UFSC oferece curso gratuito de cerâmica de torno e figurativo

31/05/2006 17:56

O Departamento de Cultura e Eventos da UFSC, dentro do Projeto Vitrine Cultural, oferece para a comunidade o Curso de Cerâmica de Torno e Figurativo. As vagas serão preenchidas por meio de sorteio que será realizado no dia 12 de junho, às 15h, no hall do Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Serão sorteados 20 vagas por turma, sendo 10 consideradas vagas para lista de espera.

Orientações:

Período de Inscrição para o sorteio : 5 a 9 de junho, das 8h30min até 19h (de segunda a sexta-feira)

A inscrição deve ser presencial.

Local de Inscrição : Departamento de Cultura e Eventos da UFSC, Divisão de Projetos Especiais e Formaturas.

Número de Vagas: 30

Total de turmas: 3

Horários:

Turma 01 – Quarta-feira, 13h30min às 16h30min

Turma 02 – Quinta-feira, 8h30min às 11h30min

Turma 03 – Quinta-feira, 13h30min às 16h30min

Período do curso: de Junho a Novembro/2006

Início do curso: 14/6/2006 (Turma 1) e 22/6/2006 (Turma 2 e 3 )

Professora : Tânia Fernandes

O curso é gratuito e tem como objetivo tratar pedagogicamente importantes manifestações culturais que fazem parte da História.

Informações pelo Fone: 3331-9781 (Cléia, Soni, Ruth, Marivone ou Maria José) ou pelo e-mail formatura@reitoria.ufsc.br ou eventos@reitoria.ufsc.br

Florianópolis será sede do III Encontro Nacional das Comissões Internas de Biossegurança

31/05/2006 16:07

No período de 17 a 20 de setembro Florianópolis será sede do III Encontro Nacional das Comissões Internas de Biossegurança (CIBIo). O evento será realizado no Costão do Santinho, reunindo representantes de empresas públicas e privadas que realizam pesquisa e/ou desenvolvimento com organismos geneticamente modificados (OGM). O tema do evento – que deve ter a presença de Ministros de Estado integrantes do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) – será “O Fortalecimento das CIBIo e a Nova Lei de Biossegurança”. A organização do encontro é da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e da Comissão Interna de Biossegurança da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A biossegurança, usada a fim de diminuir e controlar os riscos da prática de tecnologias realizadas em laboratório ou aplicadas ao meio ambiente, é regulada no Brasil pela lei 11.105, de 24 de março de 2005, aprimoramento da lei 8.794, de 1995 (a primeira lei brasileira sobre biossegurança). Em diversos países, existem leis ou diretivas específicas a respeito do assunto, para controle e fiscalização de determinados trabalhos. Entretanto, a legislação brasileira só faz referência ao uso da tecnologia do DNA (ácido desoxirribonucléico) e do RNA (ácido ribonucléico) recombinante e estabelece os requisitos para o manejo de OGM – caso do plantio e comercialização da soja transgênica – e de células-tronco quando usadas com fins terapêuticos.

Para o Professor Edmundo C. Grisard, integrante da comissão organizadora do III Encibio, a regulamentação dos trabalhos com células-tronco é uma das principais novidades que a lei 11.105 traz em relação à lei de 1995. Ele destaca também a rotulagem dos alimentos produzidos a partir de OGM e seus derivados, a nova composição da CTNBio, a criação do Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e ainda do Sistema de Informação em Biossegurança (SIB).

O Conselho, presidido pela Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e formado por mais nove Ministros do Estado, é responsável pela formulação e implementação da Política Nacional de Biossegurança (PNB) no país.

Em momentos específicos do encontro, os participantes discutirão assuntos relativos à área animal e humana, ou vegetal e ambiental (áreas setoriais da CTNBio). Edmundo explica que a biossegurança em saúde no Brasil possui comissão própria instituída pelo Ministro da Saúde, que deverá tratar de assuntos anteriormente de competência das comissões de segurança do trabalho e das comissões de infecção hospitalar, dentre outras.

Quando uma instituição faz uso da engenharia genética ou realiza pesquisas com OGM, ela é obrigada a criar uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) e adquirir o Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) concedido pela CTNBio. As CIBIo são responsáveis, entre outros assuntos, por ser o elo entre a instituição e a CTNBio e por fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das pesquisa relacionadas a OGM.

Quanto ao fato de a lei brasileira abordar exclusivamente o trato com OGM e células-tronco, Edmundo diz que “biossegurança é um termo abrangente”, e explica: “se alguém na UFSC fura o dedo com uma agulha que contenha material biológico, isso, pela legislação, não é problema da CIBio da universidade, a não ser que o material contenha OGM ou células tronco trabalhadas no âmbito de pesquisa”. Segundo ele, a tendência é de criação de uma lei mais abrangente, que englobe diversos assuntos (relativos às áreas humana, animal, vegetal etc). “O medo é que fique enorme e não funcional”, diz Edmundo.

A lei 11.105 está disponível no site da CTNBio

Inscrições para o evento em Florianópolis, estarão disponíveis no site http://www.encibio.ufsc.br/

Mais informações sobre o evento através do e-mail encibio2006@oceano.com.br .

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Alunos da UFSC desenvolvem portal de artigos científicos

31/05/2006 16:04

Facilitar a comunicação entre a população e os geradores de conhecimento científico no Brasil. Esse é o objetivo do site www.artigocientifico.com.br, criado pelo estudante Paulo Alberto Crestani, do Curso de Agronomia e por Michele Moresco Crestani, do Curso de Odontologia da UFSC. O portal reúne artigos científicos de pesquisadores brasileiros, possibilitando o fornecimento de importantes dados aos pesquisadores e instituições que fomentam as pesquisas nacionais.

Os pesquisadores cadastrados no portal contam com um website pessoal com suas publicações, currículos, dados para contato e sistema de comentários com o objetivo de quantificar e avaliar a aplicabilidade do conhecimento gerado pela pesquisa.

Os responsáveis pelo site garantem que em breve estarão disponíveis novos recursos como agenda de eventos, diretório de links e um serviço de acompanhamento de áreas do conhecimento onde os visitantes serão notificados via e-mail a cada nova publicação. Além disso, haverá uma comunidade científica com grupos de discussão sobre os mais diversos assuntos do meio científico.

Quanto ao processo de avaliação os autores explicam que preparam o sistema para que o controle de qualidade do conteúdo oferecido seja feito pela própria comunidade científica. O portal trabalhará com estatísticas e avaliações por parte da comunidade, que pode emitir a sua opinião sobre as publicações. “Nosso sistema de busca, por exemplo, destaca artigos bem avaliados e de maior relevância, em detrimento a artigos de má qualidade ou impertinentes”, explica Paulo Alberto Crestani.

O portal já foi notícia em dois jornais de veiculação nacional. Em O Estado de São Paulo foi publicada a matéria “Portal busca reunir artigos científicos brasileiros”, no dia 26 de abril. Já em O Globo a reportagem “Ciência na Cabeça” foi veiculada no dia 8 de maio.

Mais informações podem ser obtidas pelo fone (48 )3233 5589.

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom.

Projeto Plantas do Futuro é tema de novo encontro do Papo Sobre Ciência

31/05/2006 14:48

cartaz de Jordana Damiani/bolsista de Design - Agecom

cartaz de Jordana Damiani/bolsista de Design - Agecom

O próximo encontro do Papo Sobre Ciência acontece nessa quinta-feira, dia 1º de junho, com o tema Plantas do Futuro. Esta linha de pesquisa atende aos propósitos da Convenção da Biodiversidade, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – a Rio 92. O objetivo é conhecer, valorizar e conservar a megadiversidade brasileira, permitindo que seus benefícios sejam usufruídos por comunidades rurais marginalizadas. A iniciativa será apresentada pelo professor Ademir Reis, do Departamento de Botânica da UFSC. O encontro acontece às 10h, no auditório do Centro de Convivência.

Na região Sul do Brasil, foco do trabalho coordenado pela UFSC e que conta com apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Sociedade de Pesquisas em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), do Paraná, o projeto Plantas do Futuro permitiu o levantamento das espécies nativas com potencialidades econômicas. Foram detectados recursos vegetais que representam fonte de alimentação humana e de animais, que são usados na confecção de artesanatos, na medicina caseira e na produção de madeira nobres. “Evidenciou-se que há um conhecimento expressivo sobre estas plantas e muitas delas já representam uma importante fonte na economia de comunidades marginalizadas”, informa Reis.

No entanto, os estudos mostraram também que a cadeia produtiva ou comercial destas espécies é ainda ineficiente para torná-las uma verdadeira fonte de renda e uma alternativa para valorização da diversidade das plantas nativas do sul do Brasil. “O projeto nos revela a necessidade de políticas públicas para valorização do etnoconhecimento das comunidades rurais marginalizadas e a garantia de conservação de muitas espécies potenciais mas com severas ameaças de extinção devido à destruição de seus habitats originais”, alerta o professor. Por isso, destaca, em muitos casos os estudos indicam também que são necessárias ações para criar mecanismos de manejo, sistema que permite o uso dos recursos vegetais e que pode ser uma das principais formas de conservação, como proposto pela Convenção da Biodiversidade, da qual o Brasil é um dos signatários.

O professor lembra ainda que o sul do Brasil tem todo o seu território ocupado pela região da Mata Atlântica, área que lidera a estatística mundial de perda de habitat, com mais de 93% de área original de floresta já perdida. Por isso esta área foi selecionada como um dos chamados “Hotspots” de biodiversidade do mundo. “Muitas das pessoas que vivem nos Hotspots e muitas atividades econômicas desenvolvidas nessas áreas dependem diretamente dos produtos naturais, mediante a exploração de plantas e animais silvestres para a alimentação, combustível, vestuário, remédio e abrigo”, ressalta Reis. Segundo ele, manter estas pessoas nestes ambientes e compatibilizar o uso dos recursos vegetais com a conservação exige mudanças drásticas nas políticas publicas.

SAIBA MAIS:

Fonte: Ambiente Brasil

– o Brasil é considerado o país de maior biodiversidade do planeta

– O país abriga entre 10 a 20% do número de espécies conhecidas pela ciência

– Estão no Brasil cerca de 30% das florestas das florestas tropicais no mundo

– Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul.

Biodiversidade

É o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.

Convenção da Biodiversidade

A Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada por 156 países, incluindo o Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Rio 92, e ratificada pelo Congresso Nacional em 1994. Além de preconizar a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável de seus componentes, a convenção ressalta a necessidade da repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados dos usos diversos dos recursos genéticos.

O projeto Papo Sobre Ciência

Objetivo este ano é estimular a cobertura da Reunião da SBPC

O projeto Papo Sobre Ciência tem como meta aproximar jornalistas e pesquisadores da UFSC, estimulando a prática do jornalismo científico e a divulgação do conhecimento científico e tecnológico. Este ano tem uma meta especial, que é promover encontros que incentivem a cobertura e a participação em um dos principais eventos científicos do país, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A 58ª reunião da SBPC será realizada entre os dias 16 e 21 de julho no campus da UFSC, com o tema central “Semeando a Interdisciplinaridade”.

O Papo Sobre Ciência é organizado pela Agência de Comunicação da UFSC, responsável pela promoção dos encontros entre pesquisadores da universidade e jornalistas. Este ano foram programados momentos para discussão de temas como divulgação da ciência, aquecimento global, materiais inteligentes, Aqüífero Guarani, Projeto Plantas do Futuro e direitos dos povos indígenas e afro-descendentes. Os eventos são também abertos ao público em geral.

Mais informações sobre o projeto Papo Sobre Ciência com as jornalistas Alita Diana ou Arley Reis, fone 48 3331- 9601. Também no site www.papociencia.ufsc.br

Acompanhe o cronograma

– 1º/6 Projeto Plantas do Futuro

Convidado: Ademir Reis (Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

– 22/6 Avanços da Medicina / Células Tronco

Convidado: Andréia Trentin (Laboratório de Imunopatologia Celular e Molecular / Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

Projeto 12:30 apresenta Ilha de Nós nesta quarta-feira

30/05/2006 22:22

A banda Ilha de Nós, formada há seis anos, no dia do Folclore, toca nesta quarta-feira, dia 31, no Projeto 12:30 na UFSC. O grupo ganhou o CUCCA (Circuito Universitário da Canção, Cultura e Arte) e o 1° Festival Rock in Floripa de Banda Garagem. Em março, se classificou para a final do Festival Roda D’Água, em Antônio Carlos. O show acontece a partir das 12h30min, na Concha Acústica da UFSC, em frente ao CCE (Básico).

Os seis integrantes da Ilha de Nós são influenciados por diferentes

estilos musicais, mas têm em comum a busca pela valorização da

identidade cultural de Florianópolis em suas músicas. Com uma fusão

entre ritmos diversos, como Rock, MPB, Funk e Samba, os músicos

pretendem criar composições de caráter único. No ano passado, a banda

convidou a pianista Camila Figueiredo para rearranjar suas composições.

Gilberto Gil, Lenine, Caetano Veloso, Rita Lee e Sandra de Sá são alguns dos covers que aparecem no repertório da banda, convivendo, no show, com as mais de dez músicas próprias da Ilha de Nós. O vocal fica por conta de Barbara Vasques, acompanhado por Bruno Dekker na guitarra, Pablo Serrano no contrabaixo, Henrique Soares na percussão e Denis Fernandes na bateria.

O Projeto 12:30 é realizado pelo DAC (Departamento Artístico Cultural),da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC, e apresenta semanalmente atrações de cunho cultural, grupos de música, dança e teatro. Artistas interessados em participar devem entrar em contato com o DAC através dos telefones (48) 331-9348/ 331-9447 ou por e-mail, enviando mensagem para projeto1230@dac.ufsc.br.

Programa

Funk e MPB, em músicas próprias e covers

Telefone

(48) 8429-0132

Fonte: Assessoria de Imprensa do Projeto 12:30/ Por bolsista Renan Fagundes – DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC

(48) 3331-9348 / 3331-9447 www.dac.ufsc.br

Departamento de Jornalismo suspende atividades nesta quarta-feira em respeito à morte de seu primeiro Chefe

30/05/2006 19:47

Daniel Herz/www.jornalismo.ufsc.br

Daniel Herz/www.jornalismo.ufsc.br

O ex-Professor Daniel Herz, 51 anos, faleceu em Porto Alegre nesta terça-feira, vítima de câncer. Primeiro Chefe do Departamento de Comunicação da UFSC, no início da década de 1980, o jornalista Daniel Herz, autor de “A História Secreta da Rede Globo”, estruturou as bases do funcionamento democrático do Curso de Jornalismo, com a implantação do inédito Conselho Paritário de Professores e Alunos e das eleições diretas para todos os cargos de chefia.

Colocou o curso no mapa político do país, organizando o lançamento da Frente Nacional de Luta por Políticas Democráticas de Comunicação. Atualmente dirigia uma empresa comercial, atuava na Federação Nacional dos Jornalistas e presidia uma organização não-governamental dedicada à democratização dos meios de comunicação no país.

XI Encontro Estadual de História discute mídia e cidadania

30/05/2006 17:17

O evento reúne professores, pesquisadores e estudantes, em Florianópolis (SC), entre os dias 5 e 8 de junho.

A mídia em relação à História e à divulgação de pesquisas das mais diversas áreas da disciplina serão alguns dos assuntos em discussão, de 5 a 8 de junho, em Florianópolis (SC), no XI Encontro Estadual de História. Realizado pela ANPUH-SC, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), o evento deste ano tem como tema “História: mídia e cidadania”.

Conhecida por garantir a promoção do intercâmbio entre os professores de história e entre estes e a sociedade catarinense, a reunião científica, que acontece a cada dois anos, também é um momento privilegiado de intercâmbio e articulação entre as pesquisas já realizadas ou em andamento.

Durante os quatro dias do XI Encontro Estadual de História acontecerão minicursos, minisimpósios temáticos, encontro de grupos de trabalho, lançamento de livros e mesas-redondas, nas quais serão debatidos “O ensino de História em Santa Catarina: perspectivas contemporâneas” e “História e Mídia: possibilidades de pesquisa”. Também fazem parte da programação palestras com o Profesoor Marcos Napolitano (USP), a Professora Gabrielle Houbre (Paris 7, Denis-Diderot -França) e Professor Marco Morel (UERJ).

Os treze temas dos minisimpósios são Imagens textuais e sonoras; História, Ensino e Pesquisa; Gêneros e gerações: novas perspectivas de pesquisas; Cidades: experiências e representações contemporâneas; Trabalho, Sociedade e Cultura; Cultura escolar e poder; As populações indígenas: tempo, espaço, memória, sociabilidades e etno-história; História e Saúde; Arte, Imagem e Políticas Culturais; Migrações no Brasil; Religiosidade e Cultura; História Social da América Latina: imbricações entre suas literaturas e a política internacional. Já os três minicursos serão sobre História da África; História Social: fontes e perspectivas; e O ensino de História da América Latina.

