Pastoreio Voisin da UFSC mostra as vantagens de um manejo racional dos pastos

17/05/2007 12:02

“Não quero ser garçom de vaca!” Esta é uma reação comum a muitos agricultores quando apresentados ao método do Pastoreio Voisin. Depois de alguma conversa, entretanto, a maioria deles consegue realmente enxergar as vantagens proporcionadas por um manejo racional dos pastos. Quem conta essa e outras histórias são os integrantes do Grupo de Pastoreio Voisin (GPVoisin), do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da UFSC, que mostram um pouco do trabalho desenvolvido na 6ª Semana de Pesquisa e Extensão (Sepex).

Criado em 1998, o GPVoisin atua como um grupo de extensão e pesquisa que tem como objetivo viabilizar a implantação de projetos de produção animal agroecológica em pequenas propriedades familiares. Formado por 16 alunos do curso de Agronomia da UFSC, sob a coordenação do professor Abdon Schmitt, o grupo já prestou assessoria para 586 propriedades rurais de Santa Catarina. O método de pastoreio proposto pelo grupo foi elaborado pelo cientista, agricultor, bioquímico e professor francês André Voisin.

A base do sistema – denominado de Pastoreio Voisin – é a divisão da área de pastagens através de piquetes. Uma vez por dia os animais saem de uma parcela pastoreada e são conduzidos para uma nova, de pasto fresco e odor agradável. O tempo de repouso concedido aos piquetes proporciona às plantas condições para que possam crescer, sem interrupções ou agressões, até que atinjam um novo ponto de corte. Os animais, por sua vez, consomem uma quantidade maior de um pasto com melhor qualidade.

As evidentes melhoras na produção são o melhor argumento em prol do Pastoreio Voisin. Mesmo assim, muitos agricultores ainda recebem o grupo com um certo receio. Por isso, antes da visita do GPVoisin, os agricultores passam por um processo de sensibilização. Um grupo de técnicos – que podem ser da Epagri, de ONG’s, de cooperativas, de prefeituras – organiza um encontro com os interessados e explica as etapas e benefícios do processo. De acordo com Fabian Busnardo, coordenador executivo do grupo, a sensibilização dos agricultores é uma etapa fundamental do trabalho. “É importante que eles entendam como funciona o processo e vejam que ele realmente pode ser adaptado às condições particulares das suas pastagens.”A sensibilização mais forte, porém, é feita quando os próprios agricultores vêem o sistema de pastoreio Voisin já funcionando em outras propriedades.

Depois do convencimento, o GPVoisin inicia o seu trabalho de campo. Nesta primeira etapa são feitas a medição e a análise sócio-econômica da propriedade. De volta a Florianópolis, o grupo confecciona dois mapas – um do estado atual da propriedade e outro já com a divisão dos piquetes, corredores e parte hidráulica – e, cerca de 15 dias após a primeira visita, retorna à propriedade. É feito, então, o balizamento e a demarcação de onde vão ficar os piquetes.

Nesta segunda visita, o grupo também constrói o piquete escola para que o agricultor aprenda como construir os outros. Em todo este processo é importante destacar a presença do técnico, que é quem vai dar continuidade ao trabalho iniciado pelo GPVoisin. Esta, aliás, é uma característica do projeto destacada por Busnardo. “O projeto não educa apenas estudantes. Ele também contribui para a capacitação de técnicos e agricultores”.

A participação dos estudantes se encerra com a confecção de um mapa definitivo. O sucesso do projeto vai depender, então, de dois fatores externos ao grupo: o proprietário rural – que nem sempre possui condições financeiras para promover uma implantação total ou imediata – e o técnico – que será responsável por continuar o trabalho do grupo. Não há uma estatística oficial de quantos dos 586 projetos iniciados foram totalmente implementados, mas Busnardo afirma que – “pela conversa com os técnicos e agricultores que nós reencontramos” – os resultados são animadores. O GPVoisin está apresentando o seu trabalho no estande 17 da 6ª Sepex.

Dois lados

César Buss, coordenador técnico da equipe, tem uma visão singular sobre o Pastoreio Voisin. Filho de agricultores, o estudante de 25 anos teve o seu primeiro contato com o grupo cerca de um ano antes de entrar para a faculdade. Lembra da empolgação que sentiu quando o GPVoisin chegou à propriedade de seu pai, em São Bonifácio. “Eu acompanhei a medição, eles me falaram como funcionava e eu fiquei bem entusiasmado. Dar um descanso para a pastagem era uma coisa que me parecia bem lógica.”

O interesse inicial, no entanto, não foi o suficiente para aproximar César do grupo. E não era por falta de convite. Jailso Epping, colega de curso e amigo dos tempos de São Bonifácio, insistia para que o estudante entrasse no GPVoisin. “Ele me convidou várias vezes para participar do Grupo, mas eu sempre ficava com um pé atrás, achava que podia atrapalhar a minha faculdade.” A insistência, porém, acabou funcionando. Quando estava na 3ª fase, e já um pouco desanimado com o curso de Agronomia, César se juntou ao projeto. “Depois que comecei a viajar com o grupo é que eu comecei a vivenciar realmente o que é ser agrônomo. Com isso, eu passei a gostar ainda mais de Agronomia e hoje eu não me vejo fazendo outra coisa.”

Em relação aos colegas, César afirma ter uma facilidade maior para se comunicar com os agricultores. “Eu falo mais a linguagem deles, acho que eu consigo transmitir mais fácil para eles a forma como as coisas funcionam.” O estudante só não encontra essa mesma facilidade quando se trata de convencer um agricultor em especial – o próprio pai. “O meu pai tem o projeto lá desde 2001 e até agora só tem 10% do projeto implantado.”César acredita, contudo, que as resistências estão caindo com o tempo. “Devagarzinho ele está se adaptando ao projeto”.

Assim como a maioria dos estudantes formados que passaram pelo grupo, o aluno da 10ª fase pretende continuar trabalhando com Pastoreio Voisin. “A proposta inicialmente é trabalhar com consultoria e implantação de projetos”, revela. Depois de reunir algum capital, porém, os planos são de investir na propriedade familiar. “A propriedade tem 47 hectares e grande parte ainda é mato. Tem uma área lá que dá pra explorar bem, fazer pastagens… O que tu pensar dá pra fazer na propriedade. E é lá que eu quero investir.”

Mais informações sobre o Grupo de Pastoreio Voisin:

GPVoisin – 3334-3176 – gpvoisin@cca.ufsc.br ou voisin@cca.ufsc.br

http://www.gpvoisin.ufsc.br

Mais informações sobre Pastoreio Voisin:

http://www.planetaorganico.com.br/voisin1.htm

http://www.planetaorganico.com.br/voisin2.htm

http://www.planetaorganico.com.br/voisin3.htm

Por Daniel Ludwich/bolsista de Jornalismo na Agecom

Crianças aprendem e se divertem na 6ª Sepex

17/05/2007 10:07

Foto: Paulo Noronha / Agecom

Foto: Paulo Noronha / Agecom

Basta uma pequena caminhada por entre os estandes da 6ª Semana de Ensino Pesquisa e Extensão da UFSC para que o visitante perceba uma agitada e numerosa presença. São as crianças. Acompanhadas pelos pais ou trazidas pelos professores, elas se divertem ao mesmo tempo em que vão tomando os primeiros contatos com o ambiente universitário.

“É muito divertido e interessante para elas. As crianças são cheias de curiosidade pelo mundo e a Sepex vai ao encontro dessa curiosidade.” Esta é a opinião de Gilka Girardello, professora do Departamento de Metodologia de Ensino e mãe de Nora que, aos 7 anos, já é uma veterana em Sepex. Este ano, as duas conheceram um projeto sobre tratamento de esgoto e outro sobre técnicas de ressuscitamento. “Agora a gente está procurando as minhocas, que foi o que ela mais gostou de ver ano passado.”

O minhocário do projeto Reciclagem Orgânica da Família Casca é realmente uma das atrações preferidas das crianças. A estudante de Agronomia Monica Leite explica que o projeto estimula o contato das crianças com as plantas e com os animais. De uma centopéia feita de garrafas PET, as crianças são apresentadas a uma centopéia de verdade. “Muitas delas têm medo, principalmente as que moram em apartamento e acabaram se afastando do contato direto com esses animais.”

Foto: Camila Brandalise / Ensaio UFSC

Foto: Camila Brandalise / Ensaio UFSC

A Família Casca também foi o projeto preferido de Bruno, 9 anos. O processo de compostagem de resíduos orgânicos, entretanto, não é nenhuma novidade para o menino. A mãe, Carla Amorim, conta que eles já fazem isto em casa. Para ela, a Sepex é uma forma de reforçar essa consciência ambiental. “Eles têm que ter contato com projetos que lidam com a natureza. É importante para o futuro deles.” E Bruno não é apenas mais um visitante. O aluno do Colégio de Aplicação está participando da Sepex também como expositor.

O estande do Colégio de Aplicação é um dos mais movimentados da Sepex. Ao passar por ele, o visitante é logo abordado por um dos seus animados expositores. Rebeca, 10 anos, pede licença e começa a falar de tudo o que pode ser encontrado no estande. “Tem cajuzinho, empadão, receitas, jogos, desafio em braile, fotografias, uma história sobre Tamú – que eu não sei o que é mas eu falo.” Nesse momento, intervém Vitória, 9 anos. “Eu sei: é a história de uma tartaruga!”. As duas aplicadas expositoras ainda não tiveram tempo de visitar o restante da Sepex. “Mas eu quero ver a Visão em Cores”, conta Rebeca.

Mariza Campos, professora do Colégio de Aplicação, explica que a cada ano eles vêm com uma proposta diferente. Este ano o tema são as diferentes estratégias de ensino. “O objetivo é trazer as produções das crianças e deixar que elas apresentem essa produção”, revela. Em uma das paredes do estande estão cerca de 20 receitas que os alunos pesquisaram com as suas mães e avós. Duas delas, inclusive, foram feitas e são vendidas pelas próprias crianças. Gabriele, 9 anos, diz que foi a sua turma mesmo quem preparou os cajuzinhos. “A gente fez a receita e a professora foi ajudando.”

Em um breve intervalo das suas tarefas de expositora, Gabriele contou um pouco da sua experiência em Sepex. Em 2005, a estudante participou de um projeto feito em conjunto com crianças da Escola Indígena Wherá Tupã – Poty Djá da Aldeia Guarani M’Biguaçu. Deste intercâmbio, as próprias crianças tiveram a idéia de fazer um livro, lançado na Sepex daquele ano. “A gente teve a idéia porque as brincadeiras deles eram diferentes da nossa.” Publicado em português e guarani, DJ’A NHANHEVANGA – VAMOS BRINCAR? foi elaborado em conjunto entre os alunos das duas escolas e fala das brincadeiras preferidas de cada um dos dois grupos de crianças. Das brincadeiras indígenas, a preferida de Gabriele é a Caça Abelha – uma espécie de pega-pega em volta de uma árvore. Das suas, a estudante escreveu sobre a que mais gosta: escolinha. E antes que o repórter tente encontrar nisso alguma vocação, a menina revela: “Eu prefiro ser aluna.”

