Notícias da UFSC

Quarta-feira com reggae no projeto 12:30. O show é da banda Missiva, já conhecida dos freqüentadores dos grandes eventos de reggae da Ilha. Os sete integrantes da banda, que tocam juntos desde 2004, apresentam suas músicas próprias de ”protesto e poesia”, e também covers de grandes nomes do estilo, como Bob Marley, Peter Tosh e Alpha Blondy. Essa celebração do “som da Jamaica” acontece às 12h30, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

Missiva quer dizer mensagem e tem a ver com a importância das letras nas canções, que retratam o cotidiano e os problemas sociais. Com essas características, a banda lançou, em janeiro de 2005, um cd demo com nove composições próprias. O som agradou Ricardo Vidal, produtor musical e engenheiro de som da banda O Rappa, e agora, com a sua parceria, a banda está produzindo o seu primeiro trabalho oficial. O single “Siga” já faz parte da programação das principais rádios do estado de Santa Catarina.

O vocalista da banda é Clovis Moreira, que já foi técnico de som dos grupos Steel Pulse e dos míticos The Wailers (ex-banda de Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer), nas apresentações em Santa Catarina, com os backing vocals de Thaís Santos e de Julia Rosa, que também toca teclado. Na guitarra solo, Cauê Mendes e o ritmo é por conta de Kiko Knabben na percussão, Ighor Malter no contrabaixo e André F.M. na bateria.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: Show com a banda Missiva

ONDE: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC

QUANDO: 14 de Junho de 2006, quarta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Reggae

CONTATO: Banda: (48) 9980-7715

Fonte: Renan Fagundes – acadêmico universitário

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30

DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Em período de Copa do Mundo, a professora Maria Aparecida Barbosa, do Departamento de Língua e Literatura Estrangeira (DLLE/UFSC), está coordenando a tradução de textos de jornais alemães, que serão publicados, periodicamente, no site da UFSC. O material está sendo traduzido por alunos de Letras – Alemão, com obejtivo didádico e de incentivar o enriquecer o processo de aprendizado. Este segundo texto, que segue abaixo, foi retirado do site www.faz.net, e mostra que ténicos de 32 seleções concordam com o favoritismo do Brasil na Copa.

Pesquisa com treinadores

Brasil contra o resto na Copa do Mundo

Os técnicos das 32 seleções participantes da copa do mundo consideram o Brasil o natural favorito para a disputa final na Alemanha. Através de uma pesquisa realizada pelo Serviço de Informações Desportivas, 24 mestres do futebol indicaram a seleção brasileira como candidata ao título. A maior adversária é a anfitriã Alemanha, vista por 15 técnicos como a possível campeã. Entre os favoritos a essa disputa acirrada estão também os ex-campeões Argentina, Itália e Inglaterra.

Os palpites dos técnicos:

Guus Hiddink (Austrália): “Os alemães não estão no ranking dos favoritos. Mas eles jogam em casa, têm a torcida dos fãs, para entusiasmá-los. Certamente não têm os recursos do futebol do Brasil, da Itália e também da Holanda. Mas em 2002 era assim e, entretanto, a Alemanha foi vice-campeã.”

Sven-Göran Eriksson (Inglaterra): “Eu acho que nós ganharemos o título. Tudo o que nós precisamos é de um pouco de sorte, nenhum ferido e bons árbitros. Essa expectativa é uma motivação, nenhuma pressão.”

Zico (Japão): “Nós viemos para vencer, ganhar! Temos condições de chegar à Semifinal. Os favoritos são o Brasil, e a Alemanha por estar jogando em casa.”

Luis Aragones (Espanha): “Os favoritos são o Brasil, a Itália, a Alemanha e a Argentina. Mas nós queremos ser campeões do mundo.”

Henri Michel (Costa do Marfim): “Sobre isso eu não vou me pronunciar. Se passarmos pelas eliminatórias vamos desempenhar o mesmo papel que o Senegal há 4 anos.”

Pawel Janas (Polônia): “Eu não tenho nenhum prognóstico.”

Roger Lemerre (Tunísia): “Sobre isso eu não gostaria de me pronunciar.”

Luiz Felipe Scolari (Portugal): “Nós evoluímos em comparação ao campeonato europeu de 2004. Estamos entre os 8 times que podem ganhar o título. Os favoritos são os países campeões do mundo por mais vezes.”

Oleg Blochin (Ucrânia): “Seria uma vergonha nós não passarmos das eliminatórias. Para o título temos uma fila enorme de times em jogo. Se ganharmos eu raspo minha cabeça.”

Jose Pekerman (Argentina): “Na Copa do Mundo raramente um time chega tão favorito. Neste momento, o Brasil é o único candidato ao título. Mas existem muitos times que podem chegar à final. Nós somos um deles.”

Marcello Lippi (Itália): “Para mim a favorita é a Alemanha. Na Copa das Confederações ela foi mais forte que o Brasil. Ao título concorrem o Brasil com os melhores atacantes do mundo, Inglaterra e Itália. Nós temos uma mistura de experientes e jovens jogadores e somos um time que juntos podemos crescer. Temos maturidade para ganhar o título.”

Köbi Kuhn (Suíça): “Os habituais candidatos: Brasil, Argentina, Itália e alguns favoritos europeus secretos. Por outro lado, a Suíça, também tem chances. Nós estamos autoconfiantes e queremos ir longe. Qualquer outra afirmação seria falsa.”

Oliveira Gonçalves (Angola): “Talvez soe óbvio, mas para mim o Brasil é sem dúvida o favorito da copa. Dentre os europeus eu acredito que Portugal se destacará. Os alemães deverão jogar bem pela vantagem do jogo em casa, mas não acredito que levem o título.”

Branko Ivankovic (Iran): “Não há nenhum favorito especifico. Devido ao potencial técnico e tático, tanto o Brasil como a Inglaterra, a Argentina, a Itália e Portugal têm grandes chances. A Alemanha já não é a nação dominante do futebol como outrora, contudo o jogo em casa certamente pesará.”

Lars Lagerbäck (Suécia): “Os brasileiros são para mim absolutamente os favoritos. Porém, se forem eliminados antes do tempo, há cerca de dez times que podem ser campeões. Porque deveríamos chegar na frente se nós não temos o título como meta? Mesmo porque nem temos as mesmas condições de outros times.”

Alexandre Guimaraes (Costa Rica): “O Brasil tem suas vantagens. Mas a Inglaterra também tem uma geração de jogadores com experiência em Copa do Mundo. Eu os vejo como fortes candidatos. Para mim a Alemanha também é uma forte candidata ao título.”

Ricardo La Volpe (México): “Certamente Brasil. Nenhum outro time tem jogadores de tanta qualidade. Talvez a Alemanha tenha uma pequena chance por estar jogando em casa.”

Otto Pfister (Togo): “Meus favoritos são os ingleses, porque têm um time bastante coeso e forte.”

Jürgen Klinsmann (Alemanha): “As grandes equipes favoritas são certamente Brasil e Argentina. Nossa meta é, com a ajuda da torcida, chegar a campeões do mundo.”

Marco van Basten (Holanda): “Eu não sei onde vamos parar. Mas a Alemanha é para nós um grande desafio. Não seria nossa primeira final.”

Leo Beenhakker (Trinidad e Tobago): “Com certeza Brasil.”

Raomir Dujkovic (Gana): “Brasil é favorito. Argentina e Alemanha também têm chance.”

