Pró-Reitoria de Pesquisa orienta estudantes contemplados com bolsas de iniciação científica
Os alunos selecionados para participar do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) foram reunidos no Auditório do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, na segunda-feira, 8/8, para conhecer os direitos e obrigações dos bolsistas e dos professores do programa. No encontro, a Pró-Reitora de Pesquisa, professora Thereza Christina M. de Lima destacou a importância do PIBIC, pois ele diminui a idade média de formação de pesquisadores e o tempo de titulação de mestres e doutores. Nesse ano, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) distribuiu 353 bolsas de iniciação científica em 11 centros da UFSC, dez a mais que no ano passado.
Além das bolsas oferecidas pelo CNPq, há também as Bolsas de Iniciação de Pesquisa (BIP) financiadas pela Universidade e que, em 2005, beneficiam 90 alunos. Os critérios de distribuição das bolsas para os centro, tanto as do PIBIC como as BIP, dependem do número de professores com produção científica e da quantidade de cursos de pós-graduação, e suas respectivas notas. Porém, a pró-reitoria explica que a demanda por bolsas, em cada centro, também influencia a escolha dos que recebem a BIP. Segundo ela, cerca de 80% dos trabalhos inscritos nesse ano foram selecionados.
Os bolsistas selecionados no PIBIC de 2005 deverão apresentar suas pesquisas no Seminário de Iniciação Científica do próximo ano, que também serve para a CNPq avaliar o desenvolvimento do programa em cada instituição. O seminário desse ano será realizado nos dias 14 e 15 de setembro.
A UFSC recebe 85% das bolsas de iniciação científica oferecidas pela CNPq à Santa Catarina, e é a instituição de ensino com maior número de bolsas PIBIC do estado. Esse pioneirismo é resultado do incentivo dado pela universidade às atividades de pesquisa em ciência e tecnologia. Esse incentivo colocou a UFSC em 4o lugar no ranking das universidades brasileiras com maior quantidade de pesquisas na área científica.
Por Julia Fecchio/Bolsista de Jornalismo da Agecom