (48) 37219348, fitafloripa@hotmail.com.

Coordeção Geral – Sassá Moretti (48) 99675424, Coordenação Executiva – Zélia Sabino (48) 84077593. Visite www.fitafloripa.com.br.

Fonte: Adriana Seguro / Acadêmica de Jornalismo, Assessoria de Imprensa do DAC – SECARTE – UFSC, com textos e fotos de divulgação do 2º FITA Floripa

UFSC oferece nova turma de mestrado em Saúde Pública

09/06/2008 13:15

A Pós-Graduação em Saúde Pública abre inscrições para o processo seletivo do curso de mestrado, turma de 2008. Serão disponibilizadas 22 vagas, sendo sete para a área de concentração em epidemiologia e 15 para ciências humanas e políticas públicas de saúde.

As inscrições podem ser feitas via correio, com data de postagem até 6 de junho, e devem ser endereçadas ao programa de pós-graduação em saúde pública ou entregues na sala 132 do Departamento de Saúde Pública, no período de 9 a 13 de junho, das 15h às 17h. Não será cobrada taxa de inscrição.

O período de seleção vai de 23/6 a 11/7. A seleção será feita em quatro etapas: prova de inglês, prova de conhecimento em saúde pública e saúde coletiva, análise do ante-projeto e análise do curriculum vitae.

O resultado será divulgado no dia 11/7 após as 18h, e as matrículas serão feitas nos dias 4 e 5 de agosto. O período letivo começa no dia 11/8.

Mais informações: http://www.pos.ufsc.br/saudepublica

Por Gabriela Bazzo/ Bolsista de Jornalismo na Agecom