Mais informações:

Colégio de Aplicação – Maria Elza – 48 3721-6701 – Estande 51

Reciclagem Orgânica da Família Casca – Antônio Augusto Alves Pereira – 48 3721-5437 – Estande 14

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sepex Cultural: acompanhe a programação de quinta-feira

17/05/2007 09:33

Teatro, dança, coral, música, mostra de filmes e exposições fazem parte da programação artístico-cultural que será realizada durante a 6ª Sepex – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC –, de 16 a 19 de maio, no campus universitário, na Praça da Cidadania. As atividades destacam os talentos da UFSC, que participam de projetos culturais institucionais, e abrem espaço para artistas e grupos da comunidade, alguns até de outras cidades. A maioria das apresentações acontece no palco da Sepex, na lona principal. Os locais daquelas que não ocorrem no palco são especificadas na programação abaixo.

Dia 17 (quinta-feira)

10h – Grupo de Dança Potlach. Coreografia: Que sei eu?

Coordenação: Professora Ida Mara Freire – CED-UFSC

10h30 – Boi-de-Mamão, com crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil NDI/ UFSC.

Coordenação: Regiani Parisi e Vânia Broering

12h30 – Mostra de Filmes Universitários, de alunos dos cursos de Cinema da UFSC e da Unisul.

– UFSC: “Era Uma vez na Lagoa”, Dir: Renan Blah, 20 min. e “Marisco e Miolos”,

20 min, de Renan Blah.

Unisul: “Aflora”, 15min., de Maíra Corrêa Machado.

Coordenação: Zeca Pires e Oscar R. Junior.

Local: Auditório do Centro de Convivência

12h30 – Projeto 12:30 – Banda Brasil Papaya

Local: Concha Acústica da UFSC

15h – Boi-de-Mamão (Boi-de-Cá) da comunidade de Canasvieiras

Coordenação geral: Marcos Vanderlei Alves de Oliveira (Marcoliva) e Coordenação pedagógica: Fátima Suely R. Cunha

16h – Ciranda do Anel, dança de roda com crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil – NDI/UFSC.

Coordenação: Sandra T. de Mello

16h30 – Apresentação da Música Herdeiros do Futuro, com alunos da 2ª série A do Colégio de Aplicação. Regência: Professora Stela Maris Guerine

Projeto: “Um caminho diferente para aprender a ler e escrever”, coordenado por Maria Elza de Oliveira Lima

17h30 – Grupo de Dança Folclórica da 3ª Idade do CDS/UFSC – Danças: Aquarela, Jardineira, Ratoeira, Pau de Fita e Arco de Flores.

Coordenação: Professora Marize Amorim Lopes

18h30 – Capoeira Beribazu, projeto de extensão do CDS /UFSC

Coordenação: Professor José Luiz Cirqueira Falcão

19h15 – Dança, com Grupos Aplidança 1 e 2. Projeto de iniciação à Dança Clássica e Projeto de Dança e Expressão Corporal do Colégio de Aplicação da UFSC.

Coordenadora: Vera Pardo

19h30 – Coral da UFSC, com a participação do Coro Iniciante. MPB. Regência: Miriam Moritz

EXPOSIÇÕES

Espaço Cultural do Núcleo de Estudos Açorianos

“Florianópolis e Açores” – O encontro das origens. Exposição fotográfica de Joel Pacheco. De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h, e das 14h às 17h.

Galeria de Arte da UFSC

Exposição “Único e Múltiplos”, com instalações de Cristina Bastos (Vitória – ES), feitas com tampinhas de garrafa Pet que permitem a intervenção do público em algumas obras. De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30.

Espaço Cultural do Hall da Reitoria da UFSC

– Exposição “Retrospectiva a Restauração da Fortaleza de São José da Ponta Grossa e maquetes das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina”. De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

– “Sabores da França”. Fotografias de Rossana Proença. De segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

Espaço Estético do Colégio de Aplicação da UFSC

Exposição de Velas e Pinturas do Laboratório de Química: a produção artística favorecendo a apropriação de conhecimentos químicos. Trabalhos de alunos do ensino médio do Colégio de Aplicação da UFSC, orientados por Lígia Catarina Mello e Juliana Cardoso Coelho e Dilma Maria Marconi. De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h30.

ENGENHO DO SEU ZICO

Um engenho produzindo farinha de mandioca com tração animal, aos moldes que os povoadores açorianos implantaram aqui no litoral catarinense. Demonstração da produção artesanal e comercialização de produtos derivados da farinha de mandioca.

Local: Centro de Convivência da UFSC, das 8h às 21h.

FEIRA COLONIAL

Os Colégios Agrícolas da UFSC, sediados em Camboriú e Araquari, estarão comercializado sua produção de hortaliças, queijos, conservas e carnes defumadas. De quarta a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

FEIRA DE ARTESANATO

A Feira de Artesanato da 6ª Sepex contará com vários artesãos ligados à UFSC, demonstrando e comercializado seus produtos. De quarta a sexta-feira, das 9h às 21h, e sábado, das 9h às 17h.

Coordenação da Programação Artístico-Cultural: Clóvis Werner, Irac Orsi e Marco Antônio Vieira Valente.

Departamento Artístico Cultural/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Contatos: (48) 3721-9348 e 3721-9447 ou pelo e-mail sepexartistico@reitoria.ufsc.br.

Grupo mostra pesquisas com crianças de comunidades distantes na 6ª Sepex

17/05/2007 09:28

O resultado de pesquisas realizadas com crianças em creches e pré-escolas de várias regiões do Brasil está sendo apresentado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância (Nupein) durante a 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que acontece na UFSC no período de 16 a 19 de maio. Painéis, fotografias, desenhos, banners e a exibição de curtas-metragens em um laptop ajudarão o público a conhecer as diferentes formas de manifestação de crianças quando estimuladas a expressar seus desejos e contar histórias sobre a vida em suas comunidades.

Em uma oficina ministrada no Vale do Jequitinhonha, por exemplo, crianças fabricaram, com a ajuda de um grupo de sociólogos e antropólogos, máquinas fotográficas artesanais para registrar o modo de vida e os rituais realizados na comunidade. No interior da Amazônia, numa oficina de desenho e contação de histórias, crianças indígenas elaboraram imagens coloridas a partir de suas experiências cotidianas. Outras atividades foram desenvolvidas nas regiões do Campeche e da Tapera, em Florianópolis, junto a escolas de educação infantil e ensino fundamental.

“Essas ações extrapolam o espaço escolar e o material que resulta do trabalho, além de ser exposto, oferece novas possibilidades para uso no curso de Pedagogia da Universidade”, diz o coordenador do Nupein, João Josué da Silva Filho. Há registros sonoros nos quais as crianças mostram as danças, cantos e festas das comunidades e que não raro se transformam em material para teses, dissertações e livros importantes na área do ensino básico. “Em muitas comunidades distantes, a família ainda tem um papel fundamental na condução do aprendizado e na formação das crianças, e isso é relevante para o cruzamento de informações e a comparação com as formas urbanas de lidar com a educação infantil”, diz o professor.

O material colhido nesses diferentes ambientes também é útil para os estudiosos da Antropologia Visual, pois permite a comparação de como as pessoas se põem nas fotos no mundo urbano e fora dele. No âmbito acadêmico, o trabalho próximo à realidade das escolas e das famílias conduz a uma discussão crítica que reduz o impacto sentido pelos professores formados na Universidade quando chegam na sala de aula.

Também estão expostos na 6ª Sepex os resumos dos trabalhos de pesquisa e extensão do Nuplein e do Grupo de Interdisciplinaridade na Infância (Oníria). Entre os temas abordados nessas pesquisas estão a questão da corporalidade na primeira infância e a relação entre disciplina e transgressão no ambiente escolar.

Mais informações sobre o trabalho do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância podem ser obtidas por meio de consulta ao site www.ced.ufsc.br/nupein e da revista eletrônica Zero-a-Seis, acessível no mesmo endereço.

Paulo Clovis / Agecom

Projeto que avalia parasitoses em escolares é tema de trabalho divulgado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

17/05/2007 09:18

Uma pesquisa que avalia a presença de parasitas em escolares está sendo apresentada na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), que prossegue até sábado na UFSC. O painel “Parasitoses intestinais em escolares da rede municipal de ensino fundamental de Florianópolis – SC” é baseado em análises de material coletado de um mangue no Norte da Ilha, próximo a uma escola, e de amostras fecais dos escolares. O objetivo é promover educação nas comunidades.

O estudo começou com a análise de amostras da bacia hidrográfica de Ponta das Canas, região composta por ecossistemas de manguezal e de restinga. Após um ano de pesquisas, foi comprovada a contaminação do local com esgoto doméstico, evidenciada pela presença de parasitas intestinais humanos.

A partir de então, iniciou-se uma pesquisa de parasitoses em indivíduos que freqüentam uma escola próxima do local. Foram coletadas amostras para exames de cinco adultos e 102 escolares, antecedidas de reuniões com professores e pais dos estudantes.

O exames revelaram que 36,4% dos indivíduos abrigavam alguma espécie de parasita intestinal. As formas mais encontradas, Endolimax nana e Entamoeba coli, em respectivamente 13 e 22 casos, são comensais (não ocasionam danos). Porém, a coordenadora do projeto, professora Maria Márcia Imenes Ishida, adverte: “Estes parasitas comensais são adquiridos na ingestão de alimentos contaminados com matéria fecal, sugerindo que o portador está sujeito à aquisição de espécies patogênicas (que ocasionam doenças)”.

Os participantes da pesquisa com exame positivo para parasitas patogênicos (que causam danos à saúde) foram encaminhados para tratamento no posto de saúde do bairro. Também foram fornecidas orientações sobre os mecanismos de transmissão de parasitoses e as ações para seu controle e prevenção. Os pesquisadores incentivaram discussões a respeito de questões ambientais como saneamento básico, cuidados com a água e necessidade de preservação do meio ambiente.

O projeto de extensão foi desenvolvido pelo Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFSC. Participaram também alunos dos cursos de Enfermagem, Engenharia Ambiental, Farmácia e Bioquímica.