XI Encontro Estadual de História

Data: 5 a 8 de junho de 2006

Local: Universidade Federal de Santa Catarina

Inscrições/Retirada de Material: Reitoria UFSC

Mais informações: (48) 3331-8576 – anpuhsc@cfh.ufsc.br

Programação: http://www.cfh.ufsc.br/~anpuhsc/encontro.htm

Medida Provisória concede reajuste a docentes do ensino público federal

30/05/2006 12:12

Foi publicada hoje (30), no Diário Oficial da União, a Medida Provisória nº 295, assinada ontem, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A MP é resultado de negociações realizadas no ano passado e trata da reestruturação e remuneração das carreiras de Magistério de Ensino Superior e de Magistério de 1º e 2º Graus, além das Carreiras da Área de Ciência e Tecnologia, Especialista do Banco Central, Fiscal Federal Agropecuário, entre outros cargos.

Para os professores do ensino superior, a MP aumenta o percentual de incentivo à titulação em 75% aos docentes com título de Doutores ou Livre-docentes; 37% àqueles que têm grau de Mestre; 18% aos que apresentarem certificado de Especialização; e 7,5% para quem possui certificado de aperfeiçoamento. O aumento médio bruto no vencimento básico será de cerca de 8,4% .

O mesmo texto reestrutura a carreira de magistério da seguinte forma: Professor Titular, Associado, Adjunto, Assistente e Auxiliar. Entre os requisitos para alcançar o cargo de Professor Associado (classe que antes não existia), estão a permanência mínima de dois anos no último nível da classe de Professor Adjunto, título de Doutor ou Livre-docente e ser aprovado em avaliação de desempenho acadêmico, que será realizada por uma banca examinadora em cada instituição federal de ensino superior.

A Medida ainda prevê um aumento na Gratificação de Estímulo à Docência (GED) dos aposentados, para 115 pontos, aproximando-se dos 140 pontos dos professores ativos.

Já a Carreira de Magistério de 1º e 2º Graus do Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos de que trata a Lei n o 7.596, de 10 de abril de 1987, fica estruturada em seis Classes: A, B, C, D, E e Classe Especial.

Cada classe possuirá quatro níveis, com exceção da Classe Especial, que terá um nível. A progressão na Carreira do Magistério de 1º e 2º Graus ocorrerá, exclusivamente, por titulação e desempenho acadêmico, segundo o texto da Medida Provisória. Para alcançar a Classe Especial, o professor que estiver no nível 4 da Classe E passará por avaliação de desempenho e deverá possuir o mínimo de oito anos de efetivo exercício de Magistério em instituição de ensino federal ou dos extintos Territórios Federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, quando portadores de título de Mestre ou Doutor; 15 anos de efetivo exercício de Magistério em instituição de ensino federal ou dos extintos Territórios Federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, quando portadores de diploma de Especialização, Aperfeiçoamento ou Graduação.

Para acessar a íntegra do texto da MP nº 295, acesse o site da Imprensa Nacional: www.in.gov.br

Fonte: Site da Andifes

Cotas e ações afirmativas são temas de evento na UFSC

30/05/2006 09:45

A Comissão de Acesso e Diversidade Socioeconômica e Étnico Racial da UFSC e a Pró-reitoria de Ensino da Graduação (PREG) promovem nesta quinta-feira, 1/6, o seminário “Cotas e Ações Afirmativas na Universidade Federal de Santa Catarina”. O evento acontece das 9h às 18h, no anfiteatro do Centro de Cultura e Eventos.

Como a UFSC estuda a possibilidade de adotar o sistema de cotas no próximo vestibular, a Comissão de Acesso e Diversidade Socioeconômica e Étnico Racial, formada há aproximadamente dois meses, trabalha na elaboração de uma proposta de reserva de vagas para a universidade. A comissão, presidida pela professora Gislene Silva, do Departamento de Jornalismo, é formada por representantes dos Centros de Ensino, do movimento negro, do movimento indígena, do Sindicato dos Professores (Apufsc), do Sindicato dos Servidores (Sintufsc) e da Secretaria de Educação. O primeiro texto dessa proposta deve ser entregue à Reitoria até 19/6.

Um dos pontos a ser discutido no seminário – e resolvido pela instituição quando da adesão ao sistema de cotas – é como ela pretende garantir a permanência dos alunos cotistas nos seus cursos. Em visita à UFSC no mês de abril, a ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Matilde Ribeiro, disse que esse foi um dos problemas encontrados pelas instituições que já adotaram as cotas (15 estaduais e nove federais até agora).

As experiências de algumas dessas instituições ganharão espaço no seminário, na mesa-redonda “Experiências de ações afirmativas em universidades brasileiras”, que contará com a presença de profissionais das universidades federais do Paraná (UFPR) e do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Campinas (Unicamp) e da Universidade de Brasília (UnB).

O Projeto:

O Projeto de Lei da Reserva de Vagas, ou PL Cotas, do governo federal, prevê a reserva de 50% das vagas nas instituições federais de ensino superior para alunos que fizeram todo o ensino médio em escolas públicas. Dentro desse percentual, serão destinadas vagas àqueles que se declararem negros ou índios em cada estado brasileiro, seguindo os indicadores IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Programação:

9h – Mesa de abertura – Magnífico Reitor, Pró-Reitor de Ensino de Graduação, Presidente da Comissão de Acesso e Diversidade Socioeconômica e Étnico-Racial da UFSC e representantes do Movimento Negro, dos Povos Indígenas e da Secretaria Estadual de Educação.

9h30min – Mesa – “Desigualdades raciais, meritocracia, reparações e ações afirmativas”. Palestrantes: Marcelo Paixão (UFRJ), Dora Lúcia Bertulio (UFPR) e José Jorge de Carvalho (UnB).

14h – Mesa – “Experiências de ações afirmativas em universidades brasileiras”.

Expositores: Dora Lucia Bertulio (UFPR), José Jorge de Carvalho (UnB), Renato Emerson dos Santos (UERJ) e Renato Pedrosa (UNICAMP)

16h às 17h45min – Grupos de Trabalho (em 6 salas do Centro de Cultura e Eventos). Temáticas: Como viabilizar políticas de ações afirmativas para diversidade socioeconômica e étnico-racial na UFSC? Que políticas de permanência adotar?

18h – Encerramento do Seminário (no anfiteatro)

Informações: 3331 9215 / Secretaria do Curso de Jornalismo / Professora Gislene Silva – presidente da Comissão de Acesso e Diversidade Socioeconômica e Étnico-Racial.

Por Talita Garcia / bolsista de Jornalismo da Agecom.

Projeto Plantas do Futuro é tema de novo encontro do Papo Sobre Ciência

30/05/2006 09:41

cartaz de Jordana Damiani/bolsista de Design - Agecom

cartaz de Jordana Damiani/bolsista de Design - Agecom

O próximo encontro do Papo Sobre Ciência acontece nessa quinta-feira, dia 1º de junho, com o tema Plantas do Futuro. Esta linha de pesquisa atende aos propósitos da Convenção da Biodiversidade, assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – a Rio 92. O objetivo é conhecer, valorizar e conservar a megadiversidade brasileira, permitindo que seus benefícios sejam usufruídos por comunidades rurais marginalizadas. A iniciativa será apresentada pelo professor Ademir Reis, do Departamento de Botânica da UFSC. O encontro acontece às 10h, no auditório do Centro de Convivência.

Na região Sul do Brasil, foco do trabalho coordenado pela UFSC e que conta com apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e da Sociedade de Pesquisas em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), do Paraná, o projeto Plantas do Futuro permitiu o levantamento das espécies nativas com potencialidades econômicas. Foram detectados recursos vegetais que representam fonte de alimentação humana e de animais, que são usados na confecção de artesanatos, na medicina caseira e na produção de madeira nobres. “Evidenciou-se que há um conhecimento expressivo sobre estas plantas e muitas delas já representam uma importante fonte na economia de comunidades marginalizadas”, informa Reis.

