Universidade Federal de Santa Catarina adere ao Reuni

27/11/2007 12:38

Fotos: Jones Bastos/Agecom

Fotos: Jones Bastos/Agecom

O Conselho Universitário da UFSC (Cun) aprovou, nesta terça-feira, dia 27, às 9h, na Sala dos Conselhos, o projeto da universidade para adesão ao Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), do MEC. Apesar do pedido do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade (Sintufsc) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de que a votação fosse aberta, a sessão foi fechada, sob clima de protesto de cerca de 120 estudantes. Dos 41 conselheiros presentes, apenas cinco votaram contra o Reuni, sendo que 15 não compareceram à sessão.

Segundo nota da Administração Central da UFSC , “é importante lembrar que o Reuni foi criado para dotar as universidades federais de condições ideais para ampliar o acesso e propiciar a permanência na educação superior, aumentar a qualidade dos cursos e melhorar o aproveitamento da estrutura física e dos recursos humanos disponíveis”.

A apresentação do Reuni à comunidade universitária da UFSC foi feita em meados de junho e cada centro de ensino da Universidade manifestou-se, resguardados os seus mecanismos de discussão. Nove dos 11 centros apresentaram projetos concretos de adesão, sendo um dos nove com condicionantes.

Sendo a 38ª universidade a aderir ao programa, a UFSC tem como meta a abertura de novos cursos de graduação, a ampliação de vagas em cursos diurnos e noturnos e a expansão do projeto de interiorização no Estado de Santa Catarina.

Durante o debate organizado pelas entidades representativas da UFSC (Apufsc, Sintufsc, DCE), no dia 20 de novembro, José de Assis, representando o Sindicato dos Trabalhadores da UFSC, Sintufsc, disse que ninguém é contra a expansão das universidades no país. “Somos contra é a mercantilização do ensino na forma proposta pelo governo”. Para Assis, a reforma tem que iniciar com aumento do investimento do PIB em educação e na reposição das vagas dos trabalhadores nas universidades, que carecem de 25 mil servidores técnico-administrativos e 15 mil docentes.

Representando o DCE, Rodrigo Ribeiro chamou de mercenários aqueles que defendem o Reuni. Diz que é necessário desfazer os mitos do projeto, tais como o curso de bacharelado interdisciplinar e as metas de 90% de aprovação previstas pelo MEC.

Margareth Rossi/Jornalista da Agecom

Seminário Franco-Brasileiro na Capital

26/11/2007 18:10

Europeus estarão nesta terça-feira (27) em Florianópolis para participar do Seminário Franco-Brasileiro: Mecanismos de Financiamento a Micro e Pequenas Empresas de Base Tecnológica, no auditório do CELTA, situado no Parqtec Alfa (km1 da SC 401).

O evento será aberto às 9h por um painel composto por três membros: o Adido de Cooperação Científica e Tecnológica do Consulado Geral da França (em SP), Dr. Michel Brunet; o Prof. Neri dos Santos (UFSC); e o Prof. Diomário Queiroz, presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

Às 9h30 palestrantes franceses* apresentarão suas experiências no financiamento de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação em pequenas e micro empresas de base tecnológica. Eles devem responder perguntas da platéia e dos debatedores convidados para o seminário a partir das 11h. Até às 13h está previsto o relato final, ainda que a discussão sobre as possibilidades de cooperação entre organismos brasileiros e franceses se estendam por toda a tarde.

*Sylvie Leauté, representando a financiadora de estudos e projetos da França Oseo Anvar;

André Jaunay, do Conselho Nacional Ile de France

Laurent Auret, presidente da empresa de base tecnológica Néosens

37 universidades federais aprovam expansão da educação superior

26/11/2007 16:24

Reunião ordinária do Conselho Universitário (CUn) desta terça-feira, 27 de novembro, delibera sobre o Projeto de Reestruturação e Expansão da UFSC. A sessão terá início às 9h, na sala “Professor Ayrton Roberto de Oliveira”.

CONVOCAÇÃO para o dia 27/11/2007

37 universidades federais aprovam expansão da educação superior

A consolidação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) e a expansão da Universidade Aberta do Brasil (UAB) vão permitir que as matrículas no ensino superior público federal cheguem a 1,5 milhão, em 2011.

Hoje há 60 mil matrículas na UAB e mais 500 mil nos cursos presenciais das universidades. A projeção é que a UAB chegue a 500 mil matrículas e as universidades alcancem a um milhão, ao final do período 2008 a 2011.

A ampliação, segundo o secretário de Educação Superior, Ronaldo Mota, não interfere na qualidade dos cursos. “A qualidade é uma marca associada às federais e isso não vai mudar.”

Para atender à projeção de crescimento, as universidades receberão um acréscimo médio de 20% no orçamento. “Haverá aumento no investimento, no custeio e, na mesma proporção, crescimento em pessoal, ou seja, professores efetivos e técnicos administrativos.”

O Reuni é um compromisso que as universidades assumem com o Ministério da Educação. Cada uma das 37 instituições que já apresentaram planos de reestruturação estabeleceram prazos e metas. O repasse de recursos será proporcional ao cumprimento delas. “E as universidades só poderão cumprir as metas na medida em que recebem os recursos. Então, há um pacto de compromisso e fidelidade entre as partes”, explicou o secretário.

Mobilidade — Uma das diretrizes do Reuni propõe o incentivo à mobilidade acadêmica. Ronaldo Mota falou inclusive sobre o quanto seria positiva a criação de um sistema brasileiro de créditos, durante a coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira, 30. “Uma disciplina ministrada em uma federal deveria ser automaticamente reconhecida por outra universidade.”

O trânsito de alunos e professores entre as universidades federais deve aumentar com o Reuni. Um exemplo interessante, segundo o secretário, é o caso da Universidade de Integração Latino-Americana (Unila), que está sendo criada. “Metade do seu corpo docente será itinerante.” Professores dos quadros de outras universidades ministrarão cursos em algum período letivo.

A iniciativa é uma sugestão de modelo para as universidades. Elas terão total liberdade para escolher de que maneira pretendem ampliar o intercâmbio dentro da rede federal. O sistema deverá ser feito por meio de protocolos de aceitação de créditos entre as universidades. O papel do ministério, nesse caso, é estimular a transferência de créditos.

Fonte: Ministério da Educação (MEC)

Rita Eger, ex-professora da UFSC, inaugura exposição

26/11/2007 14:31

De grãos de areia a pó de mármore, de pequenas pedras a pedaços de terra, todos os materiais se transformam em arte nas obras de Rita Eger. A artista, que atuou como professora da UFSC por 26 anos, apresenta a exposição “Desdobramentos”, no Espaço Cultural Governador Celso Ramos – BRDE, a partir desta terça-feira, 27. São pinturas com relevos suaves, marcadas por tonalidades fortes, que surpreendem pela expressividade das cores.

“Desdobramentos” traz 20 telas da artista produzidas nos últimos dois anos que mostram a sua versatilidade na composição dos quadros. “O nome da exposição traduz o que tento realizar em minhas obras; utilizar materiais inesperados que acrescentem volume às obras”, afirma. Sejam figuras abstratas ou desenhos, todas as telas apresentam movimentos naturais, uma característica do trabalho de Rita.

Para Yara Bianchini, professora de artes visuais e crítica de artes plásticas, as obras refletem uma pintura dinâmica, capaz de instigar o espectador a compor e depurar as imagens. “O trabalho de Rita revela uma profusão de formas fragmentadas e nos coloca no limiar do corpo, em um momento de contraponto entre a razão e a emoção”, observa Yara.

Mundo paralelo

Nascida em Itajaí, Rita sempre cultivou interesse pelas artes. Freqüentou cursos de aquarela, acrílico, textura e materiais, além de ter participado de diversas exposições com outros artistas catarinenses, muitas delas na Galeria da UFSC,no Centro de Convivência.

No entanto, as artes visuais são somente uma parte do “mundo paralelo” de Rita, segundo suas palavras. Ela é pós-graduada em Matemática e trabalhou como professora de Cálculo dos cursos de Engenharia da UFSC desde 1977. Também auxiliou em projetos de educação a distância em Santa Catarina e na Bahia.

“Tudo começou com as oficinas promovidas pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC). Lá aprendi a desenvolver minha paixão pelas artes”, relembra. Desde o ano passado, Rita trocou o quadro pelas carteiras e experimenta novamente a sensação de ser aluna, agora do Centro de Artes (Ceart) da Udesc. A pintura foi a forma que encontrei para me abstrair dos números e provar novas sensações”,conta.

A exposição ficará no Espaço Cultural Governador Celso Ramos (BRDE) até 14 de dezembro. O espaço funciona das 9h às 21h, de segunda a sexta-feira, e a entrada é gratuita.

SERVIÇO

O QUÊ: Exposição “Desdobramentos”, de Rita Eger.

QUANDO: Visitação de 27 de novembro a 14 de dezembro, das 9h às 21h, de segunda a sexta-feira.

ONDE: Espaço Cultural Governador Celso Ramos – BRDE, Av. Hercílio Luz, 617, Centro, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto ao público.

CONTATO: Rita Eger – (48) 9961-6797; Estela Ramos – Espaço Cultural -(48) 3221-8100; BRDE – Nancy Dutra – nancy.dutra@brde.com.br ou (48) 3221-8121

Fonte: Assessoria de Comunicação – BRDE, com apoio do DAC-PRCE-UFSC.

Núcleos da UFSC promovem mesa-redonda sobre violência de gênero

26/11/2007 14:11

Dia 25 de novembro é consagrado o Dia Internacional pelo fim da Violência Contra a Mulher. Para registrar a data será realizada a mesa-redonda “Violência de Gênero – um debate contemporâneo”, no dia 27 de novembro, das 18h30min às 22h, no Auditório do Centro Sócio -Econômico.

A atividade constitui o II evento internúcleos da UFSC, reunindo pesquisadores envolvidos com a temática do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS), Núcleo de Estudos e Pesquisas em Serviço Social e Relações de Gênero (NUSSERGE), Laboratório de Estudos sobre Violências (LEVIS), e Núcleo de Estudos sobre Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (MARGENS).

Thereza Kleba, do NUSSERGE, estará coordenando a mesa-redonda e fará o lançamento dos cartazes e fôlderes sobre a campanha “Basta de Violência no Campus da UFSC”

A discussão vai girar em torno dos temas “A intervenção policial na violência contra a mulher e a Lei 11.340 – Lei Maria da Penha”, com Victória Regina dos Santos, do LEVIS, “Aborto – uma questão de saúde pública e cidadania”, com Clair Castilhos, do Instituto de Estudo de Gênero do CCS, e “Homens trabalhando pela eqüidade de gênero”, por Arthur Grimm Cabral – Laço Branco – MARGENS.

CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA – 2007

MESA- REDONDA

VIOLÊNCIA DE GÊNERO – UM DEBATE CONTEMPORÂNEO

18h30min – Lançamento dos cartazes e folders sobre a Campanha “Basta de Violência no Campus da UFSC” – Professora Teresa Kleba Lisboa – IEG / NUSSERGE

19h – A intervenção policial na violência contra a mulher

19h30min – – Professora Clair Castilhos – IEG / CCS

20h –

Debatedora: Professora Teresa Kleba Lisboa (NUSSERGE)

Coordenação da mesa: Roseli Porto – NIGS

Coordenação Geral:

Teresa Kleba (NUSSERGE/UFSC)

Rozeli Maria Porto (NIGS/PPGAS/UFSC)

Arthur Grimm Cabral (MARGENS/UFSC)

Victória Regina dos Santos (LEVIS/UFSC)

Operadoras apresentam propostas de planos de saúde

26/11/2007 13:39

A Administração Central da UFSC realizou na manhã desta segunda-feira (26/11), no Centro de Cultura e Eventos, uma reunião ampliada com a presença de técnicos e funcionários do GEAP – Fundação de Seguridade Social e da cooperativa médica Unimed para a apresentação de propostas de planos de saúde alternativos ao SUS para os trabalhadores docentes e técnico-administrativos da Universidade. O encontro, de caráter informativo, levou em conta a necessidade de a instituição escolher, após consulta aos servidores, uma operadora de planos de saúde até o dia 31 de dezembro, prazo limite para encaminhar o contrato de prestação de serviços à Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, em Brasília.

As operadoras mostraram seus planos baseadas na portaria nº 1.983, de 5 de dezembro de 2006, que estabeleceu orientações aos órgãos do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec) sobre a assistência à saúde do servidor. O Governo Federal definiu uma contrapartida de R$ 42,00 para cada funcionário e seus dependentes, cabendo a cobertura dos custos restantes do plano escolhido aos servidores que aderirem ao sistema, com base em percentual sobre a respectiva remuneração, definido pela operadora. O benefício alcança os servidores ativos e inativos, seus dependentes e os pensionistas.

Entre as alternativas contempladas na portaria, o diretor do Departamento de Desenvolvimento de Atenção Social e à Saúde da UFSC, Marcelo Webster, considera que o contrato com uma operadora, a partir de concorrência pública, ou o convênio organizado na modalidade de autogestão são as que se enquadram no perfil dos funcionários da Universidade. Os planos devem contemplar a assistência médica ambulatorial, hospitalar, odontológica, fisioterápica, psicológica e farmacêutica, compreendendo partos e tratamentos com padrão de enfermaria, centro de terapia intensiva ou similar, quando necessária a internação hospitalar.

O superintendente da GEAP em Santa Catarina, Floriano José Martins, apresentou aos presentes o plano Essencial, que estabelece o limite de 5,02% de contribuição sobre a remuneração do servidor. O piso individual seria de R$ 42,00 e o familiar, de R$ 92,40. Já o teto chegaria a R$ 125,00 e R$ 303,60 para o individual e para o familiar, respectivamente. Uma segunda opção seria o GEAP Clássico, que inclui apartamento e compromete no máximo 7,19% do salário do servidor. Neste caso, o piso varia de R$ 42,00 a R$ 101,00, e o teto oscila entre R$ 125,00 e R$ 333,96 para os planos individual e familiar.

O diretor de Marketing da Unimed/SC, Otávio Lebarbenchon Neto, mostrou três planos elaborados exclusivamente para os funcionários da UFSC – Max, Top e Part. Em todos os casos, a cobertura é idêntica, com a diferença de que o plano Max prevê a destinação de apartamento em caso de internação, ao passo que as modalidades Top e Part a única opção é o quarto coletivo. Os valores são de R$ 119,81 para o plano Max Unimed, R$ 65,70 para o Top e R$ 50,62 para o Part, além dos R$ 42,00 provenientes da União.

Há uma série de outras variantes entre as duas propostas, referentes à área de cobertura, número de hospitais, médicos e dentistas conveniados, procedimentos extras incluídos no plano básico, parcelamentos e valores mínimos e máximos cobrados por internação, que serão analisadas pela Administração Central da UFSC e pelos servidores antes a escolha da melhor operadora. Na próxima quinta-feira (29/11), o Sintufsc fará uma assembléia geral a partir das 14h no auditório do CED para discutir as duas propostas.

Informativo Plano de Saúde

Saúde auditiva é foco da II Semana de Fonoaudiologia do HU e do I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina

26/11/2007 11:33

Serão realizados de 28 a 30 de novembro em Florianópolis a II Semana de Fonoaudiologia do Hospital Universitário (HU) e o I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina. O objetivo é reunir fonoaudiólogos e estudantes, professores, médicos, psicólogos e assistentes sociais.

A principal característica dos eventos será a interdisciplinaridade, a fim de incentivar melhores diagnósticos, tratamentos e acompanhamentos dos portadores de distúrbios auditivos. Um dos temas a ser debatido e que serve para exemplificar essa interdisciplinaridade é citado por Luciana Cardoso, coordenadora do Núcleo de Fonoaudiologia do HU: Sistema FM: recurso terapêutico e educacional. “Através de um aparelho específico sintonizado em ondas de FM, as falas de um professor podem chegar sem perda de potência ao aluno que utiliza prótese auditiva, facilitando sua compreensão das aulas”.

Madalena Pinheiro, fonoaudióloga do HU, reforça o caráter global dos eventos. “O Distúrbio do Processamento Auditivo é comumente diagnosticado por médicos e psicólogos como dislexia ou déficit de atenção, quando, na verdade, é a demora do cérebro em processar os sons”. Além do Distúrbio de Processamento Auditivo, outras doenças e disfunções serão abordadas através de casos de difícil diagnóstico, apresentados em mesas-redondas.

O avanço tecnológico no acompanhamento e reabilitação dos portadores de deficiência auditiva será a linha condutora dos eventos. Por esse viés, o implante coclear – eletrodos cirurgicamente inseridos na cóclea, que estimulam as fibras neurais a perceberem o som -, ganha visibilidade, já que se configura uma ferramenta revolucionária para os surdos com perda severa de audição.

Políticas públicas – dentro da II Semana de Fonoaudiologia do HU acontecerá, durante as manhãs, o I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina, que tem o propósito de discutir as medidas governamentais relacionadas à saúde auditiva. “Aqui em Florianópolis fazemos a Triagem Auditiva Neonatal, o ´Teste da Orelhinha` no HU e no Carmela Dutra, a fim de detectarmos, já nos primeiros dias de vida, se a criança possui alguma deficiência auditiva. “A realização desse teste em todos os hospitais e maternidades do estado é essencial, pois com um diagnóstico precoce de perda auditiva a criança pode ser acompanhada por um fonoaudiólogo e desenvolver a linguagem praticamente tão bem quanto uma criança ouvinte”, explica Luciana.

A ficha de inscrição para os eventos está disponível no site do HU. Mais informações com Madalena Pinheiro, pelo telefone 3721 9118 e Luciana Cardoso, 9911 4722.

Por Cláudia Reis / Agecom

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA DO EVENTO

II Semana de Fonoaudiologia do HU/UFSC

I Fórum de Políticas Públicas de Santa Catarina – só de manhã

Tema: Inovações Tecnológicas para o Diagnóstico e Terapia do Portador de Deficiência Auditiva

28/11/2007 – Quarta-feira

18h – Entrega Material

19h – Abertura Oficial

20h – Conferência de Abertura – Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia: enfoque interdisciplinar de atendimento ao deficiente auditivo

Dr. Carlos Alberto Herrerias de Campos e Cilmara Levy (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo)

Coquetel

29/11/2007 – Quinta-feira

8h30/10h – Mesa-Redonda: Políticas Públicas para atendimento ao portador de deficiência auditiva

Coordenação: Luciana Ferreira Cardoso

Representante do Ministério da Saúde

Representante da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina

Representante da Prefeitura Municipal de Santos/SP

10h Intervalo

10h30/12h – Mesa-Redonda: Experiência do HU/UFSC em Saúde Auditiva

Coordenação: Luciana Ferreira Cardoso

Maria Madalena Canina Pinheiro

Marco Aurélio Melo

12h – Almoço

14h/15h – Programa de Triagem Auditiva Neonatal –

Mônica Jubran Chapchap (GATANU)

15h/16h – Avaliação Diagnóstica Infantil

Marisa Frasson de Azevedo (UNIFESP/EPM)

16h – Intervalo

16h30 – Terapia fonoaudiológica da criança deficiente auditiva

Cilmara Levy (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo)

17h30 – Discussão de Casos – Protetização Infantil

Marilisa Zavagli – CAS

Cíntia Nunes– Widex

30/11/2007 – Sexta-feira

8h30/9h0 – Cuidados na Avaliação Audiológica

Maria do Carmo Redondo (Santa Casa de Misericórdia de São Paulo)

9h/10h Atualidades em adultos usuários de prótese auditiva: recursos tecnológicos

Maria Cecília Martinelli Iorio (UFSP)

10h intervalo

10h30/12h – Discussão de Casos – Protetização em adultos

Cileide Maria Olbrich – Oticon

Neura Maria Miola Silva – Danavox

Sandra Regina Braga – Audibel

12h – almoço

14h/15h – Mesa-Redonda – Implante Coclear

Coordenação: Maria Madalena Canina Pinheiro

Ana Cláudia Martinho (Hospital Samaritano/SP)

Cláudio Márcio Yudi Ikino (HU/UFSC)

15h/15h30 – Sistema FM: recurso terapêutico e educacional

Marilisa Zavagli (CAS)

15h30 Intervalo

16h/17h – Atualidades em crianças usuárias de prótese auditiva: recursos tecnológicos

Edilene Boechat (PUC/SP)

17h – Processamento Auditivo

Liliane Desgualdo Pereira (UNIFESP/EPM)

18h Encerramento

Administração distribui informativo sobre Plano de Saúde

26/11/2007 08:59

INFORMATIVO PLANO DE SAÚDE

SERVIDORES DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFSC

Caro servidor,

É notório o anseio dos servidores docentes e técnico-administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina por um plano de saúde alternativo ao Sistema Único de Saúde-SUS, que venha atender as necessidades no que se refere à prestação de serviços médico/hospitalares, e que seja condizente com o seu poder aquisitivo.

Neste sentido, a administração central da UFSC vem esclarecer os procedimentos até agora adotados, no sentido da implantação efetiva de um Plano de Saúde para os servidores e seus dependentes.

A partir da posse da atual administração da UFSC, o Reitor encaminhou solicitação à ANDIFES no sentido de pressionar o Ministério da Educação para a implantação de um plano de saúde aos servidores das IFES. Disso resultou um documento oficial dos Dirigentes de Universidades, cobrando o estabelecimento de um Plano de Saúde atendendo ao Decreto Presidencial n. 5.010/04, e que foi entregue pessoalmente ao Sr. Ministro da Educação. No âmbito interno o Reitor designou, através de Portaria, Comissão de Trabalho destinada à elaboração de estudos técnicos e legais e apresentação de propostas de cobertura para um plano de saúde aos servidores da UFSC. Essa Portaria previa a participação efetiva da Administração Central da UFSC, bem como de representantes da APUFSC e do SINTUFSC.

Assim, conforme determinado, em 31 de janeiro de 2005 a Comissão entregou ao Magnífico Reitor da UFSC os resultados do referido estudo. Naquela oportunidade, o Reitor manifestou o interesse para que os membros dessa Comissão integrassem uma nova comissão, agora com o objetivo de implantação efetiva do plano proposto, a partir de contatos com as possíveis operadoras de Plano de Saúde em Santa Catarina. Esta nova Comissão teve a participação da Administração Central da UFSC e da APUFSC, tendo em vista o SINTUFSC haver declinado da participação (Ofício 028/Sec/SINTUFSC/05).

A partir daí a nova Comissão realizou uma análise do mercado de empresas prestadoras de serviços relativos a planos de saúde no Estado de SC, e que possuam registro nos órgãos competentes. A conclusão foi que somente a UNIMED e a GEAP teriam condições de atender ao plano de saúde proposto, tendo em vista a complexidade dos serviços a serem prestados, do grande número de servidores e dependentes envolvidos (18.500 pessoas no total) e da rede de atendimento desejável no Estado.

