Fapesc formaliza financiamento a Núcleos de Excelência

04/06/2008 17:54

Estudo com peixes do Rio Uruguai é beneficiado

Estudo com peixes do Rio Uruguai é beneficiado

Às 10h desta quinta-feira, 5/6, serão assinados os convênios necessários para a transferência de recursos para os contemplados pelo Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex). A cerimônia acontece na Sala dos Conselhos da UFSC, pois a Universidade é responsável pela condução da maioria dos 13 estudos a serem viabilizados com um total de R$ 6 milhões e 141 mil.

“Vamos liberar a primeira parcela ainda em junho”, diz Gerson F. Bortoluzzi, responsável pelo Pronex na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina. A Fapesc bancará um terço do valor, em contrapartida aos recursos federais vindos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O dinheiro será repassado às instituições dos pesquisadores contemplados via chamada pública realizada em 2007.

Entre os projetos há um voltado a preservar peixes nativos mediante seu cultivo na bacia do Rio Uruguai. Ele vai ser coordenado por um professor da UFSC, mas envolverá três veterinários especialistas em piscicultura da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

A instituição está representada ainda no grupo que pretende conservar recursos genéticos da flora nativa da Mata Atlântica, o qual inclui também uma pesquisadora da Furb (Universidade Regional de Blumenau) e um da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina).

A Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e a Universidade da Região de Joinville (Univille) entrarão com dois dos oito doutores que devem pesquisar autores, obras e acervos literários catarinenses em meio digital – por citar um terceiro trabalho sob coordenação da Universidade Federal. “O Pronex obriga que a instituição proponente tenha parceiros no estado”, explica o professor César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc. A Fundação salientou no edital do programa que, para se candidatar ao financiamento, um Núcleo de Excelência deverá congregar pesquisadores de duas ou mais instituições catarinenses.

Estes devem ter competência técnico-científica reconhecida nacional e internacionalmente; estar organizados para desenvolver projetos inovadores; mostrar-se dispostos a contribuir significativamente para o avanço e difusão do conhecimento.

Os requisitos do Pronex não terminam aí: para apresentar propostas, o coordenador do Núcleo precisa ter alcançado o nível mais alto na classificação do CNPq, demonstrar comprovada capacidade de liderança em pesquisa e pertencer ao quadro permanente de uma das instituições participantes. Esse é o caso do professor Alvaro Toubes Prata, que antes de assumir a reitoria da UFSC teve aprovado um projeto para desenvolver novas tecnologias de refrigeração à base de materiais avançados, com colegas do POLO (sigla que corresponde a Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica) e de instituições renomadas como a Fundação Certi (Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras).

Cada grupo receberá cotas que variam de R$ 400 mil a R$ 480 mil em três parcelas – uma por ano – e será acompanhado por consultores até o final da pesquisa.

Para ver a relação completa dos projetos, acesse www.fapesc.sc.gov.br

Por Heloísa Dallanhol / Assessora de Imprensa da Fapesc

~Mais informações na Fapesc com o professor César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc, fone 3215 1220.