Assembléia na Reitoria da UFSC vai debater a questão dos animais abandonados na Grande Florianópolis
Voluntários de ONGs de proteção animal e simpatizantes da causa irão realizar uma Assembléia na quarta-feira para debater os problemas relacionados aos animais abandonados e discutir possíveis caminhos para amenizar o problema.
O objetivo é propor ações que possam ser aplicadas nos municípios como Biguaçu, Palhoça, Tijucas, São José e Antônio Carlos, que não possuem nenhum programa que assista aos animais.
Mesmo Florianópolis contando com a Coordenadoria do Bem Estar Animal (Coobea), órgão criado pela prefeitura da Capital desde 2005 e que já esterilizou mais de 8 mil cães e gatos, as reivindicações dos voluntários de ONGs e de protetores independentes visam à ampliação das ações da Coobea, na Capital, e a efetivação de projetos semelhantes nos demais municípios, além do desenvolvimento de programas de conscientização ambiental em todas as cidades da Grande Florianópolis. “Se um cão abandonado é atropelado ou um cavalo sofre maus tratos, a quem devemos recorrer? Os voluntários de ONGs de Proteção Animal e simpatizantes da causa na Grande Florianópolis vêm desenvolvendo um trabalho árduo que é de utilidade pública. Estas pessoas, que fazem alguma coisa para minimizar essa problemática, encontram-se endividadas e desgastadas, devido a pouca ou nenhuma vontade política efetiva. Devemos ser parceiros, mas não podemos assumir sozinhos um problema que é função do Poder Público resolver através de projetos educativos, realizando campanhas contra o abandono e maus tratos e a favor da esterilização e que ensine as crianças a respeitar todas as formas de vida”, explica a arquiteta Ana Lúcia Martendal, uma das organizadoras do evento.
A Assembléia será aberta a todos os cidadãos, protetores ou não. Ana Lúcia ainda defende que contribuir com a causa é simples, e pequenas escolhas já fazem a diferença. “Quem tem animal e ama estas criaturinhas, deve estar consciente de que na rua existem milhares e milhares abandonados. Então, se você é consciente, deve esterilizar seu animal, para que não nasçam tantos outros. E já que existem tantos pelas ruas cheios de amor para dar, por que comprar um? Além do problema da superpopulação, o comércio incentiva a idéia de que eles são como mercadorias, ou seja, podem ser descartados a qualquer hora. A questão do abandono, porém, só será resolvida de fato através de campanhas educativas e do cumprimento da lei. Abandonou um animal? Isto é crime! Então, como cidadãos, devemos pressionar e cobrar do Poder Público estas medidas”.
SERVIÇO:
O QUÊ: Discussão da questão dos animais abandonados da Gde Fpolis
QUANDO: 04/07 (quarta-feira), 19 horas
ONDE: Auditório da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
CONTATO: Ana Lúcia Martendal – (048) 9114-2537, al.martendal@gmail.com