Simpósio discute Mal de Alzheimer nesta segunda-feira na UFSC

18/09/2004 08:41

Falta de informação e dificuldades para conseguir medicação gratuita são os principais problemas enfrentados pelas famílias de portadores do Mal de Alzheimer. Para mudar esse quadro e proporcionar a troca de experiências e melhorar o entendimento dos cuidados requeridos pelo portador da doença, a UFSC e a Associação Brasileira de Alzheimer, Doenças Similares e Idosos promovem nesta segunda-feira, 20/9, o VIII Simpósio sobre a doença. O evento acontecerá no auditório da Reitoria da UFSC, durante todo o dia,abordando temas como o apoio ao familiar do portador, atualização médica, diferentes estágios da doença,

direito do portador e familiares, dentre outros temas.

O simpósio é aberto a toda a comunidade e terá palestras com médicos, psicólogos, familiares de doentes, além de dinâmicas de interação. A data do encontro foi escolhida para lembrar o dia mundial da

doença: 21 de setembro. No simpósio também será empossada a diretoria da recém-criada Associação Catarinense dos Familiares de Portadores da Alzheimer.

Desde 1994, a UFSC possui um grupo de ajuda mútua de familiares de portadores da doença que se reúne a cada 15 dias no Hospital Universitário. As famílias recebem ajuda psicológica e informações técnicas. O grupo também presta atendimento pelo telefone 331 8041 e

envia material informativo pelo correio.

No Brasil, aproximadamente um milhão de pessoas sofrem do Mal de Alzheimer. A doença é a causa mais comum do declínio intelectual no idoso e ocorre em aproximadamente 50% dos casos de demência nestas

pessoas. É uma doença degenerativa, que compromete o cérebro, causando diminuição da memória, dificuldade de raciocínio e de pensamento, além de alterações comportamentais.

A causa ainda é desconhecida e não há tratamento que garanta a cura. Os sintomas mais comuns são a perda gradual da memória, declínio do desempenho para atividades cotidianas, diminuição do senso crítico,

desorientação de tempo e espaço, mudança de personalidade, dificuldade de aprendizado e comunicação.

Informações tel: 331 8041

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom