Tecnologia facilita inclusão de deficientes na vida social, diz jornalista

Encontro discute biblioteconomia em SC
Sardá destacou como a tecnologia, atualmente, facilita muito a integração com relação à inclusão de deficientes na vida social. “A condição de se comunicar fica muito mais rápida, mas por outro lado afeta a relação afetiva das pessoas. O mundo virtual afasta o homem da conversa, do uso do verbo”.
A relação afetiva destacada pelo palestrante ainda pode ser “encontrada nos jornais de bairros e comunitários”. Para Sardá, a questão da instantaniedade da informação coloca “o homem numa dimensão tão vasta que ele mesmo nem sente mais a velocidade com que encontra na Internet fatos acontecidos em minutos atrás”. “As pessoas estão mergulhando no universo da máquina e esquecendo do universo humano”, diz e arremata: “O jornalismo futuramente pode tornar-se obsoleto em contato direto com esta rede computacional, assim como a própria televisão terá que repensar seu papel de momentaniedade”. Segundo Sardá, qualquer profissional pode criar sua página ou site na rede e ali escrever artigos opinativos, sem que precise ser um jornalista formado.
Para a área de Biblioteconomia, Sardá chama a atenção no sentido de que as escolas se organizem para atuar num campo vastíssimo e se transformem em empresas de conhecimento, “porque a massificação da informação é tão violenta que o homem não está conseguindo desenvolver mais conhecimentos, apenas guarda em gavetas tudo que recebe pela Internet”.
Por Celita Campos/jornalista na Agecom