Casa da Mulher Catarina completa 15 anos

07/12/2004 17:29

A Casa da Mulher Catarina, projeto de extensão do Departamento de Saúde Pública, do Centro de Ciências da Saúde da UFSC e o mais antigo grupo feminista de Santa Catarina, ainda em atividade, completa 15 anos e convida amigas, amigos e simpatizantes para a comemoração.

Programação

Abertura – 19h

Palestra: Nossos feminismos: ontem, hoje e amanhã, às 19h30min

Lançamento da Revista Mulher Catarina, às 20h30min.

No auditório do CCS

Informações: Departamento de Saúde Pública 331- 9388

Casa da Mulher Catarina fone/fax 233-8010

ou casamcatarina@bol.com.br

A Casa da Mulher

Foi uma das pioneiras na luta pelos direitos da mulher em Santa Catarina. Entre seus projetos desenvolvidos está o de Monitoramento da violência contra a mulher em Santa Catarina. Também foram lá ministrados diversos cursos que tratavam de questões que concernem às mulheres ou do ponto de vista feminino, como as questões de saúde reprodutiva, capacitação de mulheres candidatas, capacitação de conselheiros na área da saúde da mulher, prevenção de câncer de mama e colo uterino e aids, debates e oficinas sobre sexualidade, apoio à causa das mulheres negras, contra o racismo e formas correlatas de intolerância.

A professora do Departamento de Saúde Pública da UFSC e ex-vereadora Clair Castilhos, atual presidente da Casa e uma das fundadoras, já integrou o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e participou, em 1995, da IV Conferência Mundial da Mulher promovida pela ONU em Pequim. Para ela a saúde da mulher sempre foi uma das principais reivindicações do movimento feminista, mas saúde num conceito maior como a própria Organização Mundial da Saúde a define. Por isso proteger a mulher contra a violência e maus tratos também é uma questão da saúde, assim como ampliar os direitos trabalhistas, o acesso à educação, o combate à pobreza enfim — o direito de ter direitos — têm sido parte da luta diária de Clair e das mulheres que integram, integraram e colaboram com a Casa da Mulher Catarina.

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom