Servidores da UFSC têm Plano de Saúde Suplementar

Marcolino(esq) assina o convênio ao lado do reitor Lucio
O representante da Unimed destacou a capilaridade, a abrangência nacional e o respaldo da operadora perante a comunidade médica e disse que a expansão assistencial, com a abertura de postos de atendimento 24 horas, vai continuar na região da Capital. O reitor Lucio Botelho disse acreditar que o plano da UFSC servirá de modelo para outras universidades interessadas em dar a melhor assistência de saúde aos seus funcionários.
Depois de quase um ano de estudos e de reuniões com diferentes operadoras, e da apresentação de propostas no primeiro trimestre de 2008, dentro de um processo licitatório conduzido pela Pró-Reitoria de Orçamento, Administração e Finanças (PROAF), o pregão eletrônico realizado no dia 17 de abril apontou a Unimed como a empresa a ser contratada para responder pelo plano dos trabalhadores técnico-administrativos da Universidade.
Pelo contrato, os servidores terão quatro alternativas para a escolha do plano que melhor atender a seus interesses. Uma delas é o Plano Básico, que prevê abrangência estadual e acomodações padrão enfermaria, cumprindo todos os requisitos do Termo de Referência Básico do Plano de Assistência à Saúde, sem assistência odontológica. Outra opção é o Plano Básico Plus, com as mesmas características, porém incluindo a assistência odontológica. O Plano Tipo 1 possui abrangência nacional, com acomodações padrão privativo (apartamento), mas sem assistência odontológica. Por fim, o Plano Tipo 1 Plus agrega aos benefícios a assistência odontológica.
O valor a ser pago à operadora de saúde será feito pela UFSC, através de dotação financeira específica determinada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O valor per capita (servidor ativo, aposentado, seus dependentes e pensionistas) foi reajustado pelo Governo Federal, no mês de abril, para R$ 50,00.
Agora, várias reuniões vêm sendo realizadas com a Unimed para a operacionalização da documentação, assim como para definir os procedimentos recomendados aos servidores que decidirem aderir ao plano. Após a assinatura de contrato, eles terão 30 dias para fazer isso sem qualquer tipo de carência.
O plano de saúde prevê a co-participação do usuário por procedimento, que é de 20% sobre o valor do procedimento (consultas, exames e terapias). É importante ressaltar que a co-participação não será realizada sobre o valor de uma terapia, exame ou consulta particular, e sim referenciado ao valor da Tabela Referência da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) vigente. Um exemplo é a consulta médica de um especialista cujo valor na tabela da CBHPM é de R$ 42,00 (uma consulta particular custa aproximadamente R$ 120,00). Neste caso, o servidor irá pagar 20% desta tabela, ou seja, R$ 8,40. Por outro lado, não haverá qualquer participação no custeio dos serviços quando de internação hospitalar, para os quatro tipos de planos.
Por Paulo Clóvis Schmitz/ Jornalista na Agecom