Avaliação positiva marca o final da III Mostra Nacional Saúde e Prevenção nas Escola
Um auditório praticamente lotado acompanhou na tarde da quarta-feira, 25 de junho, o encerramento dos trabalhos da III Mostra Nacional Saúde e Prevenção nas Escolas. Representantes dos órgãos promotores do evento usaram da palavra para registrar suas impressões a respeito dos resultados alcançados com a mostra. A mesa das autoridades foi composta por Luiz Hudson Guimarães, do MEC, Isabel Botão, do Ministério da Saúde, Daniela Ligéro, da UNICEF, Rebeca Otero, da UNESCO, Laura Cartanya, da UNFPA, e os jovens do Projeto Saúde e Educação nas Escolas Antonio Neto e Mikaela Carolina.
Conforme dados repassados por Isabel Roldão o encontro contou com a participação de mil pessoas, entre representantes da sociedade civil, gestores, profissionais de educação e saúde, estudantes, e representantes de países da África do Sul e Caribe. Foram expostos 228 pôsteres e realizadas 118 apresentações orais, além de diversas apresentações artísticas e oficinas.
O ponto alto da solenidade ficou por conta dos jovens. Aconteceu quando a palavra foi dada à estudante Mikaela Carolina, membro da mesa. Ela colocou esparadrapo sobre a boca e dezenas de outros jovens subiram ao palco da mesma forma. Protestavam contra a falta de consideração à opinião dos jovens. Protesto dimensionado em palavras por Antônio Neto ao declarar: “O jovem não é o futuro, é o presente” e reivindicar participação da categoria no processo de mudança social.
Daniela Ligéro expressou sua satisfação em participar da construção desta democracia onde os jovens têm coragem de exigir o que querem. Ela ressaltou a importância da participação da juventude no Programa Saúde nas Escolas, voltado à redução de ocorrência de DST/AIDS e gravidez precoce entre os estudantes.
Rebeca Altero, da UNESCO, considerou que a III Mostra superou a II e ressaltou a necessidade da participação das escolas por se tratar de assuntos ligados a qualidade da educação. Sobre a parceria com os jovens estudantes, preparados para atuar como multiplicadores das informações que o programa dissemina, disse que é muito bom trabalhar com eles porque eles sempre “nos cutucam”.
Por Mara Paiva/jornalista na Agecom