Ilija Petkovic (Sérvia e Montenegro): “Não gosto de previsões. Porém, minha intuição me diz que o campeão mundial será uma surpresa. Nós não vamos para a Alemanha para tirar fotos de recordação. Em todo campeonato mundial alguns favoritos ficam pelo caminho, em nosso grupo sai a Argentina ou a Holanda.”

Luis Suarez (Equador): “Sem dúvida a Alemanha é uma favorita, assim como Brasil, Argentina e todos que já foram campeões, porém também a Holanda.”

Anibal Ruiz (Paraguai): “Os favoritos? Os mesmos de sempre: Brasil, Argentina, Itália e Alemanha.”

Karel Brückner (Rep. Tcheca): “Meu favorito é o Brasil. É o time mais forte, que joga o futebol mais eficaz e tem as personalidades mais fortes.”

Carlos Alberto Parreira (Brasil): “Todos os que já foram campeões uma vez, são novamente favoritos, com exceção naturalmente do Uruguai, que nem está participando desta Copa. Eu não quero voltar antes, e sim como campeão. Pois no Brasil o que conta é ser o primeiro.”

Zlatko Kranjcar (Croácia): “Brasil é o favorito antes de todos. Depois vem a Inglaterra, a Argentina, a Alemanha e a Itália. Para nós seria um total fracasso a eliminação na primeira fase. Mas eu estou convencido que nós temos mais qualidade que Austrália e Japão.”

Dick Advocaat (Coréia do Sul): “Eu penso que pelas capacidades individuais é o Brasil.Isto não significa que eles automaticamente serão campeões, porque fatores como sorte e condições físicas dos jogadores contam muito num torneio.”

Raymond Domenech (França): “Eu não vou dar nenhuma dica. Apenas vou falar do primeiro jogo contra a Suíça e sobre o último jogo, onde a França certamente estará incluída.”

Marcos Paqueta (Arábia Saudita): “Evidentemente o Brasil é o favorito ao título de campeão do mundo, eles têm o melhor quadro de jogadores. Porém, a copa do mundo vai acontecer na Europa, talvez seja uma vantagem para times como a Itália e a Inglaterra. Não podemos esquecer a Alemanha. Eles têm a vantagem de estar em casa. E se chegarem novamente a final, tudo será possível.”

Bruce Arena (Estados Unidos): “Meu franco favorito é o Brasil. Eles têm evidentemente os melhores jogadores e a experiência de defensores de títulos. Sabem como se ganha uma copa. Nosso objetivo é sobreviver às eliminatórias. Caso nós nos encontremos com o Brasil nas oitavas de final, eu seria o homem mais feliz do mundo.”

Retirado da Internet:

http://www.faz.net

Traduzido pelos estudantes de Letras-Alemão: Alexis, Lovane, Priscila, Fernanda, Ana Regina, Ângela, Saulo, Gilvânio, Luciane, Márcia e Roberta.

Leia o primeiro trabalho de tradução:

Alunos de Alemão traduzem a Copa do Mundo

Abre nesta segunda-feira, dia 12 de junho, das 19h30min às 21h, no Hall da Reitoria da UFSC, a exposição “A arte entre tintas e pincéis”, com trabalhos de alunos do Ateliê Arte & Decoração, da artista plástica Betina Buechler Deeke.

Segundo o site www.ateliebetina.com, o ateliê conta com diversos cursos que vão desde os mais conhecidos de pintura em óleo sobre tela até cursos de pátinas em móveis. As aulas visam explorar o potencial criativo dos participantes, a partir de um ambiente cujo objetivo é identificar o perfil de cada pessoa e assim poder desenvolver sua própria arte.

Betina Deeke nasceu em Blumenau-SC em janeiro de 1964. Iniciou seus estudos de pintura em 1975, com a professora Gisela M. Arcari. Estudou várias técnicas, dano mais ênfase à pintura em cerâmica, pintura em tecido, pintura em tela e pintura sobre madeira. Entre 1979 e 1989 fez algumas investidas bem sucedidas no comércio formal de artes, que culminou na fundação, em 1990, da Escola de Artes Pincel Mágico.

Durante a abertura da exposição haverá sessão de autógrafos “A felicidade se conquista com gentileza” da autoria de Yedda Goulart.

A exposição no Hall da Reitoria poderá ser vista até 30 de junho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Mais informações pelo telefone (48) 3244-1784 ou no site www.ateliebetina.com

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, em Apoio de Divulgação.

O Departamento de Matemática da UFSC, em parceira com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), está promovendo o Curso de Atualização para Professores de Matemática do Ensino Médio no estado do Santa Catarina, destinado aos professores da rede pública e privada. Trata-se de um programa que visa oferecer treinamento gratuito, abordando assuntos relativos às séries do Ensino Médio.

As inscrições estão abertas até 3 de julho . O curso conta com 100 vagas e será realizado nas dependências da UFSC, no auditório da reitoria, no período de 24 a 28 de Julho de 2006.

Os interessados em participar devem fazer sua

inscrição exclusivamente por meio da homepage: www.mtm.ufsc.br/ensinomedio, onde também podem ser obtidas mais informações.

Paralelo a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileiro pelo Progresso da Ciência (SBPC) será realizado na UFSC o XI Encontro Nacional dos grupos PET (Enapet), de 16 a 21 de julho. Organizado pelo InterPET/SC e pelo comitê local de acompanhamento do PET/UFSC, o encontro terá como tema geral “PET – Organização e Reorientação para Ações Interdisciplinares”.

O Programa de Educação Tutorial (PET) foi criado em 1979 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e desde 2000 teve sua gestão transferida para a Secretaria de Educação Superior do MEC (SESu). Com grupos em universidades de todo o país, distribuídos nas mais diversas áreas do conhecimento, o programa tem o objetivo de melhorar qualitativamente a formação dos alunos de graduação e o curso em que estão inseridos. Através de atividades extracurriculares que envolvam ensino, pesquisa e extensão, o PET procura que o aluno tenha uma formação abrangente e interdisciplinar. Tais atividades são desenvolvidas por alunos bolsistas destacados através de avaliação, e possuem tutoria docente.

Atualmente, existem 318 grupos PET no Brasil, sendo 18 em Santa Catarina. Para unificar os pólos do programa dentro do estado, foi criado em 1997 o InterPET/SC, que nesse ano organiza o décimo primeiro Enapet – concomitante à Reunião Anual da SBPC e oficialmente inserido em sua programação desde a 55ª edição.

Nesta edição do encontro serão discutidos os tópicos referentes ao Estatuto da Comissão Executiva do PET (Cenapet) e a nova portaria que regulamenta o programa. São aguardados cerca de 1000 bolsistas, entre acadêmicos e tutores dos grupos espalhados pelo país.

Mais informações www.enapet.ufsc.br

Gustavo Bonfiglioli / bolsista de Jornalismo da Agecom

O que será que eles estão falando da gente? É para responder esta pergunta que a professora do Departamento de Língua e Literatura Estrangeira (DLLE), Maria Aparecida Barbosa, está coordenando a tradução de textos de jornais alemães no período da Copa do Mundo.

A tradução periódica de textos publicados em jornais alemães, no entanto, não será apenas mais um exercício comum aos estudantes de língua estrangeira. Trata-se de uma forma de envolver os alunos de Letras – Alemão e a comunidade, ajudando-os a perceber na prática a importância do seu trabalho. Além disso, a professora pretende que o projeto possibilite a cooperação entre os estudantes de Alemão e de outros cursos, como Jornalismo.

