Simpósio aborda imunologia e controle de doenças como AIDS, esquistossomose, malária, tuberculose e imunodeficiências
Vacinas, asma, doenças infecciosas, inflamação e imunodeficiências são temas que serão discutidos no I Simpósio Sul de Imunologia. O encontro promovido pela UFSC será realizado nos dias 6 e 7 de dezembro, no Hotel Quinta da Bica D’água, no bairro Carvoeira em Florianópolis.
A Imunologia é o ramo da biologia e da medicina que estuda o sistema imunológico – aquele que se encarrega de defender o organismo contra bactérias, virus e tumores, entre outros agentes promotores de doenças. Com a presença de pesquisadores da UFSC, USP, Unisul, UFMG, Unicamp e Fiocruz, o simpósio prevê conferências sobre a vacina contra AIDS, a vacina brasileira contra esquistossomose e a vacina contra a malária. A pesquisa em imunologia e doenças infecciosas no Estado de Santa Catarina é também tema de uma das conferências. A programação pode ser consultada no site www.lia.ufsc.br/simposio_sul_imunologia.htm
O objetivo do evento é promover a interação entre pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação de universidades catarinenses com pesquisadores de outros centros de pesquisa, com o intuito de gerar novas idéias, estreitar colaborações e atrair mais recursos para a área de imunologia em Santa Catarina. O encontro vai também estreitar os vínculos entre pesquisadores, profissionais, e alunos do estado interessados no tema.
Mais informações no site www.lia.ufsc.br/simposio_sul_imunologia.htm
e também com os professores Aguinaldo R. Pinto ou André Báfica , organizadores do evento, pelo fone (48) 3721.5206 ou 3721.5162,
e-mail: simposio-imuno@ccb.ufsc.br
Arley Reis / Agecom
Saiba Mais:
Laboratório da UFSC desenvolve pesquisas com vacina contra a AIDS
Desde 2003 o Laboratório de Imunologia Aplicada da UFSC pesquisa uma vacina contra a AIDS. Os estudos são desenvolvidos através de uma parceria com o Instituto Wistar, uma das mais importantes instituições de pesquisa na área biomédica dos EUA. O laboratório da UFSC é encarregado de estudar a resposta imune (a forma de proteção do organismo contra microorganismos patogênicos) quando a vacina é administrada pelas vias intranasal ou intravaginal.
A maioria das vacinas contra o HIV, inclusive a que está sendo pesquisada na UFSC, não impede a infecção. Ela muda o grau de evolução da doença. O indivíduo é infectado, mas não desenvolve os sintomas imediatamente. Não se sabe ainda se a vacina impede os sintomas ou somente os retarda. Outra vantagem é que a vacina diminui a quantidade de vírus no corpo da pessoa, fazendo com que a probabilidade de transmissão seja menor.
O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde, com verbas do Programa Nacional de DST e AIDS e contou também com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Na UFSC as pesquisas estão em fase experimental, com testes em camundongos, mas no Instituto Wistar os pesquisadores já trabalham com chimpanzés, que é a chamada fase pré-clínica.
Mais informações com professor Aguinaldo Roberto Pinto, fone Fone (48) 3721.5206, E-mail: pintoar@ccb.ufsc.br