UFSC executa projetos de desenvolvimento do esporte com apoio da Finep
Dois projetos da Universidade Federal de Santa Catarina voltados para a melhoria da performance de atletas e o desenvolvimento do esporte foram aprovados pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia que promove e financia a inovação e a pesquisa científica e tecnológica em empresas, universidades e outras instituições. Um deles se chama “As práticas corporais no contexto contemporâneo: esporte e lazer resignificados na cidade”, e o outro, executado pelo Centro de Desportos, é “Atletismo no século XXI: estudo interdisciplinar na avaliação de corredores federados nas diferentes etapas de treinamento”.
Eles fazem parte de uma lista de 13 projetos científicos de cunho esportivo aprovados no final do ano passado pela Finep e que podem ser de grande utilidade para o processo de desenvolvimento dos atletas brasileiros nos próximos anos. Isso foi possível graças a um convênio firmado entre os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Esporte para o financiamento de estudos e pesquisas em nível acadêmico na área esportiva.
De acordo com o secretário-geral do MCT, Luís Fernandes, as pesquisas compreendem várias áreas, desde a preservação da memória do esporte, pouco habitual no Brasil, até o desenvolvimento de softwares para o monitoramento do desempenho de atletas de alto rendimento, passando pela promoção da prática desportiva em áreas carentes. “Além da elevação do desempenho do nosso atleta em competições internacionais, existe uma orientação do governo para a transformação do esporte em prática de inclusão social”, disse Fernandes num encarte sobre ciência e tecnologia no esporte veiculado em vários jornais brasileiros durante os recentes Jogos Panamericanos.
A expectativa do MCT é ampliar, em breve, o programa de ciência e tecnologia voltado para o esporte. Neste segundo semestre, uma das linhas é o trabalho em torno da preservação da memória social do esporte. As 13 pesquisas aprovadas pela Finep estão em execução e devem dar frutos a médio e longo prazos. “Provavelmente não para a Olimpíada de Pequim, no ano que vem, mas na Olimpíada de Londres, em 2012, teremos uma resposta no aumento do número de medalhas brasileiras”, acredita Luís Fernandes.
Por Paulo Clóvis
Jornalista na Agecom