A professora Maria Aparecida pretende envolver todos os alunos do curso neste projeto, que conta com o apoio de outros professores. Ela salienta que a tradução de textos jornalísticos é uma maneira de observar como se comporta uma língua viva, possibilitando que os alunos observem o nascimento de novas expressões.

Por Daniel Ludwich/bolsista de Jornalismo da Agecom

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A Seleção Brasileira na Imprensa Alemã

Colaboração dos Estudantes de Letras-Alemão

Brasileiros em Offenbach

O Monte Bieber entrou no samba

Há tempos Bieberer Berg, o Estádio Monte Bieber em Offenbach, não ficava tão colorido. Um entusiasmado público de 25 mil pessoas veio assistir ao treino da seleção brasileira. A vibração aumentava quando Ronaldinho mostrava sua ginga com a bola. A emissora alemã ARD transmitiu o treino ao vivo.

Os jogadores aproveitaram o cenário. Ronaldinho e Kaká divertiram-se com os fãs, mostrando alguns passos ao ritmo do samba. O treino não enfatizou o condicionamento físico, mas a troca de bola com passes rápidos.

Cada gol foi comemorado com muita alegria. Horas antes do treino reinava um clima de samba no Estádio Monte Bieber. A alegria, que se alastrava dos portões até a arquibancada, ficou por conta da bateria e dos sambistas brasileiros.

Mesmo a população local, com pouco jogo de cintura, se deixou contagiar.

Quando o ônibus da seleção se aproximou das margens do campo e os jogadores desembarcaram, ouviu-se um barulho ensurdecedor. Alguns jogadores, como o capitão Cafú, registravam a cena ao redor com suas câmeras.

Alguns fãs esperaram em vão por uma estrela. Ronaldo ficou no hotel. O motivo:teve um pouco de febre.

Quatrocentos seguranças estavam de prontidão, dentro e fora do estádio. Dias antes do treino, funcionários da seleção criticaram as condições do gramado. Os responsáveis, contudo, melhoraram os pontos danificados a tempo.

Na terça-feira, dia 13, a seleção brasileira estréia na copa contra a Croácia, em Berlim.

Retirado da Internet:

http://sport.ard.de, em 9.6.2006

Tradução dos estudantes: Sieglinde, Marina, Nestor, Diego, Francisco e Silvana.

Na próxima sexta-feira (16/6) Florianópolis será palco do quarto Bloomsday – dia em que é homenageado um dos maiores romances de todos os tempos, Ulisses, bem como seu autor, o irlandês James Joyce. Publicado em 1922, o livro conta a história do herói andarilho Mr. Leopold Bloom, que percorreu a cidade de Dublin durante 16 horas de um dia 16 de junho, data que é celebrada anualmente em diversos países. Organizado pela UFSC, o evento contará com dança, encenações e leituras de trechos de livros, e será realizado a partir das 15h na praça XV e no Museu Victor Meirelles.

Ulisses é um grande tratado a respeito da comunicação, estruturando-se sobre a troca de informações entre os personagens. O seu protagonista,o judeu Leopold Bloom, recolhe e distribui mensagens, sendo responsável pela manutenção da Internet joyciana. Em meio a essa rede de mensagens, ecoa às vezes um grito composto de muitas vozes, a manifestação da mensagem de Deus (ou dos deuses) cortando o burburinho das falas humanas.

Nesta edição, o Bloomsday de Florianópolis mostrará como essa rede de mensagens é alimentada. Começará retratando o básico, destacando o que comem e o que bebem os personagens que produzem e distribuem mensagens. Essa comida e essa bebida lhes dão energia, mas também idéias, às vezes visões e delírios.

O evento é promovido pelo Núcleo de Literatura oral e outras linguagens (Nelool) da UFSC. Confira a programação:

PRAÇA XV (sob a figueira centenária)

– às 15h

Primeiro Bloomsday Infantil de Florianópolis

Um grito na rua – a criação do mundo.

1) Leituras de Barulho, barulhinho, barulhão, de Arthur Nestróvski: “barulhos da barriga”, entre outros; e de Dicionário próprio de palavras sonoras, de Evandro Affonso Ferreira: “afuazado – zoropitó”; e encenação do “conto infantil” No. 5, de Eugène Ionesco (tradução de Dirce Waltrick do Amarante): “Não é uma alma, só a sua cabeça é uma alma…”

CATEDRAL (escadaria)

– às 15h20min

Início do Bloomsday 2006 para crianças de todas as idades

Após a criação do homem, este se alimenta.

2) Leitura de Ulisses (tradução de Antônio Houaiss): fragmento do café da manhã de Leopold Bloom, sob o olhar de uma gata faminta: “Minhau!”

3) Leitura de Finnegans Wake, de James Joyce (tradução de Dirce Waltrick do Amarante): o café da manhã de H.C.E. preparado por Anna Lívia Plurabelle: ela “dseja bonzour ao seu amado atrapalhado Dublinamarquês…”

4) Uma aula de culinária: apresentação da receita do “Bolo de lama”, de John Cage (tradução de Sérgio Medeiros): “… cozinhe fora, sob o sol…”

5) Encenação de Ubu Rei, de Alfred Jarry (tradução de Ferreira Gullar): o menu do almoço: “ Senhores, vamos à vitela.”

6) Leitura simultânea em espanhol de três poemas de Pablo Neruda: “Oda a la alcachofra”, “Oda al caldillo del congrio” e “Oda a la cebolla”: Lleven a la cocina…

CASA DA MEMÓRIA (do lado de fora)

– às 15h40min

7) Leitura de Algumas aventuras de Sílvia e Bruno, de Lewis Carroll (tradução e Sérgio Medeiros): fragmento de um jantar invertido: “o carneiro foi colocado de volta no espeto e lentamente tornou-se cru….

8) Leitura em inglês de uma receita de Edward Lear: prato nonsense

9) Leitura de Gargantua, de François Rabelais (tradução de Aristides Lobo): fragmento das conversas dos bebedores: “Quem surgiu primeiro, a sede ou a bebida?”

MUSEU VICTOR MEIRELLES

– às 16h

Continuação do Bloomsday 2006 e abertura da exposição de guarda-sóis e metaobjetos de Cláudio Trindade.

Exaustão, sonolência, devaneios e barrigas barulhentas.

9) Leitura da Ulisses (tradução de Antônio Houaiss): fragmento da ceia dos marinheiros: “– Você deve ter visto um belo pedaço do mundo.”

10) Encenação de Fim de partida, de Samuel Beckett (tradução de Dirce Waltrick do Amarante): fragmento referente à alimentação de Nagg: “– Meu bombom!”

11) Dança indeterminada em homenagem a Lucia Joyce, filha do escritor e uma das pioneiras da dança experimental; acompanhamento musical: Música na barriga (Musik im Bauch, 1975), de Karlheinz Stockhausen, para 6 percussionistas, caixas de música e operador de som.

As leituras, as encenações e a dança serão executadas pelos membros do Corpo de Letra, pelo grupo de teatro de Maris Viana e por alunos da UFSC

Se chover na tarde do dia 16 de junho, todo o Bloomsday 2006 será realizado dentro do Museu Victor Meirelles.

Coordenação do evento: Sérgio Medeiros e Dirce Waltrick do Amarante

Informações com o professor Sérgio em panambi@matrix.com.br

Por Ingrid Cristina dos Santos/bolsista de jornalismo da Agecom

O Concurso de Redação, instituído pela Folha Dirigida, objetiva comemorar em 2006 o centenário do vôo do avião 14bis, avião esse concebido, construído e pilotado por Alberto Santos-Dumont.

