Notícias da UFSC

Pouco mais de noventa e dois mil reais serão investidos pela Caixa Econômica Federal (CEF) no Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral, da UFSC (MU). A novidade é decorrente do Programa de Adoção de Entidades Culturais, promovido pela CEF e que está na segunda edição. O edital aprovou o projeto do MU entre outros 31, de variados instituições culturais. O projeto do Museu Universitário consiste em duas medidas: a aquisição da maior coleção de rendas de bilro do Brasil, antes pertencente ao famoso folclorista de Santa Catarina, Doralécio Soares, e a informatização e catalogação do acervo etnográfico do MU.

No dia 1º de dezembro, sexta-feira, o Museu da UFSC realiza um evento para receber a coleção de rendas e comemorar a aprovação do projeto. O início da celebração será às 10h, no próprio MU. Com 224 peças da cultura açoriana, a coleção de rendas de bilro é uma importante aquisição para o Museu. “É o diferencial do projeto. Manter essa coleção dará muita visibilidade para nós”, comemora Cristina Castellano, coordenadora técnica do projeto. Castellano também é diretora da divisão de museologia e integrante do serviço de documentação e arquivo do MU.

A informatização do acervo também será de grande utilidade para o funcionamento do Museu. “Será criado um banco de dados informatizado, que tornará muito mais fácil a consulta e atualização do acervo”, explica Castellano. Será utilizado o software Donato, específico para a catalogação em museus.

Além de Castellano, participam do evento na sexta-feira o diretor de Logística e Gestão de Pessoas, Carlos Magno Gonçalves da Cruz, a museóloga e coordenadora do Comitê para Educação e Ação Cultural em Museus do Conselho Internacional de Museus (Brasil), Magali Cabral, o Superintendente Regional da CAIXA, Everson Silveira Junior, o Vice-reitor da UFSC, Ariovaldo Bolzan, o Diretor Executivo da FAPEU, Carlos Fernando Miguez, e o Diretor do Museu Universitário, Gelci José Coelho.

Museu Universitário Professor Oswaldo Rodrigues Cabral

O Museu tem sua origem no Instituto de Antropologia, em 1965. Tem como objetivo pesquisar, produzir, sistematizar e socializar o conhecimento interdisciplinar sobre populações pré-coloniais e ações museológicas, visando ampla compreensão da realidade a partir da região na qual está inserida e refletindo criticamente sobre a diversidade sócio-cultural.

Atualmente o Museu possui um acervo de mais de 15 mil peças de arqueologia, cultura popular e etnologia indígena. O horário de atendimento é de segunda à sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas, no campus da UFSC.

Por Gustavo Bonfiglioli / BOlsista de Jornalismo na Agecom

A Secretaria de Educação a Distância da UFSC inicia na próxima semana o curso de capacitação a distância “DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL”, promovido pelo Ministério da Integração Nacional.

O curso tem por objetivo formar gestores, técnicos, lideranças sociais e empresariais capazes de apoiar a gestão participativa do desenvolvimento sustentável de territórios e regiões.

O público-alvo são gestores e técnicos de instituições públicas e privadas da esfera federal, estadual e municipal, consultores, prefeitos, secretários municipais, associações municipais, participantes de conselhos, fóruns, consórcios, câmara de vereadores, gestores e técnicos de ONGs, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), fundações, associações de empresários, sindicatos e cooperativas.

Gratuito e totalmente à distância, o curso oferece aos estudantes um livro texto, acesso a um ambiente virtual de aprendizagem, três sessões de teleconferências e o Sistema de Acompanhamento ao Estudante à Distância, com tutores e monitores.

A primeira atividade acontece nesta segunda-feira, dia 4, com o lançamento do curso por meio de uma teleconferência transmitida ao vivo, das 16h às 17h.

O período de duração do curso será de três meses e a certificação será fornecida pela Universidade Federal de Santa Catarina.

As inscrições poderão ser realizadas no endereço www.sead.ufsc.br a partir do dia 4/12/2006.

Mais informações com a Professora Maria Hermínia, na SEAD/UFSC, nos telefone 3952-1914.

De acordo com a Livraria Convivência, localizada no Centro de Cultura e Eventos da UFSC, em 15 dias os primeiros exemplares do CD “Bate o Sino” foram vendidos e uma nova remessa do produto já foi solicitada.

O CD é um projeto de caráter social e conta com 12 canções inéditas compostas pelo professor de Engenharia Mecânica da UFSC, Luiz Teixeira do Vale Pereira. Toda a renda obtida com a comercialização dos CDs será doada para a Irmandade do Divino Espírito Santo (IDES).

O CD foi organizado a partir do convite do professor Luiz Teixeira do Vale Pereira para que nove cantores ilhéus gravassem músicas natalinas. A produção musical do CD foi feita por Luiz Meira, produtor catarinense que já trabalhou com artistas de renome nacional como Ivan Lins, Toni Garrido, Sandra de Sá, entre outros. Hoje, Meira acompanha Gal Costa nos shows. O CD conta também com a voz da filha do cantor, Luiza Meira.

A Irmandade do Divino Espírito Santo é uma organização filantrópica, assistencial e sem fins lucrativos, sediada em Florianópolis. Cerca de 1.100 crianças carentes são atendidas pela instituição.

A unidade do CD custa R$ 20,00, mas em grandes quantidades há um desconto. Ele é comercializado na loja CD Company (rua Felipe Schmidt), na livraria do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, na Irmandade do Divino Espírito Santo, que fica na avenida Hercílio Luz, na Casa do Papai Noel (próximo à Praça XV), em breve nas Livrarias Catarinense e pelo telefone (48) 3333-2628.

Outras informações pelos telefones (48) 3333-2628, (48) 3224-5008 ou pelo e-mail teixeiravp@gmail.com.

Antes de artista, um lutador. Assim pode ser definido Osvaldo Lopes dos Reis, o Seu Bicaca, que produziu ao longo de seus 98 anos uma obra diferenciada e pouco conhecida. O acervo permaneceu durante décadas aberto à visitação pública no centro de Florianópolis, onde morava o artista e funcionava a Casa de Artes e Exposição Metálica. Tudo graças ao seu empenho pessoal e à luta que travava, diuturnamente, para manter vivo aquele espaço de vida e arte.

Agora surge a oportunidade de o público conhecer melhor e avaliar o seu talento na exposição que a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) abre no dia 4 de dezembro, às 19 horas, no hall da Reitoria, em Florianópolis. A iniciativa em memória do artista apresenta uma seleção das obras que se encontravam na Casa de Artes, que fica na rua João Pinto, na Capital. A promoção é conjunta: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, EdUFSC e Museu Universitário. Após a exposição, as obras seguirão para a Ilha de Anhatomirim, onde ficarão permanentemente para visitação pública.

Segundo o jornalista cultural Paulo Clóvis Schmitz, que fez várias matérias com o artista, “Osvaldo Lopes Reis era um homem anônimo, desconhecido pela maioria, mas poucos não associavam o apelido Seu Bicaca à figura que se esgueirava entre o ateliê da rua João Pinto, a Praça XV de Novembro e as vias centrais da cidade, sempre alegre, falastrão, mas também ácido com aqueles que nunca deram a devida importância ao seu trabalho, tomando-o por um sujeito exótico, um artista sem canudo e sem a bênção dos críticos e governantes”.

Ainda nas palavras do jornalista, “há três anos Florianópolis perdeu o talento e a teimosia de Seu Bicaca, e com eles a Casa de Artes e Exposição Metálica que mantinha a duras penas no Centro da Capital”.

“Homem do carnaval e do boi de mamão, das marchinhas e do folclore, ele viveu um século (1915-2003) e soube tirar das mazelas da existência e do progresso a sabedoria com que enfrentava o desdém alheio, ciente do valor das peças que criou”, acrescenta o jornalista.

Osvaldo Lopes dos Reis especializou-se em Metalurgia e Serralheria na antiga Escola de Aprendizes Artífices. Sempre muito irrequieto, depois de se aposentar resolveu utilizar o seu conhecimento na arte com metais. Convencido da qualidade e do significado do seu trabalho, decidiu contribuir e participar da história da cultura da Ilha de Santa Catarina.

A sua obra foi declarada como sendo de utilidade pública pelas administrações municipais e estaduais. No entanto, quem atendeu aos seus anseios, oferecendo abrigo e alguma possibilidade de expressão, foi a UFSC. Além da exposição de parte do acervo do artista, a Universidade, através da EdUFSC, transformará a antiga Casa de Artes em um novo espaço cultural voltado ao livro e à leitura.

