Conselho Universitário prorroga decisão sobre o REUNI
Em sessão aberta realizada na manhã desta terça-feira (23/10), no Auditório da Reitoria, o Conselho Universitário discutiu a proposta de adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). O vice-reitor, Ariovaldo Bolzan, presidindo o Conselho, apresentou um plano de reestruturação da graduação com metas para os próximos cinco anos.
Vários conselheiros apresentaram as diferentes posições deliberadas através dos colegiados dos Centros de Ensino As entidades representativas dos três segmentos da comunidade universitária (APUFSC, SINTUFSC e DCE) também se manifestaram contrárias à adesão da UFSC ao projeto, que condiciona a ampliação das verbas orçamentárias ao cumprimento de determinadas metas instituídas pelo Governo Federal através do Decreto no. 6096, de 24/04/2007.
O objetivo do REUNI, disposto no artigo primeiro, é criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior (graduação), pelo melhor aproveitamento da estrutura física e dos recursos humanos existentes nas universidades federais. A meta global do Programa é a elevação gradual da taxa de conclusão média dos cursos de graduação para 90% e da relação aluno/professor para 18 até o final de cinco anos.
A reunião terminou em polêmica. Das duas propostas apresentadas para deliberação, o presidente do Conselho colocou em votação apenas o encaminhamento de uma conselheira para adiar a decisão para uma sessão extraordinária na próxima sexta-feira, dia 26. A proposta dos estudantes de fazer um amplo debate com a comunidade universitária, antes de qualquer decisão do Conselho, não foi votada em plenário.
Alguns conselheiros, insatisfeitos com o encerramento considerado precipitado da sessão sem esgotar a votação das propostas, chamaram uma reunião na direção do CFH, nesta terça-feira, às 15 horas, visando a discutir os desdobramentos da decisão do Conselho.
Os estudantes, após a sessão, aproveitaram para fazer uma reunião no saguão da reitoria com vistas à mobilização da categoria para debater o REUNI.
Por Paulo Fernando Liedtke/Agecom