Na seqüência, a Comissão solicita ao GEAP e à UNIMED que enviem propostas financeiras para implantação do plano proposto, realiza a análise das mesmas e conclui pelo GEAP como o mais vantajoso ao servidor. Diante da conclusão dos trabalhos, o Reitor da UFSC decide pela adesão ao GEAP, enviando correspondência (ofício 138/GR/2006, de 06/04/2006) àquela operadora de saúde, demonstrando interesse na assinatura de um Termo de Adesão.

Este Termo não significava ainda a contratação efetiva do Plano de Saúde, e sim a intenção, uma vez que a Administração da UFSC decidiu, em conjunto com a Comissão, que somente após a aprovação jurídica do GEAP, iria conversar com os servidores docentes e técnico-administrativos, para a decisão final. Paralelo a isto, o Congresso Nacional aprova em 19/04/2006 a MP 272, que facilita a assinatura de contratos dos órgãos públicos da Administração Direta com operadoras de saúde, porém estabelece 180 dias para a Agência Nacional de Saúde-ANS definir os critérios para a adesão.

Assim sendo, o GEAP informou à UFSC que há a necessidade da formalização desses critérios por parte da ANS, para posterior assinatura de possível adesão junto a nossa Instituição. Em 14 de novembro de 2006, a Agência Nacional de Saúde edita a Resolução RN 137, de 14/11/06 que dispõe sobre as entidades de autogestão no âmbito do sistema de saúde suplementar.

Na seqüência, o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão emite a Portaria n.1983, de 05/12/06 que estabelece orientações aos órgãos de SIPEC sobre a assistência à saúde do servidor e, dentre outras disposições, determina que haverá um valor de contrapartida por parte dos órgãos e entidades do SIPEC, em dotação específica consignada nos respectivos orçamentos, bem como dos próprios servidores.

Em 12/02/2007, o Coordenador Geral de Seguridade Social e Benefícios do Servidor/MP, através de um despacho, confirma ao SINTESPB que haverá no orçamento geral da União provisionamento do valor de contrapartida, porém indicando que caberá a cada Instituição gerir a matéria junto ao Ministério da Educação. Assim sendo, a UFSC (que já providenciou rubrica para plano de saúde desde 2004), em sua proposta orçamentária enviada ao MEC em maio de 2007, fez o provisionamento dos respectivos valores de contrapartida.

Como é de conhecimento de todos, o Governo Federal está sinalizando com a liberação de recursos para implantação do referido plano de saúde aos servidores técnico-administrativos, nos próximos meses. Assim, no momento, a Comissão para implantação do Plano de Saúde está realizando a atualização cadastral de todos servidores docentes e técnico-administrativos e seus dependentes, bem como coletando informações das operadoras de plano de saúde quanto a possibilidade de cada uma delas cumprir as determinações normativas sobre o assunto, mais especificamente para o servidor público.

Oportuno informar, também, que através do Ofício 044/PRDHS/2007 de 08/10/2007, a Administração Central da UFSC reiterou convite anteriormente feito ao SINTUFSC para que participe da referida Comissão com a indicação de representante.

Conforme o compromisso firmado pela Administração Central e os representantes legais dos servidores docentes e técnico-administrativos, estamos convidando todos os interessados para uma reunião ampliada a ser realizada no auditório Guarapuvu do Centro de Cultura e Eventos, no dia 26/11/2007, das 08:30 às 12:00h. Esta reunião terá como objetivo principal conhecer as propostas das duas operadoras que no momento têm condições de atender ao plano de saúde estabelecido na legislação (UNIMED e a GEAP), servindo de base para a decisão final a ser tomada em momento oportuno.

Como visto, as questões relativas ao assunto tão importante para os servidores da UFSC, estão sendo encaminhadas de forma ininterrupta, a partir de critérios técnicos e legais pré-estabelecidos e com o zelo que a matéria requer.

Florianópolis, novembro de 2007.

Administração Central da UFSC

Inscrições para projeto Novos Talentos devem ser realizadas até 7 de dezembro

26/11/2007 08:57

O Departamento de Farmacologia da UFSC está com inscrições abertas para mais uma edição do programa ´Novos Talentos: Interação Educação e Ciência`. A iniciativa é direcionada a professores e estudante de escolass públicas de ensino médio da Grande Florianópolis. A primeira etapa do programa é um curso de férias que será realizado de 21 a 31 de janeiro, para professores, e de 28 a 31 de janeiro, para estudantes. Serão abertas 40 vagas para estudantes e 20 para professores. As inscrições devem ser realizadas até o dia 7 de dezembro.

Nestes grupos, quatro acadêmicos e dois professores serão escolhidos para uma experiência de formação e capacitação de cerca de um ano na UFSC, em que serão acompanhados por monitores, acadêmicos de graduação e de pós-graduação. Os alunos e professores selecionados recebem uma bolsa para auxiliar no transporte e alimentação. Esforços são também realizados pelo projeto para auxiliar os alunos a ingressarem nas universidades públicas. A iniciativa contou com apoio da Fundação Vitae na implantação e atualmente tem apoio financeiro da Finep e da Capes.

Quinze universidades de todo o país integram o projeto que nasceu como uma iniciativa do professor Leopoldo de Méis, da UFRJ, em 1986. Em Florianópolis, quase 600 pessoas se candidataram em cada curso de férias.

Inclusão social

O projeto já proporcionou o curso de férias a 42 professores e 143 alunos da rede pública da grande Florianópolis. Destes, seis professores e 14 alunos foram selecionados para desenvolver atividades nos laboratórios na UFSC, participando de seminários e projetos de pesquisa. Entre os 14 estudantes contemplados, 10 tiveram a oportunidade de estudar em cursos pré-vestibulares. Este ano três alunos fazem cursinho e um dos selecionados como estagiário, classificado no vestibular 2005, está cursando a Graduação em Farmácia da UFSC. Outros três alunos selecionados foram aprovados em vestibulares na UFSC e na Udesc.

“Sabemos que é apenas uma sementinha, mas estamos fazendo nossa parte”, diz o professor João Batista Calixto, coordenador do projeto na UFSC. ”Estamos fazendo um grande esforço para exercer as principais funções de um professor em uma universidade pública: ensino de graduação, pesquisa e formação de recursos humanos e a extensão universitária, incluindo também a interação com o setor produtivo”, ressalta Calixto. Segundo ele, entre os estudantes muitos acabam desistindo, pois não têm apoio da família, precisam trabalhar ou mesmo porque têm dificuldades de aprendizado. Entre os professores a procura é baixa, provavelmente em função das extensas cargas horárias, dificuldades financeiras e inexistência de dispensa legal para participação.

Oportunidades

Na UFSC o projeto está voltado para a área de Farmacologia, campo da ciência que engloba conhecimentos da biologia, química e ciências em geral. O foco proposto é ´Como surgem e agem os medicamentos`, traduzido em materiais didáticos como gibis e em peças de teatro, que tornam mais acessível e curioso o conhecimento.

Ao mesmo tempo, o projeto abre oportunidade aos participantes de conhecerem um pouco do trabalho do Departamento de Farmacologia, onde são executados estudos sobre pesquisa com Plantas Medicinais, dependência química a drogas e para melhor entendimento de terapias para doenças degenerativas, como o mal de Parkinson e a doença de Alzheimer, pesquisa em novos analgésicos e antiinflamatórios, entre outros. São também realizadas pesquisa para desenvolver e comprovar a eficácia de fitoterápicos. Em parceria com o Laboratório Ache, por exemplo, foi desenvolvido o primeiro antiinflamatório fitoterápico nacional, o Acheflan, à base de uma espécie vegetal encontrada na Mata Atlântica, a erva-baleeira.

Mas o projeto `Novos Talentos` busca valorizar o interesse do candidato selecionado e se ele preferir interagir com outras áreas, essa possibilidade é verificada com diferentes professores e setores da UFSC. Há também possibilidade de reforço em áreas básicas, como a matemática. “São pessoas que precisam de uma única oportunidade. É um aprendizado lento, sem estresse, que leva em conta diferentes necessidades`, explica o professor Calixto, que este mês recebeu o Prêmio Scopus 2007, direcionado a pesquisadores brasileiros com significativa produção científica internacional.

Mais informações pelo telefone 3721 9491, ramal 228, e-mail: cursodeferiasufsc@gmail.com

Por Arley Reis / Agecom

UFSC sedia seminário sobre relações universidade-empresa na Região Sul

26/11/2007 08:25

O seminário `Relações universidade-empresa na Região Sul do Brasil: experiências e possibilidades de desenvolvimento tecnológico para um sistema regional de inovação` será realizado nos dias 26 e 27 de novembro, no auditório do Centro Sócio- Econômico (CSE) da UFSC. O objetivo é apresentar e discutir aspectos relacionados à interação universidade-empresa como um dos elementos fundamentais no desenvolvimento de um sistema de inovações, visando criar condições institucionais e organizacionais para fazer da inovação um instrumento de desenvolvimento econômico.

O evento se propõe, também, a discutir formas de apoio para a promoção das relações universidade-empresa em sistemas de inovação; apresentar experiências empresariais a partir de suas relações com universidades na região sul do Brasil; avaliar a produção cientifica nos grupos de pesquisa que tratam a relação universidade-empresa; debater a importância da relação universidade-empresa e Parques Tecnológicos e suas possibilidades de desenvolvimento inovativo.

Programa:

Dia 26 de novembro – Segunda–feira – Manhã

8h30min – 9h Abertura

Lúcio Botelho – Reitor da UFSC

Mauricio Pereira – Diretor do Centro Sócio-Econômico

Ricardo de Oliveira – Chefe do Departamento

Roberto Meurer- Coordenador da Pós-Graduação em Economia

Rolf H. Erdmann – Coordenador da Pós-Graduação em Administração de Empresas

Antonio Diomário de Queiroz – Presidente da Fapesc

Fernando Gimenez – Diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária

9h – 10h30min Interações de Universidades e Institutos de Pesquisa com Empresas no Brasil

Coordenação: José Antonio Nicolau (UFSC)

Expositores: Wilson Suzigan (UNICAMP), Roberto Bernardes (FEI)

10h30min – 12h Formas de Apoio para Promoção das Relações Universidade-Empresa

Coordenação: Walter Shima (UFPR)

Expositores: César Zucco – Diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc, Fernando Gimenez – Diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária

Dia 26 de novembro – Segunda-feira – Noite

19h – 22h Experiências de Relações Universidade-Empresa na Região Sul do Brasil

Coordenação: Luiz Carlos Carvalho Jr. (UFSC)

Expositores: Representante de Empresa de SC, Representante de Empresa do PR, Representante de Empresa do RS

27 de novembro – Terça– feira – Manhã

8h30min – 10h Avaliação da Produção Científica nos Grupos de Pesquisa que Tratam a Relação Universidade-Empresa

Coordenação: Louis Roberto Westphal (UFSC)

Expositores: Silvio Antonio Ferraz Cario (UFSC),

Ana Paula Cerron (UFPR), Achyles Barcelos (UNISINOS)

10h – 12h Relação Universidade-Empresa e Parques Tecnológicos: Possibilidades de Desenvolvimento Tecnológico

Coordenação: Eduardo Albuquerque (UFMG)

Expositores: Renato Garcia (USP), João Furtado (USP), Alexandre T. Ueno (CERTI)

Promoção: Universidade Federal de Santa Catarina, Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Economia e Curso de Pós-Graduação em Administração de Empresas

Apoiadores: UFSC, FAPESC, FINEP e FAPEU

Contatos:

Silvio A. F. Cário: (48) 3234-2745 9101-6618

Ricardo L. Fernandes: (48) 3234-6530 9617-8177

Glaison A. Guerreiro: (48) 8836-6733

Eco Power Conference traz a Florianópolis discussões sobre energia renovável e sustentabilidade

26/11/2007 08:14

Florianópolis sediará a Eco Power Conference, fórum internacional de energia renovável e sustentabilidade, entre os dias 28 e 30 de novembro, no Costão do Santinho. O evento contará com a presença de autoridades internacionais na área de energia e professores da UFSC envolvidos com pesquisas e estudos na área.

A conferência busca atrair empresários, políticos, investidores, entidades financeiras, ambientalistas, enfim, pessoas que atuam no segmento de energia e meio ambiente. Reunindo esse público, o evento tem o objetivo de debater formas renováveis de energia, sua inserção no sistema energético e interação com o meio ambiente. Além disso, enfatiza-se a importância de atualizar conhecimentos, trocar experiências, estimular pesquisas e ainda, oferecer subsídios para políticas públicas e setoriais relacionadas ao tema.

Entre os professores da UFSC convidados está Júlio César Passos, do Departamento de Engenharia Mecânica, que presidirá as discussões sobre as perspectivas para a geração eólica, e o professor Sérgio Colle, do mesmo departamento, que vai presidir o painel sobre energia solar.

Passos destaca a importância de estudar novos modelos energéticos, a eficácia da energia eólica e solar e ainda modelos acessíveis economicamente para atender a demanda energética do país. Ele diz que um evento como esse, com participantes internacionais e referências nacionais em energia, precisa repercutir, induzir novas pesquisas e parcerias entre empresas e universidade. O professor esclarece que o tema abrange várias áreas de conhecimento, desde engenharias – Mecânica, Elétrica, Ambiental, até os estudos de Geociências e análises político-econômicas. Para Passos, a Eco Power é uma boa oportunidade de investir no estudo avançado e nas pesquisas sobre energias renováveis. Na UFSC, o Laboratório de Processo de Conversão e Tecnologias de Energia, um conjunto de laboratórios do Centro Tecnológico, é um dos exemplos de atividades de pesquisa relacionadas à energia. No complexo, são pesquisadas, por exemplo, as energias solar e eólica.

A programação do evento trará painéis com autoridades e empresas que abordarão os mais variados temas, entre eles o etanol e biocombustíveis, energia solar, energia do lixo e resíduos e perspectivas da geração eólica. Márcio Zimmerman, do Ministério de Minas e Energia, falará sobre o Plano 2030 – Energia Brasil. Entre os convidados internacionais destacam-se Jens-Peter Molly, diretor do Instituto Alemão de Energia Eólica; François Falloux, vice-presidente da francesa Eco Carbone; o Prêmio Nobel da Paz em 2007, Mohan Munasinghe e o Prêmio Nobel da Paz 2006, Muhammad Yunus, criador do conceito de Microcrédito.

A programação completa está no site do evento: www.ecopowerbrasil.com.br/index.php

Eco Power na Universidade

A Eco Power Conference estará também no campus da UFSC no dia 3 de dezembro. Serão cinco palestras, com a presença de Jens-Peter Molly, François Falloux e ainda William Beckman, diretor do Laboratório de Energia Solar da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos; e os brasileiros Carlos Roberto Fernandes – Grupo Suez e Márcio Zimmerman – Ministério de Minas e Energia.

Na UFSC o evento é gratuito e as inscrições são feitas pelo site www.ecopowerbrasil.com.br/universidade

Outras informações pelo telefone 3234 2161

Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Inscrições para o Colégio Agrícola de Araquari vão até 30 de novembro

23/11/2007 16:30

O Colégio Agrícola Senador Carlos Gomes de Almeida da UFSC está com inscrições abertas até 30 de novembro. Os cursos oferecidos são Técnico em Agropecuária, Técnico em Aqüicultura e Técnico em Sistemas de Informação. O colégio fica localizado em Araquari, a 20km de Joinville.

As inscrições para o exame de classificação poderão ser feitas no colégio, no Departamento de Marketing e Eventos. O valor de R$20,00 deve ser depositado na conta corrente nº6.800-4, agência 1462-1, Banco do Brasil de Araquari/SC, devendo o candidato apresentar comprovante de pagamento no dia do exame. A inscrição também pode ser feita via internet, no endereço eletrônico www.cascgo.ufsc.br

Para o processo seletivo o aluno deve apresentar os seguintes documentos: formulário de inscrição devidamente preenchido e assinado; 01 foto 3X4 recente; carteira de identidade original e/ou certidão de nascimento.

O exame de classificação será realizado no dia 1o de dezembro, nas cidades de Araquari/SC sede do colégio: (47) 34477207; Joinville/SC Escola Agrícola Carlos Heins Funke: (47) 34240293; Rio Negrinho/SC Secretaria Municipal de Educação: (47) 36442953; São Francisco do Sul/SC Casa Familiar do Mar: (47) 34448008; Timbó/SC CEDUP: (47) 33820235; Cafelândia/PR Secretaria Municipal da Educação: (45) 32411455; Irati/PR Secretaria da Educação: (42) 39073120.

Informações adicionais poderão ser obtidas através do telefone (47) 3447 7202, ou pela Internet, através do site www.cascgo.ufsc.br

Por Régis Rodrigues/ Bolsista na Agecom

Saiba Mais:

Cursos oferecidos no ano de 2008, quantidade de vagas de ingresso, vagas e internato, pré-requisitos e duração:

Curso Técnico em Agropecuária

Subseqüente ao ensino médio

– 70 vagas para formação de duas turmas, com mínimo de 20 alunos por turma, funcionando em período integral; Regime de internato ou semi-internato; Exigência de ensino médio completo ou concomitância externa a partir da terceira série do ensino médio, com comprovação de matrícula e acompanhamento; Duração de três emestres.

Concomitante com o ensino médio

– 35 vagas para formação de uma turma, com mínimo de 20 alunos, funcionando em período integral; Regime de internato ou semi-internato; Exigência de ensino fundamental completo; Duração de três anos.

Curso Técnico em Aqüicultura

Subseqüente ao ensino médio

– 70 vagas para formação de duas turmas, com mínimo de 20 alunos por turma, funcionando uma turma no período vespertino e outra no período noturno; Regime de internato ou semi-internato para o período vespertino; Exigência de ensino médio completo ou concomitância externa a partir da terceira série do ensino médio, com comprovação de matrícula e acompanhamento; Duração de um ano.

Curso técnico em Sistemas de Informação

Subseqüente ao ensino médio

– 70 vagas para formação de duas turmas, com mínimo de 20 alunos por turma, funcionando no período vespertino e noturno; Exigência de ensino médio completo ou concomitância externa a partir da terceira série do ensino médio, com comprovação de matrícula e acompanhamento; Duração de umno.

Concomitante com o ensino médio

– 35 vagas para formação de uma turma, com mínimo de 20 alunos, funcionando em período matutino/vespertino, sendo um dia por semana em período integral; Regime de semi-internato; Exigência de ensino fundamental completo; Duração de três anos.

Vgas de internato

Serão oferecidas 82 vagas de internato em alojamentos masculinos, que serão colocadas à disposição e distribuídas de acordo com critérios de classificação, considerando-se renda familiar e distância da escola até a residência, respeitando-se: 16 vagas de internato para o curso Técnico em Aqüicultura pós-médio diurno;

16 vagas de internato para o curso Técnico em Agropecuária concomitante; 50 vagas de internato para o curso Técnico em Agropecuária pós-médio.

Presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais da UFSC manifesta preocupação com lei que proíbe experimentação

23/11/2007 16:04

“Foi com surpresa que tomamos conhecimento nesta quinta-feira (22/11/2007) de que tramita na câmara de vereadores de Florianópolis, projeto de lei (12029/2006) assinado pelos vereadores Deglaber Goulart (PMDB), Gean Marques Loureiro (PMDB) e Márcio José Pereira de Souza (PT), que proíbe o uso de animais em práticas de ensino e pesquisa neste município.

Ora, não é difícil imaginar que estando a Universidade Federal de Santa Catarina sediada nesta cidade ela será a instituição mais diretamente atingida por tal tresloucada medida.

Espertamente, em nenhum momento desde a redação deste projeto de lei, que data de 2006, os setores da UFSC que utilizam animais em ensino e pesquisa foram chamados para opinarem sobre os impactos que tal lei teriam sobre a sociedade.

É curioso que entre os autores da lei temos um ex-aluno de Farmácia da UFSC (vereador Márcio de Souza), com importante base eleitoral nesta universidade, e um atual pós-graduando da UFSC (vereador Gean Loureiro).

Portanto, oportunidades para se comunicarem com os setores competentes da UFSC para receberem parecer sobre a matéria não faltaram. Por exemplo, poderiam ter contatado a Comissão de Ética no Uso de Animais da UFSC (http://www.ceua.ufsc.br), que existe desde 1999 para regular e fiscalizar o uso de animais em pesquisa e ensino no âmbito desta universidade.

Mais curioso ainda é que o também autor deste PL, o vereador Deglaber, é empresário no ramo de couro! Isto mesmo, um dos autores da lei que proíbe o uso de animais em pesquisa científica que produz conhecimento para se tratar doenças, lucra com a morte de animais para produzir couro.

Certamente, este vereador não comunga da crença dos vegetarianos “éticos” (destaque para a palavra ético por que tem os vegetarianos não-éticos) que não aceitam que se explore a vida animal, sob qualquer hipótese. Porém, os vegetarianos “éticos” não se importaram de receber ajuda de tal vereador para sua causa quixotesca de lutar contra os monstros que trabalham para produzir conhecimento útil para a sociedade, os cientistas.

Mas esta é apenas uma das práticas anti-éticas adotadas pelos pseudo-defensores da ética. Repetidamente usam da boa fé do cidadão para venderem a idéia de que o emprego de animais em pesquisas médicas é errado, é cruel etc.

E para criarem um senso crítico na população contrário ao uso judicioso do animais em pesquisa, sustentam por meio de tortuosos raciocínios, a idéia de que esta prática já foi ultrapassada por métodos muito mais “confiáveis” de experimentação. O fato é que os alegados métodos mais “confiáveis” não o são.

Ora, se fossem, pela lógica mais infantil, deveriam ser os mais utilizados por quem deseja atingir o objetivo de melhores tratamentos para as doenças. Nós, os cientistas. Que dizem então? Que somos topeiras cegas? O mais sensato é entender que nós já utilizamos os métodos mais confiáveis que se conhece, para produzirmos conhecimento. A experimentação em organismos vivos.

Os ataques locais a grandes instituições de pesquisa e ensino públicas parece ser um método mais eficaz para eles atingirem seus objetivos escusos. Primeiro a cidade do Rio de Janeiro, agora Florianópolis, sede da UFSC, a terceira universidade brasileira mais bem colocada (263ª) entre as 4.000 melhores universidades do mundo. A quinta melhor universidade da América Latina.

Os vegetarianos têm adotado tal prática guerrilheira porque não têm capacidade de articulação em nível estadual e muito menos federal. E, hipocritamente, não querem aparecer como vegetarianos para não moverem o senso crítico da população em geral para um confronto entre comedores de carne e vegetarianos. Discussão que não faria o menor sentido para a maioria das pessoas.

Solicito à comunidade esclarecida que enviem mensagens de repúdio a mais este ataque ao bom senso e à universidade para o presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, vereador Ptolomeu Bittencourt Junior (ptolomeu@cmf.sc.gov.br), e para os vereadores Deglaber Goulart (deglaber@cmf.sc.gov.br), Gean Marques Loureiro (gean@cmf.sc.gov.br) e Márcio de Souza (marciodesouza@cmf.sc.gov.br).”

Professor Carlos Rogério Tonussi, presidente da Comissão de Ética no Uso de Animais da UFSC. Outras informações pelos telefones (48) 3721-8328 e 3721-9206 ou pelo e-mail tonussi@farmaco.ufsc.br.

Fonte: Jornal da Ciência

Especial Pesquisa: UFSC contribui para identificação de comunidades quilombolas

23/11/2007 14:03

Pesquisa recupera histórico de acesso à terra

Pesquisa recupera histórico de acesso à terra

Pesquisas da área de Antropologia da UFSC estão colaborando com o reconhecimento de direitos tradicionais das comunidades quilombolas. O artigo 68 da Constituição Federal prevê o reconhecimento por parte do Estado Brasileiro das terras ocupadas por estas comunidades. Além disso, o decreto 4887/2003 estabelece o. procedimento administrativo para regularização dos territórios de quilombo e confere uma importante atribuição às pesquisas antropológicas nestes processos. Na Região Sul, o trabalho conta com o suporte dos estudos realizados pelo Núcleo de Estudos Sobre Identidade e Relações Interétnicas (NUER), ligado ao Departamento de Antropologia da UFSC.

Em março desse ano, a comunidade de Invernada dos Negros, localizada na região serrana de Santa Catarina, conquistou uma etapa anterior à titulação. Foi publicado no Diário Oficial da União o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID). Outros dois estudos foram realizados pela UFSC para comunidades de São Roque (SC) e Casca (RS) e devem colaborar com a identificação e demarcação das terras dessas comunidades.

Processo de reconhecimento

Estudos ajudam na identificação e demarcação

Estudos ajudam na identificação e demarcação

Em dezembro de 2004 o NUER assinou convênio com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e iniciou o projeto “Quilombos no Sul do Brasil – perícias antropológicas”. O convênio foi realizado com o objetivo de contribuir com o decreto 4.887, que prevê o reconhecimento, a demarcação e a titulação de terras ocupadas por remanescentes das comunidades de quilombos. O critério para o reconhecimento das comunidades é o da auto-identificação – cada comunidade deve se organizar e solicitar ao Incra o processo de reconhecimento e titulação de suas terras.

O NUER atuou no projeto elaborando relatórios que remontam a história dessas comunidades através de pesquisas e uso de documentos. Os documentos foram enviados ao Incra em dezembro de 2005. A menos que haja contestação, a partir desses dados o Incra deve promover a titulação e demarcação das terras.

Participaram do projeto 11 pessoas. Entre os pesquisadores está Raquel Mombelli, que coordenou o trabalho em Invernada dos Negros. Segundo ela, o contato com as comunidades negras através do NUER ocorreu no período de 1994-1996, em função de um projeto de pesquisa chamado ´Plurietnicidade e intolerâncias étnicas no Sul do Brasil`, que tinha como meta pensar sobre a questão da invisibilidade dos negros no Sul e a forma pela qual estes obtiveram acesso à terra. “O estudo também visava produzir uma nova cartografia onde os negros passam a fazer parte do perfil étnico do Sul, revelando dados e informações desconhecidas e inexploradas pelas pesquisas sociológicas e antropológicas”, explica Raquel.

De acordo com o decreto 4.887, as comunidades que forem reconhecidas terão garantia de propriedade coletiva registrada em cartório em nome de uma associação representativa. Os territórios serão delimitados para reprodução física, social, econômica e cultural, e essas terras não poderão ser divididas, nem arrendadas ou vendidas. Para fins de política agrícola e agrária, os remanescentes das comunidades dos quilombos receberão dos órgãos competentes tratamento preferencial, assistência técnica e linhas especiais de financiamento destinadas à realização de suas atividades produtivas e de infra-estrutura.

Por Talita Fernandes / Bolsista de jornalismo da Agecom

Informações: (48) 33319890 – ramal 21 / e-mail: nuer@cfh.ufsc.br

Saiba Mais:

Fonte: NUER

Invernada dos Negros

A comunidade de Invernada dos Negros fica localizada a 22 km do município de Campos Novos, na região serrana de Santa Catarina. As terras foram herdadas em 1877 por um grupo de 11 pessoas, entre escravos e libertos, que recebeu através de testamento uma área de 8 mil hectares correspondentes à terça parte da fazenda São João, do proprietário Matheus José de Souza e Oliveira.

Hoje vivem na região aproximadamente 150 pessoas, distribuídas em 34 residências, na localidade de Corredeira – como a comunidade é designada pelo poder público municipal. O nome Invernada dos Negros é utilizado para determinar um conjunto de outras pequenas comunidades de diversas localidades, unidas por laços de sociabilidade, parentesco e religiosidade: Manuel Cândido, Espigão Branco e Arroio Bonito. O sustento das famílias é feito através do cultivo de milho e feijão e de trabalhos temporários na plantação e corte de pinus, ou como peões de fazendeiros locais.

Em junho de 2003 a comunidade enviou uma carta ao NUER solicitando auxílio para a regularização das terras. O ano de 2004 foi marcado por vários acontecimentos. Em março foi realizada uma audiência pública e a abertura de um inquérito Civil Público para a averiguação da situação fundiária. No mês seguinte foi criada a Associação Comunitária dos Remanescentes da Invernada dos Negros. Em junho do mesmo ano, a Invernada dos Negros recebeu da Fundação Cultural Palmares uma certidão de auto-reconhecimento como “Comunidade Remanescente de Quilombos”.

Em 2004, foi criado no Incra um grupo de trabalho para acompanhar o processo de identificação, titulação e demarcação das terras. Em março deste ano, foi publicado no Diário Oficial da União o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) da comunidade. e iniciou-se o processo de identificação das terras quilombolas para posterior processo de demarcação e titulação da área.

Comunidade de Casca

A comunidade de Casca está localizada a 70km do município de Mostarda, região da planície litorânea gaúcha entre a Lagoa de Patos e o Oceano Atlântico. Em 2005, o Incra registrou 84 residências na região. Se forem considerados todos aqueles que se auto-identificam como pertencentes à comunidade de Casca, esse número ultrapassa 1000 pessoas. Mesmo aqueles que deixaram a região em busca de estudos e trabalho ainda se consideram herdeiros do povoado que fundou a comunidade no final do século XVIII.

A região sofreu alterações nos seus limites, principalmente com a expansão do cultivo de arroz, da exportação e do agronegócio na região, ações que dificultam a produção interna da comunidade e a permanência das pessoas que acabam por buscar sustento em outras localidades.

O território reivindicado pela comunidade de Casca foi herdado no século XIX por 18 pessoas e seus familiares. Entre eles estavam escravos e libertos. Quitéria Pereira do Nascimento, proprietária da Fazenda Barros Vermelhos, foi quem deixou um testamento garantindo a terra para o grupo e a alforria para alguns deles.

O processo de reconhecimento de Casca teve início em setembro de 1996, quando foi criado um Inquérito Civil Público que contou com a elaboração de um laudo pericial antropológico feito pela professora Ilka Boaventura Leite, coordenadora do NUER.

Em 2001, o Procurador Marcelo Veiga Bekhausen, que acompanhou o Inquérito Civil Público, enviou uma recomendação à Fundação Cultural Palmares destacando a necessidade de um grupo técnico para emitir, em 30 dias, uma publicação reconhecendo a comunidade de Casca.

No dia 20 de julho de 2001, a Fundação Palmares publicou no Diário Oficial, o memorial descritivo do “Quilombo de Casca”. O trabalho do NUER junto à comunidade foi o de demonstrar através dos estudos históricos e antropológicos qual é o direito tradicional que está em questão. Apesar dos estudos, em dezembro de 2005, quando o projeto da UFSC foi encerrado, a área reconhecida em Assembléia ainda era a mesma demarcada em 2001.

Comunidade de São Roque

A comunidade de São Roque fica localizada em Pedra Branca, divisa entre Mampituba (RS) e Praia Grande (SC). Nela vivem cerca de 25 famílias que se dedicam principalmente às roças de milho, feijão e mandioca e à prestação de serviços em lavouras.

A comunidade de São Roque surgiu ao longo do século XIX, a partir da movimentação de pessoas de São Francisco de Paula de Cima para a região litorânea conhecida por Roça da Estância. A região da serra era dedicada à pecuária, onde viviam os fazendeiros e escravos. Esses desciam para o litoral fugidos ou sob conhecimento dos fazendeiros, para o cultivo das várzeas férteis.

Um dos problemas enfrentados pelos moradores da região foi a demarcação das terras dos Parques Nacionais Aparados da Serra e Serra Geral. Como a comunidade está contida na área de preservação, o cultivo de novas roças e a utilização da madeira não é permitido.

Em maio de 2004 foi formada a associação da comunidade, e em junho do mesmo ano, a Fundação Palmares concedeu a São Roque o título de comunidade remanescente de quilombos. Ainda em 2004 a comunidade foi integrada ao projeto do NUER, que passou a realizar as pesquisas, sob a coordenação do professor Ricardo Cid Fernades, em janeiro de 2005. O processo de demarcação e titulação dessas terras ainda está em andamento, considerando os levantamentos apontados no relatório entregue ao Incra.

Grupo de teatro “O’Gia” apresenta ´O Santo e a Porca` na UFSC

23/11/2007 13:36

Elenco de ´O Santo e a Porca`

Elenco de ´O Santo e a Porca`

Volta à Igrejinha da UFSC neste final de semana a peça ´O Santo e a Porca`. Baseado no texto de Ariano Suassuna, o espetáculo foi montado pelo grupo de teatro “O’Gia” , do Projeto ´Construindo Histórias no Teatro`, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural da UFSC. As apresentações acontecem nos dias 24 e 25 de novembro, às 19h. A entrada é franca e aberta a toda a comunidade.

Sobre a peça:

O texto ´O Santo e a Porca`, publicado em 1957, é marcado pelo caráter do improviso, como as demais obras teatrais produzidas pelo autor. Como romancista, dramaturgo e poeta, Ariano Suassuna foi eleito em 1990 para a Academia Brasileira de Letras, e em 1993 para a Academia Pernambucana de Letras.

Elenco e diretora

Elenco e diretora

As cenas de ´O Santo e a Porca` se desenrolam na casa de Eurico, um comerciante que guarda na sala uma estátua de Santo Antônio, de quem é devoto, e uma antiga porca de madeira, a quem ele dedica especial atenção. A história tem início quando Eurico recebe uma carta de Eudoro, na qual este lhe anuncia uma visita para lhe tomar seu bem mais precioso.

Eurico acredita que esse bem precioso será seu dinheiro, mas sua empregada, Caroba, percebe que será Margarida, filha de seu patrão. Diante da situação, ela bola um plano para conseguir dinheiro e casar com Pinhão, empregado de Eudoro, além de ajudar a casar Eudoro com Benona, irmã de Eurico, e então deixar o caminho livre Margarida casar com Dodó, filho de Eudoro, e por quem está apaixonada.

Sobre o Grupo:

O grupo de teatro “O’Gia” surgiu há um ano com o Projeto de Pesquisa Construindo Histórias no Teatro, coordenado por Maris Viana, do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina. O projeto, existente desde 2005, já realizou outras três leituras performáticas. É aberto à comunidade e suas inscrições geralmente são abertas no mês de março de cada ano.