No entanto, os estudos mostraram também que a cadeia produtiva ou comercial destas espécies é ainda ineficiente para torná-las uma verdadeira fonte de renda e uma alternativa para valorização da diversidade das plantas nativas do sul do Brasil. “O projeto nos revela a necessidade de políticas públicas para valorização do etnoconhecimento das comunidades rurais marginalizadas e a garantia de conservação de muitas espécies potenciais mas com severas ameaças de extinção devido à destruição de seus habitats originais”, alerta o professor. Por isso, destaca, em muitos casos os estudos indicam também que são necessárias ações para criar mecanismos de manejo, sistema que permite o uso dos recursos vegetais e que pode ser uma das principais formas de conservação, como proposto pela Convenção da Biodiversidade, da qual o Brasil é um dos signatários.

O professor lembra ainda que o sul do Brasil tem todo o seu território ocupado pela região da Mata Atlântica, área que lidera a estatística mundial de perda de habitat, com mais de 93% de área original de floresta já perdida. Por isso esta área foi selecionada como um dos chamados “Hotspots” de biodiversidade do mundo. “Muitas das pessoas que vivem nos Hotspots e muitas atividades econômicas desenvolvidas nessas áreas dependem diretamente dos produtos naturais, mediante a exploração de plantas e animais silvestres para a alimentação, combustível, vestuário, remédio e abrigo”, ressalta Reis. Segundo ele, manter estas pessoas nestes ambientes e compatibilizar o uso dos recursos vegetais com a conservação exige mudanças drásticas nas políticas publicas.

SAIBA MAIS:

Fonte: Ambiente Brasil

– o Brasil é considerado o país de maior biodiversidade do planeta

– O país abriga entre 10 a 20% do número de espécies conhecidas pela ciência

– Estão no Brasil cerca de 30% das florestas das florestas tropicais no mundo

– Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul.

Biodiversidade

É o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.

Convenção da Biodiversidade

A Convenção sobre Diversidade Biológica foi assinada por 156 países, incluindo o Brasil, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Rio 92, e ratificada pelo Congresso Nacional em 1994. Além de preconizar a conservação da biodiversidade e a utilização sustentável de seus componentes, a convenção ressalta a necessidade da repartição justa e eqüitativa dos benefícios derivados dos usos diversos dos recursos genéticos.

O projeto Papo Sobre Ciência

Objetivo este ano é estimular a cobertura da Reunião da SBPC

O projeto Papo Sobre Ciência tem como meta aproximar jornalistas e pesquisadores da UFSC, estimulando a prática do jornalismo científico e a divulgação do conhecimento científico e tecnológico. Este ano tem uma meta especial, que é promover encontros que incentivem a cobertura e a participação em um dos principais eventos científicos do país, a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. A 58ª reunião da SBPC será realizada entre os dias 16 e 21 de julho no campus da UFSC, com o tema central “Semeando a Interdisciplinaridade”.

O Papo Sobre Ciência é organizado pela Agência de Comunicação da UFSC, responsável pela promoção dos encontros entre pesquisadores da universidade e jornalistas. Este ano foram programados momentos para discussão de temas como divulgação da ciência, aquecimento global, materiais inteligentes, Aqüífero Guarani, Projeto Plantas do Futuro e direitos dos povos indígenas e afro-descendentes. Os eventos são também abertos ao público em geral.

Mais informações sobre o projeto Papo Sobre Ciência com as jornalistas Alita Diana ou Arley Reis, fone 48 3331- 9601. Também no site www.papociencia.ufsc.br

Acompanhe o cronograma

– 1º/6 Projeto Plantas do Futuro

Convidado: Ademir Reis (Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

– 22/6 Avanços da Medicina / Células Tronco

Convidado: Andréia Trentin (Laboratório de Imunopatologia Celular e Molecular / Departamento de Biologia / UFSC)

Local/hora: Auditório do Centro de Convivência / 10h

Abertas inscrições para seleção do Doutorado em Farmácia

29/05/2006 23:01

Abertas inscrições para seleção do Doutorado em Farmácia

O programa de Pós-Graduação em Farmácia (Pgfar) da UFSC lançou o edital de seleção e admissão para o Doutorado. Os interessados devem se inscrever até 19/6, através do preenchimento da ficha disponível no endereço: www.ccs.ufsc.br/pgfar, que deve ser entregue na Secretaria do Pgfar, juntamente com outros documentos requeridos no edital.

Os candidatos serão selecionados para o segundo semestre deste ano, nas áreas de concentração de Fármaco-Medicamentos e Análises Clínicas. As áreas de pesquisa são desenvolvimento de fórmulas farmacêuticas; radicais livres e antioxidantes; garantia de qualidade de insumos, produtos e serviços farmacêuticos entre outras.

A seleção será feita com base na análise do projeto de pesquisa e do histórico escolar da pós-graduação; entrevista com a comissão avaliadora e análise do currículo. Os candidatos serão entrevistados de acordo com agenda a ser divulgada na Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Farmácia.

Para conferir o edital e outras informações acesse: www.ccs.ufsc.br/pgfar

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Palestra na UFSC aborda arquitetura catarinense do litoral

29/05/2006 22:53

O professor do Departamento de Arquitetura da UFSC, Nelson Saraiva, vai proferir uma palestra sobre sua tese de doutorado, em que abordará a organização físico-espacial de Santa Catarina, além de sugerir projetos arquitetônicos para o estado. Com o tema “Arquitetura da maior à menor escala: vivências, projetos e reflexões sobre os lugares marinheiros catarinenses”, o evento ocorrerá na próxima quarta-feira (31/5) no anfiteatro Teixeirão, localizado no hall do Centro tecnológico (CTC) da UFSC, às 19h.

A palestra será dividida em três capítulos. No primeiro deles, o professor falará sobre as escalas vividas, os lugares em que morou, começando por sua cidade natal – Porto Alegre até chegar a Florianópolis, onde vive há 30 anos. No segundo capítulo, serão apresentados os projetos que Saraiva desenvolveu nos lugares em que morou, sendo o mais relevante deles o desenho urbano e arquitetônico da cidade de Itá, feito por uma equipe de arquitetos da Eletrosul.

Na última parte do evento, o professor apresentará um trabalho detalhado sobre o litoral catarinense. A palestra contará ainda com a presença do professor de Arquitetura da USP, Miguel Alves Pereira, que fará o lançamento em Florianópolis do seu livro “Arquitetura: Cultura, Formação, Prática e Política Profissional”.

Contato Professor Nelson Saraiva – (48) 3233 34 02

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Equipe de Basquete Masculino da UFSC é campeã de torneio início do Campeonato Metropolitano de Florianópolis

29/05/2006 16:46

Realizado no sábado (20) o Torneio Início do Campeonato Metropolitano masculino de basquete, etapa que abre o referido Campeonato promovido pela Federação Catarinense de Basktball, a equipe da UFSC sagrou-se campeã.

Após a divisão das equipes participantes em duas chaves de três, baseado no ranking do ano anterior, foram realizados os jogos de apenas 20 minutos divididos em 04 quartos de cinco minutos cronometrados.

A equipe da UFSC realizou dois jogos na sua chave, venceu o Colégio Santa Terezinha por 74 X 04 e a equipe do Floripa Junior por 50 X 34, classificando-se em primeiro lugar na chave, credenciando-se para disputar a partida final contra o Colégio Barddal vencido por 47 X 30.

O torneio início vem sendo realizado desde a primeira edição do Campeonato Metropolitano promovido pela FCB que aconteceu em 2004. De lá para cá a UFSC foi: campeã no Torneio Início e Metropolitano de 2004 (participação de 6 equipes), Vice no Torneio Início e Metropolitano de 2005 (8 equipes).

Após este primeiro momento que visou marcar o início da competição, o campeonato metropolitano seguirá com as equipes jogando entre si, em turno e returno classificando-se os quatros primeiros que jogarão a semifinal e final sob a forma de play offs de dois jogos vencedores.

Durante a realização do Torneio início foi realizado uma reunião que autorizou o ingresso de mais duas equipes no campeonato, desta forma participará um total de 8 equipes, o que torna a competição maior e mais motivadora para todos.

È necessário esclarecer que o Campeonato Metropolitano é aberto a qualquer entidade e envolve jogadores basicamente adultos que se agrupam e formam suas equipes. A equipe da UFSC tem como base os alunos universitários que participam do projeto de basquete desenvolvido no Centro de Desportos desde 1994 que visa servir como apoio para constituir a equipe representativa da instituição.

