Notícias da UFSC

Em uma solenidade realizada na Sala dos Conselhos lotada, na tarde dessa segunda-feira, o reitor da UFSC Alvaro Toubes Prata deu posse aos secretários e pró-reitores da nova gestão. Prata assume com mudanças na estrutura, criando três secretarias e mantendo seis pró-reitoras (na gestão passada eram sete).

Como secretário de Planejamento e Finanças foi empossado o professor Guilherme Júlio da Silva; como secretário de Relações Institucionais e Internacionais, Enio Luiz Pedrotti , e como secretária de Cultura e Arte, a professora Maria de Lourdes Alves Borges. O técnico-administrativo Luiz Henrique Vieira e Silva permanece na Pró-Reitoria de Desenvolvimento Humano e Social. Na Pró-Reitora de Pós-Graduação atuará José Roberto O´Shea e as áreas de extensão e pesquisa voltam a estar integradas em uma única pró-reitoria, sob comando da professora Débora Peres Menezes.

A nova pró-reitora de Ensino de Graduação é a professora Yara Maria Rauh Muller e na Pró-Reitoria de Infra-Estrutura assume o técnico-administrativo João Batista Furtuoso. O responsável pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis é o professor Cláudio José Amante.

“Acredito que um dos papéis da universidade é rever, alterar, ousar e experimentar”, destacou Prata antes de apresentar a nova estrutura e os novos gestores. “Aqueles que assumem têm uma grande responsabilidade, mas cada membro da comunidade universitária deverá colaborar com o seu trabalho”, solicitou.

Prata ressaltou a importância de que o servidor público cumpra seu papel e que resgate sua importância. “Cabe a nós dignificarmos o papel de servidor público e é com esse espírito que recebo o cargo de reitor”, disse.

Segundo ele, secretários e pró-reitores estão montando suas equipes e na próxima semana um novo organograma poderá ser divulgado para a comunidade universitária. Disse também que são cargos de grande dedicação e que deverão ter o reconhecimento da comunidade universitária.

Na solenidade Prata também lembrou o quanto é complexo o papel da UFSC. “Qual é nossa maior missão? Educar a população ou avançar no conhecimento?”, instigou. Lembrou que, ao contrário do que acontece em universidades americanas, européias e asiáticas, onde há perfis claramente definidos (algumas especificamente direcionadas ao ensino, outras à pesquisa), na Federal de Santa Catarina a missão é mais abrangente, o que impõe desafios à instituição.

Lembrou ainda que na sexta-feira passada, em sua posse oficial, conversou com o ministro da Educação, Fernando Haddad, e com outras pessoas do governo, de quem recebeu total apoio.

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom