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Desde o início desta semana 280 alunos aprovados no Curso Pré-vestibular da UFSC estão no Campus assistindo as aulas da nova edição, versão 2008. A finalidade é aumentar as chances para acesso ao ensino superior de estudantes carentes egressos de escolas públicas. Este é o quinto ano do curso, que funciona em duas etapas, extensivo e intensivo. Na primeira, cerca de 1500 candidatos concorreram às vagas. Segundo o coordenador do projeto, Otávio Augusto Auler Rodrigues, há uma fila de espera de aproximadamente mil pessoas. Para o intensivo, no final do ano, 400 vagas serão colocadas á disposição do público.

As aulas do pré-vestibular acontecem de segunda à sexta, das 18h30m às 22 horas, no Centro de Ciência da Saúde, totalizando 25 aulas semanais. Também aos sábados, os alunos contam com apoio de monitores, consultores e oficina de redação. Os critérios para inscrição levam em conta uma análise da situação sócio-econômico e o fato de ter estudado no ensino médio em escola pública, além de residir em bairros próximos à UFSC. Paralelamente às programações do cursinho, são realizados periodicamente aulões e simulados. Eles acontecem em datas próximas ao período de vestibular nas instituições públicas de ensino superior.

O curso pré-vestibular é ministrado por uma equipe de professores com

experiência em cursos preparatórios para vestibulares. Eles foram

selecionados pelo Centro de Formação Valpi Costa, vinculado à Associação de Aposentandos e Pensionistas da UFSC. O material didático é doado e inclui cinco apostilas com o conteúdo das matérias, resumo das obras literárias para o vestibular e apostila específica de História e Geografia de Santa Catarina, além de material sobre cultura geral.

No último vestibular da UFSC, 125 alunos foram aprovados em cursos como Psicologia, Direito, Educação Física, Engenharia de Automação, Jornalismo, entre outros. O número de aprovados em vestibulares em universidades públicas ficou em 25 por cento, média muito acima da nacional para cursinhos dessa modalidade, que está em 10 por cento.

Por José A. de Souza/ Jornalista na Agecom