1- Com o objetivo de celebrar os 100 anos do primeiro vôo do 14-bis (ocorrido em 23 de outubro de 1906) e ressaltar o grande legado de Santos-Dumont, a Folha Dirigida, o Ministério da Educação, o Ministério da Ciência e Tecnologia e a Comissão Interministerial do Centenário do Vôo do 14-Bis promovem o Concurso de Redação “Santos-Dumont e o centenário do vôo do 14-bis”.

2- O concurso é dirigido aos alunos de graduação de instituições de ensino superior públicas e particulares de todo o Brasil.

3- Serão selecionadas 50 redações que irão compor um livro especial com a visão dos universitários brasileiros sobre a figura e a obra de Alberto Santos-Dumont.

4- Dentre as 50 redações classificadas serão selecionadas cinco e os seus autores ganharão uma viagem a Paris, onde visitarão os locais em que Santos-Dumont realizou as suas pioneiras experiências aeronáuticas. Eles cumprirão também uma programação cultural e turística na capital francesa.

5- A viagem dos universitários que irão a Paris terá a duração de cinco pernoites com passagem aérea e hospedagem com café da manhã. Cada estudante receberá uma ajuda de custo de 30 euros por dia (total de 150 euros).

6- Os textos devem ter o mínimo de 60 e o máximo de 80 linhas. Os trabalhos devem ser enviados exclusivamente para o e-mail

concurso14bis@folhadirigida.com.br até as 20 horas (hora de Brasília) do dia 31 de julho de 2006 . A fonte deverá ser Times New Roman, corpo 12. A redação deve ser acompanhada do nome do autor, RG, CPF, matrícula na instituição de ensino superior, curso, endereço residencial, telefone de contato e endereço eletrônico. Deverão ser incluídas ainda as fontes consultadas e a bibliografia.

7- Os 50 concorrentes que se classificarem deverão comprovar que são estudantes de ensino superior de graduação, nos termos do item 2 deste regulamento.

8- Na avaliação das redações serão considerados: criatividade, conteúdo, originalidade, clareza no desenvolvimento das idéias, correção do texto e precisão dos dados apresentados.

9- O trabalho deve ser original e de autoria do próprio participante. Os que não obedecerem a esse requisito serão automaticamente desclassificados.

10- Ao enviarem as suas redações os universitários estarão se inscrevendo automaticamente no concurso, concordando com os termos deste regulamento e cedendo os direitos autorais para a edição do livro especial.

CALENDÁRIO

Recebimento das redações enviadas pelos universitários, até 31 de julho, até 20 horas (hora de Brasília).

14 de setembro- Divulgação dos nomes dos 100 finalistas.

26 de setembro- Divulgação dos nomes dos 50 universitários classificados, incluindo os 5 que viajarão a Paris.

20 de outubro- Lançamento do livro em Brasília.

22 de outubro- Embarque dos 5 universitários, acompanhados, para Paris.

28 de outubro- Retorno dos universitários, com chegada ao Brasil no dia 29.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) voltou a existir na madrugada desta sexta, com a eleição da chapa 2 – “MUDE” (Movimento UFSC Democrática). Com 52,62% dos votos, contra os 42,81 recebidos pela chapa 1 – “Nossos Direitos só a Luta Faz Vencer”, a MUDE re-inaugura o DCE da UFSC, extinto desde julho do ano passado.

Em campanha, a chapa 2 ficou conhecida principalmente pelo apoio à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à Reforma Universitária. Na frente por uma diferença de 525 votos em relação à chapa adversária, e eleita principalmente por votantes provenientes do CTC, CCS e CDS, a nova gestão traz como propostas básicas:

1-) A criação de um Congresso Estudantil para restaurar a institucionalidade do DCE, através da definição de um estatuto;

2-) Passar em todas as salas de aula da UFSC para discutir a função do DCE;

3-) A realização do 1º UFStock, festival de rock análogo ao Woodstock.

Compareceram às urnas 5.395 estudantes, dos quais 2.310 votaram na chapa 1, 2.839 na chapa 2, 18 votaram em branco e 229 anularam o voto.

Gustavo Bonfiglioli/bolsista de Jornalismo da Agecom

Seja para tomar um café, comprar um livro, reservar a passagem de ônibus ou assistir à formatura do amigo, talvez não exista estudante da UFSC que não teve sua rotina modificada com a inauguração do Centro de Cultura e Eventos, há dois anos. Além de ponto de referência do Campus, o centro é espaço de integração e convivência. Porém, o jovem prédio já possui importância muito maior do que a aparente.

Desde sua fundação até maio deste ano, o Centro de Cultura e Eventos foi espaço de 436 eventos dos mais diversos gêneros, inclusive grandes realizações como o Circuito Cultural Banco do Brasil. Para atender uma demanda crescente de atividades, existe o auditório Guarapuvu, maior anfiteatro de Santa Catarina – com 8.200 metros quadrados de área construída e capacidade para 1.371 pessoas. Até novembro de 2005, o auditório já havia sediado 64 eventos científico-culturais, sendo dois internacionais. Para o próximo semestre, a perspectiva é de um movimento ainda mais intenso dentro do centro. “Esses dias me ligaram para marcar um evento, e a gente só tinha disponibilidade para dezembro”, exemplifica o diretor do Centro de Cultura e Eventos, Luiz Roberto Barbosa.

Além do anfiteatro, o prédio possui quatro salas com 75 lugares, área para exposições, praça de alimentação, agência de viagens, laboratório fotográfico, livraria e papelaria, banco e loja de reprografia. Segundo Barbosa, a conveniência proporcionada pelo centro faz com ele seja reconhecido por todo o segmento universitário. “Quando estava sendo construído, o centro era chamado de elefante branco, dando a idéia de que seria um enorme prédio branco, porém sem muita utilidade para o campus. Essa visão não existe mais”, avalia Barbosa.

O diferencial do Centro de Cultura e Eventos talvez seja o financiamento e a cobertura das formaturas. A partir de 2006, todas as colações de grau passaram a ser realizadas no auditório Guarapuvu, com custeio quitado pela direção do respectivo centro de ensino. Desde o início de 2006, até maio, foram celebradas 30 formaturas no espaço, quase um terço do que já foi realizado desde a sua inauguração. Além disso, pode-se assistir gratuitamente as formaturas ao vivo, pelo site www.eventos.ufsc.br, ou então baixar os vídeos de colações passadas.

Com diversos congressos, exposições, apresentações culturais e formaturas em pauta, o Centro de Cultura e Eventos atualmente tem investido em cursos gratuitos para a comunidade universitária da UFSC – como os de dança, mosaico e origami – e nos preparativos para a 58ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC. “Vamos nos dedicar integralmente ao evento. Muitos dos cursos, minicursos e grandes plenárias utilizarão nosso espaço”, afirma Barbosa.

Por Gustavo Bonfiglioli/bolsista de Jornalismo da Agecom

Está em estudo a criação de um curso de Artes Cênicas na UFSC. Antiga reivindicação da comunidade acadêmica, a graduação em Artes Cênicas, em conjunto com o recém-criado curso de Cinema, seria um dos pilares de um futuro Centro de Artes da UFSC. Os planos são para que, no futuro, a UFSC disponha também de faculdades de Artes Plásticas e de Música.

