Campanha divulga sebo do Hospital Universitário

Foto: Paulo Noronha / Agecom
O projeto terá um mês de duração. Serão tardes de divulgação que ocorrerão todas as quartas-feiras de junho, em frente ao prédio da reitoria. Os voluntários vão trabalhar com panfletagem, banners e exposição de livros do sebo, que poderão ser comprados no local.
Segundo Maria Margarete, uma das envolvidas no projeto, a iniciativa busca abrir um canal entre o sebo e a comunidade acadêmica para aprimorar os serviços através de treinamento para os voluntários, ampliação do acervo e mais espaço físico. Margarete trabalha na sala de leitura José Saramago, que funciona no prédio do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH). Ela conta que sempre doou livros para o sebo e via a necessidade de projetos que ajudassem o estabelecimento a crescer e se integrar de forma efetiva com a comunidade acadêmica.
Margarete considera que o sebo do HU poderá ser um “sebo modelo”, pois está dentro do ambiente da universidade, que tem vários recursos disponíveis, e tem um papel muito importante para prover recursos para o HU. “O sebo ajuda na ação social do HU, através da qual toda a comunidade é beneficiada”, explica.
O setor de livros usados do Hospital Universitário é mantido graças a doações e trabalhos voluntários, sendo coordenado pela Associação Amigos do HU. Segundo Margarete, a iniciativa enfrenta vários problemas, como a falta de espaço físico. Atualmente funciona no prédio do Centro de Convivência, nos fundos do brechó, também mantido para levantar fundos para o HU. “É complicado, pois nem todo mundo que gosta de sebo gosta de brechó, e vice-versa. Seria bom um espaço exclusivo.”
Outra meta do grupo é aumentar a quantidade de doações. Há ainda a expectativa de que a EdUFSC doe material, quando disponível. “Temos que mudar essa mentalidade de que sebo é lugar para livro velho e cheio de traça”, alerta Margarete. Também está previsto para o mês de junho um encontro com o reitor Alvaro Prata. Devem participar dessa reunião, além do reitor, a coordenação do NETI, representante do sebo, da Associação Amigos do HU e a equipe de divulgação, formada por integrantes do Curso de Formação de Monitores. Serão discutidas novas alternativas para melhorar as condições do sebo, bem como para aproximar a comunidade acadêmica do projeto.
Para Margarete, o grupo do NETI deverá apontar caminhos possíveis para serem colocados em prática. “Com esse trabalho, a comunidade tomará conhecimento da importância de um sebo como esse, e também da integração dos setores da universidade em prol do HU e da educação”, defende.
Mais informações: 3721-9209
Por Gabriela Bazzo / Bolsista de Jornalismo na Agecom