Para conhecer um pouco mais sobre o homenageado, uma fonte recomendada por Gelci Coelho, o Peninha, é o livro Arte, Vida e Recordações de Osvaldo Lopes dos Reis, publicado em 1994 pela Imprensa Universitária da UFSC. Peninha, ao apresentar o artista na exposição, sublinha que “habilidoso no trabalho com metais, realiza uma obra pitoresca que, por si só, é folclórica e esta qualidade merece ser preservada e apresentada como sempre sonhou, onde pudesse ocupar um grande salão e ficar em exposição para o povo aprender sobre a nossa história, sobre as nossas autoridades, a nossa cultura das danças do cupido, a dança dos arcos, do pau de fitas, as quadrilhas que se dançava até o amanhecer” (…)

A família, atendendo à vontade de Osvaldo Lopes dos Reis, deixou o seu legado artístico para a UFSC, uma “instituição de ensino, pesquisa, extensão e cultura”, esperando dessa forma, como lembra Peninha, “contribuir para a informação sobre a história e o folclore do nosso Estado”.

Em 1986 Osvaldo Lopes dos Reis escreveu um bilhete intitulado “Um pouco de história” que estava pendurado na parede na Casa das Artes até hoje, véspera desta exposição. Dizia: “Os índios carijós, primeiros habitantes da Ilha deram-lhe duas denominações: Meiembipe (lugar acima do rio) e Jurerê Mirim (boca pequena). Em 1675, o bandeirante Francisco Dias Velho trouxe sua família à Ilha, e nela fundou a povoação com o nome de Nossa Senhora do Desterro. De 1748 a 1756 imigraram cerca de 5.000 açorianos para Ilha. De 77 a 78, a Ilha foi ocupada por Espanhóis sob o comando do general Pedro de Zeballos. A denominação da Ilha de Santa Catarina, que posteriormente abrangeu todo o Estado, foi dada por Sebastião Caboto, provavelmente em homenagem a sua mulher Catarina de Medrano. Todavia, espírito religioso de seus habitantes, transferiu tal homenagem exclusivamente para a padroeira do Estado de Santa Catarina de Alexandria, mártir do cristianismo e em 1894 a cidade passou a denominar Florianópolis em homenagem ao Marechal Floriano Peixoto, o líder da revolução”.

Poucas informações podem ser encontradas sobre o artista Osvaldo Lopes dos Reis na Internet. Destaca-se o Museu Virtual elaborado por Mara Regina de Oliveira (site www.cfh.ufsc.br/labhmm/osvaldo.html). O trabalho tem como título “Arte, vida e recordações de Osvaldo Lopes dos Reis”.

Mais informações sobre a Exposição com Jói Cletison (fone 48-3331-9459), Gelci Coelho, o Peninha (48) 3331-9325 e Alcides Buss (48)3331-9325

Fonte: Moacir Loth/ jornalista na Editora da UFSC

Está sendo realizada nesta quinta-feira, 30/11, no auditório do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI, a Mostra de Estágios de Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras. O objetivo do encontro é socializar as experiências de estágio, contribuir para o aprimoramento dos profissionais em formação, além de propiciar a reflexão a respeito da prática pedagógica.

Participam da mostra alunos de graduação da área de Letras, professores da rede pública, professores dos cursos de Letras e demais interessados. O evento é organizado pelos docentes do Centro de Educação (CED) da UFSC Wladimir Garcia, Susana Scramin e Daniela Bunn.

Para mais informações: professora Susana Scramin – susana@cfh.ufsc.br

Professor Wladimir Garcia – wladimir@ced.ufsc.br

O que:

ESTÁGIO-REFLEXÃO: EXPERIÊNCIAS DE ENSINO

MOSTRA DE ESTÁGIOS DE LÍNGUA PORTUGUESA E

LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

DATA: 30 DE NOVEMBRO DE 2006

LOCAL: AUDITÓRIO DO NDI

(próximo ao Museu Universitário)

Inscrições no local

MANHÃ

9 h – Mesa de abertura:

Histórico, desafios e perspectivas das práticas

de ensino de Português com Prof. Dr. Wladimir Garcia, Profa. Dra. Eliane Debus, Profa. Ms. Daniela Bunn

Por falar em Primeiro Amor de Samuel Beckett

Performance do grupo Corpo de Letra

10 às 12 h: Sessão de Comunicações

Metodologias Transversais:língua, cultura e trajetórias

O ensino de Literatura: correspondências possíveis

TARDE

14 h – Um panorama das propostas de ensino de

Línguas Estrangeiras para o

estágio curricular

Profa. Dra. Cristiana Tramonte (Italiano)

Prof. Ms. Diego Arenaza (Espanhol)

Profa. Dra. Rosely Perez Xavier (Inglês)

Profa. Ms. Elisabeth M. Trauer (Alemão)

Profa. Dra. Izabel C. Seara (Francês)

15:30 às 17:30 h

Sessão de Comunicações

Reflexões sobre o Estágio de Prática de Ensino de Espanhol

Experiências de Democratização do acesso à Língua Italiana

Estágios “Alternativos” de Francês

O uso do Inglês como meio de instrução na escola básica

Vivências no ensino da Língua Alemã em áreas rurais

e urbanas de SC

18:00 h – Sessão de encerramento:

O ensino médio e a Literatura

Profa. Dra. Susana Scramim

O Projeto 12:30 – Intercâmbio Catarinense, circuito Grande Florianópolis, apresenta, nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, às 13h30, a banda 3Jay. O show vai acontecer na Escola Jovem de São José, no bairro Praia Comprida, em São José.

Com cinco apresentações anuais em escolas públicas, o Intercâmbio Catarinense é um dos desdobramentos do Projeto 12:30, do Departamento Artístico Cultural (DAC) da UFSC, e é viabilizado graças a recursos do edital Pró-Extensão realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina. As escolas são escolhidas de acordo com a estrutura, a localização e o número de alunos.

A banda

Uma música com ritmos diferenciados e de autoria própria, é essa a proposta da banda 3Jay. Formado em 2004, em Florianópolis, o grupo busca influência em sonoridades diversas, como o blues, o rock, as baladas, o reggae, o samba, o funk e os ritmos regionais.

Juliana Impaléa é a cantora e letrista da banda. Também compositora, venceu o FestValda Rio de Janeiro, em 1998, como melhor vocalista, com a banda João Teimoso. Entre 1998 e 2003, também no Rio, tocou com bandas de destaque nacional, como Pedro Luis e a Parede, Planet Hemp, Mundo Livre S.A., Nação Zumbi e Pato Fu. Impaléa estuda Letras Italiano na UFSC.

Os acordes da guitarra ficam por conta do paulista Guilherme Zorel, professor de História formado pela UFSC. Zorel trabalhou, de 1996 a 1998, na produtora Runaway Eventos e no selo Radical Records, do circuito underground paulista, com bandas como Ratos de Porão, Garotos Podres, Shelter e NOFX.

Na bateria, Juarez Mendonça traz uma grande experiência com bandas de diferentes estilos e ritmos. Estuda turismo na Univali e trabalha com organização de eventos. André Almeida, na banda há apenas dois meses, cuida da parte grave da cozinha. O ex-baixista da banda de hard core Frango 64, que abriu shows para o Rodox, também faz promoção de eventos.

A banda conta também com o tempero especial de Sílvio César, experiente percussionista. César, que estuda gastronomia, desenvolve trabalhos paralelos com nomes conhecidos da Ilha, como Dazaranha, Iriê e Gustavo Barreto.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente no campus da UFSC atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 / 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense: Circuito Grande

Florianópolis, com a banda 3Jay

QUANDO: Dia 30 de novembro de 2006, sexta-feira, às 13h30

ONDE: Escola Jovem de São José

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade da escola

PROGRAMA: Músicas Próprias

CONTATOS: DAC: (48) 3331-9348 / 3331-9447 – projeto1230@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br BANDA: banda3jay@yahoo.com.br

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Perfumes, relógios, roupas, tênis e carteiras. Estes serão alguns dos produtos oferecidos pelo bazar que a Associação Amigos do Hospital Nereu Ramos (AAHNR) vai promover no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Programado inicialmente para os dias 30 e 1º de dezembro (quinta e sexta-feira), das 9h às 19h, o bazar poderá continuar ainda na próxima semana ou até que sejam vendidos todos os produtos.

O bazar marca a primeira parceria entre a AAHNR e a Receita Federal. A presidente da AAHNR, Maurizaura Spudeit, destacou, também, o apoio que a Associação Amigos do Hospital Universitário (AAHU) está dando ao evento. “Nós somos apenas 11 voluntárias na associação. Sem a ajuda da AAHU nós não conseguiríamos fazer um evento desse porte.” O dinheiro arrecadado será utilizado em melhorias nas enfermarias do Hospital Nereu Ramos.

Mais informações: 3271 9300

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O I Congresso Catarinense de Saúde Coletiva, que ocorre nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro na UFSC, tem como tema central Desigualdades em Saúde. O evento é realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da UFSC. Sandra Caponi, coordenadora do programa, diz que o tema escolhido é constante em todas as linhas de pesquisa do curso. “O congresso abordará epidemiologia, ciências humanas e políticas públicas no contexto da desigualdade social, racial e de gênero”, afirma Sandra.

Uma das propostas do evento é proporcionar um intercâmbio entre entidades e profissionais da área sob uma perspectiva interdisciplinar. “Vamos receber uma mistura de pessoas, não somente o público acadêmico. Vão participar mestres, bolsistas, pesquisadores, estudantes de graduação, funcionários da secretaria da saúde e outros profissionais da área”, diz Luciana Medeiros sobre o público-alvo do evento. Serão 352 trabalhos apresentados. Cinqüenta inscrições para ouvintes foram abertas e já encerradas.

Sandra Caponi ressalta a palestra de Luis David Castiel, doutor em Saúde Pública e pesquisador titular da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Castiel possui livros publicados sobre epidemiologia e risco, com destaque para O Buraco e o Avestruz, também administra o site Esterisco (www.ensp.fiocruz.br/projetos/esterisco). A palestra de Castiel, com o título “Saúde Pública, Ciência e Sociedade: entre Fetichismo e Sobrevivência”, abre o congresso.

Na semana seguinte ao encerramento do evento, a comissão organizadora promoverá duas palestras em comemoração ao final do semestre letivo. A primeira, no dia 4 de dezembro, às 18h, será ministrada por Gastão Wagner de Souza Campos, doutor em Saúde Coletiva e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O título da palestra é “A concepção paidéia: repensando a organização da rede de serviços de saúde considerando a eqüidade, a eficácia e a humanização”.

A francesa Annick Oppinel, coordenadora do Instituto Pasteur, da França, vai ministrar a segunda palestra, em 8 de dezembro, às 18h. O assunto é a história da parasitologia na França e no Brasil. A entrada para os dois dias é gratuita e o local não está definido.

Informações: congresso@saudecoletiva.ufsc.br

Por Janaina Cavalli / Bolsista de Jornalista na Agecom

Até o fim dessa semana a UFSC vai ampliar o acervo virtual da biblioteca central. Os alunos da área da saúde serão contemplados com um Atlas anatômico e a renovação da coleção dos livros Atheneu. Outros 300 livros da área de humanidades também foram adquiridos. Todos estes itens estarão disponíveis no site www.bu.ufsc.br, na parte da biblioteca virtual – link portal da pesquisa. A senha para acesso doméstico é a mesma usada para retirar livros da biblioteca.

Pensando numa otimização do acervo da Capes www.periodicos.capes.gov.br, que é disponibilizado através do site da BU, a biblioteca também oferece um curso de capacitação de usuários. A iniciativa está em prática desde o ano passado e se divide em quatro módulos: referência bibliográfica, citação, normas para elaboração de trabalhos acadêmicos e acesso à informação. Sigrid Karin Weiss Dutra, diretora da biblioteca, informou que o curso mais procurado é o de acesso à informação, sendo assim trabalhado em cima das necessidades de cada departamento. Não é necessária a realização de todo o curso e cada módulo dura de duas a quatro horas, dependendo do detalhamento requisitado pelo professor.

Por enquanto o curso de capacitação tem sido adaptado em forma de palestra, mas o ideal, segundo a diretora, era um espaço equipado que será possível no próximo semestre com a chegada de 20 computadores. Atualmente são duas bibliotecárias que desenvolvem o curso, mas a idéia é que o grupo cresça. Outro projeto é expandir o curso para o ambiente virtual, possibilitando aos alunos de ensino à distância a possibilidade de realização dos módulos.

O portal da Capes proporciona acesso imediato à produção científica mundial para professores e alunos de 163 instituições de ensino superior. Em todas as áreas do conhecimento são mais de 10.896 revistas internacionais, nacionais e estrangeiras e cerca de 90 bases de dados. A UFSC é a sétima universidade que mais acessa o portal.

Quem tiver interesse em agendar o curso deve ligar para o ramal 9468 ou pelo email bdados@bu.ufsc.br

Por JUliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

As datas da inscrição para ingresso de novos alunos do Colégio de Aplicação da UFSC foram divulgadas. A distribuição das vagas se dará na forma de sorteio. O Edital está no site www.ca.ufsc.br.

As inscrições devem ser feitas nos dias 13 e 14 de dezembro, das 8h às 11h30 e da 14h às 17h30, na secretaria do Colégio de Aplicação. Cada candidato poderá ter apenas uma inscrição. O sorteio das vagas ocorrerá no dia 15 de dezembro, às 16h, no auditório do colégio.

Foram abertas 20 vagas para o 1º ano do Ensino Fundamental, que dura 9 anos. Nesse caso, as vagas são oferecidas para alunos de seis anos. Os inscritos que tiverem menos de seis anos devem completar essa idade até dia 1º de março de 2007.

Para a 1ª série do Ensino Fundamental de 8 anos são oferecidas 60 vagas. Destas, três são para deficientes físicos. Os inscritos nessa série devem completar sete anos até o dia 31 de julho de 2007.

Ainda não foram divulgadas as vagas para as 2ª, 3ª e 4ª séries do Ensino Fundamental de 8 anos. Essas vagas, se existirem, serão divulgadas pelo site www.ca.ufsc.br, no dia 19 de dezembro. O edital completo do sorteio está disponível no mesmo site.

A matrícula dos alunos sorteados deve ser feita nos dias 18 e 19 de dezembro, das 8 às 11h30 e 14h às 17h30, na secretaria do Colégio de Aplicação. Os alunos não matriculados nas datas previstas perderão suas vagas.

Documentos necessários para a inscrição:

1- Xerox da certidão de nascimento.

2- Taxa de inscrição no valor de R$ 5,00(cinco reais), paga no Banco do Brasil do Campus Universitário.

3- Para a 2ª a 4ª série deve ser apresentado Comprovante de Escolaridade da série anterior.

Documentos necessários para a matrícula:

1- Fotocópia da Certidão de Nascimento

2- 4 Fotos 3X4

3- Histórico Escolar (para os alunos da 2ª a 4ª série).

4- Taxa da Matrícula da UFSC (R$ 10,00)

5- Contribuição espontânea da APP (R$ 70,00 por família – Arte, Xerox e APP)

Outras informações pelo telefone (48) 3331-9691.

Por João Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Obs: Postada dia 6/12, às 15h. Por problemas nos aeroportos, que impediram a vinda de membros da banca. A defesa foi transferida para dia 12/12 às 14h.

Quando chegam a Florianópolis, os turistas logo ocupam os lugares dos tradicionais restaurantes açorianos. A famosa comida do “manezinho da ilha”, rica em peixes, pirões e moluscos, abre o apetite dos visitantes há vários anos. Preocupada com a preservação e a valorização dessa identidade cultural, Paula Lazzarin Uggioni, mestranda em nutrição, elaborou uma pesquisa sobre a “Valorização do Patrimônio Gastronômico Regional Açoriano: Gestão de Qualidade em Restaurantes Típicos em Florianópolis”.

Segundo Rossana Proença, professora e orientadora da pesquisa, como os cuidados higiênico-sanitários legais podem levar a adaptações na produção que descaracterizam o prato, é importante o desenvolvimento de novas metodologias que valorizem essas preparações regionais mesmo quando associadas às normas legais vigentes.

Assim, Paula buscou desenvolver uma nova metodologia. Ela elaborou uma pesquisa qualitativa em dois restaurantes açorianos típicos na ilha. Durante o estudo, foi acompanhado o processo produtivo do pirão de “nailo”, pirão de caldo de peixe, peixe assado, peixe frito, ensopado de frutos do mar e o filé de peixe ao molho de camarão.