A Sepex foi realizada pela primeira vez em 2001 e tem como objetivo integrar a comunidade acadêmica e a sociedade. Este ano, são mais de 100 estandes interativos e mil banners explicativos sobre projetos da UFSC. Além disso, o público conta com cerca de 200 opções de minicursos gratuitos e diversas atrações culturais.

Mais informações sobre o projeto pelo telefone: Maria Márcia Imenes Ishida – 3721 52 09

Por Ingrid Cristina dos Santos / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Pesquisadores da UFSC desenvolvem bala de erva-mate

16/05/2007 18:18

Visitantes opiniam sobre o novo produto

Visitantes opiniam sobre o novo produto

Os apreciadores do chimarrão já podem degustar um novo produto feito com erva-mate. A novidade é a chamada “bala funcional de erva-mate”, que possui propriedades bioativas da planta. O doce é feito com os mesmos ingredientes das balas de goma, com o acréscimo de um resíduo obtido na produção da erva. A novidade foi desenvolvida em estudos realizados junto ao programa de pós-graduação em Ciência dos Alimentos da UFSC. Após a degustação os visitantes respondem a um pequeno questionário que verifica a aceitação do produto. O estímulo à atividade física e mental é uma das propriedades da erva-mate.

A bala está sendo oferecida no estande do Projeto Ervanova, na 6a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Trata-se de uma parceria entre Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos, ligado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA), o Departamento de Engenharia Mecânica, ligado ao Centro Tecnológico (CTC), ambos da UFSC, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai de Chapecó e o Instituto Euvaldo Lodi/SC.

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Fotos: Jones Bastos / Agecom

Os trabalhos integram o projeto ‘Negócios do Futuro’, lançado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) em setembro de 2006, em conjunto com o Sebrae. O objetivo é apoiar as indústrias ervateiras para o desenvolvimento de novos produtos com características químicas e biotecnológicas próprias da erva-mate, com padrão de exportação.

Segundo dados do Projeto Ervanova, o cultivo da erva-mate no Brasil é diretamente associado ao consumo de chimarrão. Mas os índios usavam essa planta para resistir à fadiga, reduzir fome e sede. A cultura rende diretamente aos produtores brasileiros mais de R$ 150 milhões ao ano e gera cerca de 700 mil empregos.

Mais informações na UFSC sobre o projeto com a professora Edna Regina Amante, fone 3721 5371 ou eamante@cca.ufsc.br

Por Ana Carolina Dall`Agnol e Fernanda Rebelo / Bolsistas de Jornalismo na Agecom

Semana do Assistente Social debaterá a violência, o desemprego e a desigualdade no país

16/05/2007 18:08

Para comemorar os 50 anos de profissão regulamentada do assistente social, os cursos de Serviço Social da UFSC e da Unisul e o Conselho Regional de Serviço Social (Cress – 12ª Região) realizam a Semana do Assistente Social, nos dias 22 e 23 de maio. A abertura será às 8h30, no Bristol Castelmar Hotel, Rua Felipe Schmidt, 1260, Centro, Florianópolis.

O tema da Semana “Assistentes Sociais na luta contra a violência, o desemprego e as desigualdades no País. 50 anos de profissão regulamentada” foi definido por todos os Conselhos Regionais do Brasil e também pelo Conselho Federal de Serviço Social, que julgaram pertinente chamar a sociedade e a categoria para discussão de assuntos cada vez são mais emergentes no Brasil.

Na programação, palestras, mesas-redondas, debates e oficinas sobre os temas “O Serviço Social e as Desigualdades Sociais”, “Violência contra crianças e adolescentes: uma perversa realidade”, “O Serviço Social e o Direito à Cidade: Democracia e Participação”, “O Trabalho e as suas Violações”, entre outros.

Segundo os organizadores do evento, “a comemoração passa, também, por um posicionamento político de uma profissão que não foge da luta, por isso se qualifica e atua permanentemente no enfrentamento da questão social por uma sociedade radicalmente justa e democrática”.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.servicosocial.floripa.com.br/semana_asocial_2007.php.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9540.

PROGRAMAÇÃO

22 de maio (terça-feira)

MANHÃ – Local: Bristol Castelmar Hotel (Multy Category), Rua Felipe Schmidt, 1260, Centro, Florianópolis. Tel.: 3222-5329

8h às 8h30 – Credenciamento

8h30 – Abertura

9h às 10h – Palestra: “O Serviço Social e as Desigualdades Sociais”, com a professora Ivete Simionatto (DSS/UFSC). Debatedora: professora Rosana de Carvalho Martinelli Freitas (DSS/UFSC)

10h às 11h30 – Debate com o público. Coordenadora: Valéria Cabral de Carvalho (assistente social CRESS/SC)

TARDE – Local: Bristol Castelmar Hotel (Multy Category), Rua Felipe Schmidt, 1260, Centro, Florianópolis. Tel.: 3222-5329

14h às 17h – Mesa-redonda: “O Serviço Social e as Marcas da Violência”, com as professoras Catarina Maria Schmickler (DSS/UFSC), Teresa Kleba Lisboa (DSS/UFSC) e Janice Tirelli (CFH/UFSC). Coordenadora: Edilaura Steffens (aluna – PET–SS/ UFSC). Debate com o público.

NOITE – Salas de aula do Centro Socioeconômico da UFSC

18h30 às 21h50 – Oficinas

1 – Estágio Supervisionado no Serviço Social – Considerações sobre a Supervisão de Campo, com as professoras Maria Luiza Lorenzini Gerber (DSS/UFSC) e .Queli Flach Anschau (DSS/UFSC) – Sala 4.

2 – O Serviço Social e o Direito à Cidade: Democracia e Participação – Sala 6 – NESSOP/UFSC.

3 – Violência contra crianças e adolescentes: uma perversa realidade, com a professora Janice Merigo (Unisul) e a assistente social e mestranda Neylen (coordenadora do Programa Sentinela/Palhoça) – Sala 3 – Multimídia.

4 – Ensino à Distância e Exame de Proficiência – CRESS/CALISS/UFSC – Sala 7.

23 de maio (quarta-feira)

MANHÃ – Local: Bristol Castelmar Hotel (Multy Category), Rua Felipe Schmidt, 1260, Centro, Florianópolis. Tel.: 3222-5329

8h30 às 10h30 – Painel de apresentação dos autores, com os professores Catarina Maria Schimckler, Edaléa Maria Ribeiro, Helder Sarmento Boska, Simone Sobral Sampaio e Teresa Kleba Lisboa. Coordenadora: Mailiz Garibatti Lusa (aluna CALISS-UFSC).

10h30 às 11h30 – Sessão de Autógrafos

TARDE – Local: Bristol Castelmar Hotel (Multy Category), Rua Felipe Schmidt, 1260, Centro, Florianópolis. Tel.: 3222-5329

14h às 17h – Mesa-redonda: “O Trabalho e as suas Violações”, com os professores Bernadete Aued (CFH/UFSC), Ricardo Antunes (Unicamp) e Valmir Passos (Unisul). Coordenadora: professora Regina Panceri (SS/Unisul)

17h – Lanche

NOITE – Local: Bristol Castelmar Hotel (Multy Category), Rua Felipe Schmidt, 1260, Centro, Florianópolis. Tel.: 3222-5329

18h30 às 19h30 – Palestra: “A Questão Profissional e o Processo de Trabalho”, com a professora Sara Granemann (DSS/ UFRJ). Debatedora: professora Simone Sobral Sampaio (DSS/ UFSC). Coordenadora: professora Ana Maria Baima Cartaxo (DSS/UFSC).

19h30 às 20h30 – Debate com o público

20h30 às 22h – Encerramento com apresentação artística

Projeto Farmácia Viva Itinerante divulga uso adequado de plantas medicinais na 6ª Sepex

16/05/2007 17:21

O uso adequado de plantas medicinais é tema do estande Farmácia Viva Itinerante, na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Apresentam o trabalho os responsáveis pelo Horto de Plantas Medicinais, que fica atrás do Centro de Ciência da Saúde. O local possui cerca de 250 espécies de plantas medicinais. Há também temperos, plantas alimentícias e tóxicas.

O professor Cesar Simionatto faz parte do horto desde 1998 e explica que o local é didático, uma espécie de mostruário para os alunos e a comunidade. Os cursos de Enfermagem e Medicina utilizam o horto para aulas optativas e, para a comunidade, são oferecidos cursos sobre o uso de plantas medicinais e seu reconhecimento.

No estande da Sepex estão sendo distribuídas mudas de plantas medicinas, de temperos e de plantas alimentícias. Além disso, as pessoas terão informações sobre o uso adequado das plantas, quais são eficazes para determinadas doenças e também os cuidados no consumo de chás.

Folders informativos da Farmácia Viva Itinerante alertam sobre o uso destas plantas e de misturas que podem provocar diferentes interações entre as espécies. Também chamam atenção para o cuidado que deve ser tomado por gestantes, lactantes e crianças menores de dois anos no consumo de chás, sem orientação de um profissional da saúde.

Os textos informativos trazem também as plantas mais usadas em chás, seus benefícios e métodos corretos de preparo. É citado o chá das flores de Marcela como digestivo, analgésico e sedativo e também o das folhas de guaco como expectorante, entre outros.

O professor Cesar Simionatto esclarece que as aulas sobre plantas medicinais não são de formação e sim informativas. Para o professor, os profissionais da saúde precisam conhecer as plantas medicinais e seus benefícios, já que muitas pessoas usam este recurso para cuidar de sua saúde.

Simionatto também conta que a falta de informação em relação a estas plantas gera muitos preconceitos. Assim, o estande Farmácia Viva Itinerante atua divulgando informações sobre o melhor uso das plantas medicinais como um tratamento alternativo no cuidado com a saúde.

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Mais informações 3721-9492

BarCamp Floripa discutirá jornalismo participativo, internet e tecnologia

16/05/2007 16:47

Com o objetivo de reunir pessoas interessadas em internet e tecnologia e dispostas a trocar experiências, nos dias 19 e 20 de maio, das 9h às 18h, será realizado o BarCamp Florianópolis, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH).

O evento é organizado informalmente, ou seja, não tem uma programação fechada e palestrantes definidos: são os próprios participantes que decidem a grade de discussões no início de cada dia. Entre os temas mais recorrentes estão: comunicação participativa, gestão de conteúdo, software livre, plataformas online de colaboração e Web 2.0.

Informações e inscrições pelo site http://barcamp.blaz.com.br/evento/floripa.

Sobre o quê?

Jornalismo participativo, linux, copyright, copyleft, arte, open-source, commons, design, ensino, blogs, economia da dádiva, legislação, software, web 2.0, mercado web de Florianópolis, confiabilidade, universidade open-source, descentralização, CMS, comunidades online, user-generated content, trabalho imaterial, produção colaborativa, processo de produção cultural como processo de comunicação, licenças de uso (e.g. GPL) e compartilhamento de música na internet.

Núcleo de Processamento de Dados divulga possibilidades da tecnologia Telefonia Voz sobre IP (VoIP).

16/05/2007 16:23

A UFSC oferece para seus servidores técnico-administrativos, docentes e alunos um serviço de telefonia, o fone@RNP, através da Telefonia Voz sobre IP (VoIP). Nesse serviço, o fluxo de informações passa pela internet, e não pela estrutura telefônica convencional. Assim, ligações locais ou internacionais são tratadas da mesma forma. O serviço está sendo explicado no estande 68, da Seção Tecnoloiga, na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

A tecnologia permite que de qualquer telefone da UFSC os usuários possam ligar para mais de 40 instituições de ensino e pesquisa no Brasil e também para algumas instituições internacionais, como a University of Washington, nos Estados Unidos.

A principal vantagem da tecnologia VoIP é a economia nas chamadas interurbanas e internacionais. O serviço é sem custos para seus usuários, ficando a cargo da instituição que o disponibiliza. Outra vantagem é a qualidade da ligação para médias e longas distâncias.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a pioneira no serviço entre as universidades. Na UFSC, o VoIP@UFSC começou em 2002 e permitiu aos usuários fazer ligações telefônicas via Internet para outras instituições de ensino e pesquisa participantes da rede VoIP acadêmica.

Outras instituições como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Ministério da Educação (MEC) também estão participando do programa da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.

Essa tecnologia utiliza o backbone da rede UFSC, que é um conjunto de equipamentos responsável pela conexão de Internet do Brasil para o resto do mundo. Apenas sete empresas no país utilizam essa tecnologia, entre elas, Brasil Telecom e Embratel.

No final de 2006 a equipe técnica fez uma readequação nos equipamentos para garantir a melhor utilização do serviço. As estatísticas do Sistema RAS (Serviço de Acesso Remoto) da UFSC mostram que 2780 usuários já estão cadastrados no VoIP da Universidade. Para fazer o cadastro acesse http://ras.npd.ufsc.br/cad_contrato.php ou disque 6399 e siga as instruções.

O acesso ao VoIP é simples. Para contatar alguma instituição em São Paulo, por exemplo, basta através do seu ramal, discar o número 6399 e após a mensagem discar número de área (11) e telefone desejado.

Pode-se acessar o serviço também fora da Universidade. Para fazer ligações do telefone convencional você se cadastra normalmente no VoIP e recebe uma senha para habilitar seu telefone ao serviço. Após as configurações necessárias, instala-se o software X-Lite, disponível em www.voip.ufsc.br. O cadastro é detalhado passo a passo no site.

Outras informações no Suporte ao Usuário: 3721 7844.

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Projeto de educação ambiental na Lagoa da Chica é apresentado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

16/05/2007 16:07

A Lagoa da Chica, localizada no Campeche, foi tombada pelo Decreto Municipal 135, de 1988. A proteção inclui uma faixa de 50 metros em sua volta, mas não é respeitada. O local está cercado pela urbanização, sendo em muitos pontos invadido por construções ilegais. Com isso, a lagoa já não recebe mais água e está secando.

Contra estes e outros problemas enfrentados pela Lagoa da Chica, alunos do curso de Biologia da UFSC, em conjunto com a professora Vera Lícia Vaz de Arruda, desenvolveram o projeto “A Lagoa da Chica como tema gerador de educação ambiental”. A iniciativa foi aplicada em turmas de 5ª e 8ª séries e tem como objetivo principal mostrar o que pode ser feito para salvar a lagoa.

De acordo com o estudante Marcelo Silveira, um dos organizadores do projeto, foram realizados encontros com as crianças, para conversar sobre o problema, realizar atividades de orientação e exemplificação dos problemas. Também foi realizada uma saída de campo em que os estudantes puderam ter contato com a lagoa e os problemas que esta enfrenta.

“Nós tentamos mostrar às crianças a história da lagoa, como ela era antes da urbanização, do lixo e da escassez de água, através principalmente de fotos, e a gente percebeu que as crianças ligam a presença humana do passado da lagoa ao lazer, enquanto que a presente eles atribuem aos agentes impactantes que têm deteriorado o local”, explica Silveira. “Percebemos também que as crianças, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, têm uma opinião sobre o assunto, e que muitas delas realmente querem fazer alguma coisa para mudar a situação”, completa.

O projeto “A Lagoa da Chica como tema gerador de educação ambiental” será apresentado em forma de painel na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex), que acontece do dia 16 a 19 de maio no campus da universidade. O objetivo do painel é divulgar os problemas da lagoa, bem como apresentar a iniciativa de educação ambiental desenvolvida. Além deste trabalho, outro projeto direcionado à comunidade que vive nas proximidades da lagoa está sendo divulgado na Sepex.

Mais informações com Marcelo Silveira, fone 8414 5604

Por Jéssica Lipinski / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Sepex: Música com o quinteto Estação Santa Fé e o grupo Cravo-da-Terra

16/05/2007 13:37

A Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex) apresenta nesta quarta-feira, dia 16, às 20h, no Auditório do Centro de Convivência, show do quinteto Estação Santa Fé. O grupo apresenta releituras de standarts de jazz e de música brasileira, passando pela canção e pela música instrumental.

No repertório, grandes nomes como Alegre Corrêa, Miles Davis, Tom Jobim, Monk, Baden Powell, John Coltrane, entre outros.

O quinteto tem como integrantes a cantora Gabriela Corrêa, o baterista Felipe Nascimento, o violonista Pedro Cury, o baixista Clédio Thomas e o saxofonista sueco Hasse.

Integrantes do grupo Cravo-da-Terra

Integrantes do grupo Cravo-da-Terra

Na sexta-feira, dia 18, às 20h, o grupo Cravo-da-Terra sobe ao palco do Auditório do Centro de Convivência. Seus cinco integrantes utilizam instrumentos de sopro, corda e percussão e, em busca da simplicidade e da singeleza, convidam o público para uma viagem pela música brasileira.

Os dois shows são gratuitos e abertos à comunidade.

Quinteto Estação Santa Fé

Sobre os músicos

Gabriela Corrêa viveu na Áustria por mais de 15 anos ouvindo e cantando jazz e MPB. Iniciou sua carreira fazendo apresentações com o pai em clubes de jazz de Viena, onde teve a oportunidade de desenvolver seu estilo. Em Florianópolis, participou de eventos importantes da cena musical da Ilha, como o Acústico Brognolli, cantando ao lado de Elza Soares.

O baterista e produtor Felipe Nascimento teve sua formação em bandas de baile e várias bandas pop no Rio Grande do Sul, onde também já participou de alguns projetos instrumentais como baterista. Como produtor trabalhou com vários artistas gaúchos desenvolvendo trabalhos independentes e para gravadoras.

Clédio é baixista há mais de 15 anos e também teve sua formação em grupos do Rio Grande do Sul, tocando em bandas de baile e de musica Pop. Na Ilha já fez parcerias com Paulinho Saggioratto e outros músicos locais, participando de projetos de música instrumental.

Hasse veio da Suécia há vários anos e tem sua formação baseada essencialmente no jazz tradicional. Encantado pela música brasileira incorporou muito do estilo na sua maneira de tocar sax. Com a experiência de quem está na estrada há muitos anos, Hasse mostra também a maturidade de sua música ao lado de grandes nomes da música instrumental da Ilha, como o guitarrista Cássio Moura.

O violonista Pedro Cury é estudante de música na Udesc e teve sua formação tanto na música erudita quanto popular. Como violonista participou de projetos como o Cultural Maria Preá, de música maranhense, e a Banda Compasso Aberto. Amante de música brasileira, atualmente participa também do grupo de choro A Ginga do Mané.

Grupo Cravo-da-Terra

O grupo Cravo-da-Terra tem na pesquisa da música tradicional do Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil a base de suas composições e de seus arranjos. Filhos da música erudita, seus cinco integrantes utilizam instrumentos de sopro, corda e percussão e, em busca da simplicidade e da singeleza, convidam o público para uma viagem pela música brasileira. A pesquisa é fonte de inspiração e partida, mas a paisagem que se aprecia durante a viagem é contemporânea.

Iniciado em 2000, o grupo tornou-se, nestes cinco anos, conhecido e respeitado por sua particularidade sonora, assim como pela poesia destilada em suas canções. O começo de sua história, acontecido em bares e cafés da cidade de Florianópolis, rendeu arranjos preciosos para clássicos da MPB. No ano de 2001, o grupo desenvolveu uma pesquisa com compositores da cidade. Desta pesquisa surgiu um repertório com 14 músicas, apresentado em auditórios, teatros e bares da cidade. Foi a partir do ano de 2002 que o grupo começou a dedicar-se às suas próprias composições.

O primeiro CD do “Cravo-da-Terra” foi sendo construído sem pressa: cinco anos foi o tempo que separou a formação do grupo e o lançamento do CD. Durante esse tempo, o grupo realizou pesquisas, ensaiou limites e alcançou uma maneira muito particular de fazer música. Neste primeiro disco, que está sendo distribuído nacionalmente pela Tratore (www.tratore.com.br), estão registradas 14 músicas, entre instrumentais e canções, compostas e arranjadas pelo grupo, que passeiam muito perto da música tradicional brasileira sem, porém, residir dentro dela.

Sobre os músicos

Ive Luna (voz e flauta transversa)

Graduada em Música pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Estudou teatro na Casa Ventoforte, fez aulas de canto lírico com Cida Moreira e participou do Grupo Cupuaçu, de Pesquisa e Danças Populares (São Paulo, 1991-92). Atriz e musicista com atuação na direção musical, pesquisa e composição de trilhas sonoras do grupo Teatro Jabuti (Florianópolis, 1992-2003). Atualmente é aluna do curso de Mestrado em Artes Cênicas da Udesc, com projeto de pesquisa na área de música para teatro.

Mateus Costa (vocal e contrabaixo acústico)

Instrumentista e arranjador em diferentes estilos musicais desde 1989. Participou de corais com o maestro Carlos Lucas Besen (ETFSC, 1991-1998) e Rute Gebler (UDESC, 1983). Foi arranjador e regente do grupo Urubá (Madrigal e Banda, 1996–1999). Integrou a Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina (OSSCA) e o Quinteto de Cordas da OSSCA (1996-1999). Participou da Orquestra Municipal de Florianópolis (1998), da Camerata de Florianópolis (1999) e da Orquestra de Câmara do Imcarti – Instituto de Música Canto e Arte de Itajaí (1997). Deu aulas de musicalização infantil para crianças de zero a três anos no Berçário Arcângelo (1997-2004).

