Centro de Ciências Agrárias promove palestra e exibição de vídeo para comemorar seus 32 anos
No anfiteatro do Centro de Ciência Agrária, professores, chefes de departamentos, servidores técnico-administrativos e alunos se reuniram para mais uma atividade comemorativa dos 32 anos do CCA. O engenheiro agrônomo Glauco Olinger, que em 1975 fundou o centro, falou sobre a satisfação de ainda acompanhar o crescimento do seu projeto. O diretor do CCA, professor Enio Luiz Pedrotti, exibiu um DVD com depoimentos de alunos e ex-alunos e de coordenadores dos cinco departamentos que constituem o Centro de Ciências Agrárias. O vídeo, ainda não concluído, faz parte do projeto de divulgação da estrutura e das pesquisas do CCA.
O centro possui 1.200 alunos e, em sua estrutura, 52 laboratórios, quatro áreas de mestrado, três de doutorado e ainda uma especialização. No vídeo foram citadas as quatro fazendas experimentais, três em Florianópolis e uma no município de Barra do Sul, que aproximam os alunos da prática. O curso de Agronomia, o mais antigo do centro, recebe 90 alunos ao ano e o curso de Aqüicultura, pioneiro no país, conquistou conceito máximo na última avaliação do Ministério da Educação (MEC). O vídeo institucional apresentou o primeiro mestrado em Aqüicultura do país e o Laboratório de Camarões Marinhos, primeiro a receber a Norma de Certificação Ambiental ISO 14001, que corresponde à oferta de produtos e serviços ambientalmente adequados e não poluentes ao mercado.
Após o vídeo, o professor Valdo José Cavallet, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ministrou a palestra ‘A Educação e as Ciências Agrárias’. Cavallet é catarinense do município Água Doce, oeste do Estado. Vive no Paraná e atua na área de Educação Superior e Agronomia, no desenvolvimento e história agrária. O professor citou a importância de se pensar como será a ciência agrária daqui a 30 anos. Falou sobre as propostas pedagógicas, o currículo dos cursos e o dever de atualizar os estudos do setor. As políticas educacionais do governo foram discutidas, pois para Cavallet, as ações por mandato prejudicam o que já foi firmado em governos anteriores. O professor defendeu a universidade como um campo de conhecimento e não como um “amontoado” de departamentos pensando individualmente.
Por Fernanda Rebelo / Bolsista de Jornalismo na Agecom
        




