O projeto está sendo elaborado por uma comissão formada por professores das áreas de Letras, de Arquitetura e de Cinema. O currículo do curso está pronto, no entanto ainda aguarda a aprovação dos colegiados envolvidos para que possa ser encaminhado à reitoria. Também é necessária a conclusão do relatório de prospecção, pois é ele é que indicará a viabilidade do curso.

A presidente da comissão e professora do departamento de Língua e Literatura Estrangeira, Alai Diniz, deixa claro que se trata de um curso de Artes Cênicas completamente diferente do oferecido pela Udesc. Inicialmente apenas voltado à formação de bacharéis, o curso será bastante prático e oferecerá ao aluno, em suas últimas fases, a opção entre três habilitações: Dramaturgia, Direção ou Atuação.

A professora Alai Diniz destaca a importância de cursos voltados para a área artística na UFSC. Segundo ela, dentro da missão proposta pela universidade, tem-se pensado muito nas ciências e a arte vem sendo deixada de lado. Ainda segundo a professora, a criação de cursos como o de Cinema e Artes Cênicas demonstra uma mudança de postura e já aponta para a busca de novos caminhos.

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo da Agecom

O Planetário da UFSC está oferecendo um curso de iniciação à Astronomia: Astronomia nas férias – Leitura do Céu. As aulas têm o objetivo de divulgar os conhecimentos atuais a respeito do universo, fornecendo informações obtidas pelos telescópios e naves utilizados na exploração espacial. O curso é aberto a toda a comunidade e começa em 3/7. As inscrições devem ser realizadas no Planetário da universidade.

Questões como a descoberta de novos satélites em torno de diferentes astros e o número exato de planetas que existem no sistema solar serão abordadas, de acordo com o organizador do curso, José Geraldo Mattos. Além disso, constam no conteúdo das aulas as linhas e pontos imaginários da esfera celeste, as estrelas e constelações, os movimentos da Terra, as estações do ano, as fases da Lua, os eclipses, entre outros assuntos.

Os alunos farão observações através de telescópios, após aulas teóricas e sessões de planetário. Com uma semana de duração, o curso terá aulas noturnas, a partir das 19h30min. As inscrições custam R$60,00 e serão aceitas até que se esgotem as 44 vagas oferecidas.

Para conferir a programação do curso e outras informações acesse: www.gea.org.br/curso.html ou ligue para o Planetário da UFSC – 3331 92 41

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Renan Dall Zotto, técnico campeão da Superliga Masculina de Vôlei, vai ensinar na UFSC como construir uma trajetória vencedora. Convidado pela direção do Centro de Desportos (CDS), Renan vai falar para alunos de Educação Física e interessados sobre sua história de sucessos no esporte. A palestra acontecerá na próxima segunda, 12/6, às 14h, no Centro de Desportos.

Com uma vida que se confunde com a própria história do voleibol brasileiro, Renan foi um dos principais jogadores da “geração de prata”, responsável por colocar a seleção brasileira entre as maiores forças do vôlei mundial. Conseguiu ainda ser respeitado no vôlei italiano, onde conquistou diversos títulos e chegou a ser considerado “o Rei de Parma”. Renan ainda obteve sucesso como gerente de esportes da Unisul e, recentemente, conquistou a Superliga Masculina de Voleibol, como técnico da Cimed.

Assim como dentro das quadras, Renan também se mostrou um vencedor fora delas. Em 1996, descobriu que seu filho Gianluca, com apenas dois anos, estava com leucemia. Renan compara os esforços para superar a doença do filho com os esforços necessários para formar uma equipe campeã. Como em um time, foi necessária a colaboração de todos, médicos e familiares, e disciplina para cumprir corretamente as orientações médicas. Hoje, dez anos depois, foi para Gianluca que Renan deu a sua medalha de campeão da Superliga.

Além de comentar a sua trajetória no esporte, Renan também vai falar sobre os planos presentes e sobre o lançamento da equipe de vôlei feminino da Cimed.

Mais informações com o professor Osni Jacó da Silva, fone 3331-8551

Por Daniel Ludwich / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Os próximos representantes no Diretório Central dos Estudantes serão conhecidos nas próximas horas, quando todas as 13 urnas distribuídas nos centros da universidade forem recebidas pela Comissão Eleitoral. Depois de passarem dois anos sem votar – a eleição marcada para os dias 14 e 15 de setembro de 2005 não pôde ser realizada devido à greve estudantil e docente – os graduandos e secundaristas do Colégio de Aplicação puderam escolher entre as propostas das chapas inscritas no processo: Nossos Direitos só a Luta faz Valer (Chapa 1) e MUDE, Movimento UFSC Democrática (Chapa 2).

A campanha eleitoral realizada pelas duas chapas evidenciou algumas diferenças fundamentais. Enquanto a Chapa 1 é facilmente identificada com a Lutar quando a Regra é Vender, última gestão do DCE, a MUDE se esforça para não ser associada pura e simplesmente à oposição. Entretanto, ambas prometem lutar por causas históricas no âmbito interno da universidade. Terceira ala do Restaurante Universitário, incremento de livros na Biblioteca Central e ampliação da Moradia Estudantil são bandeiras há muito presentes no debate universitário.

É evidente porém, que também há diferenças ideológicas e de interpretação das questões estudantis. A Chapa 1, assim como a Lutar Quando a Regra é Vender” fez em sua gestão, luta contra a Reforma Universitária que atualmente tramita no congresso. A MUDE, por sua vez, já denunciou o “pragmatismo” de seus concorrentes, afirmando que a orientação política vigente na última gestão do DCE “é totalmente descolada da realidade do movimento estudantil na Universidade”.

A Comissão Eleitoral, escolhida em assembléia do CEB, mediou debates nos dias 1 e 5 de junho. Quem procurou se inteirar das propostas para o próximo ano de DCE precisou recorrer ao material impresso distribuído por ambas as chapas. O debate foi marcado pela troca de acusações, o que chegou a irritar o público. Apesar do clima tenso, as eleições transcorreram de forma tranqüila. Até a manhã do dia 8 a comissão eleitoral advertiu verbalmente estudantes que praticavam boca de urna nos pontos de votação do CTC e CDS. Dos cerca de 9.500 estudantes habilitados para votar, 1.855 efetivaram a sua escolha no primeiro dia da votação.

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis prestou apoio à Comissão Eleitoral, fornecendo faixas e cartazes para divulgação, material de expediente e alimentação dos mesários. “Para a administração da UFSC é essencial apoiar a eleição, para que o processo de escolha da Diretoria do DCE seja o mais tranqüilo e legítimo possível”, diz a Pró-Reitora Corina Espíndola.

Por Manfred Matos / Bolsista de Jornalismo da Agecom

Uma promoção inédita está sendo realizada pela rede de Supermercados Angeloni em Florianópolis até o final de junho. Durante todos os finais de semana, as lojas da Capital vão destinar 1% do lucro para que a Associação Amigos do HU possa equipar a nova emergência do hospital, que está em fase de conclusão. Segundo o presidente da Associação, Narciso Policarpo, essa é uma iniciativa da empresa que, no mês de aniversário, desenvolve atividades contemplando alguma instituição. Nesse ano, a Associação Amigos do HU foi escolhida.

Durante todos os sábados e domingos as compras efetuadas nas lojas de Capoeiras, Centro, Beira-Mar Norte e Santa Mônica estarão contribuindo com a iniciativa. Policarpo informa que a verba deverá ajudar a comprar todos os equipamentos que serão utilizados na nova emergência do HU, que está sendo construída em parceria com várias entidades e a direção do hospital. “O projeto para equipar o setor está orçado em R$ 500 mil. Nós queremos, com isso, dar melhores condições de atendimento aos milhares de pacientes que procuram aquele setor diariamente”, destaca.

