Revista Katálysis completa 10 anos discutindo cidadania e globalização

26/07/2007 12:32

A revista Katálysis, produzida pelo Programa de Pós-Graduação e pelo Curso de Graduação em Serviço Social da UFSC, completa 10 anos em 2007 e acaba de ser incluída na coleção SciELO Brasil, biblioteca eletrônica que abrange uma seleção de periódicos científicos brasileiros. A publicação, de periodicidade semestral, circula também em países de língua hispânica e em Portugal e é enviada a universidades dos Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Além disso, chega a representantes de mais de 100 instituições e a 98 bibliotecas brasileiras e 30 estrangeiras, pelas quais circula habitualmente, no sistema de intercâmbio e permuta.

A publicação é voltada para assistentes sociais e profissionais de áreas afins, professores, pesquisadores e os segmentos da sociedade civil “comprometidos com a construção de uma sociedade justa, participativa e radicalmente democrática”, de acordo com seu editorial. Desde 2002, recebe a classificação como periódico de circulação nacional, categoria A, pelo Sistema de Avaliação e Qualificação da Capes, nas áreas de Serviço Social, Sociologia, Administração, Economia Doméstica e Turismo.

Por meio da publicação de ensaios teóricos, pesquisas científicas, experiências, conferências, entrevistas, resenhas de livros, comunicações e informes, a revista abre espaço para disseminar as produções mais relevantes do ensino, da pesquisa e da extensão, no âmbito do Serviço Social e das suas relações com os demais campos do saber. Cidadania, democracia, qualidade de vida, inclusão/exclusão social, globalização e organizações da sociedade civil são objeto das discussões e artigos da publicação, que sai com o selo da Editora da UFSC.

Como todas as edições, o volume 10 da revista Katálysis (janeiro/junho 2007) tem caráter temático, dissecando o tema “Políticas sociais no governo Lula: promessas e realidade”. Doze artigos e uma resenha procuram analisar a relação entre as políticas sociais do atual governo e aspectos como ajuste fiscal, reforma tributária, marketing político, reforma sindical e os programas de renda mínima.

“Com parcos investimentos diante da dimensão da pobreza e das desigualdades sociais, cai a possibilidade de expansão e universalização das políticas sociais e estas assumem caráter focalizado e seletivo, destinadas apenas à população em situação de pobreza absoluta, sob rigorosos critérios de acesso, como é o caso do Programa Bolsa Família”, escreveu a professora Ivanete Boschetti, da Universidade de Brasília, num dos artigos da última edição.

Para Rosana Martinelli Freitas, da UFSC, “os equívocos do governo Lula começaram pela rejeição da participação popular e pela frustração das promessas eleitorais, dando continuidade e até mesmo gerando a necessidade de alianças parlamentares amplas, as quais se constituem em obstáculos à geração de esperanças com relação ao seu governo”.

Mais informações com a editora científica da revista Katálysis, professora Catarina Maria Schmickler, pelos telefones (48) 3721-9297/6524 e 9102-8440.

Por Paulo Clóvis Schmitz/Jornalista na Agecom