Projeto de extensão faz mutirão na Fazenda Esperança
O projeto de extensão “Flores e Esperança”, do Departamento de Agronomia da UFSC, organizou na segunda-feira, 15/8, o terceiro
mutirão de alunos na Fazenda Esperança. Os alunos voluntários ajudaram a recuperar lonas danificadas de estufas onde são cultivadas plantas como terapia ocupacional.
As Fazendas, com 30 unidades no Brasil e seis no exterior, fazem parte da organização não-governamental “Obra Social Nossa Senhora da Glória Fazenda da Esperança”, que trabalha com reabilitação de dependentes de tóxicos e álcool.
Atuando na Fazenda Esperança, o projeto de extensão da UFSC fornece
mudas de orquídeas e assistência técnica para o manejo desta espécie e de crisântemos, em quatro estufas. As atividades de cultivo são utilizadas como terapia ocupacional pelos internos em recuperação. Em
meados do ano passado, um vendaval rasgou a lona plástica que envolve
as estufas. Para continuar produzindo as flores, o coordenador do
projeto, professor Giorgini Venturiere, convocou alunos para, em três
sessões, recuperarem as estufas.
Atualmente a fazenda conta com 22 internos. Venturiere afirma que o
tempo ideal de permanência dos internos é de um ano, e que somente
após os três primeiros meses, podem receber visitas da família. Afirma ainda que cerca de 70% dos internos se recuperam. “Aqui se trabalha com os princípios de convivência, trabalho e espiritualidade”, diz o professor.
A fazenda também funciona como laboratório para alunos de agronomia. Além dos alunos que compareceram ao mutirão, há dois estagiários fixos.
Por Bia Ferrani, com informações de Anderson Porto – Bolsistas de Jornalismo da Agecom
Mais informações: Fazenda Esperança – 2330102






























