Projetos pioneiros do Departamento de Expressão Gráfica na 4ª SEPEX

22/09/2004 18:40

Estande do NIPE

Estande do NIPE

Softwares livres para Infodesign é um dos projetos que o Núcleo Integrado de Pesquisa e Extensão (Nipe), do Departamento de Expressão Gráfica, desenvolve. Também do mesmo departamento é o Núcleo de Gestão de Design (NGD), que através de um de seus projetos trabalha com a valorização da identidade visual para produtos agrícolas. O Nipe expõe no estande 13 e o NGD no 19 da 4ª SEPEX.

No caso do Nipe são ao todo oito projetos de pesquisa e extensão realizados em conjunto pelos laboratórios de Infodesign, Cidade e Sociedade e Engenharia Gráfica. Alguns estão sendo expostos pela primeira vez, recém concluídos.

É o exemplo do Software Livre no Design Gráfico. Quem trabalha com design e editoração eletrônica sabe como é difícil ter acesso aos softwares específicos, que além de caros são geralmente limitados. Por isso o Nipe iniciou uma pesquisa para averiguar a viabilidade dos softwares livres para design gráfico.

Ao invés do Photoshop, o Gimp; ao invés do Pagemaker, o Scribus, todos softwares livres – disponibilizados na internet e que permitem a alteração do código fonte pelo usuário, tornando possível efetuar melhorias e corrigir erros (bugs) e ainda compartilha-los com outras pessoas. “Softwares como o Gimp travam menos e, para os que tem mais conhecimento e interesse, podem ser utilizados em sua versão de desenvolvimento”, explica o bolsista do projeto, Rafael Berard. Essa é a versão adaptável, mais complexa e para os mais experimentados. Para os leigos e menos aventureiros, existem versões estáveis, prontas para serem usadas – e toas freeware, de graça.

Outros programas pesquisados foram o Inkscape e o Sodi Podi, de engenharia vetorial; o XMRM e o Cinepoint, de vídeo e o NVU, para Web. Todos foram analisados na primeira fase da pesquisa, que após concluída veio para a Sepex. O próximo passo será oferecer aos alunos do curso de Design a possibilidade de manuseá-los – talvez até substituindo os programas de código fechado – como o Photoshop – na maioria das atividades.

Outros projetos existem há mais tempo, como o Valorização dos produtos da Agricultura Familiar Através do Design, do NGD, coordenado pelo professor Eugênio Merino em parceria como o Instituto CEPA/SC. O objetivo é incentivar o desenvolvimento da agricultura familiar, com a elaboração de rótulos, embalagens e logotipos que evidenciem a qualidade dos produtos. “Dessa forma os agricultores obtiveram até 100% de melhoria nas vendas”, afirmou um dos coordenadores do projeto, Danilo Pereira. Até agora mais de 500 famílias foram beneficiadas pelas embalagens e rótulos, usados para todo o tipo de produto: mel, pepino, frango, bolacha, cachaça e derivados de cana.

Estande do NGD

Estande do NGD



Antes, porém, da criação da Identidade Visual, os alunos estabeleceram padrões de qualidade, identificaram o mercado consumidor, a logística de distribuição, os requisitos para a embalagem e os custos. Com tudo acertado, partiram para a concretização do projeto, que deu tão certo – experiência para os alunos, renda para os agricultores – que mereceu uma matéria na revista especializada Globo Rural e no canal Futura, da Net.

Por Willlian Vieira/bolsista de jornalismo da Agecom

4ª SEPEX de 22 a 25 de setembro no campus da UFSC

22/09/2004 17:14

Abertura da  4ª SEPEX com o reitor e autoridades

Abertura da 4ª SEPEX com o reitor e autoridades



A 4ª edição da SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão começou nesta quarta-feira dia 22 e se estende até sábado 25 de setembro no campus da UFSC. A mostra, com entrada franca, está aberta à visitação de 4ª a 6ª das 9h às 21h e sábado das 9h às 17h. É o principal evento anual, aberto à comunidade, que a Universidade Federal de Santa Catarina realiza e a maior mostra científica desenvolvida no Estado.

