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O Conselho Nacional de Meio Ambiente suspendeu em 2001 o corte de espécies vegetais ameaçadas de extinção até que fossem estabelecidos critérios técnicos que garantam sua exploração comercial de modo sustentável. De toda a Mata Atlântica que existia em Santa Catarina, restam apenas 17% e desse percentual menos de 2% são florestas originais.

Para que o estado disponha de bases de dados informatizadas com detalhes sobre seus remanescentes florestais – nos moldes das já existentes em outros pontos do país – será promovida uma reunião entre técnicos do Ministério do Meio Ambiente e pesquisadores locais nesta quinta-feira (16 de agosto), na (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

“O projeto Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina tem uma importância crucial para o estado, pois irá mensurar o estoque e a riqueza dos ecossistemas florestais catarinenses sob o domínio da Mata Atlântica”, explica a doutora em gestão ambiental e da Fapesc, Adriana Dias.

Das 9h às 17h serão debatidas as cinco metas do projeto estadual, entre elas a elaboração de um Sistema de Informações Geográficas (SIG). Também pretende-se identificar a importância sócio-econômica de florestas nativas, informatizar herbários e caracterizar geneticamente as espécies que poderiam desaparecer se continuassem a ser cortadas sem restrições, a exemplo da araucária, do xaxim e da canela sassafrás.

Serviço:

Evento: Encontro de representantes do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente e do Projeto Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina

Data: quinta-feira (16 de agosto)

Horário: entre 9h e 17h

Local: Sala C da Fapesc, Rodovia SC 401 km 1 – ParqTec Alfa, quinto andar

Informações: Adriana Dias, doutora em gestão ambiental e coordenadora de projetos da Fapesc, fone 3215 1232.

Fonte: Heloisa Dallanhol / Assessoria de Comunicação da Fapesc