A mestranda chegou a conclusão de que para a manutenção das características sensoriais e simbólicas das preparações típicas, deve-se prestar atenção nas adaptações de preparo desses restaurantes. Paula observou, por exemplo, algumas alterações no uso de utensílios e ingredientes (principalmente temperos) utilizados no preparo desses alimentos.

Como essas mudanças podem acarretar perdas patrimoniais significativas, a dissertação de mestrado elaborada por Paula tentará provar que através da aplicação do método desenvolvido, chamado Avaliação da Qualidade de Patrimônio Gastronômico (AQPG), existe a possibilidade de um controle higiênico-sanitário adequado capaz de preservar o caráter simbólico e sensorial da preparação típica oferecida.

A dissertação será defendida no dia 6 de dezembro no auditório do Hospital Universitário a partir das 13h30min e está inserida no Núcleo de Pesquisa em Produção de Refeições (Nuppre).

Os interessados estão convidados a comparecer.

Mais informações: rproenca@mbox1.ufsc.br / 3331- 5042 (Rossana)

Lívia H. Freitas / bolsista de jornalismo da Agecom

O Hospital Universitário da UFSC está em campanha para o abastecimento do estoque de sangue, visando o aumento das demandas hospitalares com as festas de final de ano e com a temporada de verão. Para isto está convocando os doadores de todos os tipos sangüíneos. A coleta de sangue será nos dias 5 e 6 de dezembro (terça e quarta-feira), das 7h30min às 16h, no Banco de Sangue, localizado no andar térreo do hospital.

Maiores informações com a enfermeira Maria Cristina Mund (doadores@hu.ufsc.br), nos telefones 3331- 9859 ou 3331-9114.

Paulo Liedtke

Agecom/UFSC

29/11/06, 11h15min.

Quatorze alunas do curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica, oferecido pelo Núcleo de Estudos da Terceira Idade da UFSC, se formam no dia 1º de dezembro. Através da qualificação em gerontologia – estudo do envelhecimento no contexto social – e em outras disciplinas das ciências humanas, o curso busca promover a integração comunitária de pessoas da terceira idade. A solenidade será realizada no templo ecumênico da UFSC, com celebração religiosa seguida da entrega de diplomas.

As alunas trabalham voluntariamente no Grupo Integrado de Obras Sociais (GIOS), na creche Nossa Senhora de Azambuja e na Associação Amigos do HU (AAHU). Os locais de trabalho foram escolhidos pela turma. O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) tem um cadastro com mais de 100 instituições abertas ao voluntariado dos alunos do curso. As experiências profissionais da turma que se forma em dezembro serão apresentadas para a quinta fase em um seminário.

O curso inicia com as disciplinas de Filosofia e Psicologia. Por um ano, as alunas fazem dinâmica de grupo. “Neste período elas se tornam cúmplices, através do compartilhamento de suas experiências de vida”, diz a professora Maria Cecília Godtsfriedt. Estudam, ainda, sociologia, antropologia, gerontologia e temas sobre saúde e direito. As aulas são ministradas por professores da UFSC. Olga Carmem Mafra Colussi, uma das formandas, diz ter crescido muito com o curso. “Uma das coisas que mais queria era estudar na universidade. Estou muito feliz, hoje me sinto uma outra pessoa”.

Maria Clotildes Daniel acreditava que o que poderia aprender no NETI era apenas bordado ou pintura. Quando ela conheceu a grade curricular do curso de Formação de Monitores decidiu se matricular. “Eu era oficial de justiça e procurava algo que fortalecesse meu trabalho”, afirma. Maria será a oradora da turma.

Mais informações junto ao NETI: 3331 9445

Por Janaina Cavalli / Bolsista de Jornalismo na Agecom

A partir de uma mensagem de reflexão sobre a vida e a importância de sonhar. É assim que os integrantes da Newaska, banda que se apresenta nesta quarta-feira, 29 de novembro, no Projeto 12:30, escolhem as músicas do seu repertório, formado principalmente por músicas próprias. O show começa às 12h30 na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

O curso de graduação em Matemática da Universidade Federal de Santa Catarina foi onde quatro colegas montaram uma banda e começaram a ensaiar no Centro Acadêmico. Formada pelos irmãos gêmeos, Harlley (bateria) e Dayvison (violão e voz) Borlin, e mais dois colegas, João Henrique Costa “Girico” (baixo) e Rony Cristiano “Baga” (guitarra), a Newaska atriu um crescente número de espectadores para os ensaios e logo começou a ser convidado para tocar em várias festas universitárias.

Desde de setembro de 2004 que o grupo tem se apresentado por casas noturnas de Florianópolis, como o Republika Bar, o El Divino Club, o Red Café, o Tulipa e diversas outras. A Newaska se apresentou também na Rádio São Francisco, em Palhoça, e nos programas de televisão, Acústico Fidélis e Ribeiro, Opção C, Casa Tv e Programa Crash.

Para a banda, uma boa música é aquela que soa de acordo com a melodia inserida e com uma letra poética e, de forma harmônica transformam-se em troca de energia com o público.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro.

Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348/ 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Newaska

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 29 de Novembro de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Músicas Próprias

CONTATO: 91279465/ 91285865 – bandanewaska@hotmail.com

Fonte: Renan Fagundes – aluno bolsista de extensão

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

Contatos: (48) 3331-9348 e 3331-9447 www.dac.ufsc.b

A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lidera o ranking das instituições que tiveram propostas aprovadas pela Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia (Finep/MCT) para desenvolver pesquisas em parceria com o setor produtivo. Dos 56 projetos que receberão recursos em todo Brasil a partir do próximo ano, 14 serão executados pela UFSC, em conjunto com empresas de diversos setores.

Os projetos aprovados atendem às diretrizes de uma das chamadas “ações transversais” da Finep, criada para apoiar a cooperação tecnológica entre os setor produtivo e instituições científicas e tecnológicas. Na UFSC, todas as pesquisas serão desenvolvidas no Centro Tecnológico (CTC), durante 24 meses. A maior parte delas será executada em parceria com Empresa Brasileira de Compressores (Embraco), de Joinville (SC). Albrechet Equipamentos Industrias, Karsten, Termotécnica, Usina Cerradinho Açúcar e Álcool e Zen Indústria Metalúrgica também desenvolverão pesquisas cooperativas com a Universidade.

A Finep ainda não divulgou o valor do financiamento aprovado para cada projeto. A Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (FEESC) será responsável pelo gerenciamento dos recursos destinados a 10 das 14 propostas aprovadas. Três projetos serão administrados pelo Instituto Elvado Lodi de Santa Catarina (IEL-SC) e um pela Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão Universitária (Fapeu).

Confira abaixo a relação de projetos da UFSC aprovados pela Finep:

1) Título: Caracterização de perdas de origem eletromagnéticas e magnetização em núcleos de materiais magnéticos moles.

Coordenador/Departamento: Prof. Nelson Sadowski / Engenharia Elétrica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

2) Título: Desenvolvimento de compressores e refrigeradores de baixo ruído e alta performance energética.

Coordenador/Departamento: Prof. Arcanjo Lenzi / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

3) Título: Geração e aprimoramento de recursos avançados de medição para garantia da qualidade e desenvolvimento de produtos inovadores em refrigeração.

Coordenador/Departamento: Prof. Carlos Alberto Flesch / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

4) Título: Otimização teórico-experimental do desempenho energético de refrigeradores domésticos e de seus componentes.

Coordenador/Departamento: Prof. Cláudio Mello / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

5) Título: Lubrificação sólida em componentes para compressores II: ferramentas para o domínio tecnológico e desenvolvimento de componentes em fase de protótipo.

Coordenador/Departamento: Prof. Aloísio Nelmo Klein / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

6) Título: Desenvolvimento de sistema de resfriamento de processo de fermentação de álcool por ciclo de absorção.

Coordenador/Departamento: Sérgio Colle/ Engenharia Mecânica

Empresa parceira: Usina Serradinho Açúcar e Álcool S.A.

Gerenciamento: FAPEU.

7) Título: Projeto de compressores de alta performance de forma integrada ao sistema.

Coordenador/Departamento: Prof. Cláudio Mello / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

8) Título: Utilização de Biomassa como fonte alternativa de energia.