A nova emergência terá área de 1.461 metros quadrados e vai custar cerda de R$ 2 milhões. Para a obra os recursos estão assegurados. O presidente da Associação Amigos do HU elogiou a iniciativa do Angeloni e destacou que esse exemplo deveria ser seguido pelos demais empresários, no sentido de amenizar as dificuldades que as camadas menos favorecidas da sociedade sofrem. “Se isso fosse seguido por outras firmas, certamente teríamos educação, lazer, saúde, etc de melhor qualidade à disposição da população”.

Mais informações junto à Associação de Amigos do HU pelo fone Informações: 3331 8042

Por José Antônio / Jornalista da Agecom

Tendo em vista o conteúdo da Portaria n° 338, de 6 de junho de 2006, publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de junho, relativo aos jogos da Seleção Brasileira na 1ª fase da Copa do Mundo, em que o Secretário Executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão resolve:

“Art. 1° Autorizar, em caráter excepcional, a adoção pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, nos dia 13 e 22 de junho de 2006, de horário de expediente das 08 às 13 horas, hora de Brasília.

Parágrafo 1° – O disposto no caput não se aplica nos casos de serviços essenciais de natureza contínua.

Parágrafo 2° – As horas não trabalhadas deverão ser objeto de compensação na forma do disposto no inciso II do artigo 44 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990.”

A Administração Central da UFSC orienta as Unidades Acadêmicas e Administrativas de que poderão suspender as atividades, a critério das Chefias, no horário das 13 às 18 horas, nos dias 13 e 22 de junho, devendo ser mantidas as atividades essenciais e retomadas, após às 18 horas, aquelas do turno da noite.

As inscrições estão abertas até 9 de junho. Requisito : Curso superior – Graduação na área de informática ou em outras áreas, com pós-graduação na área de informática. Local de inscrição CAC- Camboriú. Há uma vaga para 40 horas semanais.

Local das Inscrições: CAC – Camboriú

Mais nformações na secretaria do colégio – CAC.

(47)3365-3301

O Projeto Harmonia, desenvolvido no Centro de Desportos/UFSC, convida a Comunidade Universitária que tem iniciação na Técnica Corporal de Reiki (Níveis I, II ou III) para participar de uma reunião a se realizar no dia 9 de junho às 16 horas no Auditório do CDS.

O objetivo principal desta é organizar um grupo e criar no cotidiano da vida universitária, um espaço de trocas, vivências e estudo das terapias corporais complementares, um espaço de cuidado, um espaço no qual se aprende a “saber cuidar” de si, dos outros e do planeta.

O público-alvo inclui: professores(as), acadêmicos(as) e servidores(as) da UFSC que tenham iniciação em Reiki.

Essa iniciativa se justifica em função de que esses “terapeutas” de formação, em sua grande maioria, não colocam em prática seus saberes, nem mesmo para benefício próprio, devido às atribulações do cotidiano demandadas, principalmente, por sua outra área de formação/atuação profissional. Este projeto então, surge como uma tentativa de congregar essas pessoas na direção de um esforço comum (e não mais individual) de se beneficiarem com estes saberes.

Pois, em nossa sociedade temos visto as pessoas adoecerem, tamanho o estresse ao qual estão sendo submetidas diante das exigências contemporâneas. Todos estressados, correndo de um lado para o outro na tentativa de garantir sua sobrevivência.

E, dentro da universidade, esse quadro igualmente tem se concretizado. Quase sempre recebemos notícias de afastamentos, trancamentos, em sua grande maioria por doenças relacionadas ao estresse (leia-se, trabalho). Sendo assim, no “corre-corre” do cotidiano da universidade, a necessidade de se criar um espaço para se recompor as energias perdidas, com vistas a recuperar e manter o equilíbrio corporal se faz fundamental. Nesse caso, então, precisamos trabalhar a partir do que temos para tentarmos avançar e concretizar e compartilhar uma experiência plena de vida e saúde no contexto universitário.

Mais Informações: por e-mail: ckerdemelo@yahoo.com.br ou, pelo tel.: 3331-8561

Retorna à atividade, nesta quinta-feira, dia 8 de junho, o Projeto 12:30 Acústico com o espetáculo “A Arte de Amar”. Resultado da produção poética de César Augusto Félix, Cesinha, e da produção musical de Raphael Galcer, o show conta com a participação especial do flautista Bernardo Sens, do saxofonista Giann Carlo, da Bailarina Clarissa Melo e de Gustavo Iê no pandeiro. A apresentação, que começa às 12h30 e vai até às 14h, acontece no Teatro da UFSC, com entrada gratuita e aberta à comunidade.

César Augusto Félix é acreano de Rio Branco, e reside em Florianópolis desde 1996. Tem dois livros de poesia publicados – “A oficina da poesia” (2003) e “Se você olhar dentro do poema, o poema olhará dentro de você” (publicações independentes) – e já participou de vários projetos artísticos em Florianópolis, sempre declamando poesia.

Raphael Galcer é violonista e compositor. Participou de todas as edições do festival de música de Itajaí, desenvolveu um trabalho de poesia sonora, no início do ano, com a poeta Ryana Gabech, e, atualmente, participa do espetáculo de poesia e música com o poeta César Félix. Galcer está gravando seu primeiro CD, intitulado “margem esquerda”, e faz parte do grupo de samba Bom Partido.

Sobre a arte de amar

O espetáculo “sobre a Arte de Amar” é resultado da produção poética de César Augusto Félix, Cesinha, e da produção musical de Raphael Galcer. O show tem uma hora e meia de duração e conta com a participação especial de artistas de Florianópolis: o flautista Bernardo Sens, o saxofonista Giann Carlo, a Bailarina Clarissa Melo e o batuque do pandeiro de Gustavo Iê.

Além de composições próprias o poeta declamará poemas de Vinícius de Morais, Vladimir Maiakovski, Lupcínio Rodrigues, Geir Campos, Charles Silva e dos poetas acreanos Antonio Manoel, Aldo Nascimento e Sérgio Patchouli – uma homenagem a poetas muito bons, porém de pouco reconhecimento. Na música, Raphael Galcer interpretará, além de composições próprias, músicas de Chico Buarque, Paulo César Pinheiro e Tiago do Espirito Santo, Paulinho Pedra Azul, Baden Powell, Tatiana Cobbett e Marcoliva.

Dois autores, dois compositores, dois artistas, dois instrumentos: o sentimento transposto em palavra e a música cantada pelo violão. O exercício seria encontrar algo que os unisse, algo na palavra, no sentimento, no violão, na música, no ato de compor e de escrever que reverberasse a mesma sintonia dos artistas.

Não foi por outro motivo que o espetáculo ganhou esse nome. Os dois artistas chegaram à conclusão de que a totalidade das composições e interpretações apresentadas neste show tem como motivação a arte de amar.

Poemas e músicas revelados e revelando-se pelo amor à arte, à vida, a uma mulher, uma criança, um louco, um erro, um pássaro, uma estrada, uma cidade, uma dor, uma decepção, uma rebeldia. Amor a tudo que ri, tudo que chora, tudo que sente saudade, tudo que anda e que andará, tudo que brilha, reclama, samba, zanga e não esquece. Tudo que diz e contradiz, tudo que deita e é feliz.Porque se existe poesia existe vida, e “sem a música a vida seria um erro”. Aqui está o show; bem-vindo ao espetáculo.