Marcelo Mello (vocal, violino, viola e violão)

Iniciou seus estudos na escola de Musica do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau. Foi bolsista da Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Participou de concurso de música em Brasília, Blumenau, Curitiba e Itajaí. Apresentou-se como violinista e violista na Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, na Orquestra de Câmara de Blumenau e da Orquestra de Câmara Municipal de Florianópolis. Atualmente é professor de violino e instrumentista na área da musica popular brasileira.

Otávio Rosa (vocal e violão)

Iniciou estudos de violão clássico com Artur Battisti Filho, no Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, e em seguida, violão e harmonia com Roberto Resende.

Foi premiado no concurso “Jovens Intérpretes” (Curitiba-PR) em 1992. Recebeu, como integrante do “Terra Brasilis duo”, no projeto “SEISCORDAS”, o prêmio “Estímulo à gravação de Cd”, do projeto Cultura Viva – Fundação Catarinense de Cultura – e o primeiro prêmio do Festival MPB Londrina 2001, na categoria Música Instrumental, com a composição “Cristal” (Otávio Rosa/ Edson Castel). Unindo o “Terra Brasilis duo” e o cantor/compositor Jorge Gibbon, lançou no ano de 2002 o CD “Caminhos Cruzados”, com o apoio da SC Gás. Apresentou-se em Portugal e Espanha no ano 2000 ao lado do violinista Luís Moretto. De 1990 até hoje vem participando de diversas formações de grupos de Música Instrumental Contemporânea, além de desenvolver um trabalho de formação musical, lecionando violão clássico e popular, teoria musical, harmonia e improvisação.

Rodrigo Paiva (percussão)

Natural de São Paulo/SP, reside atualmente em Florianópolis/SC. Graduado em música pela Udesc e mestre em música pela Unicamp, é professor no curso de música da Uniplac (Universidade do Planalto Catarinense). Músico profissional desde 1989, exerce suas atividades como professor em aulas particulares, oficinas, workshops e cursos de formação continuada para professores. É pesquisador em música e instrumentista em shows e gravações, nas áreas de música popular e erudita. Atualmente, integra o grupo Cravo-da-Terra e a orquestra Camerata Florianópolis.

Marta Cesar (produtora cultural)

Produtora do “Cravo-da-Terra” desde 2003. Foi bailarina do Balé da Cidade de São Paulo. Coordenou a Escola de Música da Fundação Cultural de Rio do Sul (SC). Atualmente é professora de dança contemporânea no Centro Integrado de Cultura – CIC, e coordenadora cultural da Aliança Francesa Florianópolis.

Denise Bendiner (co-produtora)

Produtora e diretora de cena do “Cravo-da-Terra”, a partir de 2006. Atriz e diretora teatral. Atualmente é técnica de cultura do SESC, de Florianópolis.

Veja mais sobre o grupo no site www.cravodaterra.com.br

SERVIÇO

O QUE: Show com o quinteto Estação Santa Fé e o grupo Cravo-da-Terra, na Programação Artístico Cultural da 6ª Sepex – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC.

QUANDO: Estação Santa Fé, dia 16 de maio, às 20h, e Cravo-da-Terra, dia 18 de maio, às 20h.

ONDE: Auditório do Centro de Convivência, Campus da UFSC, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATOS: www.sepex.ufsc.br e sepexartistico@reitoria.ufsc.br

SECRETARIA DA SEPEX: 3721-9915

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material fornecido pelos grupos.

Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta

16/05/2007 13:20

Retirada da casca com critérios

Retirada da casca com critérios

A casca-de-anta é uma pequena árvore que tem sua casca usada na medicina. Recentemente, indústrias de São Paulo passaram a pagar R$ 20,00 por quilo da casca seca, ao invés de R$ 3,00 – o preço antes praticado. Isso porque a retirada passou a ser realizada de acordo com critérios de sustentabilidade, fundamentados em estudos realizados pelo Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais, ligado aos centros de Ciências Agrárias e de Ciências Biológicas da UFSC.

Agora diversos agricultores da região de Caçador não eliminam mais as mudas de casca-de-anta nas roçadas, cientes de que se trata de um recurso valioso. A retirada da casca, que está proporcionado renda a partir de um recurso não explorado comercialmente na propriedade, é exemplo do potencial da floresta como geradora de renda. Para o grupo de professores e estudantes que integram o Núcleo, uma possibilidade estratégica de conciliar uso e conservação dos recursos florestais.

A casca-de-anta é exemplo bastante recente em relação a outras plantas de grande importância social e econômica já estudadas pelo grupo. Entre elas estão a araucária, a bracatinga, a imbuia, a espinheira-santa, a samambaia–preta e a palmeira juçara – de onde vem o palmito e que agora volta a receber atenção especial em função do sucesso do açai. O trabalho com as diferentes espécies está sendo exposto na área de Meio Ambiente, em dois estandes da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC, que acontece até sábado, 19/5.

Radiografias para uso adequado das espécies

A partir das informações básicas, o Núcleo chega a “radiografias” que mostram como a espécie se distribui, como se reproduz, como são seus frutos, em que condições cresce, que animais estão envolvidos na distribuição de suas sementes. Com esse diagnóstico, propõe critérios para exploração, definindo parâmetros que garantam que a planta vai continuar se reproduzindo e se espalhando na floresta.

A busca dessa fundamentação científica para conservação da Mata Atlântica e ecossistemas associados (incluindo a Floresta com Araucária) já resultou em documentos que subsidiam a legislação florestal nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Entre as principais contribuições estão documentos como ´Fundamentos para o manejo do Palmiteiro´ (usado em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama); ´Fundamentos para o manejo da samambaia-preta (usado em instrução normativa da Secretaria de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul) e ´Fundamentos para o uso sustentável da bracatinga´ (usado em instrução normativa da Fatma, fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina).

O Núcleo também já tem resultados para uso e conservação da espécie de espinheira-santa mais utilizada em programas de fitoterapia no Brasil. Assim como outros trabalhos, os estudos com a espinheira-santa foram realizados em conjunto com pequenos proprietários rurais, neste caso localizados na cidade de Guarapuava (PR).

População visita estande do grupo na Sepex

População visita estande do grupo na Sepex

Outra conquista em um processo participativo com a comunidade, com retorno econômico e de conservação, é o trabalho com a samambaia-preta. Até 2006, as folhas da espécie, usada em todo o país em arranjos ornamentais, eram exploradas irregularmente no Rio Grande do Sul – o principal produtor brasileiro dessa planta. Chamado a participar do projeto Samambaia-Preta, desenvolvido por diferentes instituições do estado gaúcho, o núcleo da UFSC agora pode listar entre os resultados de suas pesquisas uma normatização para coleta das folhas da samambaia, importante fonte de renda para diversas famílias do Rio Grande do Sul. Além do documento que subsidiou a instrução normativa, foi gerada uma cartilha que mostra como as folhas devem ser coletadas sem que a planta seja prejudicada e continue produzindo.

Projeto importante também está sendo compartilhado com agricultores de áreas de assentamento de reforma agrária no meio oeste catarinense, para estudo dos bracatingais. A proposta é desenvolvida numa parceria entre a UFSC (Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais), Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/Superintendência Regional em Santa Catarina), Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis/Gerência Executiva em Santa Catarina/Floresta Nacional de Caçador) e Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A./Estação Experimental de Caçador), e ainda financiamento do CNPq.

O desafio é apoiar a venda de diferentes produtos da bracatinga em cadeias produtivas legalizadas e adequar os instrumentos legais relativos ao manejo dessa espécie – uma das mais usadas no país para produção de lenha e carvão. Os estudos já realizados mostraram que a exploração seletiva exigida pela legislação inviabilizava o sistema tradicional de exploração usado pelos agricultores. Por isso, os estudos do Núcleo deram sustentação a uma nova instrução normativa para manejo dos bracatingais em situações específicas. Válida somente para os sistemas tradicionais de condução, a proposta considera as práticas feitas por agricultores familiares e assentados da reforma agrária em SC. “O documento tem o mérito de reconhecer o sistema tradicional dos agricultores e viabiliza suas práticas”, considera o professor Maurício Sedrez dos Reis, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Florestas Tropicais.

Segundo o grupo, os estudos realizados ao longo dos últimos 25 anos culminaram “na geração de subsídios reais e eficazes” para uso das espécies estudadas. No caso do palmiteiro, por exemplo, auxiliaram na criação de uma legislação relacionada à produção, à conservação e ao manejo desta espécie. Os estudos também contribuíram para formação de recursos humanos altamente capacitados para os resultados a técnicos e a proprietários rurais que desejam extrair os palmiteiros de suas propriedades.

O know how obtido com essa espécie, que já foi carro-chefe das pesquisas do Núcleo, faz com que o conhecimento avance com maior rapidez também em relação às demais e permite que o núcleo cumpra sua missão de formar profissionais para que as áreas florestais sejam usadas como recurso renovável.

Mais informações na UFSC: (48) 3721-5321; e-mail: npft.ufsc@gmail.com

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom

Começa na UFSC principal mostra científica do Estado

16/05/2007 12:44

Reitor abre a mostra

Reitor abre a mostra

Aberta oficialmente na manhã desta quarta-feira (16/05) a 6 Sepex -Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC. Em rápida cerimônia comandada pelo reitor Lúcio Botelho, foi dada a largada para mais uma edição da principal mostra científica do Estado. O objetivo é integrar a instituição com a sociedade, tornando suas atividades acadêmicas mais próximas da comunidade.

O reitor enalteceu a importância do evento, que começou em 1999 com uma pequena mostra cultural, até se tornar o principal espaço de interação social da instituição. Ele justifica essa tendência com a expressiva participação da população nos 200 minicursos de extensão oferecidos na Sepex, pois são 6.122 pessoas matriculadas. Ainda apegado aos números, Botelho acrescentou a megaestrutura que a UFSC disponibiliza: uma área de 4 mil metros quadrados com 120 estandes.

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Fotos: Paulo Noronha / Agecom

Destacou ainda como novidade neste ano o encontro nacional de editoras universitárias, com a participação de 72 instituições de ensino superior expondo sua produção científica editorial.

Ao finalizar seu discurso, o reitor agradeceu o apoio do Banco do Brasil e da Fundação de Apoio à Pesquisa, Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Também estiveram presentes na cerimônia de abertura dois ex-reitores agora representando outras instituições: Diomário Queiroz, Presidente da Fapesc, e Rodolfo Pinto da Luz, Secretário de Educação da Prefeitura de Florianópolis.