A equipe de basquete masculino da UFSC recebe o apoio do Centro de Desportos e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. Os encontros do grupo se realizam na 2ª, 4ª e 6ª feiras, às 20 horas no ginásio 2 do CDS sob a responsabilidade dos professores Paulo Macedo e Júlio Rocha.

Programa de Auto-Avaliação Institucional será lançado nesta quarta-feira no Centro de Cultura e Eventos

29/05/2006 16:12

A UFSC e o Ministério da Educação promovem nesta quarta-feira, dia 31, às 11h, no Hall do Centro de Cultura e Eventos, no Campus Universitário da Trindade, o lançamento oficial do PAAI – Programa de Auto-Avaliação Institucional. O objetivo é o de retratar os pontos fortes e fracos dos diversos setores da universidade em relação as suas políticas e práticas. Segundo o reitor Lúcio José Botelho, trata-se de um processo que deverá demonstrar como a UFSC se vê internamente e como ela quer ser vista pela sociedade e pelo próprio MEC.

“É uma auto-avaliação institucional coletiva. Todos avaliam todos. Não é uma avaliação de desempenho individual, mas sim das políticas e práticas dos setores individualmente e de toda a instituição”, avalia o Reitor. “É a oportunidade para as universidades públicas confirmarem o seu conceito de excelência conquistado durante décadas, já que o processo de avaliação abarca as universidades privadas”, diz o pró-reitor de Ensino de Graduação da UFSC, Marcos Laffin, também presidente da Comissão Própria de Avaliação CPA/PAII, que conduz o programa junto com as Comissões Setoriais de Avaliação (CSA), constituídas por Servidores Técnico-Administrativos, professores, estudantes e gestores indicados pelos seus diretores e nomeados por portaria do reitor.

A programação do lançamento do programa abre às 11h com palestras do reitor Lúcio Botelho, Araci Hack Catapan, coordenadora da CPA, apresentação do grupo de performance “Corpo de Letra”, divulgação do PAAI aos estudantes no Projeto 12:30 na Concha Acústica e Seminário.

Sugestões para entrevistas com o presidente da CPA/PAAI, Marcos Laffin, 9911-3355; Araci, coordenadora da CPA, 9963-0396, Neide, 8825-9939 ou Sílvia, 9616-4938.

PROGRAMAÇÃO do Lançamento do PAAI – 31 de maio de 2006

11 h – Apresentação do grupo de performance “Corpo de Letra”.

11h15min – Fala do Professor Lúcio Botelho – Reitor da UFSC

11h30min – Fala da Professora Araci Hack Catapan – Coordenadora da CPA

12h – Divulgação do PAAI aos estudantes no Projeto 12:30 na Concha Acústica.

14h – Seminário de Lançamento do PAAI, aberto à comunidade universitária.

Temática do Seminário:

SINAES

PAAI, CPA e CSAs

Resultados esperados

Grupo de Estudos em Astronomia promove a Quinta Festa com as Estrelas

29/05/2006 15:40

O curso Quinta Festa com as Estrelas será oferecido pelo Grupo de Estudos em Astronomia (GEA), ligado ao planetário da UFSC, no município de Alfredo Wagner, em Santa Catarina. O local foi escolhido devido à sua elevada altitude – 480 metros acima do nível do mar e à baixa poluição do ar, propícios para a observação astronômica. O curso é gratuito e será realizado em 3/6, se as condições climáticas no dia forem adequadas.

“Os alunos assistem a uma palestra sobre os princípios da Astronomia e depois vão para a rua para observar o céu, as constelações”. Explica o organizador da festa, José Geraldo Mattos. Quatro telescópios estarão disponíveis para os participantes do curso e as observações astronômicas serão acompanhadas por monitores. As atividades serão realizadas na localidade de “Lomba Alta”, próxima ao museu de Alfredo Wagner.

Para esta edição são esperados cerca de 150 participantes. 40 pessoas de Florianópolis já se inscreveram e pagaram o valor de R$20,00 pelo transporte até o município. O ônibus sairá às 15h30min da UFSC e o curso começa às 18h em Alfredo Wagner. Os interessados em participar da festa devem se locomover até o local, pois as vagas no ônibus que sai da universidade já foram totalmente preenchidas.

A inscrição deve ser feita através do e-mail geraldomattos@hotmail.com, com o assunto “Quero participar da festa”. Nele deverão constar o nome do interessado e o número de seu telefone (preferencialmente celular). A organização entrará em contato para confirmação da festa.

Para mais informações: José Geraldo Mattos: (48) 99 14 50 78 ou geraldomattos@hotmail.com

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

UFSC trabalha no desenvolvimento de vacina contra o HIV

29/05/2006 14:41

Estudos no Laboratório de Imunologia Aplicada

Estudos no Laboratório de Imunologia Aplicada

Uma equipe de professores da UFSC está pesquisando uma vacina contra o vírus da aids. Os estudos começaram em 2003, quando o professor do departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP), Aguinaldo Roberto Pinto, trouxe o projeto dos Estados Unidos. A iniciativa é uma parceria do Instituto Wistar, uma das mais importantes instituições de pesquisa na área biomédica dos EUA, com o Laboratório de Imunologia Aplicada da UFSC, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.

O laboratório da universidade ficou encarregado de estudar a resposta imune (a forma de proteção do organismo contra microorganismos patogênicos) quando a vacina é administrada pelas vias intranasal ou intravaginal. O tecido vaginal é motivo de preocupação porque umas das principais formas de transmissão do HIV é por via sexual, que ocorre quando não se utiliza preservativo. As mulheres são as mais atingidas. A administração intranasal tem sido estudada pois vacinas administradas no nariz levam à indução de resposta imune na vagina.

Enquanto na UFSC as pesquisas estão em fase experimental, com testes em camundongos, no Instituto Wistar os pesquisadores já trabalham com chimpanzés, que é a chamada fase pré-clínica. Criado em 1988, o projeto dos Estados Unidos prevê que em breve os testes sejam realizados em seres humanos.

“Existem várias maneiras de se fazer vacinas. O projeto da UFSC utiliza um vírus chamado adenovírus, que foi modificado geneticamente, e em seu genoma foi acrescentado um pedaço de DNA do HIV. Portanto, a vacina é um adenovírus recombinante”, explica o professor. O adenovírus é um vírus que causa uma infecção respiratória semelhante à gripe, porém pode ser modificado geneticamente, deixando de ocasionar doenças aos seres humanos e podendo ser utilizado na fabricação de vacinas.

Essa técnica que utiliza vírus recombinantes para a produção de vacinas já é aplicada por vários grupos de pesquisadores. Porém, o professor da UFSC aponta um problema que ocorre quando o vírus usado é o adenovírus. “Como o adenovírus provoca essa infecção respiratória, muitas pessoas podem ter sido infectadas por ele e contraído a doença, mas nem sabem, pois podem tê-la confundido com uma simples gripe”. Portanto, se um indivíduo que já foi infectado pelo adenovírus receber uma vacina feita com esse mesmo vírus, seus anticorpos vão neutralizá-lo, impedindo que a vacina funcione de maneira correta.

Para evitar esse problema, no projeto da UFSC a equipe trabalha com um adenovírus diferente do que circula no meio ambiente, um adenovírus de chimpanzé. Com isso, o organismo humano não reage contra a vacina, pois não possui anticorpos contra o vírus. “Quando a gente vacina os animais ou as pessoas elas ficam imunizadas contra o HIV, que é o nosso objetivo, e acabam criando defesas contra o adenovírus também”, afirma Pinto.

O professor explica que as vacinas geralmente servem para prevenção. “Se um paciente for vacinado e depois entrar em contato com o microorganismo causador da doença, não será infectado, pois estará protegido”. No entanto, a maioria das vacinas contra o HIV, inclusive a que está sendo desenvolvida na UFSC, não impede a infecção. “O que ela muda é o grau de evolução da doença. O indivíduo é infectado, mas não desenvolve os sintomas imediatamente. Não sabemos ainda se a vacina impede os sintomas ou somente os retarda. Outra vantagem é que a vacina diminui a quantidade de vírus no corpo da pessoa, fazendo com que a probabilidade de transmissão seja menor”.

Não há previsões de quando a vacina produzida na universidade poderá ser comercializada. “O último estágio das pesquisas, que é o teste com primatas, é muito caro e precisa apresentar resultados sólidos e confiáveis para que se comece a testar a vacina em seres humanos”, afirma o professor Pinto. Além dele, que é o coordenador do projeto, fazem parte da equipe de pesquisas o professor colaborador Carlos Roberto Zanetti, também do MIP, dois alunos de mestrado e dois de iniciação científica.