Coordenador/Departamento: Prof. Humberto Jorge José / Engenharia Química e Eng. de Alimentos.

Empresa parceira: Albrecht Equipamentos Industriais LTDA.

Gerenciamento: IEL-SC.

9) Título: Inovação de processos produtivos: conformação, usinagem de precisão e tratamento térmico.

Coordenador/Departamento: Prof. Walter Lindolfo Weingaetner / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Albrecht Equipamentos Industriais LTDA.

Gerenciamento: IEL-SC.

10) Título: Avanços na tecnologia de produção do EPS.

Coordenador/Departamento: Prof. Ricardo Machado / Eng. Química e Eng. de Alimentos.

Empresa parceira: Termotécnica LTDA.

Gerenciamento: FEESC.

11) Título: Projeto de compressores de alta performance de forma integrada ao sistema.

Coordenador/Departamento: Prof. César José Deschamps / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

12) Título: Trocadores de calor de alto desempenho para sistemas de refrigeração compactos.

Coordenador/Departamento: Prof. Álvaro Prata / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

13) Título: Prospecção de tecnologias não convencionais de refrigeração.

Coordenador/Departamento: Prof. Álvaro Prata / Engenharia Mecânica.

Empresa parceira: Whirpool S.A – Unidade Embraco.

Gerenciamento: FEESC.

14) Título: Desenvolvimento de fios com zero torção através de recobrimento temporário com filme polimérico durante o processamento têxtil.

Coordenador/Departamento: Prof. Antônio Augusto Ulson de Souza / Eng. Química e Eng. de Alimentos

Empresa parceira: Karsten S. A.

Gerenciamento: IEL-SC.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

O Instituto de Engenharia Biomédica da Universidade Federal de Santa Catarina (IEB/UFSC) promove nesta semana o evento “Gestão de Tecnologias Médico-Hospitalares e Workshop de Engenharia Clínica”. Organizado em parceria com a American College of Clinical Engineering (ACCE) e a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o evento, que foi aberto nesta segunda-feira, dia 27, tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento de pesquisas sobre tecnologia associada aos serviços de assistência à saúde.

Entre os temas que serão discutidos estão gerenciamento, planejamento e gestão das tecnologias médico-hospitalares, assim como qualidade, riscos e segurança em sua aplicação. Além disso, estarão em pauta os programas acadêmicos voltados à Engenharia Clínica, a regulamentação de dispositivos médicos e os avanços nas áreas de telemedicina, teleradiologia e telesaúde. “Este evento oportuniza a troca de experiências, o conhecimento das pessoas que trabalham na área e a consolidação de novas parcerias”, disse o coordenador do IEB, professor Fernando Azevedo.

De acordo com o coordenador do evento, professor Renato Garcia, a discussão auxilia a encontrar soluções para os desafios enfrentados por quem pesquisa o tema. “A incorporação da tecnologia a procedimentos médico-hospitalares ainda cria uma série de problemas, em especial porque essa é uma área em que os recursos são limitados.” Ele afirma ainda que a maioria das pesquisas busca otimizar o uso de recursos, tendo como finalidade a melhoria do atendimento ao paciente.

A UFSC, segundo o professor Garcia, tornou-se referência em Engenharia Biomédica na América Latina . “Estados Unidos e alguns países europeus lideram os estudos, mas o Brasil já desponta como destaque”, disse. Conforme o professor, o investimento por parte de governos e organizações internacionais em pesquisas relacionadas à aplicação de tecnologia à saúde sinalizam a necessidade de fomento dessa área.

O evento ocorre no IEB até o dia 1º de dezembro, reunindo cerca de 120 participantes, vindos de diversos países. Na abertura oficial estavam presentes Antônio Hernandez, da Organização Pan Americana de Saúde, e Benseg Wang, da Aramark Clinical Technologies Services, além do pró-reitor de pós-graduação da UFSC, Valdir Soldi, e do diretor do Centro Tecnológico, professor Júlio Felipe Szeremeta.

Mais informações sobre o workshop podem ser obtidas no site www.ieb.ufsc.br/workshop2006

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Débora Horn

O “Grupo de Teatro, Cinema e Terapia para os Usuários do CAPS”, coordenado pelo professor Marcos Eduardo Rocha Lima (Departamento de Psicologia da UFSC), convida a todos para assistirem à apresentação do espetáculo “Surtos ou Manual de Internação INvoluntária”, no dia 1º de dezembro (sexta-feira) às 12h30min na Concha Acùstica da UFSC.

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) espalhados pelo Brasil (750 atualmente) têm se constituído numa alternativa real às opções tradicionais que restam aos diagnosticados com transtornos mentais severos: ser excluído através do internamento em um manicômio ou ser excluído de uma forma mais sutil em casa, tornando-se um ser humano totalmente apático, passivo, contido por doses excessivas de medicamentos antipsicóticos.

O CAPS de Florianópolis é mantido pela Prefeitura Municipal, oferecendo à toda comunidade serviços gratuitos, o que possibilita o atendimento de usuários de todos os segmentos da sociedade. Independentemente da condição sócio-econômica.

Nesse contexto é que acontece o “Grupo de Teatro, Cinema e Terapia para usuários do CAPS”, que tem como objetivo primordial promover nesses sujeitos o desenvolvimento de sua autonomia, pela constituição de um espaço privilegiado para a troca de saberes a cerca da questão da saúde mental entre os sujeitos considerados psicóticos, estudantes de varias áreas, técnicos do CAPS e professores. Pela produção coletiva de uma peça de teatro e de um filme, além da realização de acompanhamentos terapêuticos e da manutenção de um grupo de estudos interdisciplinar pretende-se contribuir para a inclusão social e para a produção de conhecimento teórico-prático.

Este projeto permite a constituição de um campo de estagio e pesquisa a alunos e professores de diferentes cursos da graduação e pós-graduação.

Fonte: Grupo de Teatrom Cinema e Terapia para usuários do CAPS

Informações com Fernanda tel: 9602-2697

Apesar de toda tecnologia da indústria farmacêutica, cujos comerciais apresentam soluções para quase todos os males, vez ou outra ainda recorremos às velhas receitinhas da vovó. E não é sem surpresa que constatamos: muitas vezes, um chazinho de folha de pitanga é um analgésico tão eficiente quanto um medicamento industrializado.

Para descobrir os segredos de nossos antepassados, nasceu a etnofarmacologia, que é uma forma interdisciplinar de estudar, cientificamente, chás, extratos e compostos tradicionalmente empregados ou observados pelo homem na cura de enfermidades. Foi sob a luz da etnofarmacologia que Adair Roberto Soares dos Santos, professor do Departamento de Ciências Fisiológicas do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, desenvolveu o projeto “Avaliação do potencial antiinflamatório e antinociceptivo de compostos naturais obtidos da flora catarinense: flavanóides, biflavanóides, proantocianidina e hexol”.

Com o auxílio de professores dos Departamentos de Química, Bioquímica, Ciências Fisiológicas e Farmacologia, Santos procurou confirmar a atividade farmacológica de plantas utilizadas na medicina popular, além de caracterizar os possíveis mecanismos de ação farmacológicas de substâncias isoladas das plantas, em especial da Pitanga (Eugenia uniflora). “O conhecimento popular é fundamental para a descoberta dos medicamentos, mas existem muitas plantas que estão sendo utilizadas hoje de uma forma não adequada. É extremamente importante, portanto, haver um entendimento dessa utilização, bem como a confirmação dos efeitos e da eficácia farmacológica dessas plantas”, explica.

Um dos casos abordados pelo projeto foi o do famoso chá de pitanga, cujas propriedades analgésicas e antiinflamatórias já são amplamente conhecidas pelas populações locais da Ilha de Santa Catarina. Através do estudo etnofarmacológico da planta, a equipe de Santos descobriu uma grande concentração de miricitrina, uma espécie de flavanóide ainda pouco estudada a qual se atribuem, em grande parte, os efeitos benéficos da planta. Através da caracterização dos efeitos farmacológicos, que constitui uma das partes dos estudos pré-clínicos, foram comprovados, além dos efeitos analgésicos e antiinflamatórios, os efeitos antioxidantes e anti-tumorais da miricitrina. O chazinho da vovó está ganhando, portanto, sustentação científica.