O que motivou o grupo a trabalhar com Ariano Suassuna foi o potencial apresentado por seus personagens para o exercício do jogo teatral. Esses personagens se configuram a partir de uma realidade local brasileira que remete ao sertão nordestino, mas que se mostram universais nas suas relações sociais.

Elenco:

Adriana Seguro …………….. Pinhão

Branca Mônaco …………….. Margarida

Cristiano Welaski ………….. Eudoro

José Ângelo Campolina …. Dodó

José Leonardo Rocha ……. Euricão

Marina Ferraz ……………….. Benona

Marina Veshagem …………. Caroba

Direção Artística: Maris Viana

Figurino: Mayta Lara Leal

Maquiagem: Cláudia Assêncio

Sonoplastia: Cristiano Welaski

Ilustração: Etiene Spack

Serviço

O QUÊ: Apresentação do grupo “O’Gia”, com a peça teatral “O Santo e a Porca”, de Ariano Suassuna

ONDE: Na Igrejinha da UFSC, Praça Santos Dumont, Trindade.

QUANDO: 24 e 25 de novembro, às 19h.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Maris Viana: maris@dac.ufsc.br – Visite www.dac.ufsc.br

Fonte: Lucas Sarmanho – bolsista de Jornalismo do DAC – PRCE – UFSC, com informações do grupo.

Novo currículo de Odontologia valoriza a perspectiva social da atividade

23/11/2007 13:30

Fotos - Jones Bastos - Agecom/UFSC

Fotos - Jones Bastos - Agecom/UFSC

Um novo profissional de Odontologia está se formando nas universidades do País. A partir de uma resolução do Governo Federal assinada em 2002, diversos cursos vêm implantando um currículo comprometido com a formação de profissionais que atendam prioritariamente as unidades públicas de saúde, trabalhando em equipe junto a médicos e enfermeiros para aumentar o acesso de milhões de pessoas aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). A Universidade Federal de Santa Catarina realiza esse trabalho em parceria com a Prefeitura de Florianópolis e a Secretaria de Saúde do Estado, e duas turmas de seu curso de Odontologia já utilizam um currículo voltado para essa perspectiva social da atividade.

Para discutir as novas diretrizes curriculares em Odontologia, a direção do Departamento de Estomatologia e a coordenação do curso de Odontologia da UFSC realizam no Centro de Cultura e Eventos o Seminário de Integração Ensino/Serviço, que termina na tarde desta sexta-feira com um grande debate entre todos os participantes, às 16h. Representantes do Ministério da Saúde, professores da UFSC e integrantes de universidades de outros estados do País estiveram no seminário para falar da necessidade de mudar o foco na formação de odontólogos, com ênfase no trabalho que mescla conteúdo científico com uma visão humanista da profissão.

A coordenadora do evento, professora Daniela Carcereri, diz que os novos paradigmas para a formação de profissionais atendem a uma necessidade sentida pela sociedade, mas admite que essa mudança de foco gera tensões dentro do curso. “Há professores sensíveis à idéia, outros que desconfiam dela e aqueles que mantêm-se firmes em defesa da técnica e da tradição”, afirma ela. Este é um processo longo, aprimorado nas discussões, e não se limita a mexer na grade curricular, porque altera a forma do aluno encarar a realidade brasileira.

Junto com a Universidade Estadual de Londrina (UEL), a PUC/PR e a Universidade Federal de Minas Gerais, a UFSC ocupa a linha de frente na implantação do novo currículo. O curso de Odontologia forma 90 profissionais por ano, mas mesmo os que pegaram o currículo tradicional já mostram seu engajamento com o novo modelo. “O modelo vigente está saturado”, diz o acadêmico Gustavo Chraim, do 8º período, que é o representante dos estudantes no grupo gestor do programa Pró-Saúde. Ele considera saudável a contradição entre os professores em relação ao novo currículo, mas acredita que ele é o mais indicado para “enfrentar as demandas da Odontologia”.

“O SUS é o maior sistema de saúde do mundo, amplo e presente no dia-a-dia de todas as pessoas, e não aquele sistema cheio de mazelas mostrado pela Rede Globo”, disse o professor Léo Kriger, da PUC/PR, em palestra realizada na manhã de hoje (23/11). Ele defendeu a formação de profissionais de saúde com visão crítica, postura ética e sensibilidade social, que entendam o ciclo da vida e o processo de saúde-doença e, a partir disso, façam uma abordagem humana em cada procedimento com os pacientes. Hoje, 54% dos dentistas brasileiros já trabalham no setor público, pois há 140 milhões de pessoas que dependem do SUS, enquanto os usuários que podem pagar pelo tratamento são minoria no País.

Mais informações com o prof. Mauro Amaral Caldeira de Andrada, do Departamento de Estomatologia, pelos fones 3721-9520 e 3721-9532 e no e-mail dptostm@ccs.ufsc.br

Por Paulo Clovis / Agecom

Universidade Estadual de Londrina expõe mudanças curriculares para o curso de Odontologia

23/11/2007 13:24

Em continuidade aos debates iniciados na manhã do dia 22 no “Seminário Diretrizes Curriculares para os Cursos de Odontologia”, que discute processos de reorientação na formação dos profissionais da área, Maria Celeste Morita, professora da Universidade Estadual de Londrina, falou sobre o processo de mudança curricular realizado naquela instituição. O evento está acontecendo no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, com presença de técnicos do Ministério da Saúde, universidades e entidades de classe no campo da odontologia.

Morita relatou as dificuldades encontradas por uma instituição com quase quarenta anos, bem conceituada, avaliada na área de odontologia com conceito A pelo Provão, 5 pelo Enade, e com 4 e 5 estrelas pelo Guia do Estudante, em promover alterações em seu currículo. Apesar da resistência a mudança o processo independia das vontades, por tratar-se de uma determinação de lei.

Precedido por muita discussão, reuniões, e muita vontade de construir um novo Curso, o currículo foi instituído em 2004, passando a vigorar em 2005. Morita explicou que a mudança deu-se em conformidade com a perspectiva do Programa Pró-Saúde do Ministério da Saúde, que busca uma escola integrada aos serviços de saúde pública que dê respostas às necessidades de atenção básica da população. Assim, o novo currículo tirou o acadêmico da supremacia do manejo técnico e aproximou-o da realidade social e também dos acadêmicos de outros cursos da área de saúde.

Outra mudança significativa apontada por Morita e avaliada positivamente pelos alunos daquela instituição, através de questionários aplicados, é a distribuição dos conteúdos básicos ao longo do Curso para dar suporte a parte clínica. Assim, ao invés de limitar o 1º ano as matérias teóricas, que isoladas da prática tornam-se maçantes, o acadêmico recebe aulas práticas desde o início, integrando-as com a teoria que lhe dá suporte.

A Universidade Estadual de Londrina está com o currículo implementado até o 3º ano. Morita faz questão de ressaltar que a instituição não tem a pretensão de servir de modelo às outras, a idéia é compartilhar a experiência obtida ao longo destes três anos. A professora esclarece que a mudança de currículo faz parte de um movimento internacional para formar melhores profissionais, integrando de forma real a universidade na construção do social.

Por Mara Cloraci/jornalista da Agecom

Livro publicado pela EdUFSC discute questões como fome e desnutrição

23/11/2007 12:32

Lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (EdUFSC), Avaliação Nutricional de Coletividades, de Francisco de Assis, apresenta textos construídos de forma didática abordando métodos diversos de diagnóstico nutricional de populações: antropométricos, clínicos, laboratoriais, dietéticos, demográficos e socioeconômicos. Integrando a Série Nutrição da Editora, o livro aborda diversos aspectos dessa ciência ligada às necessidades primordiais de todos os seres vivos.

Originalmente lançado há 13 anos, Avaliação Nutricional de Coletividades se propõe a ir além do desafio, primeiro, dos nutricionistas e de todos os profissionais engajados na questão alimentar, em nossa sociedade – a de como superar o processo da fome e da desnutrição.

Nessa 4ª edição, revisada e ampliada, Assis, de maneira pedagógica, em sete capítulos, apoiados por 50 tabelas, busca contribuir, também, para o paradoxo do desafio de combater o sobrepeso e a obesidade, que causam doenças como: diabetes, dislipidemias, hipertensão, em uma sociedade onde ainda se morre de fome e desnutrição.

O autor

Nutricionista e professor do Departamento de Nutrição, do Centro de Ciências da Saúde (CCS/UFSC), Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos é doutor em Saúde Pública e está envolvido, atualmente, entre outras pesquisas, em um trabalho sobre avaliação de programa de prevenção de obesidade em escolares; diagnóstico de obesidade e distribuição da gordura em idosos, além de estudar fatores de risco para o desenvolvimento de bulimia e anorexia nervosas em adolescentes de instituições de ensino médio em Florianópolis.

Além de Avaliação Nutricional de Coletividades, publicou Como nasceram meus anjos brancos: A constituição do campo da nutrição em saúde pública em Pernambuco, baseado em sua tese de doutorado.

Avaliação Nutricional de Coletividades

Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos

Editora da UFSC – Série Nutrição – 4ª edição

R$ 25,00 – 186 p.

Mais informações pelo fone 3721-9408.

Por Alita Diana/jornalista na Agecom

UFSC sedia seminário sobre relações universidade-empresa na Região Sul

23/11/2007 11:58

O seminário `Relações universidade-empresa na Região Sul do Brasil: experiências e possibilidades de desenvolvimento tecnológico para um sistema regional de inovação` será realizado nos dias 26 e 27 de novembro, no auditório do Centro Sócio- Econômico (CSE) da UFSC. O objetivo é apresentar e discutir aspectos relacionados à interação Universidade-Empresa como um dos elementos fundamentais no desenvolvimento de um sistema de inovações, visando criar condições institucionais e organizacionais para fazer da inovação um instrumento de desenvolvimento econômico.

O evento se propõe, também, a discutir formas de apoio para a promoção das relações Universidade-Empresa em sistemas de inovação; apresentar experiências empresariais a partir de suas relações com universidades na região sul do Brasil; avaliar a produção cientifica nos grupos de pesquisa que tratam a relação Universidade-Empresa; debater a importância da relação Universidade-Empresa e Parques Tecnológicos e suas possibilidades de desenvolvimento inovativo.