A estimativa de Pinto é de que tenham sido gastos cerca de R$ 200.000 com as pesquisas. O projeto foi financiado pelo Ministério da Saúde – a universidade recebeu verbas do Programa Nacional de DST e Aids. Além disso, apóiam financeiramente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Por Ingrid C. Santos / Bolsita de Jornalimo na Agecom

Mais informações com Aguinaldo Roberto Pinto, fone 3331 5206 , e-mail: pintoar@ccb.ufsc.br

Ouvidoria da UFSC completa 10 anos

29/05/2006 14:30

O Conselho Universitário aprovou a implantação da Ouvidoria em 28 de maio de 1996. O principal argumento foi a efetiva transparência administrativa, com base em um movimento participativo com condições de vivenciar, opinar, criticar, informar-se, sugerir ou elogiar aquilo que se tem o direito de compartilhar.

Segundo Arnaldo Podestá Jr, atual Ouvidor, “a Ouvidoria veio preencher a lacuna que havia e constituir-se em um canal institucional, reconhecido pela administração que a criou e pela comunidade, com espaço democrático, respeito e respeitado, que presta um serviço para a Instituição, tornando-a mais cidadã, à medida que seus componentes exercem melhor sua cidadania.”

Diferente do que se espera de uma Ouvidoria do setor privado, na administração universitária, além de ser um canal de comunicação por meio do qual a comunidade se manifesta, a Ouvidoria defende a simplificação da máquina administrativa, atendendo a todos que procuram seus serviços com a máxima eficiência e eficácia, sem hora marcada ou outro tipo de entrave burocrático.

Por meio das sugestões, solicitações e informações que chegam à Ouvidoria pode-se ter a percepção dos problemas que afligem a comunidade acadêmica, e procura-se, com imparcialidade, levar a organização a dar a resposta ao cliente.

Ouvidores

Desde a sua criação, já passaram pela ouvidoria a Profa. Sidneya Gaspar de Oliveira,no período de 28 de maio de 1996 até 26 de julho de 2000, o Professor José Carlos Fiad Padilha, no período de 27 de julho de 2000 até 12 de junho de 2001, o Prof. Raimundo Nonato de Oliveira Lima, no período de 13 de junho de 2001 até 1º de julho de 2004. A partir de 2 de julho de 2004, Arnaldo Podestá Jr. o primeiro servidor administrativo a ocupar a função de Ouvidor na Universidade Federal de Santa Catarina.

Outra criação importante da Ouvidoria foi o Balcão de Informação. “É na Ouvidoria também que as pessoas desabafam, colocando pequenas questões que não encontrariam acolhida em outros fóruns da Instituição. É meio que também um confessionário. O sucesso de seu funcionamento e a credibilidade está baseado no respeito conquistado no ambiente Universitário, bem como na comunidade em geral que nos procura”, finaliza Podestá Jr.

Desde a sua implantação, foram abertos 2.798 processos, sendo que os casos em sua grande maioria foram solucionados. Além dos casos processados, a Ouvidoria já efetuou mais de 25.000 outros atendimentos no decorrer destes 10 anos de funcionamento.

Galeria de Arte mostra fotografias da premiada artista Christina Meirelles

29/05/2006 14:15

Abre nesta terça-feira, dia 30 de maio, às 19h, na Galeria de Arte da UFSC, a exposição “Litoral”, com fotografias de Christina Meirelles, premiada fotógrafa de São Paulo. A fotógrafa estará presente na abertura da exposição, ocasião em que realizará o “Encontro com o Artista”, momento em que Christina falará da sua trajetória profissional e do processo criativo das suas fotos, num bate papo para artistas, professores, estudantes e público interessado em geral.

A exposição poderá ser vista de 31 de maio a 16 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30min. A Galeria de Arte da UFSC funciona no edifício do Centro de Convivência, no campus universitário. Contato: (48) 3331-9683 e pelo e-mail galeriadearte@dac.ufsc.br. Atividade gratuita, aberta à comunidade.

A mostra traz cerca de 20 trabalhos, fotografias adesivadas em placas de PVC, que tratam da questão da paisagem e discutem a questão da pintura na fotografia. As fotos têm dimensões que variam em torno de (60 x 90)cm.

Chistina Meirelles, 45 anos, é paulista da capital, São Paulo. Formou-se em Artes Plásticas (desenho industrial – programação visual) pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, de São Paulo. Participou de grupo de estudos no ateliê de Albano Afonso e Sandra Cinto (200/2005); seminários no ateliê de Carlos Fajardo (2005); worshop “Processo Criativo” com Charles Watson, em São Paulo (2005), e com o mesmo profissional participou do “Dynamic Encounters International Art Workshop” em Londres (2004); em 2003 cursou História da Arte Moderna e Contemporânea, com Kátia Canton.

Desde 1999 vem realizando várias exposições coletivas ou individuais, em várias cidades do Brasil e do estrangeiro, como em São Paulo, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, etc., como a exposição do Edital Revelação 2004 – MACC Museu Arte Contemporânea de Campinas – SP, onde recebeu menção honrosa, e participou de “Projéteis Funarte de Arte Contemporânea” 2004/2005 no Rio de Janeiro. Em 2003, participou de “Usted está aqui” (You are here) /Bogotá/Madrid/Santiago/Nova Yorque – Berlim – Londres – São Paulo. Participou ainda da “Brazilian Euphoria” em Miami, nos Estados Unidos, onde também participou da “Women of 30 by 30 Women”, na Latinarte Gallery, em 2002.

Segundo a artista, “Nas séries intituladas ‘Enquanto houver mar’ e ‘Litoral’, o trabalho se desenvolve por meio da interferência sobre a imagem captada. A movimentação da paisagem marítima é congelada para depois ser deslocada, criando uma nova mobilidade ordenada, difusa e mais fluida. A linearidade do enquadramento reforça a idéia de horizonte. A paisagem é reconstruída e deixa de ser registro, não mais representa, mas dá lugar a uma outra realidade de imagem simulada”.

O crítico Reginaldo Pereira assim escreveu sobre as fotografias de Christina Meirelles na série ‘Enquanto houver mar’: “A artista retoma as imagens dos mares visitados e aproxima fotografia à pintura. Atenta aos elementos compositivos: enquadramento, cor, luz, cria impressões de pinceladas ralas e homogêneas. No processo digital, a artista assume o risco de constituir uma imagem que, de tão fluida, possa se desmaterializar como referência. O trabalho se desenvolve nessa linha tênue – o esforço para se obter o plano da superfície como o lugar da imagem, associa-se com o risco de dissolução do próprio tema”.

A Galeria de Arte da UFSC faz parte do DAC – Departamento Artístico Cultural / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

SERVIÇO:

O QUÊ: Exposição “Litoral” com fotografias da artista Christina Meirelles, de São Paulo.

QUANDO: Dia 30 de maio, terça-feira , às 19 horas, abertura com o “Encontro com o Artista”.

ONDE: Galeria de Arte da UFSC, prédio do Centro de Convivência.

VISITAÇÃO: De 31 de maio a 16 de junho, de segunda a sexta-feira, das 10 às 18h30.

Gratuito, aberto ao público.

CONTATO: (48) 3331-9683 e galeriadearte@dac.ufsc.br – Visite www.dac.ufsc.br

CONTATO COM A ARTISTA: chrismello@terra.com.br

Fonte: [CW] DAC-PRCE-UFSC, com material da artista.

UFSC promove curso de iniciação à Astronomia

29/05/2006 11:46

O Planetário da UFSC está oferecendo um curso de iniciação à Astronomia: Astronomia nas férias – Leitura do Céu. As aulas têm o objetivo de divulgar os conhecimentos atuais a respeito do universo, fornecendo informações obtidas pelos telescópios e naves utilizados na exploração espacial. O curso é aberto a toda a comunidade e começa em 3/7. As inscrições devem ser realizadas no Planetário da universidade.

Questões como a descoberta de novos satélites em torno de diferentes astros e o número exato de planetas que existem no sistema solar serão abordadas, de acordo com o organizador do curso, José Geraldo Mattos. Além disso, constam no conteúdo das aulas as linhas e pontos imaginários da esfera celeste, as estrelas e constelações, os movimentos da Terra, as estações do ano, as fases da Lua, os eclipses, entre outros assuntos.

