Equipe da UFSC disputa competição de mini baja
Após conquistarem as duas melhores colocações no III Desafio Dana Baja Sul em outubro de 2005, a equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) viaja para Piracicaba (SP) para disputar a 12ª
Competição SAE BRASIL-PETROBRÁS de Mini Baja mais confiante.
O campeonato, que será realizado de 30 de março a 2 de abril, é a
estréia do novo projeto dos carros Ilhéu e Uiraçu, construídos por
estudantes de engenharia. As duas equipes que alcançarem a maior
pontuação na classificação geral das provas vão representar o Brasil
na SAE Midwest Mini Baja, em maio de 2006, nos EUA.
Durante os quatro dias de competição, os carros são submetidos a provas estáticas – são avaliados itens como visual, conforto do operador, produção em massa, facilidade de manutenção, conformidade do projeto e originalidade – e dinâmicas – tração, manobrabilidade, aceleração, frenagem, velocidade máxima, subida de rampa e um enduro de quatro horas em uma pista de terra especialmente preparada. No ano passado, a UFSC conquistou o 3° (Uiraçu) e 6° (Ilhéu) lugares no campeonato.
Segundo o capitão da equipe Uiraçu, o estudante de engenharia mecânica Antônio Guimarães Neto, a principal mudança dos protótipos foi o desenvolvimento de um novo sistema de suspensão nos dois carros. Nos demais sistemas, a equipe manteve os mesmos conceitos, mas otimizados.
O mini baja é um veículo de quatro rodas, para um ocupante, planejado para trajetos fora da estrada (off-road). A equipe de estudantes de engenharia da UFSC projeta os carros no computador e depois monta em laboratório, com auxílio da disciplina optativa “Veículos Automotores”, oferecida pelo professor Lauro Nicolazzi, do Departamento de Engenharia Mecânica.
O estudante Rafael Ferreira, capitão da equipe Ilhéu, considera o mini baja a maior fonte de aplicação de engenharia na universidade, superando, inclusive, os laboratórios onde são ministradas as aulas práticas. Ele justifica com a comparação do projeto a uma empresa, em que os alunos são responsáveis por todas as etapas de construção do carro.
Cada veículo custa em média R$ 20 mil. Algumas peças importadas, como os pneus, motores e o sistema de transmissão encarecem o protótipo. O projeto é financiado pela Fundação de Ensino e Engenharia de Santa Catarina (Feesc), pelo Departamento de Engenharia Mecânica e empresas privadas, como ZEN S.A., NSK, Rudolph Usinados, Wiest, PT Alliance, Ciser e Tractebel Energia.
Fonte: Assessoria de Imprensa Marina Gazzoni (48) 9934-4618 e
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