Programa:

Dia 26 de novembro – Segunda – feira – Manhã

8h30min – 9h Abertura

Lúcio Botelho – Reitor da UFSC

Mauricio Pereira – Diretor do Centro Sócio-Econômico

Ricardo de Oliveira – Chefe do Departamento

Roberto Meurer- Coordenador da Pós-Graduação em Economia

Rolf H. Erdmann – Coordenador da Pós-Graduação em Administração de Empresas

Antonio Diomário de Queiroz – Presidente da Fapesc

Fernando Gimenez – Diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária

9h – 10h30min Interações de Universidades e Institutos de Pesquisa com Empresas no Brasil

Coordenação: José Antonio Nicolau (UFSC)

Expositores: Wilson Suzigan (UNICAMP), Roberto Bernardes (FEI)

10h30min – 12h Formas de Apoio para Promoção das Relações Universidade-Empresa

Coordenação: Walter Shima (UFPR)

Expositores: César Zucco – Diretor de Pesquisa Científica e Tecnológica da Fapesc, Fernando Gimenez – Diretor de Administração e Finanças da Fundação Araucária

Dia 26 de novembro – Segunda Feira – Noite

19h – 22h Experiências de Relações Universidade-Empresa na Região Sul do Brasil

Coordenação: Luiz Carlos Carvalho Jr. (UFSC)

Expositores: Representante de Empresa de SC, Representante de Empresa do PR, Representante de Empresa do RS

27 de novembro – Terça – feira – Manhã

8h30min – 10h Avaliação da Produção Científica nos Grupos de Pesquisa que Tratam a Relação Universidade-Empresa

Coordenação: Louis Roberto Westphal (UFSC)

Expositores: Silvio Antonio Ferraz Cario (UFSC),

Ana Paula Cerron (UFPR), Achyles Barcelos (UNISINOS)

10h – 12h Relação Universidade-Empresa e Parques Tecnológicos: Possibilidades de Desenvolvimento Tecnológico

Coordenação: Eduardo Albuquerque (UFMG)

Expositores: Renato Garcia (USP), João Furtado (USP), Alexandre T. Ueno (CERTI)

Promoção: Universidade Federal de Santa Catarina, Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Economia e Curso de Pós-Graduação em Administração de Empresas

Apoiadores: UFSC, FAPESC, FINEP e FAPEU

Contatos:

Silvio A. F. Cário: (48) 3234-2745 9101-6618

Ricardo L. Fernandes: (48) 3234-6530 9617-8177

Glaison A. Guerreiro: (48) 8836-6733

UFSC estabelece horário de verão a partir do dia 17 de dezembro

23/11/2007 11:38

A Administração Central já estabeleceu o chamado horário de verão dos servidores docentes e técnico-administrativos da UFSC a partir do dia 17 dezembro. O expediente será das 13h às 19h, de segunda a quinta-feira, e das 7h às 13h, às sextas-feiras, até o dia 22 de fevereiro de 2008, salvo os serviços considerados essenciais. A compensação, de acordo com a Reitoria, será feita no próximo ano atendendo às necessidades de serviço, sob acompanhamento da chefia imediata.

A medida é justificada a partir da necessidade de racionalizar o consumo de energia elétrica, água, serviços de telefonia e outros, compatibilizando a jornada de trabalho da UFSC com a dos órgãos públicos federais, estaduais e municipais que adotam, igualmente, horário especial de verão.

UFSC divulga resultado de transferências e retornos para 2008.1

23/11/2007 08:57

O Departamento de Administração Escolar através do Edital nº 31/DAE/2007 divulgou o resultado de transferências e retornos para 2008.1

De acordo com o Calendário Escolar as matrículas devem ocorrer sob a orientação da respectiva Coordenadoria do Curso no período de 3 a 16 de dezembro de 2007 e de 21 a 26 de dezembro de 2007 exclusivamente para os alunos do Curso de Engenharia de Materiais.

Os requerentes que obtiveram classificação por Transferência Externa deverão retirar no DAE, com urgência, o Atestado de Vaga para apresentação à IES de origem, com vistas a obtenção da Guia de

Transferência. Aqueles Atestados de Vaga que não forem retirados serão encaminhados diretamente à instituição de origem, mediante confirmação da matrícula na UFSC, após a realização da mesma, devendo

portanto os requerentes nessa situação manter o vínculo com a IES de origem, objetivando a expedição da Guia de Transferência.

As aulas do primeiro semestre letivo de 2008 iniciarão em 3/3/2008, exceto do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais cujo início será em 4/2/2008.

Acesse o edital completo em www.dae.ufsc.br

Teatro da UFSC apresenta “A Maldição do Vale Negro”

22/11/2007 18:02

O grupo de alunos da Oficina de Teatro para Adolescentes, do Departamento Artístico Cultural da UFSC (DAC), apresenta neste sábado, dia 24, às 17h, no Teatro da UFSC, a pré-estréia da peça “A maldição do Vale Negro”, de Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes. A peça será dirigida por Nastaja Brehsan e encenada pelos 14 alunos da oficina. Outras apresentações vão acontecer nos dias 27 e 29 de novembro e 4 de dezembro, às 16 horas, também no Teatro da UFSC. Gratuitas e abertas ao público, as apresentações também serão dirigidas para as escolas públicas de ensino médio de Florianópolis.

O texto de Caio Fernando de Abreu e Luiz Arthur Nunes, publicado na década de 80 é marcado pela paródia de melodrama com seus exageros clássicos: maldições, personagens ingênuos e sedutores. A história da peça se passa na França de 1834, no castelo dos Belmont, uma tradicional linhagem de nobres que esconde nos recintos do castelo, um passado de mistérios.

A oficina é coordenada por Zélia Sabino, do Departamento Artístico Cultural da UFSC, com apoio do Edital Pró-Extensão da UFSC. A motivação para encenar a peça, que remete ao melodrama surgido após a Revolução Francesa, foi o desejo de trabalhar com histórias de castelos mal-assombrados, de mocinhas e mistérios. Pode-se perceber que estes elementos ainda despertam o interesse nos jovens.

Sobre a Oficina de Teatro para Adolescentes

O projeto é realizado desde 1987, com a finalidade de promover o intercâmbio artístico-cultural entre a Universidade e a Comunidade. A programação da Oficina de Teatro consiste na preparação de adolescentes, na faixa etária de 13 a 20 anos, para o exercício teatral. A partir da iniciação do aluno-ator no jogo teatral e a sua participação na investigação do texto dramático, são montadas peças teatrais para serem apresentadas nas escolas públicas de Florianópolis, em eventos culturais, festivais e mostra de teatro.

A produção teatral com os adolescentes envolve o fazer e apresentar, e a formação do público infanto-juvenil – apreciar e avaliar o texto teatral. As aulas envolvem a investigação do espaço cênico, a pesquisa do movimento corporal nesse espaço, a expressão vocal e rítmica do aluno-ator, que também participa da investigação dos elementos que compõem o cenário, o figurino, a iluminação e a sonoplastia pertinentes à produção teatral.

Os espetáculos que são apresentados nas escolas, em eventos culturais e festivais, vêm promovendo a troca de experiência entre os adolescentes e a comunidade, além de contribuir para a formação do público infanto-juvenil. Assim, a oficina também contribui com a atividade artístico-cultural nas escolas e na comunidade, e possibilita o intercâmbio de experiências entre os adolescentes.

SERVIÇO:

O QUÊ: Apresentação da peça teatral “A maldição do Vale Negro”, de Caio Fernando Abreu e Luiz Arthur Nunes, pelo grupo da Oficina de Teatro para Adolescentes, do DAC-UFSC.

QUANDO: A pré-estréia acontece neste sábado, 24 de novembro, às 17 horas. As demais apresentações nos dias 27 e 29 de novembro e 4 de dezembro, sempre às 16 horas.

ONDE: Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha), Praça Santos Dumont, Campus Trindade.

QUANTO: Gratuito e aberto ao público em geral.

CONTATO: zeliasabino@hotmail.com ou (48) 3721-9348

Fonte: Lucas Sarmanho – Bolsista Acadêmico de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC-PRCE-UFSC.

Feirão de Natal oferece livros com 50% de desconto

22/11/2007 15:46

Dos poetas jovens da série Ipsis Litteris a Macbeth, de Shakespeare, passando pelos professores da Série Didática e por autores catarinenses como Lausimar Laus, Olsen Jr., Alcides Buss e Maicon Tenfen, há pelo menos três mil exemplares de livros para todos os gostos – e a preços acessíveis – esperando os leitores no 6º Feirão de Natal, que a Editora da UFSC realiza de 26 de novembro a 7 de dezembro em frente ao prédio da Reitoria, no campus da Trindade.

A grande vantagem do Feirão, que funciona das 9h às 18h, durante a semana, é que todos os livros têm desconto de 50% sobre o preço de capa, incluindo os lançamentos, enquanto as revistas saem com 80% de abatimento. Assim, há obras da Ipsis Litteris que podem ser adquiridas por R$ 4,80, enquanto a mais cara da série sai por R$ 13,75. Há opções como Poemas, de Cruz e Sousa, e Geografia cultural, de Paul Claval, por preços de sebo. E alternativas em áreas como a pedagogia, a história, o jornalismo, a cultura popular, a medicina, a sociologia e a política – sem falar nas traduções, que também são parte importante no catálogo da editora.

Com base nas vendas do ano passado, que chegaram a quase 5 mil livros e 500 revistas, a responsável pela organização do Feirão, Hilda Carolina Feijó, acredita que o movimento será grande já a partir da próxima segunda-feira. “Estamos no final do semestre e tanto estudantes quanto pessoas de fora da Universidade nos procuram para adquirir livros, aproveitando os preços favoráveis”, diz ela. Em 2006, só para uma jovem de São Paulo, foram vendidas quatro caixas de obras de autores diversos. “Ela disse que eram presentes que daria para a família”, conta Hilda.

Entre os destaques do Feirão aparecem muitos autores e temas catarinenses. Há livros como Memórias de uma Outra Guerra, de Marlene de Fáveri, O Fantástico na Ilha de Santa Catarina, de Franklin Cascaes, Aníbal Nunes Pires – Educação e Literatura, de Zeca Pires (organizador), Florianópolis do Outro Lado do Espelho, de Margareth de Castro Afeche Pimenta, Folclore Catarinense, de Doralécio Soares, Nova História de Santa Catarina, de Sílvio Coelho dos Santos, e A História da Política de Santa Catarina durante o Império – volumes 1, 2, 3 e 4, de Osvaldo Rodrigues Catarina, com organização de Sara Regina Poyares dos Reis.

A organizadora do evento, Hilda Feijó, chama a atenção para livros muito procurados da Série Didática, como Cálculo 1, de Nilo Kühlkamp, Introdução à Engenharia, de Walter Antonio Bazzo e Luiz Teixeira do Vale Pereira, Topologia Contemporânea: Planimetria, de Carlos Loch e Jucilei Cordini, Fundamentos da Cartografia, de Paulo Araújo Duarte, e Introdução ao Laboratório de Física, de João J. Piacentini.

Mais informações podem ser obtidas com o diretor da Editora da UFSC, Alcides Buss, pelos telefones (48) 3721-9605 e 9972-3045, e com a organizadora do Feirão de Natal, Hilda Carolina Feijó, nos fones 3721-6603 e 9963-5798, além do site www.editora.ufsc.br.

Intercâmbio Catarinense promove último show do ano em escola estadual de São José

22/11/2007 14:52

O duo de música instrumental Felipe Coelho e Christian Faig é o convidado do Intercâmbio Catarinense para realizar a quinta e última apresentação do projeto neste ano. Com o propósito de levar uma atração cultural a escolas da rede pública na grande Florianópolis, o Itinerante como também é conhecida a atividade, busca fazer uma integração entre alunos e artistas.

A intenção é possibilitar às crianças entrar em contato com o mundo artístico, oportunidade por vezes rara em sua realidade cotidiana. Desta forma, as apresentações não se limitam apenas à performance musical, mas propõe um diálogo, um bate papo descontraído entre o artista e os alunos, em que aquele expõe de maneira sucinta “o que é ser músico” ou “como trabalha uma banda”. As perguntas podem parecer irrelevantes para quem está habituado com atrações deste tipo, mas são um sinal do interesse que surge invariavelmente nos alunos, para quem um show no espaço escolar costuma ser algo completamente novo.

Despertar esse interesse é um dos objetivos centrais do Intercâmbio Catarinense: não há como fomentar a arte e apostar em novos projetos culturais se a comunidade não dispor de meios de aprecia-la e, se possível, é de suma importância propiciar isso desde a idade escolar.

