Especial pesquisa: números confirmam destaque da UFSC no trabalho cooperativo com empresas
Nos últimos seis anos a UFSC firmou 332 acordos de cooperação tecnológica com empresas, sendo 80 com intermediação da Fapeu e 252 por meio da Feesc – duas de suas principais fundações de apoio. As pesquisas aprovadas receberam, no conjunto, um total de R$ 38 milhões – uma média de R$ 385 mil por projeto. Os dados foram apresentados na tarde desta segunda-feira, 14/4, pelo representante da Finep em Santa Catarina, Rodrigo Coelho, durante workshop promovido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa da UFSC.
“São números de destaque no contexto nacional, que mostram a UFSC entre as universidades de ponta em ações cooperativas com o setor produtivo”, avaliou Coelho. O encontro foi realizado com o objetivo de permitir um balanço das parcerias UFSC-Finep em relação ao trabalho cooperativo com empresas no período 2000-2006. O diretor do Núcleo de Inovação Tecnológica, Luiz Otávio Pimentel, lembrou o importante passo dado pela UFSC com a criação do NIT, há cerca de um ano. Além de incentivador da parceria, o núcleo vem trabalhando pela garantia da propriedade intelectual das inovações alcançadas a partir do trabalho colaborativo entre universidade e empresas.
De acordo com o levantamento apresentado pelo representante regional da Finep, desde 2000 a UFSC encaminhou à Financiadora de Estudos e Projetos pelo menos 160 propostas de pesquisas, envolvendo 76 coordenadores (professores pesquisadores) e a parceria com 119 empresas – metade de grande porte e metade de médio e pequeno porte. A grande maioria dos projetos tem origem no Centro Tecnológico (o maior centro de ensino na UFSC, com quase 350 professores, onde estão os cursos das áreas de engenharia, arquitetura e informática).
Entre as principais empresas parceiras está a Embraco, com 18 projetos e financiamento de mais de R$ 10 milhões. Cinqüenta por cento dos recursos foram provenientes do Fundo Verde-Amarelo, mas aparecem também financiamentos dentro dos programas Finep-Sebrae, Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare) e Rede Brasil de Tecnologia. Coelho destacou a qualidade e abrangência dos projetos, que extrapolam o Estado de Santa Catarina.
Foram também levantados os projetos negados: 97 nos últimos cinco anos. E, segundo Coelho, não é simples o levantamento dos motivos da não aprovação. Ele ressaltou a importância dos dados, que podem ser subsídios no planejamento estratégico da universidade em relação à pesquisa cooperativa com o setor produtivo.
Durante o encontro, a pró-reitora de pesquisa da UFSC, Thereza Monteiro de Lima, ressaltou a importância da representação regional da Finep para sucesso do trabalho cooperativo. Também motivou os pesquisadores presentes para envio à Finep e ao Ministério da Ciência e Tecnologia de mensagens de apoio à manutenção das representações regionais, ameaçadas de fechamento.
Por Arley Reis / Agecom
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