Santos destaca, também, a importância comercial da pesquisa. “O uso de plantas medicinais, não só no Brasil como no mundo, vem crescendo substancialmente. Os achados e a demonstração de que algumas plantas do nosso Estado possuem atividade farmacológica e, principalmente, interesse terapêutico, podem acabar trazendo rendas e fundos para Santa Catarina”. Segundo Santos, ainda existe, no país, um grande filão a ser explorado. “O Brasil possui de 20% a 25% da flora mundial com possibilidades farmacológicas”. O professor ressalta, no entanto, que deve haver um desenvolvimento racional desse tipo de atividade, relacionando-a ao desenvolvimento sustentado regional.

De acordo com Santos, além de gerar crescimento econômico, a pesquisa das propriedades farmacológicas de plantas da nossa flora pode possibilitar o desenvolvimento de medicamentos mais acessíveis. “Os medicamentos fitoterápicos são, geralmente, muito mais baratos do que os medicamentos industrializados”, afirma.

Atualmente, além da continuação dos estudos farmacológicos, a pesquisa se encontra em fase de compilação de dados e publicação de resultados. Até o momento, uma tese de doutorado e uma dissertação de mestrado já foram desenvolvidas a partir do projeto e mais uma tese e uma dissertação estão sendo elaboradas. Além disso, já foram publicados 10 artigos em revistas internacionais.

Mais informações:

Adair Roberto Soares dos Santos – 3331-9352

arssantos@ccb.ufsc.br

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo na Agecom

Por iniciativa da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da UFSC, no início de outubro foi formada uma comissão interdepartamental com o objetivo de estruturar um Projeto Pedagógico direcionado à criação de um novo curso de graduação na área de Ciências do Mar.

Participam dessa comissão professores de cinco departamentos: Geociências, Ecologia e Zoologia, Química, Engenharia Sanitária e Ambiental e Engenharia de Aqüicultura. O professor Jarbas Bonetti, do Departamento de Geociências, coordena essa comissão.

Após a realização de um diagnóstico de nível nacional, o grupo optou por propor a criação de um curso de Bacharelado em Oceanografia, em consonância com os cursos já existentes e de acordo com as diretrizes curriculares propostas pelo MEC.

A proposta estará finalizada até meados de dezembro, devendo então tramitar nas diferentes instâncias universitárias. A expectativa é que o curso já possa ser oferecido no Vestibular de 2008.

A criação desse novo curso vai de encontro às orientações do VI Plano Setorial para os Recursos do Mar (VI PSRM), que define as diretrizes e as prioridades para o setor. O VI PSRM, em vigor desde 4 de março de 2005, preconiza que as instituições de ensino de Graduação, os programas de Pós-Graduação e os Grupos de Pesquisa que estudam o mar no País estão aquém das necessidades para promover o conhecimento integrado da Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) e da Plataforma Continental Jurídica Brasileira.

Como resultado, foi instituído o Comitê Executivo para a Consolidação e Ampliação dos Grupos de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências do Mar (PPG-Mar), composto por representantes do setor acadêmico, de ministérios ligados ao tema e de outros setores e órgãos governamentais.

Durante uma recente oficina de trabalho, realizada em Florianópolis, foram definidas ações para consolidar e ampliar o ensino de Ciências do Mar, por intermédio de cursos de graduação e pós-graduação, visando criar uma base sólida para o desenvolvimento dessas ciências. A UFSC teve importante participação nesse evento e a proposta de criação de um novo curso obteve boa receptividade por parte da comunidade acadêmica. Se a proposta tiver êxito, todos os estados costeiros do país, desde o Rio Grande do Sul até a Bahia, passarão a contar com a oferta de curso de graduação em Oceanografia por parte de uma universidade pública.

Mais informações com professor Jarbas Bonetti

Laboratório de Oceanografia Costeira

Departamento de Geociências – CFH

Universidade Federal de Santa Catarina

Tel.: (48) 3231-3416; Fax.: (48) 3231-3434

E-mail: bonetti@cfh.ufsc.br

O Cursinho Pré-Vestibular da UFSC realizará nos dias 10 e 11 de dezembro dois aulões para o vestibular. Ambos serão apresentados no Centro de Cultura e Eventos da Universidade, das 8h às 12h30. As inscrições iniciam nesta segunda-feira, 27/11, e vão até 6 de dezembro. Devem ser feitas pessoalmente, por e-mail (cursinho@cursinho.ufsc.br) ou telefone (3331-8319). Para se inscrever é preciso fornecer nome completo, rg, telefone e nome da escola em que estudou. No dia é necessário entregar 1kg de alimento na entrada, como forma de ingresso para os dois dias.

Mais informações: www.cursinho.ufsc.br ou 3331-8319

O período de férias, tão aguardado por alunos e professores, terá na UFSC um espaço para “Integração, Educação e Ciência”. O tema “Como surgem e agem os medicamentos” será estudado com alunos e professores de ensino médio, da rede pública, através do projeto “Novos Talentos”. Em aulas práticas e teóricas serão trabalhados conteúdos relativos às ciências biológicas, com foco no uso de medicamentos. Formulários para inscrições já foram enviadas para todas as escolas da rede estadual e municipal de Florianópolis.

As aulas para os professores iniciam no dia 15 de janeiro e seguem até o dia 26. A primeira semana é destinada ao conhecimento teórico com palestras. Na segunda será direcionada a trabalhar em laboratório novas práticas de ensino através de experimentos. “Sempre promovendo o questionamento”, explica Edinéia Lemos de Andrade, doutoranda em farmacologia e uma das organizadoras desta edição. No dia 22 de janeiro é a vez dos alunos, que terão apenas uma semana de curso. O encerramento das atividades se dará com a produção de uma peça teatral sobre a história da farmacologia.

O professor do Departamento de Farmacologia da UFSC, João Batista Calixto, explica que o mais importante do projeto é a inclusão social promovida. O curso, que é oferecido nas férias de verão e de inverno, seleciona quatro alunos e dois professores destaque para

trabalharem como bolsistas nos laboratórios do departamento. A seleção é feita através da avaliação do desempenho nas atividades que são observadas pelos monitores.

Os estudantes selecionados têm, então, a oportunidade de participar de projetos de doutorado e os professores são incentivados a cursos de pós-graduação. Além disso, o projeto custeia, em cursinhos, a preparação para o vestibular dos bolsistas do último ano do ensino médio. Dos 14 alunos selecionados pelo projeto, 10 fizeram o pré-vestibular em cursos preparatórios. Atualmente três estão fazendo e um deles ingressou na UFSC pelo vestibular 2006.

Andrey Nascimento era aluno do Instituto Estadual de Educação quando ingressou na primeira turma do “Novos Talentos”, em 2004. Hoje, aluno do curso de Farmácia, é bolsista do CNPq e participou de diversos trabalhos de doutorado, com participação em artigos publicados internacionalmente. Andrey ressalta a importância da participação no projeto: “É muito bom para conhecer a área e se identificar com a profissão”.

“Novos Talentos” foi uma iniciativa do professor Leopoldo de Meis da UFRJ, em 1986. O objetivo de melhorar a formação escolar de alunos carentes promoveu a expansão do programa, da qual, hoje, participam 13 universidades federais. O projeto é custeado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Maiores informações no Departamento de Farmacologia ou com Ana Flávia pelo email ana_dear@yahoo.com.br e no telefone 33319491 no ramal 228 e 229.

Por Juliana Dal Piva / Bolsista de Jornalismo na Agecom

O Projeto 12:30 – Intercâmbio Catarinense: Circuito Grande Florianópolis teve como atração nesta segunda-feira, dia 27 de novembro, às 13h15, a banda Coletivo Operante. A apresentação foi realizada na Escola Básica Municipal Maria Conceição Nunes, no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis.

O Intercâmbio Catarinense, com cinco apresentações anuais em escolas públicas, é um dos desdobramentos do Projeto 12:30 que acontece no campus da UFSC em todas as semanas durante o ano letivo, com apresentações às quartas-feiras, ao ar livre, na Concha Acústica, e quinzenalmente às quintas-feiras no Teatro da Universidade. Nesta semana, o Projeto 12:30 ainda visitará duas escolas de São José que receberão as bandas “Arreio Sem Freio” e um bis com a “Coletivo Operante”.

Estas apresentações em escolas públicas fazem parte do Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense que recebeu recursos do edital Pró-Extensão da UFSC para a realização de cinco apresentações em escolas da rede pública da Grande Florianópolis. Na semana passada, a Escola Getúlio Vargas, no bairro Saco dos Limões, recebeu a banda “3 Jay” e a Escola Leonor de Barros, no Itacorubi, recebeu a banda “Ilha de Nós”, em ambas a receptividade dos alunos foi bastante estimulante. Esta atividade do Projeto 12:30 procura atender escolas que ainda não foram contempladas em nenhum dos anos anteriores. As escolas são escolhidas de acordo com a estrutura, a localização e o número de alunos.

Há 14 anos apresentando semanalmente atrações culturais aos estudantes e comunidade universitária da UFSC, o Projeto 12:30 busca partilhar seus bons frutos com outras comunidades. Dando continuidade à experiência bem sucedia de 2003, em cinco cidades do litoral do Estado, o objetivo do Intercâmbio Catarinense tem sido o de levar artistas, que se apresentaram no campus da UFSC, para cinco escolas públicas da Grande Florianópolis, promovendo shows com bate-papos entre os músicos e estudantes das comunidades visitadas, buscando também incentivar a produção e a difusão de bens culturais em cidades de Santa Catarina.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC (Departamento Artístico Cultural), da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 e 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

BANDA COLETIVO OPERANTE

Com orgulho de não se enquadrar em nenhum estilo pré-definido, a banda Coletivo Operante faz um rock melodioso, pesado, dançante, psicodélico, sem medo de misturas, refletindo os gostos e experiências musicais diversas dos cinco integrantes.

Caio Cezar e Luiz Maia, com anos de experiência juntos na estrada com a Stonkas y Congas, juntaram-se em 2005 para gravar composições que a dupla tinha guardadas. No Estúdio Jardim Elétriko começaram a criar um disco que, de início, seria um trabalho dos dois compositores. As gravações eram cheias de participações especiais, como de Gafa, da Iriê, Marcelo Frias, do Secos & Molhados, Jorge Gómez da Phunky Buddha, entre outros músicos.

Então em 2006 foi a vez de Ulysses Dutra aparecer para gravar e a participação se tornou tão divertida e produtiva que o guitarrista, ex-Phunky Buddha, foi convidado para embarcar no projeto. Ulysses nem pensou duas vezes e trouxe com ele o excepcional baterista e percussionista Guilherme Ledoux e o freakeyboard do tecladista Luciano Py. Estava formado o quinteto que batizaram de Coletivo Operante.

Com Caio Cezar na voz, Luiz Maia no baixo, Ulysses na guitarra, Luciano Py nos teclados e Guilherme Ledoux na bateria e percussões, os cinco começaram a ensaiar regularmente para formar um repertório de músicas próprias e voltaram ao estúdio no mês de outubro, onde registraram 4 músicas que estão sendo finalizadas e breve estarão disponíveis na Internet.

“É rock-funk-samba-soul-reggae-ska-eletro-blues-de-raiz-psicodélico”, tenta resumir o guitarrista Ulysses Dutra. O baterista Guilherme Ledoux é quem consegue sintetizar: “Acho que é RPB. Rock Popular Brasileiro”.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show do Projeto 12:30 Intercâmbio Catarinense: Circuito Grande Florianópolis, com a banda Coletivo Operante

QUANDO: Dia 27 de novembro de 2006, segunda-feira, às 13h15

ONDE: Escola Básica Municipal Maria Conceição Nunes, bairro Rio Vermelho, Florianópolis.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade da escola

PROGRAMA: Músicas Próprias

CONTATOS: DAC: (48) 3331-9348 / 3331-9447 – projeto1230@dac.ufsc.br – www.dac.ufsc.br ou ulyssesdutra@gmail.com

Fonte: [CW] e [RF] DAC-PRCE-UFSC

Abre à visitação pública nesta quarta-feira, dia 29 de novembro, na Galeria de Arte da Universidade Federal de Santa Catarina, a Exposição de Obras de Arte do Acervo da UFSC. A exposição poderá ser vista até dia 20 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min.

Ao todo estarão expostas 27 obras, dentre pinturas, desenho, gravuras e esculturas, de artistas locais, de outras cidades e até de outros estados. São 14 pinturas, que incluem o óleo sobre tela “Rua Fernando Machado”, de Domingos Fossari, e os acrílicos sobre tela “Barracos da Cidade”, de Elias Andrade, o “Índio”, e “Senhora dos 4 Elementos”, de Albertina Prates.

Dentre as cinco gravuras desta mostra, estão os recentes trabalhos de André de Miranda e de Liliana Lobo Ferreira. Das cinco esculturas expostas, há o trabalho em bronze “Mulher Sentada” de Cremilda Santini, a cerâmica em técnica de faiança “Gestação VI”, de Rosana Bortolin, e a escultura em cerâmica “Torso”, de Rosana Garíglio de Andrade, obra que obteve o primeiro prêmio no VIII SEUAP – Salão Estadual Universitário de Artes Plásticas, realizado pela UFSC em 1987. O tamanho das obras expostas varia de 40 por 60 cm a 140 por 180 cm. Nesta mostra há obras de 1983, como a pintura óleo sobre eucatex “Ruínas de Anhatomirim”, de Hassis Corrêa, e obras mais recentes, produzidas em 2006.

As obras desta mostra são apenas uma parte do acervo da UFSC que vem sendo constantemente ampliado desde a criação da universidade. As aquisições das obras acontecem das mais variadas formas, desde a doação direta do artista, ou aquisição como prêmio de salões de arte realizados na UFSC e, há alguns anos, através das exposições mensais realizadas na Galeria de Arte da universidade, em que os artistas que realizam exposições individuais devem doar uma obra da mostra para o acervo da instituição.

As exposições do acervo costumam ser programadas a cada dois anos, e nessas ocasiões, além de algumas obras mais antigas, a Galeria expõe parte do acervo que foi incorporado mais recentemente. O acervo da UFSC possui obras de artistas renomados nacionalmente, como Burle Max, Eli Heil, Rodrigo de Haro, Rubens Oestroem, Guido Heuer etc. e obras de artistas de outros países.

Além dessas obras, que costumam ser expostas em diversos setores da instituição, há outras obras que estão expostas permanentemente em fachadas de edifícios ou pelos jardins do campus, como “Companheiros em Realização”, mural cerâmico do americano Gene Anderson, resultado de um workshop com artistas locais; “Grande Escultura”, resultado de uma obra coletiva com ceramistas da região; “O Guardião”, escultura de Elke Hering; “Livro da Criação da América Latina”, mural cerâmico de Rodrigo de Haro; “Caminhos da Liberdade”, de Max Moura, Flávia Fernandes e Jandira Lorenz, resultado da implantação da oficina de gravura em metal no DAC/UFSC.

Opúblico que visita a Universidade também pode apreciar a pintura mural “Humanidade”, de Hassis Corrêa, no interior da Igrejinha da UFSC, e a pintura mural, “Folclore e Indústrias de Santa Catarina”, de Martinho de Haro, no Hall da Reitoria.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, da Universidade Federal de Santa Catarina.

SERVIÇO:

O QUÊ: Exposição de Obras de Arte do Acervo da UFSC.

QUANDO: De 29 de novembro a 20 de dezembro de 2006, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30min.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

QUANTO: Gratuito e aberto à comunidade.

CONTATO: Galeria (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br e www.dac.ufsc.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC

Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, a universidade vai sediar uma série de palestras e debates com o tema “Neoliberalismo, transição e as finanças em Marx”. O evento pretende discutir questões referentes ao neoliberalismo na contemporaneidade, bem como o mundo das finanças, sob a ótica marxista.

Segundo Wolney Carvalho, doutorando em Sociologia Política e um dos organizadores do evento, o objetivo do encontro é descobrir, a partir do instrumental teórico de Marx, os elementos que apontam para a transição de um modo de produção capitalista para um outro superior, que apresente alternativas para a inclusão social dos trabalhadores. “No modo de produção capitalista, os trabalhadores têm cada vez menos possibilidades de se reproduzirem, enquanto seres humanos, através da venda da sua força de trabalho”, avalia.

Carvalho destaca a importância da participação da comunidade e dos estudantes no evento. “É uma oportunidade de se ter contato com o instrumental de análise marxista, que permite uma observação crítica de questões atuais, como o desemprego, a precarização das funções do trabalho e, principalmente, a impossibilidade do modo de produção capitalista de suprir os direitos humanos elementares: saúde, alimentação, educação e habitação.”

As palestras e debates serão abertos ao público. As inscrições para o recebimento de certificados são gratuitas e devem ser feitas ao final de cada apresentação.

Mais informações:

Centro Acadêmico Livre de Economia (CALE) – 3331-6569 – www.cale.ufsc.br

Programação

Dia 28 de Novembro – Terça Feira

Noite

19h – 22h

Local: Auditório do CSE

Cerimônia de Abertura

Palestra:

NEOLIBERALISMO E NEOIMPERIALISMO

Palestrante: Gerárd Duménil

(CNRS, Universidade Paris X)

Coord. Ary Minella (PPGSP/UFSC)

Dia 29 de Novembro – Quarta Feira

Manhã

09h – 12h

Local: Auditório do CSE

Palestra:

AS FINANÇAS EM MARX

Palestrante: Gerárd Duménil

(CNRS, Universidade Paris X)

Coord. Wolney R. Carvalho (PPGSP/UFSC)

Noite

19h – 22h

Local: Auditório do CSE

Debate:

AS FINANÇAS EM MARX

Debatedores: Gerárd Duménil

(CNRS, Universidade Paris X);

Reinaldo Carcanholo (UFES)

Claus Germer (UFPR);

Coord. Paulo Tumolo (PPGED/UFSC)

Dia 30 de Novembro – Quinta Feira

Manhã

09h – 12h

Local: Auditório do CCJ

Palestra:

A TEORIA DO VALOR EM MARX

Palestrante: Reinaldo Carcanholo (UFES)

Coord. José C. Mendonça (LASTRO/UFSC)

Noite

19h – 22h

Local: Auditório do CSE

Debate:

A TRANSIÇÃO EM MARX

Debatedores:

Hector Benoit (UNICAMP);

Idaleto M. Aued (UFSC)

Fernando Ponte (LASTRO)

Coord. Carlos J. Espíndola (PPGEO/UFSC)

Dia 1º de Dezembro – Sexta- Feira

Manhã

9h – 12h

Local: Auditório do CCJ

Palestra:

O PAPEL DO CRÉDITO NO CAPITALISMO

Palestrante: Claus Germer (UFPR)

Coord. Elder Arceno (CALE/UFSC)

Noite

19h – 22h

Local: Auditório do CSE

Mesa-redonda:

TRANSIÇÃO E AS FINANÇAS EM MARX

Debatedores: Hector Benoit (UNICAMP);

Idaleto M. Aued (UFSC);

Fernando Ponte (LASTRO/UFSC);

Reinaldo Carcanholo (UFES);

Claus Germer (UFPR)

Coord. Nildo D. Ouriques (IELA/UFSC)

Os estudos sobre as relações entre linguagem e gênero, superando o preconceito existente dentro da própria comunidade científica, começam a deixar a condição de “marginalidade” nas universidades brasileiras.Contribuem para isso eventos e publicações como o livro Linguagem e gênero no trabalho, na mídia e em outros contextos, organizado pelas professoras Viviane Maria Heberle, Ana Cristina Ostermann e Débora de Carvalho Figueiredo.

Reunindo estudos científicos de vários pesquisadores e pesquisadoras de várias universidades, o livro publicado pela EdUFSC tem lançamento marcado para o dia 27 de novembro, a partir das 18h, no hall do prédio B do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC, em Florianópolis. A obra é mais um resultado concreto do Seminário Internacional Fazendo Gênero, que é promovido de dois em dois anos na UFSC. Essa coletânea de textos preenche uma lacuna na bibliografia nacional, sendo ?o primeiro programado de uma série de volumes devotados aos estudos das relações entre linguagem e gênero social”.

Inovador no contexto acadêmico brasileiro, o livro centra as suas

preocupações com aspectos referentes a linguagem e gênero em contextos sócio-culturais em que os textos e falas estão inseridos, usando, portanto, abordagens teóricas diferenciadas. Considerando a multiplicidade de abordagens e cenários de investigação, Linguagem e gênero destina-se não somente ao público acadêmico de graduação ou pós-graduação da área de Lingüística e Letras, mas também abarca a Antropologia, a Educação, a Sociologia, a Comunicação, a História e a Filosofia.

As relações entre linguagem e gênero são alvo de uma extensa variedade de estudos e publicações internacionais, em sua maioria em inglês. O novo livro, além de abordar questões concretas do cotidiano brasileiro, abre o caminho para a difusão dos conhecimentos em língua portuguesa.

Gênero é compreendido como uma categoria socialmente construída,

diferenciada da oposição biológica macho/fêmea, ou seja, permeia as

interações sociais. “Embora estejamos adotando a noção de que o gênero é construído socialmente, reconhecemos que as práticas socioculturais que constituem essa categoria, e que incluem a linguagem, são, com freqüência, objeto de resistência ou contestação. Homens ou mulheres, ao participarem de interações sociais, via linguagem, ao produzirem ou consumirem textos, alinham-se em diferentes graus com os papéis de gênero articulados nessas práticas lingüísticas, ora aceitando-os sem questionamento, ora discordando parcialmente deles, ora rejeitando-os na sua totalidade, esclarecem as organizadoras.

Três blocos temáticos formam o livro. O primeiro, intitulado Gênero, interação e trabalho, apresenta artigos enfocando a construção ou representação de gênero nas interações sociais orais no trabalho (empresas, escolas, instituições etc). Aqui um exemplo emblemático são os locais de prestação de serviços a mulheres em situação de vulnerabilidade, como é o caso da Delegacia da Mulher. O segundo grande tema é Gênero e mídia, composto de trabalhos que envolvem tanto a construção e representação de gênero na mídia quanto a própria atualização de gênero entre os consumidores de textos mediáticos.

A obra fecha com uma análise de Gênero em ambientes diversos. Aqui os pesquisadores investigam a construção social do gênero em contextos sociais distintos. Destaca-se, por exemplo, o estudo que disseca os discursos púbicos sobre os casos de violência contra a mulher construídos a partir da perspectiva da Análise do Discurso e dos Estudos Jurídicos Feministas. Interessante é também a pesquisa que trata dos aspectos da sociabilidade masculina em bares que transmitem jogos de futebol ao vivo.

Segundo adverte Ana Cristina Ostermann, denunciar e relatar para

pessoas estranhas a violência que acontece na esfera privada de seu lar constitui uma ameaça em potencial para a imagem pública ou face de uma mulher”. Isso acontece, sublinha, “mesmo quando as pessoas estranhas são profissionais cujo trabalho envolve lidar no dia-a-dia com casos de violência doméstica”.

As organizadoras são conhecidas pesquisadoras nessa área do conhecimento.

Viviane Maria Heberle é professora de língua inglesa, análise do discurso e lingüística aplicada. Possui doutorado em Letras pela UFSC, com pós-doutorado pela University of Sydney (Austrália). Atualmente dirige o Centro de Comunicação e Expressão da UFSC. Já Ana Cristina Ostermann é PhD em Lingüística pela University of Michigan (EUA). Realizou seu mestrado na UFSC em Inglês e Lingüística Aplicada. Desde 2001 atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada da Unisinos (RS). E Débora de Carvalho Figueiredo, assim como as outras, é autora de artigos e obras sobre a temática em questão. Formada em Direito, realizou mestrado e doutorado na UFSC na área de Inglês e Lingüística Aplicada. Leciona atualmente na Unisul.

Além das organizadoras, o livro contra com a participação de mais dez pesquisadoras: Aleksandra Piasecka-Till, Désirée Motta-Roth, Édison Gastaldo, Elizabeth Barroso Lima, Leandro Lemes do Prado, Liliana Cabral Bastos, Luiz Paulo da Moita Lopes, Maria das Graças Dias Pereira, Maria do Carmo Leite de Oliveira e Neiva Maria Jung.

Linguagem e gênero no trabalho,na mídia e em outros contextos

Viviane Maria Heberle, Ana Cristina Ostermann

e Débora de Carvalho Figueiredo (Org.)

EdUFSC – Série Geral

234 p. R$ 39,00

Contatos com as organizadoras: Viviane fones (48)3331-6606, 3331-9351 (UFSC) e heberle@cce.ufsc.br ; Ana Cristina fones ((51)3591-1100, ramal 1349 e (51)3591-0355,aço@unisinos.br e aco3@terra.com.br; Débora – fones (48) 3626-4799

(Unisul) e deborafigueiredo@terra.com.br

Fonte: EdUFSC