O secretário regional da SBPC, Mário Steindel, salientou que esta é a melhor forma para fazer a população defender a universidade pública: mostrar o que faz. Já Eunice Nodari, Pró-Reitora de Cultura e Extensão, coordenadora geral do evento, destacou a mobilização da comunidade universitária para a consolidação e o crescimento da Sepex como espaço legítimo de integração entre academia e sociedade.

Ainda esteve presente na cerimônia o gerente geral do Banco do Brasil da agência universitária, Heinz Edson Kirchhof. Após a solenidade, teve inicio as atividades culturais da Sepex, com a apresentação do Grupo de Dança Folclórica de Bombinhas.

Paulo Liedtke / Agecom

UFSC define Curitibanos como sede de novo campus

16/05/2007 12:36

Uma audiência pública realizada esta semana em Curitibanos, no meio-oeste catarinense, deu prosseguimento ao processo de implantação de um campus da Universidade Federal de Santa Catarina naquela região. Cerca de 800 pessoas, entre autoridades municipais, empresários, agentes comunitários e de clubes de serviço, parlamentares e representantes de partidos políticos, estiveram presentes. “Foi uma participação absolutamente admirável”, disse o reitor da UFSC, Lúcio Botelho, que coordenou o encontro.

O reitor destacou sobretudo a presença dos três senadores catarinenses, sendo que Raimundo Colombo esteve representado pelo deputado Onofre Agostini, que é da região. A próxima etapa é uma reunião com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para apresentar detalhes específicos do projeto. Em seguida, um grupo técnico se deslocará até Curitibanos para escolher o local onde o novo campus será instalado. E a fase posterior será a definição dos cursos a serem implantados na cidade. “Para isso, vamos discutir os arranjos produtivos locais e as vocações da região”, adianta o reitor da UFSC.

Atendendo ao recém-lançado Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que prevê a aplicação de R$ 1 bilhão apenas este ano para aumentar e qualificar o acesso à educação no País, a UFSC implantará três campi em diferentes regiões do Estado. O campus de Araranguá já está em obras, enquanto o do norte catarinense se encontra na fase da definição do município que será sede do novo pólo universitário. Concorrem a ser sede do campus o trevo das BR 101 e 280, próximo a Araquari, e a cidade de Jaraguá do Sul. “Já temos recursos alocados para os três projetos, e acredito que até o ano de 2010 as novas universidades já estarão funcionando”, afirma o reitor Lúcio Botelho.

Ainda dentro do PDE, está programada a aplicação de R$ 35 milhões na implantação de institutos federais de educação tecnológica nos municípios de Canoinhas, Gaspar, Lages, Itajaí, Videira, Criciúma e São Miguel do Oeste, onde 12 mil vagas serão criadas. Em todo o Brasil, 150 escolas desse tipo devem ser instaladas dentro dos próximos quatro anos.

Mais informações 48 3721 9596

Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista Agecom

Estudo sobre Lagoa Pequena, no Rio Tavares, é apresentado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

16/05/2007 12:33

A situação ambiental da Lagoa Pequena, no Rio Tavares, em Florianópolis, é tema do banner `Diagnóstico Ambiental da Área Verde de Lazer da Lagoa Pequena`, das alunas do curso de Biologia Ana Luiza Arraes e Mônica Ulysséa. O projeto busca chamar atenção das autoridades ambientais para a preservação da Lagoa Pequena.

Segundo Ana Luiza e Mônica, a área da Lagoa Pequena possui vários problemas, não só ambientais, mas também de comportamento da comunidade. O local é de afloramento do lençol freático e a terra é arenosa. Como muitas casas foram construídas sem rede de esgoto e muito próximas da lagoa, as características do local facilitam a contaminação do lençol freático.

Além disso, o local fica alagado quando chove, pois uma parte da lagoa foi aterrada para virar uma estrada que dá acesso à praia e casas. As coletas de água feitas pelas estudantes durante as pesquisas confirmam a presença de coliformes fecais na lagoa, mas em taxas aceitáveis. Portanto, a água é própria para banho, mas a presença dos coliformes indica que em algum ponto da lagoa são despejados esgotos residenciais.

A vegetação em volta da lagoa está devastada, pois os moradores a utilizam como pasto. Além disso, os seus arredores servem para passeio de animais domésticos e poucos donos recolhem as fezes dos animais. Assim, as alunas de Biologia esclarecem que a comunidade local precisa se conscientizar para utilizar de forma responsável a área.

A Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) possui um projeto para criar uma área de lazer na Lagoa Pequena. Mas as estudantes afirmam que não houve participação da comunidade no projeto e muitos moradores questionam a idéia da fundação.

Assim, o trabalho continua e o próximo passo de Ana Luiza e Mônica é entrevistar os moradores da Lagoa Pequena. As estudantes querem saber o que a comunidade espera da área de lazer e, em parceria com a Associação dos Moradores, divulgar em panfletos as condições ambientais do local e propostas de conscientização para a comunidade.

O resultado das entrevistas com os moradores resultará em um relatório que será entregue pelas alunas a Fundação Municipal do Meio Ambiente. A

s estudantes ainda não conseguiram aprovação do projeto no Departamento de Apoio à Extensão – DAEx da UFSC e nem no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – PIBIC. Mesmo assim, continuam suas pesquisas e apresentam na 6ª Sepex os resultados de um ano de estudos. O banner 520 está na área de Meio Ambiente.

Mais informações com Ana Luiza Arraes de Assis, fone 8803 8801, e-mail: buxexinh@hotmail.com

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

UFSC lança mestrado em Jornalismo

16/05/2007 12:17

O primeiro mestrado 100% focado em jornalismo do Brasil, recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no último mês de março, começará a funcionar na UFSC no próximo semestre letivo.

As inscrições devem ser feitas pelo próprio candidato ou por seu procurador de 1º a 15 de junho, das 14h às 17h, na Secretaria do Mestrado em Jornalismo, no Centro de Comunicação e Expressão (CCE), Campus Universitário, Florianópolis – SC. Serão admitidas inscrições pelo Correio, postadas até o dia 15 de junho de 2007 e recebidas pela Secretaria do Mestrado em Jornalismo, no endereço do local de inscrição, até o dia 19 de junho de 2007.

O curso é gratuito e disponibiliza dez vagas, sendo quatro vagas na Linha de Pesquisa 1 (Fundamentos do Jornalismo) e seis vagas na Linha de Pesquisa 2 (Processos e Produtos Jornalísticos). A Comissão de Seleção poderá decidir pelo não preenchimento de todas as vagas.

Entre as habilidades requeridas aos candidatos está a proficiência em inglês. O processo seletivo inclui prova de conhecimento específico e apresentação de anteprojeto de pesquisa. A primeira etapa da seleção, eliminatória, acontece em 6 de julho. A segunda vai de 9 a 13 de julho. O resultado final do processo de seleção será divulgado no dia 20 de julho. As aulas começam em 6 de agosto de 2007.

O Programa de Mestrado tem os Estudos de Jornalismo como área de concentração e inicia com um corpo docente formado por oito doutores: Nilson Lage, Francisco Karam, Eduardo Meditsch, Orlando Tambosi, Elias Machado, Gislene Silva, Tattiana Teixeira e Daisi Vogel.

O Mestrado em Jornalismo da UFSC será lançado em agosto com a realização do 1º Simpósio de Pesquisa Avançada em Jornalismo da Região Sul, evento aberto ao público e transmitido ao vivo pela internet.

O Edital de Seleção está disponível no site www.posjor.ufsc.br.

Outras informações pelo telefone (48) 3721-9490.

Estudo mostra como funciona o mercado imobiliário em áreas de pobreza da região metropolitana de Florianópolis

16/05/2007 11:58

Pesquisa traçou  perfil do mercado informal de terras

Pesquisa traçou perfil do mercado informal de terras

Também entre os pobres há um intenso mercado de compra, venda e aluguel de imóveis na Grande Florianópolis. Com o levantamento de mais de 30 mil dados só em respostas diretas de moradores, em seis comunidades carentes, um grupo de professores e estudantes do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC traçou o perfil do mercado informal de terras na região conurbada da Capital. Parte do trabalho está sendo apresentada em dois banners na 6a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex) da UFSC. O assunto também virá à tona na primeira jornada universitária ´A UFSC e o Plano Diretor de Florianópolis´ que será realizada na quinta-feira, 17/5, como evento integrado à programação da Sepex.

O relatório final da pesquisa tem mais de 100 páginas e já foi enviado para a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia que por meio do Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare) financia o estudo. O levantamento faz parte de uma extensa pesquisa (Infosolo – Mercados informais de solo urbano nas cidades brasileiras e acesso dos pobres ao solo), desenvolvida por diferentes universidades em oito capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Salvador, Brasília, Belém e Florianópolis). De forma padronizada, os grupos descreveram em suas regiões os mecanismos de comercialização e de locação dos imóveis em assentamentos carentes e de informalidade, mostraram os preços médios praticados por metro quadrado, as características dos indivíduos que participam desse mercado e vivem nas áreas carentes, as características construtivas das moradias, os fatores de atração e repulsão na escolha do local de moradia, entre diversos outros aspectos.

Resultados em Florianópolis

Relatório final da pesquisa tem mais de 100 páginas

Relatório final da pesquisa tem mais de 100 páginas

Em Florianópolis foram estudadas as comunidades da Serrinha, Morro da Queimada, Sol Nascente e Tapera da Base. Em Palhoça o assentamento escolhido foi Frei Damião e, em São José, Solemar. O estudo de campo foi realizado em 2005. Com a colaboração de dez estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo e a autorização de líderes comunitários, questionários foram aplicados junto aos moradores para levantamento de uma série de dados. O estudo mostra que, nesse período, 10% dos imóveis das áreas de informalidade selecionadas estavam evolvidos em negociações de compra, venda ou aluguel. De acordo com a equipe, uma característica de Florianópolis é o alto índice de imóveis alugados. No universo das seis comunidades estudadas, cinco apresentaram maior número de aluguéis do que compra e venda. “Estes índices majoritários na transação de aluguel mostram a carência por imóveis e evidenciam com mais certeza a demanda local”, avalia a equipe no relatório enviado à Finep.

O estudo mostra também que mesmo em moradias com condições precárias, os moradores comprometem, em média, mais de 24% de sua renda com o aluguel (que chega a uma média de R$ 200,00). Em termos de preço de venda, a pesquisa mostra que o preço mínimo de um imóvel nestas áreas é de R$ 4.700, mas pode chegar a até R$ 30 mil.

Com relação à forma de negociação, a grande maioria das transações é realizada sem a intermediação de imobiliárias e também não conta com documentação. No caso de venda, 68,09% ocorreram por contato verbal e somente 31,91% as pessoas assinaram contrato. Das transações em aluguel, 97,92% não alugam por imobiliária, destacando-se Solemar, que teve 12,5% de suas transações de aluguel intermediadas por imobiliária. Entre os que alugaram diretamente com o proprietário, 68,9% fizeram de forma verbal e 31,91% pessoas assinaram contrato.