Sobre o Projeto 12:30 da UFSC

O Projeto 12:30 Acústico é um dos desdobramentos do Projeto 12:30 da UFSC e vem atender à demanda do público e de artistas que apreciam outro estilo de música, de caráter mais intimista, mesclando repertório da MPB, produções regionais e clássicos nacionais e internacionais, nas versões cantadas com acompanhamento ou apenas instrumentais, desde apresentações solo até orquestras de câmara. O Projeto 12:30 Acústico, com apresentações musicais às quintas-feiras do período letivo, vem sendo realizado desde meados de 2000, tendo encontrado melhor aceitação no palco do Teatro da UFSC. Em 2005, devido à falta de recursos, foram reduzidas as edições mensais, e no segundo semestre, durante o período de greve na UFSC, as atividades foram suspensas. A proposta para este ano é que as apresentações do Acústico sejam realizadas a cada quinze dias.

O Projeto 12:30, nas versões Ao Ar Livre e Acústico, é realizado pelo DAC (Departamento Artístico Cultural), da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta semanalmente, Ao Ar Livre na Concha Acústica, atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. As apresentações do Acústico deverão acontecer quinzenalmente no Teatro da UFSC. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 e 3331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

SERVIÇO:

O QUÊ: “A Arte de Amar”, com César Augusto Félix “Cesinha” e Raphael Galcer

ONDE: Projeto 12:30 Acústico, no Teatro da UFSC

QUANDO: Dia 08 de junho de 2006, quinta-feira, às 12h30

QUANTO: Gratuito e aberto ao público

PROGRAMA: Poesia e MPB

Fonte: [CW] e Renan Fagundes – acadêmico universitário.

Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30 – DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC – (48) 3331-9348 / 3331-9447 – www.dac.ufsc.br

O Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC promove, sempre às quartas-feiras, às 17h30min, o CineCED, com exibição semanal de curta e longa-metragens, no auditório do centro. A entrada é gratuita e aberta ao público.

Nesta quarta-feira, dia 7, o público poderá conferir a produção chileno-espanhola “Machuca”, de Andrés Wood, sobre a amizade entre dois garotos de diferentes classes sociais durante o período mais marcante da história recente do Chile, a queda do governo socialista de Salvador Allende e o golpe militar que instalou a ditadura de Augusto Pinochet. Gonzalo Infante (Matías Quer) é um menino da classe alta chilena que vê sua vida mudar quando o colégio em que ele estuda, o tradicional Saint Patrick, recebe a matrícula de garotos pobres da periferia de Santiago, entre eles, Pedro Machuca (Ariel Mateluna). A iniciativa de implantar as cotas é do padre McEnroe (Ernesto Malbran), inspirado nas idéias revolucionárias de Allende. Logo, as diferenças de classe entre os dois amigos marcarão a relação para sempre.

Na próxima quarta-feira (14), o CineCED exibe “Hotel Ruanda”, dirigido por Terry George, sobre o conflito naquele país que levou cerca de um milhão de pessoas à morte, em 1994. Para tentar aliviar o sofrimento dos ruandeses, o gerente de um hotel, Paul Rusesabagina (Don Cheadle), decide abrigar mais de 1,2 mil pessoas para tentar salvá-las da guerra. O elenco conta também com as interpretações de Desmond Dube (Dube), Hakeem Kae-Kazim (George Rutaganda), Tony Kgoroge (Gregoire), Neil McCarthy (Jean Jacques), Nick Nolte (Coronel Oliver).

“A Encantadora de Baleias”, produção neozelandesa dirigida por Niki Caro, e “As Filhas do Vento”, do brasileiro Joel Zito Araújo, serão as atrações dos dias 21 e 28 de junho.

Fonte: CineCED

Segundo a Pró-Reitora de Assuntos Estudantis, Corina Martins Espíndola, o envolvimento da Pró-Reitoria é dirigido aos membros da Comissão Eleitoral e aos mesários, que atuarão nos dois dias da eleição: 7 e 8 de junho.

“Para a administração da UFSC é essencial apoiar a eleição, para que o processo de escolha da Diretoria do DCE seja o mais tranquilo e legítimo possível”.

Durante todo o processo a PRAE auxiliou a comissão com material de expediente, na divulgação da eleição com faixas, cartazes e com o fornecimento de alimentação aos mesários.

Vote e ajude a fortalecer o DCE!

O Departamento de Administração Escolar da UFSC divulgou a 9ªchamada de candidatos classificados no Vestibular UFSC/2006, por meio do Edital Nº 21/GD/DAE/2006. Os 12 estudantes convocados devem realizar sua matrícula até 9 de junho, no Departamento de Administração Escolar.

Todos foram convocados para o segundo semestre.

Acesse o edital completo em

site do DAE.

A Rádio Ponto UFSC faz seu lançamento oficial na quinta-feira, a partir do MEIO-DIA E MEIA, na Concha Acústica. O evento conta com a participação especial da banda Tec Toys, que toca música dos anos 80. Os bolsistas e os voluntários vão fazer a apresentação da rádio. A idéia é divulgar à comunidade universitária uma emissora que já existe na internet desde 1999 e, desde 2004, vem sendo transmitida, dentro do campus, também na freqüência

106.1 FM.

“A Rádio Ponto foi criada a partir do Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC) de Fabiana de Liz e Sabrina D´Aquino, que hoje em dia já são

jornalistas. Mas a Rádio nunca chegou a ser divulgada”, explica Andressa Taffarel, bolsista da rádio. Além de falar sobre o surgimento do projeto, o lançamento oficial também vai apresentar a programção da Rádio Ponto – os presentes irão, inclusive, ouvir trechos dos programas.

Bola na Trave, Ponto Rock, Muviola, Grande Jornada Esportiva, O Bizarro,Salto Alto e Radiojornal Universidade Aberta são algumas das produções distribuídas ao longo do dia. Além disso, de hora em hora a UFSC e a educação têm destaque no Espaço da Notícia, que traz boletins com as últimas informações de interesse da comunidade universitária. Às vésperas da Copa do Mundo, a equipe do Grande Jornada Esportiva também prepara uma cobertura especial do mundial, com transmissão dos amistosos e de mais de 30 jogos da competição. Com boletins e informações sobre jogadores, equipes, grupos e

comentários, está no ar também o Ponto Copa, todos os dias, a partir das 17h30min. Todos os programas são produzidos por alunos do Curso de Jornalismo.

O lançamento oficial da Rádio Ponto UFSC está previsto para terminar às 13h30min

Por Taise Bertoldi e Déborah Salves/ alunas do Curso de Jornalismo da UFSC

A exposição sobre bromélias em Santa Catarina, aberta ontem à noite (5) no hall da Reitoria da UFSC, em Florianópolis, permanece aberta à visitação por uma semana. O evento é uma homenagem à professora e pesquisadora Maike Hering de Queiroz, falecida no dia 19 de abril. Integrando a Semana Mundial do Meio Ambiente, o destaque na inauguração da exposição foi o lançamento do CD-Rom Bromélias de SC, publicado pela EdUFSC, e elaborado pelas biólogas Márcia Patrícia Hoeltgebaum e Maike Hering de Queiroz.

Na solenidade, que atraiu cerca de 300 pessoas, foram ouvidos discursos emocionados do reitor da UFSC, Lúcio José Botelho, que destacou a pesquisa de Márcia e Maike como referência no País, do biólogo Ademir Reis, representando o Departamento de Botânica, onde Maike Hering de Queiroz lecionou por quase 30 anos; do presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado (Fapesc), Vladimir Piacentini; e do ex-reitor e ex-secretário da Educação, Antônio Diomário de Queiroz, viúvo de Maike.