A apresentação de Felipe Coelho e Christian Faig nesta sexta-feira na escola Cristo Rei (São José) além dos objetivos gerais se inscreve em outra ambição do Intercâmbio Catarinense: levar estilos e formas musicais diversificadas e, muitas vezes, restritas a círculos sociais específicos, sem muita repercussão no conjunto da população.

O duo de musicistas se encaixa neste perfil. Com um repertório de música instrumental brasileira – contemplando bossa nova, samba e, em especial, o choro – bem como estilos estrangeiros, entre eles o flamenco e o jazz, a dupla se destaca na execução precisa e inspirada, mesmo nas peças mais difíceis. Esta qualidade pôde ser conferida em sua passagem no Projeto 12:30 da UFSC em 2007, quando o público ficou admirado com a técnica e o repertório de alto nível. A julgar pelas outras quatro edições do Intercâmbio Catarinense ocorridas este ano, a apresentação desta sexta-feira terá uma boa repercussão, tanto nos alunos quanto nos professores e na diretoria da escola.

Foi o que ocorreu, por exemplo, com a banda OLD, que visitou duas escolas através do Itinerante este ano. Na ocasião em que a banda de rock clássico tocou na escola Marcília de Oliveira (Forquilinhas) o vocalista Tiago Krum comentou que “este foi o público mais animado que a banda já teve”. Brincadeira ou não, é fato que o pátio da escola estava irreconhecível: as professoras e os alunos se misturavam numa algazarra divertida, dançando ao som dos clássicos do rock, de Elvis a Beatles. Mesmo a diretora não se conteve e era uma das mais animadas no meio daquela agitação. Ao final, após o já mencionado bate papo, outra cena recorrente no projeto: as filas dos novos fãs para pedir um autógrafo aos músicos. A banda OLD fez também o primeiro show do Intercâmbio Catarinense deste ano, visitando a escola Simão Hess (Trindade) em maio.

A mesma animação acompanhou a banda Newaska, formada por alunos do curso de graduação em Matemática da UFSC, em sua apresentação na escola Intendente José Fernandes (Ingleses) em outubro. A Newaska já participou do Intercâmbio Catarinense em 2006 e a lembrança de uma ótima integração com os alunos naquela ocasião motivou um novo convite por parte do projeto. As reações dos alunos são as mais diversificadas: enquanto alguns apenas dançam, pulam e se divertem com a música, outros formam pequenos grupo e comentam a aparência “descolada” dos músicos. Outros ainda, se aglomeram em torno da mesa de som ou se aproximam dos equipamentos musicais tentando desvendar de onde vem todo aquele som e como funciona essa parafernália incomum. Assim que a banda começa a tocar e as crianças se empolgam o desfecho é sempre o mesmo, qual seja, um convite da direção para voltar no próximo ano. Por enquanto o Intercambio Catarinense privilegiou as escolas que ainda não foram contempladas pela iniciativa, o que se inscreve na meta de atingir o maior número de instituições e de bairros distintos.

Desta forma a apresentação de Felipe Coelho encerra nesta sexta-feira o sexto ano de atividades do Intercâmbio Catarinense. Até o momento a experiência provou realizar na prática o que se idealizou e se propôs como objetivo: aproximar estudantes e artistas e possibilitar às crianças vivenciar, mesmo que apenas por uma hora, esse tal “mundo da arte”. O Intercâmbio Catarinense é realizado nas escolas públicas graças aos recursos do edital Pró-Extensão da UFSC. As atividades do Projeto 12:30 realizados no campus da UFSC continuam até o dia 6 de dezembro.

Projeto 12:30

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro, que acontecem às quartas-feiras, ao ar livre na Concha Acústica, e às quintas-feiras, no Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC ou no auditório do Centro de Convivência. Artistas ou grupos interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3721-9348 / 3721-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br

SERVIÇO:

O QUE: Intercâmbio Catarinense com Felipe Coelho e Christian Faig

ONDE: escola Cristo Rei (São José)

QUANDO: 23 de novembro, sexta-feira, às 10h30min

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: música instrumental

CONTATO: 3234-2451 (Felipe Coelho) e 9944-8995 (Christian Faig)

Exposição “Intersecção” na Galeria de Arte da UFSC

22/11/2007 14:36

A exposição “Intersecção” será aberta na próxima terça-feira, dia 27, às 18h30, com desenhos, bordados e fotografias de Ana Lúcia Beck e esculturas de Nico Giuliano, ambos do Rio Grande do Sul. Eles estarão presentes para o “Encontro com o artista” e vão falar sobre seus trabalhos, o processo criativo de suas obras e suas trajetórias artísticas, num bate-papo aberto ao público.

A exposição acontece até o dia 20 de dezembro de 2007, com prorrogação em 2008, entre os dias 8 e 20 de fevereiro. A visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30. A entrada é gratuita e aberta a todos.

Sobre a exposição

A exposição “Intersecção” apresenta trabalhos de técnicas diferenciadas dos dois artistas, mas que se combinam pelo sentido de interação com o público.

As obras de Ana Lúcia Beck são feitas através de desenhos, bordados e fotografias e mostram diferentes imagens, às vezes com palavras ou frases escritas que trazem diferentes sentidos e sensações. Segundo ela, assim as imagens “conversam, dialogam, perguntam, respondem e propõe umas às outras”.

Nico Giuliano apresenta três instalações artísticas: “A dissolução da fé”, “Fluxos” e “O Barco ou a Balsa de Medusa”. Todas são compostas principalmente de esculturas que representam figuras humanas com suas mãos levantadas, “clamando ou reclamando”, conforme descreve o artista. A utilização de moldes permitiu que a figura, previamente feita em barro, fosse reproduzida por muitas e muitas vezes em diferentes materiais, como gesso, cera, resina, bronze, ferro e alumínio formando “exércitos” que compõem as diferentes instalações.

Sobre os artistas

Ana Lúcia Beck

A artista nascida em 21 de setembro de 1971, em Mainz, na Alemanha, possui nacionalidade brasileira e atualmente vive em Porto Alegre – RS. É bacharel em Desenho e possui mestrado em História, Teoria e Crítica da Arte, ambos pelo Instituto de Artes da UFRGS. Atualmente trabalha como professora do Curso de Artes Visuais da Universidade Luterana do Brasil, a ULBRA.

Ana Lúcia iniciou sua carreira artística em 1994 e desde então já participou de 14 exposições, das quais quatro foram individuais. Entre elas, destacam-se a exposição coletiva “Porto Alegre em Buenos Aires”, no Centro Municipal Recoleta de Buenos Aires, em 1997; as exposições individuais “Entrelinhas”, na Sala de Exposições Java Bonamigo, em Ijuí, e “Infinitude”, na Galeria de Arte do DMAE, em Porto Alegre, ambas em 2005.

Sobre seu trabalho artístico, Ana Lúcia fala que tem buscado, nos últimos anos, obter “diferentes imagens através de diferentes procedimentos. Imagens que conversam, dialogam, perguntam, respondem, propõe umas às outras. Encontro de possibilidades cujo sentido somente antevemos quando ganham corpo e conquistam espaço. Espaços que sugerem relações entre os elementos/procedimentos. Exposição-intervenção.”

“Neste universo tão fecundo em materiais e procedimentos, meu interesse no trabalho aparentemente se dilui, mas, na realidade, toma corpo concreto. Os diferentes olhares, sobre um e outro. As imagens das ações, as imagens das palavras. Meu próprio olhar congelado, a fotografia, reforçando e enfatizando aspectos do que eu mesma descubro nas imagens. Busca de sentido”, finaliza a artista.

Nico Giuliano

José Antonio Schenini Giuliano nasceu em 22 de agosto de 1958, em Porto Alegre – RS. Adotou o nome artístico de Nico Giuliano. É formado em Artes Plásticas com Bacharelado em Escultura, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e iniciou sua carreira artística, em 1992, com a exposição “Arte Alerta”, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.

Desde então, Nico já participou de 33 exposições, coletivas e individuais, dentre as quais, a maioria no Rio Grande do Sul. Esta será a segunda exposição do artista na Galeria de Arte da UFSC, pois em 1995, realizou aqui a exposição “Confluências”. Além desta, destacam-se as participações no 1º Salão MAM – BAHIA de Artes Plásticas, em Salvador – BA, em 1994; no 14º Salão Paranaense de Cerâmica, Museu Alfredo Andersen – Curitiba-PR, 2000; na Exposição individual “Atendendo a um Pedido”, Espaço Av. Clébio Sória, Câmara Municipal de Porto Alegre-RS, em 2006.

Em sua carreira profissional, também ministrou diversas oficinas e cursos, participou de projetos, e presidiu, de 1997 a 1999, a Associação dos Ceramistas do Rio Grande do Sul, organizando palestras, oficinas e exposições. Foi professor na UFRGS e na ULBRA, ambas no Rio Grande do Sul, e também conquistou duas premiações: em 2000, o 2º Prêmio Aquisição, no 14º Salão Paranaense de Cerâmica, em Curitiba-PR; e em 2006, recebeu Menção Honrosa no 17º Salão de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Porto Alegre.

Para a exposição “Intersecção”, Nico Giuliano fala sobre seu trabalho com pequenas figuras antropomórficas modeladas no barro: “Esta primeira forma original impressa no barro se desdobrou em um conjunto de modelagens dentro do mesmo tema. Logo e na medida em que as figuras iam surgindo, o espírito deste primeiro grupo cerâmico de reclamantes despertou a necessidade de que fosse criado um exército de figuras com mãos clamantes, um infindável grupo que enchesse os olhos como se fosse maioria”.

A proposta da exposição, segundo os próprios artistas

“Dois artistas com pouco em comum. Ou muito. Materiais e técnicas distintos. Ana Lúcia e um universo de trabalho de linguagens predominantemente bidimensionais, Nico e um universo de linguagem tridimensional.

Compartilhamos, hoje em dia, muito mais preocupações, experiências e interferências entre o ensinar arte e o fazer arte. Este espaço de convivência comum nos sugere a possibilidade de compartilhar o mesmo espaço de exposição. Nossa proposta de exposição conjunta apresenta para nós mesmos um convite e um desafio. O desafio de pensar nas possibilidades de diálogo entre obras de caráter tão distinto.

Pensamos dessa forma, em elaborar uma exposição conjunta cuja característica seja determinada a partir do conhecimento mais próximo do espaço da exposição. Conhecimento e interação, que, certamente, irão propiciar as dúvidas, incertezas, zonas de conflito e de proximidade entre nós.” (Ana Lúcia Beck e Nico Giuliano)

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade Federal de Santa Catarina. Localiza-se no prédio do Centro de Convivência, no campus da UFSC, bairro Trindade, em Florianópolis. O “Encontro com o Artista” é uma atividade também realizada pelo DAC, numa parceria da Galeria com o programa “Arte na Escola” – Pólo UFSC, aberto a professores, estudantes de arte e demais interessados.

SERVIÇO:

O QUÊ: Abertura da Exposição “Intersecção” e “Encontro com os Artistas” Ana Lúcia Beck e Nico Giuliano.

QUANDO: Dia 27 de novembro, terça-feira, às 18h30.

VISITAÇÃO: De 28 de novembro a 20 de dezembro de 2007, prorrogação de 8 a 20 de fevereiro de 2008. De segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência, campus Trindade, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto ao público.

CONTATO: (48) 3721-9683, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30, ou pelo e-mail galeriadearte@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br

Fonte: Lucas Sarmanho – Bolsista Acadêmico de Jornalismo – Assessoria de Imprensa do DAC-PRCE-UFSC, com informações dos artistas.