PRDHS altera cronograma de aplicação do Plano de Saúde Suplementar
A Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social da UFSC e a operadora Unimed, vencedora do processo de licitação realizado pela Universidade, transferiram para o mês de junho (provavelmente dia 10) o início da adesão ao Plano de Saúde Suplementar dos servidores da instituição e seus dependentes. A partir daquela data, eles terão até o dia 30 de julho – cerca de 50 dias, portanto – para aderir sem qualquer tipo de carência. A vigência do plano ocorrerá a partir de 1º de julho deste ano.
O contrato com a Unimed foi assinado pelo reitor Lucio José Botelho e pelo presidente em exercício da Unimed Grande Florianópolis, Marcolino Cargnin Cabral, no dia 9 de maio, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Em breve, a Unimed vai realizar uma campanha de esclarecimento, incluindo manual, cartilhas e fôlderes com todas as explicações detalhadas sobre o plano, para que os servidores conheçam todas as particularidades do contrato. No site da UFSC também há um banner no qual constam informações atualizadas com a descrição do plano, coberturas, carências, beneficiários, co-participação, isenções e valores.
Pelo contrato, os servidores terão quatro alternativas para a escolha do plano que melhor atender a seus interesses. Uma delas é o Plano Básico, que prevê abrangência estadual e acomodações padrão enfermaria, cumprindo todos os requisitos do Termo de Referência Básico do Plano de Assistência à Saúde, sem assistência odontológica. Outra opção é o Plano Básico Plus, com as mesmas características, porém incluindo a assistência odontológica. O Plano Tipo 1 possui abrangência nacional, com acomodações padrão privativo (apartamento), mas sem assistência odontológica. Por fim, o Plano Tipo 1 Plus agrega aos benefícios a assistência odontológica.
No Plano Básico, a cota a ser desembolsada pelo governo é de R$ 42,00, cabendo ao servidor que aderir o complemento de R$ 35,25. No caso do Plano Básico Plus, o concedente também entra com R$ 42,00, mas o beneficiário contribui com R$ 41,25. Nos planos Tipo 1 e Tipo 1 Plus, o governo continua entrando com R$ 42,00, ficando sob a responsabilidade dos servidores o desembolso de R$ 67,00 e R$ 75,00, respectivamente.
O plano de saúde prevê a co-participação do usuário por procedimento, que é de 20% sobre o valor do procedimento (consultas, exames e terapias). É importante ressaltar que a co-participação não será realizada sobre o valor de uma terapia, exame ou consulta particular, e sim referenciado ao valor da Tabela Referência da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) vigente. Um exemplo é a consulta médica de um especialista cujo valor na tabela da CBHPM é de R$ 42,00 (uma consulta particular custa aproximadamente R$ 120,00). Neste caso, o servidor irá pagar 20% desta tabela, ou seja, R$ 8,40. Por outro lado, não haverá qualquer participação no custeio dos serviços quando de internação hospitalar, para os quatro tipos de planos.
Paulo Clovis / Jornalista da Agecom