Os alunos farão observações através de telescópios, após aulas teóricas e sessões de planetário. Com uma semana de duração, o curso terá aulas noturnas, a partir das 19h30min. As inscrições custam R$60,00 e serão aceitas até que se esgotem as 44 vagas oferecidas.

Para conferir a programação do curso e outras informações acesse: www.gea.org.br/curso.html ou ligue para o Planetário da UFSC – 3331 92 41

Por Ingrid Cristina dos Santos / bolsista em Jornalismo da Agecom

Propostas de Pós-Graduação da UFSC tramitam na Capes

29/05/2006 11:36

Ao todo, existem quatro propostas de novas Pós-Graduações da UFSC em análise na Capes. Os cursos de mestrado em Jornalismo, mestrado e doutorado em Automação e Sistemas e doutorado em Agroecossistemas já foram aprovadas na UFSC e aguardam a homologação da Capes.

No âmbito interno da universidade os projetos foram analisados e aprovados no departamento e centro ao qual o curso está subordinado, antes de seguir para a Câmara de Pós-Graduação (CPG).

Devido ao fato de que a Capes antecipou de julho para março o prazo para entrega dos projetos, o curso de Design encontrou dificuldades para estruturar sua proposta de mestrado e ela não foi enviada para o MEC. Agora ela se encontra em fase de reestruturação e será apresentada novamente à CPG em julho deste ano.

De acordo com o Diretor do Departamento de Pós-Graduação – Stricto -Sensu da UFSC, Sérgio Torres de Freitas, é muito provável que as propostas atualmente em tramitação sejam aprovadas. No triênio 2003-2005 os dez projetos enviados pela UFSC foram aceitos.

Caso obtenham êxito, o edital e a implantação das novas pós-graduações ficará a cargo dos cursos. A expectativa é que isso ocorra já no primeiro semestre de 2007.

Por Manfred Matos/bolsista de jornalismo da Agecom

Política nacional de resíduos sólidos é tema de palestra nesta segunda na UFSC

26/05/2006 17:08

II Semana Acadêmica de Engenharia Sanitária e Ambiental – II Saesa, de 29 de maio a 2 de junho, no auditório Teixeirão do CTC, no campus da UFSC.

Em destaque a palestra “Política nacional de resíduos sólidos”, ministrada pela representante do Ministério das Cidades, Nadja Limeira de Araújo, às 10h30min.

Dando continuidade a 1ª SAESA, os organizadores resolveram levar a frente o projeto ampliando o número de palestras, participante, e inovando com apresentação de trabalhos técnicos e minicursos.

O evento contará com cerca de 400 participantes entre acadêmicos, professores, empresas e profissionais.

Serão proferidos e palestras por profissionais da área, que envolvam os participantes com a realidade polí­tica, social, econômica e tecnológica, a fim de proporcionar aos mesmos um complemento dos conhecimentos adquiridos em sala de aula.

Durante o evento, acontecerá a I Mostra de Iniciação Cientí­fica através de exposição de painéis e apresentação oral, para divulgar aos participantes o que está sendo produzido em termos de pesquisa e desenvolvimento no próprio Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSC.

Os participantes contarão ainda com confraternização, mostras culturais entre outras atividades programadas, com o intuito de uma integraçãoo social entre todos os presentes.

Programação completa, inscrições e mais informações em

www.calesa.ufsc.br/saesa

Visita técnica à WEG integra os calouros de Engenharia Elétrica

26/05/2006 15:50

Com o intuito de integrar os calouros de curso de Engenharia elétrica, a C2E, empresa júnior de consultoria em Engenharia elétrica, promoveu uma visita técnica à WEG – maior indústria de motores elétricos da América Latina, com sede em Jaraguá do Sul. As visitas – foram necessárias duas viagens para dar oportunidade a cerca de quarenta calouros, além de veteranos do curso e integrantes do C2E – se deram nos dias 23 e 24 de maio.

A escolha da gigante do mercado não foi aleatória. A WEG tem um vínculo de longa data com a UFSC, fornecendo suporte aos laboratórios e empregando engenheiros formandos da universidade. Além do mais, trata-se de uma empresa de dimensões atípicas para o cenário nacional, figurando no seleto hall dos grandes exportadores. Ela está presente em mais de cem países e, considerando seu tempo de fundação,44 anos, estabeleceu-se muito velozmente.

Sob este ângulo, não é difícil entender porque muitos estudantes de engenharia sonham em trabalhar na empresa. A quantidade de áreas de atuação, do fabrico de máquinas elétricas à tintas industriais, passando por drivers e processos de automação industrial, acaba por transformá-la em um constante pólo empregador.

A visita do dia 24, acompanhada pela Agecom a convite da C2E, foi realizada nos dois parques fabris de Jaraguá do Sul (WEG1 e 2). De início, os estudantes foram inteirados da filosofia coorporativa e assistiram a um breve documentário sobre a história dos fundadores da WEG. A preocupação com o capital humano e o investimento na inovação tecnológica, ponto recorrente na apresentação inicial, pôde ser verificada no centro de treinamento, construído na WEG1. Na chamada “escolinha”, jovens egressos do ensino fundamental são selecionados perante processo seletivo e iniciam um curso técnico de três anos, em diversas áreas. Hoje, boa parte da mão de obra empregada na WEG é dos antigos quadros desses cursos.

A programação vespertina incluiu uma passagem pelo Museu WEG e a visita a WEG2, que reúne os setores de automação, acionamentos, maquinas e bobinas, entre outros. O primeiro passo revelou-se de grande interesse, pois o acervo histórico reunido no Museu conta com raridades da empresa, além de máquinas que contam um pouco da história do desenvolvimento brasileiro no setor industrial/energético.

Cada setor visitado pelos estudantes disponibilizou um profissional para acompanhar e explicar os processos industriais. Segundo os alunos, apesar da dificuldade de compreender os detalhes da linha de montagem, atribuída pelos próprios calouros ao contato recente com a área, a experiência foi muito proveitosa.

A visita técnica se inscreve no “Trote Solidário”, uma alternativa à tradicional recepção dos calouros, proibida na UFSC desde 1997 por se entender que ela pode levar a ações degradantes. Além de excursões como a realizada pela C2E, as atividades do “Trote Solidário” ainda contemplam doação de roupas e alimentos e atividades recreativas. Dispensando o trote comum, é uma boa opção para integrar calouros e veteranos.

Por Manfred Matos/bolsista de Jornalismo, que participou da visita como convidado da C2E.

VESTIBULAR 2006: UFSC divulga a oitava chamada

26/05/2006 12:50

O Departamento de Administração Escolar da UFSC divulgou a 8ª chamada de candidatos classificados no Vestibular UFSC/2006, por meio do Edital Nº 20/GD/DAE/2006. Os seis estudantes convocados devem realizar sua matrícula até 2 de junho, no Departamento de Administração Escolar.

Todos foram convocados para o segundo semestre.

O DAE está também divulgando Edital nº 19/GD/DAE/2006 com a relação dos quatro candidatos matriculados e remanejados para o primeiro semestre letivo de 2006. Estes candidatos devem comparecer na secretaria do Colegiado do Curso respectivo, para a retirada do documento comprobatório de matrícula e início das aulas no primeiro semestre letivo de 2006.

Acesse o edital completo em

site do DAE.

Programa Salto Alto da Rádio Ponto nesta sexta às 18h30min

26/05/2006 12:40

O programa Salto Alto está em horário novo: sexta-feira, às 18h30min, na Rádio Ponto UFSC.

Hoje, dia 26/5, o Salto Alto traz dicas de como usar o cachecol, mostra as vantagens e desvantagens do bronzeamento artifical, além de informações quentíssimas sobre desejo sexual.

Agora que o Salto Alto é na sexta-feira, também vai ter uma Agenda Cultural, com as melhores opções para o fim de semana.E para inaugurar esse novo quadro, vai ter uma entrevista ao vivo direto da festa de lançamento do Linguição da Automação, evento que vai agitar o final de semana dos estudantes da UFSC.

Não perca! r a d i o. u f s c. br ou frequência interna ao campus da UFSC 106.1!

A Rádio Ponto é um Projeto do Curso de Jornalismo da UFSC.

