Investimentos em pesquisas para qualificar o SUS beneficiarão Telemedicina

25/07/2007 18:03

Santa Catarina é o primeiro estado a dispor de telemedicina em sua rede pública de saúde, anunciou o reitor da UFSC, Lúcio Botelho, hoje (25 de julho), durante a assinatura de contratos que garantirão 2,5 milhões para melhorar o Sistema Único de Saúde por meio de pesquisas. O dinheiro virá de um programa conjunto da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina, do Ministério da Saúde (via CNPq) e da Secretaria de Estado da Saúde.

Um dos projetos vai permitir que moradores de regiões onde faltam recursos médicos realizem exames para os quais teriam de vir a Florianópolis sem sair da cidade e ainda obtenham o laudo por parte de um especialista da capital, via Internet ou correio. “A gente acelerou o processo de diagnóstico em Quilombo (no oeste de Santa Catarina). Demorava de três semanas a três meses para sair, mas agora poderá estar disponível em poucos dias”, comemora o autor de um projeto viabilizado pelos recursos, Aldo von Wangenheim, do Departamento de Informática e Estatística da UFSC.

O dinheiro será investido na compra de equipamentos para fazer testes de detecção de câncer de pele em seis ou oito postos de saúde, sempre em localidades em que haja grande incidência do mal. Na Costa da Lagoa, por exemplo, há muitos pescadores que vivem expostos ao sol, mas raramente se deslocam ao centro para fazer um exame de pele. Também os descendentes de italianos e alemães de pele clara serão beneficiados pelos aparelhos a serem importados por um custo unitário que varia de 500 a 800 dólares (dependendo do modelo).

Sobre o programa da Fapesc, falar com Fernanda Beduschi Antoniolli ou Janaína Devi Pereira da Silva, coordenadoras de projetos da Fapesc, especialista em Gestão Ambiental, fones (48) 3215-1218 ou 9604-3785, e:mail: janaina@fapesc.sc.gov.br .

Para dados sobre o projeto de Aldo von Wangenheim, acessar

www.cyclops.ufsc.br

Por Heloisa Dallanhol / Fapesc