Cônsul Britânico sonda possibilidades de investimento em Santa Catarina

18/06/2008 15:01

Descobrir oportunidades de negócios em Santa Catarina é um dos objetivos da visita do Diretor de Comércio e Investimento do Reino Unido ao Estado, segunda e terça-feira (16 e 17/6). Martin Raven também é Cônsul Geral Britânico e por isso sua segunda meta é

certificar-se de que há segurança para o crescente número de turistas que vem a Florianópolis.

“Não esperamos ter problemas por aqui, mas a reputação do Brasil já foi bem ruim. Felizmente as notícias sobre violência e questões sociais não inibem investimentos, pois muitos outros países os têm e correr riscos faz parte de qualquer negócio”, disse Raven, durante passagem pela Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Ele se mostrou interessado na expansão do Parqtec Alfa, onde fica a Fapesc. A Fundação ocupa um andar do primeiro prédio construído no parque tecnológico que virou modelo de incubação para toda a América Latina, segundo Tony Chierighini, diretor do Celta (Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas). Hoje

são 38 empresas incubadas, de um total de 67 instaladas no parque. Por ele já passaram 102 empresas, 63 delas resultantes de projetos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Das mais de 3 mil pessoas empregadas no Celta, 76% completou curso universitário.

A UFSC concentra ainda grande parte dos pesquisadores de nível máximo, segundo classificação do CNPq, vários deles financiados pela Fapesc com R$ 6 milhões e 141 mil, por meio do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência. A Fundação tem conseguido contrapartidas do governo federal e de outras instituições para repassar aproximadamente R$20 milhões para outro programa – este voltado à inovação em micro e pequenas empresas.

As informações foram repassadas ao cônsul pelo professor César Zucco, diretor de Pesquisa Científica e Tecnológico da Fapesc. Dados importantes para orientar futuros investimentos também foram obtidos nas duas empresas visitadas pelo britânico, a Automatisa e a ESSS (Engineering Scientific Software Simulation). Raven vai levar as informações para o Consulado Geral em São Paulo e para o Reino Unido (formado pela Grã Bretanha e Irlanda do Norte).

“Meu objetivo é falar do potencial em muitos setores.e encorajar empresários ingleses a verem as mudanças que ocorreram neste país”, afirmou. Martin Raven retorna à capital paulista às 16h45 de quarta-feira (17).

Por Heloísa Dallanhol – Assessoria de Imprensa da Fapesc