Por Marina Gazzoni/Rádio Ponto UFSC

Carta aberta aos presidentes Kirchner e Vásquez dos reitores da AUGM

25/05/2006 18:32

18/05/2006

CARTA ABIERTA A LOS PRESIDENTES KIRCHNER Y VÁZQUEZ

1. Los rectores se dirigen a los presidentes

Los suscriptos rectores de las diecisiete universidades de la región que integran la Asociación de Universidades Grupo Montevideo, impulsados por la preocupación creada por el conflicto suscitado entre Argentina y Uruguay y de acuerdo con la decisión unánime adoptada en la sesión del Consejo que los reúne, celebrada en la Universidad de Santiago de Chile el viernes 7 de abril de 2006, se dirigen a los presidentes de ambas repúblicas para expresarles su común voluntad de contribuir, en el ámbito del conocimiento, a superar este grave diferendo.

2. La integración regional y la AUGM

En la emergencia, nos parece especialmente oportuno invocar la experiencia de integración que el propio Grupo Montevideo ha encarnado ininterrumpida y crecientemente en los últimos quince años.

En efecto, este consorcio que une a la mayoría de las principales instituciones públicas de educación superior del Cono Sur, constituye un espacio universitario común que agrupa 800.000 estudiantes y 80.000 docentes. El Grupo Montevideo convoca directa o indirectamente todos los años a miles de universitarios de la región (profesores, estudiantes, investigadores y autoridades), que entrelazan sus aportes en proyectos conjuntos, seminarios, jornadas para jóvenes, programas de intercambio de alumnos y docentes, proyectos compartidos de investigación, mecanismos de cesión de equipos e instalaciones, redes de financiamiento externo comunes y otras múltiples modalidades de acercamiento, entendimiento, comprensión mutua y beneficio recíproco y multilateral.

Por lo señalado el Grupo Montevideo, es un proceso de integración en sí mismo y constituye, por ello, una elocuente demostración, en el ámbito de la educación superior, de los caminos regionales que corresponde recorrer para hacer frente a los desafíos y a las amenazas de la globalización.

3. Desarrollo sustentable y conocimiento

Entre las diferentes cuestiones que el consorcio ha puesto en el foco de su interés figura la del desarrollo sustentable de la región y de los países que la integran. En relación con ello resulta claro que los problemas medioambientales inherentes a los procesos de desarrollo económico y social, no podrán resolverse sin aplicar y crear el conocimiento pertinente, capaz de hacer compatible la producción industrial que demanda la sociedad moderna con dicha sustentabilidad. De ese conocimiento cabe esperar que emerjan no solo nuevas modalidades productivas sino también los instrumentos capaces de prevenir y evitar la degradación ambiental tradicionalmente asociada a la referida producción industrial. Entre esos instrumentos, y teniendo especialmente presentes los principios de la Declaración de Río de Janeiro 92 que ambos países se comprometieron a respetar en el Acuerdo Marco sobre Medio Ambiente del Mercosur suscripto en Asunción el 22 de junio de 2001, deben primar, ante todo, el acceso público a la información acerca de los proyectos en curso, sus especificaciones técnicas y los resultados del control de impacto ambiental y, en segundo lugar, la posibilidad de que la ciudadanía, a través de las estructuras de la institucionalidad democrática que tanto esfuerzo demandó y demanda recuperar y preservar, participe efectivamente en esos procesos.

4. Instalación de plantas de celulosa en el Uruguay

El Grupo Montevideo comparte la preocupación relativa al control del impacto ambiental que las plantas productoras de pasta de celulosa que se instalan sobre la margen uruguaya del Río Uruguay, pueden provocar. Al presente, y en la región, solo Brasil, Chile y Argentina, por ahora y en ese orden, exportan, en conjunto, por un total superior a 3.000 millones de dólares anuales de ese material. La perspectiva de que en Uruguay, donde se han dedicado unas 700.000 hectáreas de forestación para ese destino y se encuentran en vías de instalación plantas de gran porte para procesar su producto, ha originado, en los pobladores, razonables cuestionamientos sobre las posibilidades de controlar el impacto que tales procesos pueden infligir al sistema fluvial compartido con Argentina y de evitar los efectos transfronterizos que afecten a las comunidades ribereñas; tales cuestionamientos deben ser atendidos y las dudas despejadas. El desarrollo forestal regional que está acompañado de la producción industrial de pasta de celulosa y posteriormente de papel, demandará una estrategia también regional en el control del impacto ambiental, asociado al desarrollo de las tecnologías y el conocimiento de los ecosistemas.

5. Las medidas de acción directa y la integración

En relación con los episodios que afectan la libre circulación de bienes y personas a través de las fronteras de nuestros países, la historia ha demostrado, en reiteradas oportunidades, que adoptar medidas de acción directa para presionar a la contraparte es un camino estéril, y esa experiencia no debe ser olvidada en circunstancias como la que hoy se vive en el Mercosur. Más allá de la buena fe y preocupación de sus actores, nada más bienvenido para los enemigos de la integración que episodios como éstos, que alimentan reacciones de obtusa xenofobia, difíciles de controlar y revertir, y seguramente no menos malsanas que el posible efecto de los efluentes industriales.

Por otra parte, no puede obviarse que de haberse previsto en los acuerdos binacionales y regionales existentes en materia ambiental y de administración del Río Uruguay, la instrumentación de mecanismos de información, en particular la realización de audiencias públicas en ambas orillas, posiblemente la situación no hubiera llegado a los extremos de tensión que presenta la región y que resultan potencialmente capaces de poner en crisis los procesos de integración en curso.

6. Los caminos de solución

Ante la grave situación que hoy vive el proceso de integración regional, los rectores de las Universidades integrantes del Grupo Montevideo consideran que desde el ámbito académico que esa entidad representa, es posible llevar adelante una evaluación técnico-científica detallada de los temas ambientales involucrados en la instalación de las plantas industriales referidas. Esta evaluación comprendería el análisis del impacto ambiental de acuerdo con la experiencia y el conocimiento más avanzado en el contexto internacional así como la elaboración de recomendaciones sobre las medidas necesarias dirigidas a precaver y reducir los perjuicios ambientales emergentes, al grado que hoy se admite por las normativas modernas más aceptadas y exigentes.

Creemos firmemente que es sobre la base del derecho y la incorporación intensiva del conocimiento científico técnico, que nuestros países podrán construir su desarrollo económico y social, profundizando los lazos de hermandad de nuestros pueblos y asegurando la sustentabilidad e integralidad de nuestro ambiente.

Consideramos que la fraternidad entre los pueblos de la región, el respeto de sus respectivas soberanías, la preservación de sus intereses comunes en materia de protección ambiental y promoción de un desarrollo sustentable, así como la profundización y consolidación del proceso de integración regional, deben constituirse en políticas de Estado insoslayables. Es en este marco que se debe encontrar una solución capaz de garantizar derechos inherentes a la preservación ambiental y al desarrollo sobre bases de sustentabilidad y justicia.

Advertimos como necesario, estrechar, aún más los vínculos culturales, sociales y políticos que hemos construido y construimos permanentemente a partir de historias comunes y caminos compartidos en pos de un porvenir que nos involucra como habitantes de esta región latinoamericana.

Apoyan el presente documento:

Cr. Eduardo Asueta

Rector de la Universidad Nacional de Entre Ríos

Dr. Ing. Rafael Guarga

Rector de la Universidad de la República

Ing. Jorge González

Rector de la Universidad

Nacional de Córdoba

Ing. Mario Barletta

Rector de la Universidad Nacional del Litoral

Arq. Gustavo Adolfo Azpiazu

Rector de la Universidad Nacional de La Plata

Cr. Ricardo Suárez

Rector de la Universidad Nacional de Rosario

Dr. Guillermo Jaim Etcheverry

Rector de la Universidad de Buenos Aires

Prof. José Carlos Ferraz Hennemann

Rector de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Prof. Dr. Clóvis Silva Lima

Rector de la Universidade Federal de Santa Maria

Prof. Dr. Lúcio José Botelho

Rector de la Universidade Federal de Santa Catarina

Prof. Dr. Oswaldo Baptista Duarte Filho

Rector de la Universidade Federal de São Carlos

Prof. Dr. Carlos Augusto Moreira Júnior

Rector de la Universidade Federal do Paraná

Prof. José Tadeu Jorge

Rector de la Universidade Estadual de Campinas

Prof. Ronaldo Tadêu Pena

Rector de la Universidade Federal de Minas Gerais

Prof. Dr. Marcos Macari

Rector de la Universidade Estadual Paulista

Ing. Agr. Pedro Gerardo González

Rector de la Universidad Nacional de Asunción

Dr. Ubaldo Zúñiga Quintanilla

Rector de la Universidad de Santiago de Chile