Banda Felixfônica é a atração desta quarta do Projeto 12:30

Foto do acervo do Projeto 12:30
A atração do Projeto 12:30 nesta quarta-feira, dia 17 de maio é a banda Felixfônica. O show acontece na Concha Acústica da UFSC, na praça central do campus, das 12h30 até as 13h30. O evento é gratuito e aberto à comunidade.
O repertório da banda Felixfônica passo pelo Samba, Rancho, Marcha, Baião, Frevo, Maracatu, Caboclinho, Ciranda, Rock, Jazz, Afoxé e outras. Assim, é dentro desse rico universo sonoro que a Felixfônica se sente à vontade para apresentar o trabalho que vem sendo desenvolvido desde 2003 pelo Grupo.
Essa união de ritmos e estilos gerou um trabalho variado e forte, seja na poesia, que ora grita um mundo diferente e noutra canta os cantos verdes da cidade, seja pelas melodias e timbres de rabeca, clarinete, flautas, pífanos, trombone, violão, baixo, voz e percussão. Entre uma música e outra, a proposta principal da Felixfônica é levar o público para outros tempos e lugares. Uma viagem pelo Brasil que passa do Boi-de-Mamão ao Frevo e do interior ao litoral a cada som.
Em 2005 a Felixfônica gravou um trabalho experimental no estúdio do Roque, no Pantanal, que está disponível para download no site www.felixfonica.com.br
O que é Felixfônica?
O sentido etimológico de Felix é `o que fecunda, a fertilidade, a Felicidade, o Feliz`. Também o que amamenta, em latim.
Fônica é a arte de combinar os sons. Vem do grego `Phone`.
`ICA` é um instrumento grave utilizado em rituais religiosos e fúnebres pelos índios bororos.
Para nós, Felixfônica é a fecundação, a felicidade e a união para produzir um som com todas as influências do nosso tempo, tentando ser livre dentro dessa teia de informações e abraçados às manifestações populares: seja essa manifestação uma partida de futebol amador no Ribeirão da Ilha ou um samba num terreiro em Cabrobó. Apresentamos a nossa versão da história, que é como compreendemos e como reagimos.
Os integrantes
Marco Antônio de Lorenzo –
Nascido na Cidade de São Paulo e criado no Sul de Minas Gerais. O primeiro contato com a música se deu na Corporação Musical Santa Cecília – Passa Quatro – MG, aos 11 anos de idade. Começou a aprender clarinete de 13 chaves. Após um breve afastamento da música por um período de 15 anos, retoma o seu exercício com a banda Cangaia, onde começa a incorporar a flauta transversa e doce, o pífano, a gaita, a rabeca, a percussão e a voz. Na Felixfônica passou a utilizar também o trombone. Além de músico, Marco Lorenzo é veterinário do Biotério da UFSC.
Guilherme Gouvêa
–
Catarinense de Florianópolis, é ligado à música desde os 13 anos através de suas composições. A primeira experiência foi com um grupo formado por amigos do bairro – chamado Elemento Neutro – cujas atividades se davam entre uma partida e outra de futebol, cantando e desencantando os vizinhos menos tolerantes. Abandonou assumidamente os estudos do violão aos 17 anos, passando a espancar o instrumento em acampamentos obscuros. Anos depois, em fins da década de 1990, durante a faculdade de Jornalismo, recebeu o convite para participar da Banda Cangaia e por cinco anos atuou fazendo voz e percussão. Na Felixfônica, Guilherme faz voz, violão e é responsável pela maior parte das composições da banda.
Emerson Fortes –
Catarinense, baixista, cujo primeiro contato com as tripas do violão se deu em 1983 e com os cabos de aço do contrabaixo eletromagnético temperado em 1989. Fez parte de diversos grupos de gêneros e estilos variados, podendo-se destacar as bandas: Galo de Macumba, Exit, Roc`a Rei, Cangaia, Yeah! e Aerocirco. Cursou oficina de contrabaixo elétrico com Arismar do Espírito Santo, Repertório Instrumental com Pascoal Meireles e Arranjo com Edmundo Vilani Cortês. Em 2004 concluiu o curso de Licenciatura em Música na UDESC. Além de músico Emerson é professor de artes do ensino público.
Eduardo Vidili –
Natural de São Paulo, iniciou sua ligação com a música através de sua mãe – Josephina de Oliveira Vidili – professora de piano e acordeon. Começou a estudar bateria aos 12 anos de idade. Estudou percussão sinfônica na Escola Municipal de Música de São Paulo. É Bacharel em Música com Habilitação em Percussão pela Escola de Comunicações em Artes da Universidade de São Paulo. Professor de bateria desde 1993, atualmente dá aulas também de percussão, teoria musical e percepção.
Como baterista e percussionista atuou junto a grupos dos mais variados estilos e formações, destacando-se: Grupo de Percussão da ECA-USP, Banda Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, Banda Lehmejum (rock progressivo instrumental), Banda Klezmer Brasil (música judaica do Leste Europeu), Banda Pé-de-Cabra (forró). Participou das gravações dos CDs dos compositores Rita Maria (MPB) e Márcio Tucunduva (rock com influências Nordestinas).
O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC – Departamento Artístico Cultural – Pró- Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, como grupos de música, dança e teatro. Os artistas interessados em participar do Projeto devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 3331-9348 / 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.
SERVIÇO:
O quê: Show com a banda Felixfônica
Onde: Projeto 12:30, na Concha Acústica da UFSC
Quando: 17 de maio de 2006, quarta-feira, às 12h30
Quanto: Gratuito e aberto ao público
Contato DAC: Projeto 12:30: (48) 3331-9348 e 3331-9447 ou projeto1230@dac.ufsc.br Visite: www.dac.ufsc.br
Contato Banda: (48) 9915-8837 ou 3244-0062 e www.felixfonica.com.br
Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da banda.