A apresentação do CD ficou a cargo da bióloga e coordenadora de Projetos da Fapesc, Márcia Hoeltgebaum, que destacou o papel cultural, científico e educacional das bromélias, sobretudo no que tange à preservação da Mata Atlântica. Enquanto ocorriam os discursos, o telão, no fundo, apresentava um pouco da obra e vida da pesquisadora homenageada.

O CD-Rom está sendo disponibilizado para entidades, universidades e escolas. A partir desta semana, conforme adiantou a Secretaria de Estado da Educação, será distribuído para as mais de 1.300 escolas da rede pública estadual. Também poderá ser adquirido nas livrarias da EdUFSC no Campus da UFSC pelo preço de R$ 25,00. A Editora distribuirá a obra também em nível internacional. A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, à qual a EdUFSC está ligada, encaminhou dois exemplares à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

A promoção é conjunta. Pela UFSC, envolve, além da editora e da Pró-Reitoria de Cultura, o Centro de Ciências Biológicas e o Departamento de Botânica; e pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico (Fapesc).

Parte dos recursos das vendas do CD será destinada à manutenção da Unidade de Conservação Ambiental Desterro, que foi idealizada por Maike Hering de Queiroz e que preserva 1,1% do território da Ilha de SC.

Outras informações com Márcia pelos fones (48) 3215-1210 e (48) 9931-0770; com Alcides Buss, fone (48) 3331-9605, ou com Diomário de Queiroz, (48) 3235-1200.

Por Moacir Loth/ jornalista da UFSC/FAPESC

O livro e o filme O Código da Vinci são grandes sucessos atuais, mas os estudos históricos e antropológicos a respeito da temática de personagens bíblicas vêm recebendo atenção há mais de três décadas. Com uma trama de suspense, O Código da Vinci é uma ficção em que são questionadas algumas crenças do catolicismo. Obras-de-arte de artistas famosos e organizações como a Opus Dei e o Priorado de Sião são alguns dos elementos que compõem a narrativa de Dan Brown.

Na UFSC, a professora Salma Ferraz, do Programa de Pós-Graduação em Literatura, se dedica à Teopoética – estudos comparados entre Teologia e Literatura – e compareceu recentemente ao Programa do Jô, para falar a respeito da polêmica do livro de Dan Brown. A entrevista será exibida nesta sexta-feira (9/6) no auditório do CCE, às 10h, e em seguida, haverá um debate sobre o tema que inspirou o livro e o filme O Código da Vinci.

Com a explosão dos estudos referentes a temas bíblicos, há cerca de 30 anos, muitos escritores passaram a trazer personagens da crença cristã para sua ficção. A professora Salma cita como exemplos os escritores brasileiros Júlio de Queirós, autor de Amor ao Amor, e Moacyr Scliar, que é de Santa Catarina. No exterior, ela aponta os norte –americanos Gore Vidal e Jim Grace, o autor português José Saramago, com a obra O Evangelho Segundo Jesus Cristo, e a escritora belga Marguerite Yourcenar, que escreveu o conto Maria Madalena. Por se tratar de um best-seller, o romance policial de Dan Brown ganhou maior visibilidade do que os outros livros que versavam sobre a mesma temática.

Figura presente nessas obras, Maria Madalena foi tema de uma disciplina ministrada pela professora, em que foram abordados os Evangelhos bíblicos, canônicos, apócritos e as lendas da Idade Média. O Código da Vinci sugere que a personagem bíblica tenha sido casada com Jesus Cristo, tese considerada absurda pela professora Salma. Ela defende, ao contrário do livro, que se Jesus fosse casado, a história do Cristianismo não seria abalada. “O casamento era a coisa mais sacrossanta na época, tanto para judeus como para cristãos era uma benção ser casado. Portanto, se, hipoteticamente, Jesus tivesse tido uma esposa, os evangelistas naturalmente contariam”, explica Salma.

Outro aspecto apontado pela professora é o de que Jesus revolucionou a história das mulheres. “Nunca um homem esteve tão cercado de mulheres como ele. Seu carisma era tão grande que elas se sentiam inebriadas por sua fala, sua pregação”. Salma concorda com o poeta Paulo Leminski que disse que Jesus era um cortejador, alguém que sabia tratar bem e dignamente uma mulher. “Com tantas mulheres em sua vida, seria natural se ele fosse casado e isto, se fosse verdade, não teria sido omitido”, conclui a professora. Para ela, tudo isso não passa de lenda, de um belo conto de fadas.

Quem foi Maria Madalena

A professora Salma quer resgatar a imagem verdadeira de Maria Madalena. Ela explica a confusão que ocorreu em 580, quando o Papa Gregório I fez um sermão no qual fundiu três personalidades femininas em uma só. Com a atribuição de características de outras mulheres à Maria Madalena, ela ficou conhecida injustamente como a prostituta arrependida. Somente em 1967 a Igreja admitiu o erro que cometera.

Na Bíblia, Madalena figura como uma mulher de situação financeira privilegiada e que servia a Jesus com seus bens. Portanto, de acordo com a professora, dizer que Madalena foi meretriz significa afirmar que a pregação de Jesus e de seus apóstolos foi financiada com dinheiro da prostituição. Salma considera absurdo confundir a apóstola de Jesus com uma mulher da vida e o seu dinheiro, desta forma impura, sustentar uma causa tão nobre.

“O que nós, estudiosos da Teologia, queremos é resgatar o papel de Maria Madalena como apóstola e mulher fundadora da mensagem da ressurreição, tema maior dentro do Cristianismo”, explica a professora. “Ela esteve presente na Cruz, quando os discípulos tinham sumido amedrontados. Também compareceu à ressurreição, com um vaso na mão, para ungir os pés de Jesus depois de morto”.

Imagem das mulheres

Duas das figuras bíblicas femininas mais criticadas negativamente pela Igreja Católica são Eva e Maria Madalena. A primeira, de acordo com Salma, é retratada como a mulher que arrasta Adão para o pecado. Já Madalena, apesar de sua personalidade forte e de liderança entre os discípulos, é vista como uma tentação na vida de Cristo no novo testamento, além de ter sido possuída por sete demônios. Para a professora, há grandes mulheres presentes na Bíblia, como Sara, Raquel, Rebeca e Ruth, mas a Igreja, com seu caráter patriarcal, preferiu dar ênfase para os papéis negativos. “A Bíblia não é machista em si. Muito pelo contrário, as mulheres faziam cada encrenca, cada coisa de deixar os homens atordoados, como os exemplos de Sara e Hagar. Os homens faziam o que elas queriam no Velho Testamento”, explica Salma.

A professora acredita que se não houvesse essa ênfase negativa no papel feminino, a ordenação de mulheres, tanto na Igreja Católica quanto na Protestante, seria possível. Além da religião, a sociedade ocidental também teria sido diferente para Salma, não fosse a influência da Igreja. “Não haveria a necessidade do movimento feminista, a história das mulheres seria outra”. De acordo com ela, o Cristianismo moldou o ocidente, está inserido no DNA da civilização ocidental, portanto a cultura está enraizada no Cristianismo.

Para mais informações: professora Salma Ferraz – 3234 86 70 ou salmaferraz@brturbo.com.br

Por Ingrid Cristina dos Santos/bolsista de jornalismo da Agecom