Congresso de Secretárias das Universidades Brasileiras bate recorde de público

29/09/2006 15:51

Com mais de 800 participantes, o 4° Congresso de Secretárias das Universidades Brasileiras superou as expectativas das coordenadoras do evento. Durante os três primeiros dias o auditório do Centro de Eventos recebeu secretárias de 64 instituições diferentes. Poucos estados não foram representados, o de Alagoas foi um deles.

Segundo Maria de Fátima G. Xavier e Inês Leiria, coordenadoras do evento, o maior número de participantes antes dessa organização ocorreu no 2° Congresso, em São Paulo, com aproximadamente 450 pessoas. Maria de Fátima participou dos três congressos anteriores, e agora, como organizadora, recebeu ótimas avaliações.“Procuramos não repetir as coisas erradas que aconteceram no congresso anterior”, conta. Inês ressalta que dessa vez foram expostos 24 trabalhos científicos, enquanto no 3° congresso, em Sorocaba, somente um foi exposto. Outro aspecto lembrado pela coordenadora foi o aumento da participação dos homens no evento.

Esse ano a equipe de coordenação do evento, sete mulheres no total, procurou valorizar a cultura regional através da venda de artesanatos. “Foram poucos os estandes, porém bem organizados“, contam as coordenadoras Maria de Fátima e Inês.

Mari Ângela Forgiarini, formada em arquivologia e secretária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), conta que já participou de outros eventos destinados a secretárias, mas que esse foi o melhor, tanto pela infraestrutura que a UFSC pôde oferecer, quanto pelo conteúdo apresentado nas palestras. “Uma das palestras que me chamou muito a atenção foi a do Steve Dubner sobre superação”, conta Mari Ângela.

Dóris Helena Costa Pereira, secretária da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) veio pela primeira vez no congresso.“É muito interessante, se a universidade me proporcionar recursos financeiros novamente, virei no próximo”.

Maristela Santos Leal, secretária também da UFSM, trabalha na área a mais de 25 anos e conta que na Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, não existe estrutura ampla o suficiente para proporcionar a mesma sensação que o auditório da UFSC criou através do grande número de participantes, trabalhos expostos e qualidade de recepção.

Por Lívia Helena / Bolsista de Jornalismo na Agecom