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O professor Rafael Guarga, secretário geral da Associação das Universidades do Grupo Montevideo (AUGM), abriu os trabalhos da 47ª Reunião do Conselho de Reitores desta sexta-feira, 27/4, e enfatizou o problema que ocorre nos países que integram a Associação (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) quanto à formação de professores. “As áreas de química, literatura, física e biologia são deficitárias. É preciso um esforço concentrado para corrigir, acabar com este atraso”, discursou Guarga, lembrando que “a UFSC já realiza esse trabalho de maneira energética”.

Em seguida, o reitor da UFSC e vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), Lúcio Botelho, apresentou a palestra “A UFSC e a formação de professores do Ensino Médio”, na qual ressaltou a interiorização dos cursos de graduação da Universidade. “Hoje temos 2.720 alunos na modalidade Ensino a Distância, que foi implantado pela UFSC, no interior do Estado de Santa Catarina, antes da Universidade Aberta do Brasil, do Governo Federal. Procuramos oferecer uma licenciatura, uma educação de qualidade, e destacamos as áreas de Física e Matemática que são as mais carentes de professores”.

Durante a exposição, os reitores e os delegados assessores das universidades foram convidados a participar de uma videoconferência com dois pólos de ensino da UFSC em cidades do interior, para conhecer o funcionamento desses cursos a distância.

O professor Dilvo Ristoff, diretor de Avaliação e Estatísticas da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do MEC, participou da reunião a convite do reitor Lúcio Botelho. Ristoff apresentou dados sobre a qualidade do ensino no Brasil. Ele é um dos organizadores da publicação “Educação Superior Brasileira 1991 – 2004”, que relata 27 estudos, cada qual analisando um Estado brasileiro e o Distrito Federal.

Na parte da tarde serão discutidos o programa Escala da AUGM, que vai apresentar a convocatória 2007-2008 e o quadro de mobilidade para alunos e docentes por universidade do Grupo; o programa Erasmus Mundus External Cooperation Window; o acordo de cooperação entre a AUGM e o Grupo Coimbra de universidades européias e o ingresso de novos membros, entre outros assuntos.