Origem dos moradores

O estudo mostrou que cerca de 75,8% dos moradores que efetuaram transação imobiliária nas áreas de informalidade pesquisadas não eram originários da área conurbada de Florianópolis. Vieram, em sua imensa maioria, de municípios do interior de Santa Catarina – grande parte vem também do Paraná e do Rio Grande do Sul. Com relação às justificativas para a escolha de imóveis nas favelas e comunidades pesquisadas, cerca de 30% dos entrevistados citou a proximidade do local de trabalho e, em torno de 20%, o fato de haver a proximidade de parentes. “Isto demonstra que a rede de proteção familiar e de vizinhança se constitui num fator preponderante na escolha da localização da comunidade a ser habitada, numa situação onde o Estado está quase sempre ausente na oferta de serviços urbanos, de creches, saúde pública e todo apoio básico vinculado à sobrevivência das famílias”, avalia a equipe.

A pesquisa mostra também um expressivo aumento de assentamentos precários nas últimas décadas nos municípios vizinhos de Florianópolis. Antes de selecionar as seis comunidades que seriam detalhadamente caracterizadas, o grupo mapeou 171 áreas de pobreza na região conurbada.

De acordo com os pesquisadores, ao mesmo tempo que permite aos mais pobres a “solução” de seu problema habitacional e desonera o Estado, o mercado informal de terras determina amplas penalidades aos seus moradores. “…os submete ao mesmo processo de exploração do mercado formal, mas em condições inadequadas e precárias, sem infra-estrutura, pagando valores próximos aos do mercado formal dos bairros vizinhos, e mantendo, ao mesmo tempo, essas famílias em permanente condição de precariedade, de carência e sem a segurança jurídica do mercado formal; ou seja, reproduzindo as suas condições de pobreza e de exclusão”, avalia a equipe.

O núcleo central do grupo em Florianópolis é formado pela professora Maria Inês Sugai (Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, coordenadora da pesquisa) e pelo professor Lino Fernando Bragança Peres (professor e pesquisador ARQ-UFSC), além das mestrandas Daniella Reche e Fernanda Maria Lonardoni.

Mais informações com a professora Maria Inês Sugai ou com o professor Lino Fernando Bragança Peres, no departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC: 48 3721 9393 / 3721 9741

Por Arley Reis / Jornalista da Agecom / UFSC

Saiba Mais

Áreas estudadas:

Florianópolis:

– Serrinha (centro da ilha, a leste do Maciço Central)

– Morro da Queimada (centro da ilha, a sul do Maciço Central)

– Sol Nascente (direção do norte da ilha)

– Tapera da Base (sul da ilha);

Palhoça:

– Frei Damião

São José:

– Solemar

Pôsters apresentados na Sepex:

– “O mercado informal de aluguel nas favelas: um estudo de caso no município de Florianópolis” (nº 162 sessão Direitos humanos)

-“Mercado imobiliário informal: o acesso à moradia e a mobilidade nos espaços de informalidade e pobreza” (nº 1040 sessão Tecnologia).

Hospital Universitário necessita de sangue “O” negativo com urgência

16/05/2007 11:42

O Hospital Universitário (HU) necessita com urgência de sangue “0” negativo, considerando o estoque que está baixíssimo e a quantidade de pacientes internados que necessitam de transfusão.

A coleta é realizada de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 12h. Para doar sangue não é preciso estar em jejum, bastando evitar alimentos gordurosos. O doador deve apresentar o seu documento de identidade.

Quem puder ajudar deve telefonar para (48) 3721-9859 e 3721-9114 (Hemoterapia do HU).

Conheça as principais regras para doar sangue:

Ter de 18 a 60 anos;

Ter no mínimo 50 quilos;

Não ter feito doação há menos de 3 meses;

Não ter tido convulsões;

Não ter feito cirurgias nos últimos 6 meses;

Não ser gestante ou ter dado a luz há menos de 6 meses;

Não ser anêmico;

Não ter problemas psíquicos;

Não ter doença do coração;

Não estar gripado, com febre ou qualquer outra infecção;

Não ter tido hepatite, sífilis chagas ou malária;

Não ter de doenças de pele ou micoses em geral;

Não ser promíscuo, praticar sexo seguro (uso de preservativo);

Não ter sido vacinado há menos de 21 dias;

Não ser viciado em entorpecentes ou drogas injetáveis;

Não beber álcool 24 horas antes da doação;

Não comer alimentos gordurosos antes da doação;

Não estar em jejum.

PRAE emite nota de esclarecimento sobre o funcionamento do RU

16/05/2007 11:39

NOTA DE ESCLARECIMENTO À COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA SOBRE O FUNCIONAMENTO DO RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO – RU

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis – PRAE, diante das notícias veiculadas no âmbito desta Universidade, sente-se no dever de prestar os devidos e necessários esclarecimentos à Comunidade Universitária a respeito da atual situação da cozinha do Restaurante Universitário – RU, conforme segue:

1) A reforma da cozinha do Restaurante Universitário já estava definida, como prioridade, para o mês de dezembro/2007, sobretudo pela sua premente necessidade, como também pela disponibilidade orçamentário-financeira;

2) A Direção do RU, bem como esta Pró-Reitoria, sempre dispensou integral apoio às orientações e solicitações formuladas, objetivando a manutenção dos equipamentos pelos órgãos responsáveis da UFSC, além da qualidade dos serviços prestados e, sobretudo, da segurança dos seus servidores;

3) Com relação ao problema ocorrido com a tampa de uma das panelas do RU, que gerou insegurança ao trabalho, a PRAE decidiu efetuar uma avaliação das demais panelas, através de uma empresa especializada, sem vinculação com a UFSC, a fim de demonstrar a sua idoneidade;

4) Esta decisão implica na necessidade de um pequeno período para recomposição das panelas. Todavia, será emitido um laudo técnico pela empresa especializada que, certamente, irá afastar toda e qualquer dúvida em relação à segurança dos servidores do RU;

5) A PRAE sempre primou por ações e decisões responsáveis, voltadas à qualidade dos serviços oferecidos pelo RU, bem como pelo respeito a todas as pessoas envolvidas com o Restaurante Universitário;

6) O caso ocorrido na cozinha não decorre da falta de responsabilidade ou de ações da Direção do RU, ao contrário, tem empreendido todos os esforços visando oferecer melhores condições de trabalho, como também garantir total segurança aos seus servidores.

7) Por fim, a PRAE confirma que o fornecimento das refeições será realizado pela Empresa NUTRIBEM, no prazo aproximado de 20 (vinte) dias, a contar desta data.

Na certeza de ter prestado os devidos esclarecimentos, a PRAE espera contar com a compreensão de toda a comunidade universitária, apesar dos possíveis transtornos, porquanto tem ciência de que, para muitos estudantes, esta é a única forma de viabilizar a alimentação.

Florianópolis, 15 de maio de 2007.

Bel. Corina Martins Espíndola

Pró-Reitora

HU solicita doadores de sangue

16/05/2007 11:04

O Hospital Universitário está solicitando doadores de sangue do tipo: “O” NEGATIVO”, pois o estoque está baixíssimo e há pacientes internados necessitando transfusão.

Os critérios para doar sangue são ter de 18 a 60 anos; no mínimo 50 quilos; não ter feito doação há menos de 3 meses; não ter tido convulsões; não ter feito cirurgias nos últimos 6 meses; não ser gestante ou ter dado a luz há menos de 6 meses; não ser anêmico; não ter problemas psíquicos; não ter doença do coração; não estar gripado, com febre ou qualquer outra infecção; não ter tido hepatite, sífilis, chagas ou malária; não ter doenças de pele ou micoses em geral; não ser promíscuo, praticar sexo seguro (uso de preservativo); não ter sido vacinado há menos de 21 dias; não ser viciado em entorpecentes ou drogas injetáveis; não beber álcool 24 horas antes da doação e não comer alimentos gordurosos. Observação importante: não vir em jejum, tomar um café da manhã e trazer documento de identidade

O atendimento é feito de segunda à sexta, das 7h30min às 12 horas. Informações pelos fones (48) 3721-9859 e 3721-114,DOADORES@hu.ufsc.br

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Cobertura especial da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

15/05/2007 11:44

Campus aberto à visitação

Campus aberto à visitação

Acompanhe abaixo o material produzido pela Agência de Comunicação da UFSC para divulgação da Sepex.

18-05-2007 16:37:57 – Sepex debate modelo energético brasileiro e suas conseqüências

18-05-2007 16:37:57 – Ensino a distância também participa da 6ª Sepex

18-05-2007 16:37:57 – Estande do Quimidex perfuma 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

18-05-2007 12:45:25 – UFSC continua aberta à comunidade neste sábado

18-05-2007 12:00:29 – Cursos na Sepex mostram uma nova relação entre homem e animal

18-05-2007 09:38:36 – Departamento de Enfermagem simula parto normal na Sepex

18-05-2007 09:44:34 – Jogos matemáticos são atrações em estande da Sepex

18-05-2007 09:48:50 – Para entender o Sistema Solar no estande do Planetário da UFSC

18-05-2007 09:35:22 – Modelo energético é tema de debate na Sepex

18-05-2007 08:33:41 – Mapas para deficientes visuais produzidos em laboratório da UFSC são expostos na Sepex

18-05-2007 08:58:19 – Laboratório de Mídia do Centro de Desportos dá suporte didático à graduação e à pós-graduação

18-05-2007 08:23:17 – Programação artístico-cultural da Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão prossegue com diversas atrações sexta e sábado

18-05-2007 07:37:48 – Canções de um momento

17-05-2007 14:30:06 – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão tem dia dedicado a pensar Florianópolis>

17-05-2007 13:50:06 – Especialista mostra como facilitar a circulação do livro universitário>

17-05-2007 13:44:37 – Editoras universitárias discutem problemas comuns na UFSC>

17-05-2007 13:25:43 – Tenda escura desperta curiosidade em quem visita estandes da Sepex>

17-05-2007 11:02:08 – Pastoreio Voisin da UFSC mostra as vantagens de um manejo racional dos pastos>

17-05-2007 11:07:12 – MCT dá uma prévia da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia>

17-05-2007 09:07:38 – Crianças aprendem e se divertem na 6ª Sepex>

17-05-2007 08:33:57 – Sepex Cultural: acompanhe a programação de quinta-feira>

17-05-2007 08:18:55 – Projeto que avalia parasitoses em escolares é tema de trabalho divulgado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão>

