XXIV Enegep começou nesta quarta-feira

Profª Aline F Abreu e pesquisadores estrangeiros
Todos bem vestidos e usando gravata – apesar do intenso calor -, os professores de outros países, logo após o café, voltaram à UFSC, onde acontecem os seminários. Eurico Lopes, da Universidade Lusíada de Lisboa, Portugal, é o primeiro seminarista, e apresenta “O lado oculto da economia”, pela manhã . À tarde é a vez dos professores David Nennet, da Aston Business School, Inglaterra e Wilhelm Rodder, da Fern Universitat, Alemanha. Rodder apresenta “A informação como um precioso recurso do futuro – mas qual o preço adequado?”. Já Nennet – que não fala português, mas arrisca um “bom dia” – apresenta “As redes de produção internacional e o papel de pequenos e médios empreendimentos”, tema que, segundo a professora Aline, talvez seja o de maior interesse.
“Santa Catarina tem uma vocação natural para o pequeno e médio empreendimento, característica que se destaca no contexto do desenvolvimento regional”, afirma. Segundo ela, esse ano o Inegep tentou e conseguiu que as próprias empresas se representassem no congresso, o que acontece principalmente na forma de cases. E parece Ter dado certo: a procura este ano é bem maior que nos anos anteriores – “só do Paraná vieram três ônibus cheios de alunos”, diz a professora.
Na Quinta-feira, dia 4, os seminários com palestrantes de outros países começam às 14 horas. Da University of South Florida, Estados Unidos, Suresh K. Khator inicia as apresentações, no que é seguido pelo espanhol Luis Eugenio Carretero Diaz, da Universidad Complutense de Madrid, para falar sobre “A produção ajustada no setor de componentes de automação na Espanha”.
As apresentações se encerram na sexta-feira, último dia do evento. Primeiro, o professor Francisco Moro, da University of Windsor, Canadá apresenta o seminário “O uso de Sistemas ERP para a conquista de uma integração organizacional”, que se inicia às 14 horas, no que é seguido por mais um seminário do professor português Eurico Lopes, desta vez sobre “A importância de opções reais nas decisões de investimentos”.
Além dos seminários internacionais, que monopolizam a atenção por suas temáticas atuais, o Enegep traz ainda outros 700 trabalhos, entre apresentações orais e cartazes, mesas redondas, debates, grupos de trabalho e minicursos.
Por Willian Vieira/ bolsista de jornalismo da Agecom
foto: Jones Bastos/Agecom