Atendimento a portadores de fissura labiopalatal completa 10 anos nesta quinta-feira

Fotos: Paulo Noronha / Agecom / UFSC
São atendidas crianças de 0 a 14 anos com anomalias craniofaciais de todo o estado de Santa Catarina. A anomalia mais freqüente é a fissura labiopalatal, que é uma abertura na região do lábio ou do palato, ocasionada pelo não fechamento destas estruturas entre a 4ª e a 12ª semana de gestação. No Brasil, a cada 650 crianças nascidas uma é portadora da fissura labiopalatal.
O setor tem uma equipe multidisciplinar que abrange as áreas de odontopediatria, ortodontia, fonoaudiologia, psicologia, cirurgia plástica, cirurgia bucomaxilofacial e radiologia. O Departamento de Psicologia oferece atendimento psicológico para as famílias dos pacientes. Em 2003 surgiu o Grupo de Pais para a troca de experiências entre os pais dos pacientes sobre a anomalia. No mesmo ano foi criado o Grupo de Crianças, com a intenção dos pacientes darem vazão aos temores e angústias relacionados ao tratamento.
O atendimento é gratuito e 85% dos pacientes vêm da classe média baixa, sem condições de arcar com o tratamento particular. Noventa por cento dos pacientes são do interior do estado, grande parte ligada à atividade agrícola. Pessoas que sofrem da anomalia podem agendar uma consulta médica pelo telefone (48) 3331-5141. Como a procura pelo serviço é maior do que a capacidade de atendimento do centro, há uma lista de espera que segue a ordem cronológica da procura ou a gravidade do caso. Mais informações no site www.ortodontia.ufsc.br
João Gustavo Munhoz / Bolsista de Jornalismo na Agecom/UFSC






