16-05-2007 17:18:48 – Pesquisadores da UFSC desenvolvem bala de erva-mate>

16-05-2007 16:21:33 – Projeto Farmácia Viva Itinerante divulga uso adequado de plantas medicinais na 6ª Sepex a>

16-05-2007 15:23:19 – Núcleo de Processamento de Dados divulga possibilidades da tecnologia Telefonia Voz sobre IP (VoIP)

16-16-05-2007 15:07:18 – Projeto de educação ambiental na Lagoa da Chica é apresentado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

16-05-2007 12:20:14 – Pesquisas da UFSC constroem com as comunidades rurais conhecimentos para desenvolver usos alternativos da floresta

16-05-2007 12:37:46 – Sepex: Música com o quinteto Estação Santa Fé e o grupo Cravo-da-Terra

16-05-2007 11:33:16 – Estudo sobre Lagoa Pequena, no Rio Tavares, é apresentado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

16-05-2007 10:58:12 – Estudo mostra como funciona o mercado imobiliário em áreas de pobreza da região metropolitana de Florianópolis

15-05-2007 09:07:04 – UFSC abre sua 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão às 9h desta quarta-feira

15-05-2007 07:48:37 – Análise de vegetais consumidos em Florianópolis é apresentada na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

14-05-2007 14:41:58 – Programação artístico-cultural da Sepex apresenta talentos da UFSC e da comunidade

15-05-2007 08:17:35 – Projeto de extensão da UFSC atua na preservação da água

Divulgação em todas as áreas

Divulgação em todas as áreas

14-05-2007 11:15:32 – Laboratórios de Engenharia Mecânica serão abertos à visitação durante a Sepex

14-05-2007 10:48:13 – Projeto de extensão que adapta clássicos da mitologia e da literatura latina para crianças é apresentado na Sepex

14-05-2007 09:45:46 – Cultura indígena integra a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

11-05-2007 17:00:53 – Jornada ´A UFSC e o Plano Diretor de Florianópolis` apresenta estudos relacionados à cidade

11-05-2007 15:44:50 – UFSC apresenta estratégias contra aquecimento global na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

11-05-2007 13:53:49 – Contadores de História dividem seus relatos com o público em estande da Sepex

09-05-2007 13:25:02 – Projeto ´Fauna associada às Bromélias na Mata Atlântica` terá estande duplo na Sepex

11-05-2007 15:15:26 – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão: UFSC aberta à comunidade

11-05-2007 13:53:49 – Contadores de História dividem seus relatos com o público em estande da Sepex

08-05-2007 16:38:44 – Engenharia Sanitária mostra alternativas para tratamento de esgoto residencial na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

07-05-2007 11:12:48 – Projeto que busca proporcionar ‘status de café’ à erva-mate será mostrado na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão

07-05-2007 09:46:38 – Jogue com sua mente na 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC

04-05-2007 16:59:42 – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC terá tenda ótica

04-05-2007 17:12:24 – UFSC se prepara para sua principal mostra científica e cultural

30-04-2007 13:32:13 – Feira do Livro Universitário ganha adesão nacional

24-04-2007 12:43:08 – Inscrições para minicursos gratuitos da Sepex devem ser feitas até 30 de abril

18-04-2007 17:32:14 – Vagas em minicursos da Sepex são preenchidas rapidamente

17-04-2007 09:36:37 – UFSC abre inscrições para quase 200 minicursos gratuitos

09-04-2007 10:05:22 – Prazo para inscrição de trabalhos na 6ª Sepex encerra nesta sexta-feira

26-03-2007 09:13:39 – Inscrições de talentos artísticos para apresentações na 6ª SEPEX devem ser realizadas até 30 de março

UFSC abre sua 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão às 9h desta quarta-feira

15/05/2007 10:07

"Circo" já está montado em frente à reitoria

"Circo" já está montado em frente à reitoria

Com o objetivo de promover a integração entre comunidade acadêmica e sociedade, a UFSC abre às 9h desta quarta-feira 16/5, sua 6ª Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. O encontro será realizado de 16 a 19 de maio, no campus universitário. A mostra de ciência e tecnologia terá mais de 100 estandes interativos e apresentação de mil banners explicativos sobre projetos em diferentes áreas do conhecimento, além de intensa programação cultural. No período serão oferecidos ainda cerca de 200 minicursos gratuitos, que serão ministrados por professores, alunos de pós-graduação e servidores da UFSC.

Trabalhos do Núcleo de Pesquisa em Florestas Tropicais, do Observatório da Realidade Organizacional de Santa Catarina, do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância, do Laboratório de Estudos da Violência, Laboratório de Controle e Qualidade do Ar, do Planetário e do Observatório Astronômico são apenas alguns que serão demonstradas à comunidade.

A Universidade Federal de Santa Catarina ocupa o terceiro lugar entre as instituições de ensino e pesquisa mais produtivas do país (quinto lugar na América Latina).

Lazer

Ciência e cultura para a família

Ciência e cultura para a família

A Sepex tem potencial para atender a gostos e públicos diferenciados. Além de demonstrar trabalhos de ponta no campo da pesquisa, o evento é opção de lazer para pais e filhos. Projeto que deve chamar a atenção das crianças é a tenda ótica do Laboratório de Instrumentação Demonstração e Exploração (Labidex). O público será recebido em uma barraca de 12m 2, totalmente escura, usada para demonstrações de fenômenos óticos. No local o visitante poderá interagir com lentes que simulam os olhos e mostram como se dá a correção dos problemas de visão com óculos.

O laboratório de Instrumentação, Demonstração e Experimentação em Química da UFSC (Quimidex) também vai popularizar entre os visitantes da 6ª Sepex fenômenos científicos relacionados ao dia-a-dia. Uma das ´brincadeiras´ é uma máquina que emite 12 aromas, onde os participantes poderão tentar identificar qual o cheiro que estão sentindo, como café, hortelã, entre outros. Serão também expostos experimentos que mostram como aromas são sintetizados, como se obtém perfume através de fragrâncias, como são extraídos óleos vegetais.

Feira de livros e intensa programação cultural

Este ano será também realizada em paralelo à Sepex a quarta edição da Feira Nacional do Livro Universitário. A mostra contará com sete editoras universitárias (EdUFSC, Unesp, UFMG, UEL, UFPR, UEPG e EDUSC) e três particulares (Cosac naify, ADM Distribuidora e Vozes).

Já a programação cultural da Sepex inclui apresentações de grupos de danças folclóricas e de boi-de-mamão, dança afro-brasileira e hip hop, sarau de poesia, teatro e música, mostra de filmes universitários, shows de bandas locais e apresentações de corais. Além disso, durante toda a Sepex estarão funcionando no campus feira de artesanato, o engenho de farinha do seu Zico e uma feira colonial com produtos dos colégios agrícolas da UFSC.

Mais informações sobre a Sepex no site a href= http://www.sepex.ufsc.br>www.sepex.ufsc.br

Também com a professora Eunice Sueli Nodari/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão: fone 3721 8304; e-mail: eunice@reitoria.ufsc.br

Por Arley Reis /Agecom

Projeto de extensão da UFSC atua na preservação da água

15/05/2007 09:17

Pesquisas do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (ENS/UFSC) apontam a degradação da água na região da universidade devido à ocupação da área. Os integrantes do projeto de extensão `Monitoramento da qualidade da água na bacia hidrográfica do campus da UFSC` vão apresentar os resultados de suas pesquisas à comunidade na Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepex), que acontece na universidade de 16 a 19 de maio.

O monitoramento da qualidade da água começou no início de 2005, como atividade de uma disciplina do departamento. No segundo semestre de 2006, o trabalho da disciplina virou projeto de extensão e a coleta das amostras de água, que era semestral, passou a ser mensal. Com os dados coletados em cinco pontos ao longo da bacia são feitas análises físico-químicas e bacteriológicas da água. A poluição devido à ocupação urbana é evidente, uma vez que os resultados dessas análises indicam uma grande diferença da qualidade entre a nascente, localizada no bairro Pantanal, e os pontos dentro do campus.

As coletas de novembro de 2005 mostram que o Número Mais Provável (NMP, unidade de medida) de coliformes fecais encontrados na nascente era de 261, enquanto no ponto 3, localizado atrás do prédio da reitoria, o NMP era de 140 mil.

O coordenador do projeto, professor Willian Gerson Matias, conta que a Casan mantém uma rede coletora de esgotos na região, mas são poucas as casas que utilizam o sistema. Para ele, muitas pessoas deixam de usar a rede porque não sabem da sua existência ou por causa dos custos gerados pela ligação. Nesse contexto “o projeto pretende conscientizar a população da importância de preservar a bacia hidrográfica, traduzindo o trabalho técnico das análises em um material acessível aos moradores”, afirma Matias.

Em breve o projeto vai iniciar o programa de educação ambiental em escolas de ensino fundamental, visando à melhoria da qualidade da água através da troca de informação entre o meio acadêmico e os moradores dos bairros próximos ao campus. Por enquanto, depois de seis meses de análises, o Índice de Qualidade da Água (IQA), que mostra o perfil da água nos pontos analisados, está sendo calculado. Depois dessa etapa, o projeto deve começar o programa de educação ambiental em uma escola do Pantanal. Escolas de toda a região em torno da UFSC estão nos planos do projeto.

Outras informações sobre o projeto com o bolsista Marlon André Capanema pelo e-mail marloncapanema@yahoo.com.br .

Por João Gustavo Munhoz / CTC

HU comemora “Dia Nacional da Lavagem das Mãos”

15/05/2007 09:09

O Hospital Universitário participa nesta terça-feira, 15/5, do “Dia Nacional da Lavagem das Mãos”. A comemoração simboliza a importância de lavar as mãos na prevenção de infecções hospitalares e pretende conscientizar a população universitária sobre a necessidade de adotar esta medida.

O evento contará com a presença do “Grupo Reaja”, que fará apresentações com fantoches e músicas. As atividades serão em dois horários: às 9h e às 15h, no hall do primeiro, segundo e terceiro andar do hospital.

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) é o responsável pelo controle de infecção no HU. O setor realiza coleta de dados de todos os pacientes internados. Após uma análise clínica e laboratorial, é possível identificar se o paciente adquiriu alguma infecção e adotar as medidas necessárias para controle. Com esses dados, são elaborados relatórios mensais para comparação e análise dos resultados. Em novembro de 2006, a taxa de pacientes com infecção hospitalar foi de 6,92 %. Já em dezembro, o índice baixou para 5,16%.

Mais informações com Zulmira Cipriano ou Christiane Ribeiro, pelo telefone 3721-9869

Por Ana Carolina Dall’Agnol / Bolsista de Jornalismo na Agecom