A abertura foi realizada pelo reitor da UFSC Lucio José Botelho estando presentes, dentre as autoridades, o vice-reitor, o chefe de gabinete, os pró-reitores e os ex-reitores Antonio Diomário de Queiroz que falou como diretor da FUNCITEC, uma das patrocinadoras do evento e o ex-reitor Caspar Stemmer.

A SEPEX é resultado da constante busca pela consolidação e articulação do tripé que sustenta a Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. Faz parte da programação a apresentação de painéis, 118 minicursos gratuitos, palestras, estandes interativos, exposições e diversas atividades culturais. A mostra vem sendo aperfeiçoada, a cada ano, para atender a um público crescente, notadamente, de alunos de instituições de ensino fundamental e médio. Para se ter uma idéia, a primeira edição, em 2000, recebeu a visita de 15 mil pessoas. Já a de 2003, teve um público de 35 mil.

Nesta edição serão 1245 posters e banners, além dos 506 do Seminário de Iniciação Científica, que este ano também se integra à SEPEX. Os estandes, sempre interativos, serão 120.

Vai acontecer também, na 4ª SEPEX, a 1ª Feira do Livro Universitário com a participação de dez editoras, além da Editora da UFSC.

Paralelamente acontecem eventos de discussão multidisciplinar: Michel Foucault: Perspectivas – Seminário Internacional; 1ª Semana da Mecânica da UFSC, VIII Seminário Iberoamericano de Mostradores de Informação; Círculo Dialógico Pró-Bioculturas com o tema da ecopedagogia; Seminário de Propriedade Intelectual; Seminário Aberto de Grupo de Estudos de Ritual e Imagem e o III Fórum da Cidade de Florianópolis.

A programação cultural também é extensa e totalmente gratuita. A cada hora uma programação diferente. No dia de abertura (quarta-feira, 22) vai ter o boi-de-mamão com as crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC (NDI), Teatro, Maculelê e Capoeira e o Concerto de Abertura às 21h com a Orquestra Escola da Orquestra Municipal de Florianópolis, com regência de Carlos Alberto Vieira, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Nos outros dias muitas outras atrações: mostra de vídeos produzidos por alunos e professores, maracatu, fanfarra da latinha, entre tantas atividades. No sábado, no Centro de Cultura e Eventos, às 21h, encerrando a 4ª SEPEX acontece a apresentação da peça teatral “Don Pablo entre vogais”, com o Grupo de Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, homenageando os 100 anos de nascimento do poeta Pablo Neruda.

A SEPEX é uma vitrine dos trabalhos realizados por professores, estudantes e servidores técnico-administrativos e um momento privilegiado em que a sociedade e especialmente o universo estudantil, podem conhecer e interagir com o que está sendo feito na universidade.

Julia e Tayná, alunas da 1ª série A do CA/UFSC

Julia e Tayná, alunas da 1ª série A do CA/UFSC



No entorno da grande lona da 4ª SEPEX já está funcionando o engenho de fabricar farinha de mandioca do “Seu Zico” ,uma minifazenda, feira de artesanato e outras atrações como a casa de caixas de leite feita pelas alunas da professora Mariza da 1ª série A do Colégio de Aplicação.”Foram 1800 caixas de leite para a montagem da casinha”, conta a aluna Julia. Ela também aprendeu que são necessários 5 anos para a decomposição da caixa de leite. A professora utilizou a construção casa para que os alunos apreendessem conceitos matemáticos, noções de reciclagem, além da mobilização da comunidade que colaborou doando as caixinhas. Estudaram também como há diferentes marcas e rótulos.

A mostra quer estimular estudantes de todas as escolas a se interessarem pela pesquisa científica, e dar a conhecer como a universidade desenvolve um trabalho que responde às demandas e anseios da sociedade.

A UFSC cumpre assim uma de suas missões estimulando a possibilidade de descobertas de novos horizontes e despertando futuros pesquisadores e estudiosos nas diversas áreas do conhecimento.

A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É FUNDAMENTAL!

Programação completa: www.sepex.ufsc.br

Escolas podem agendar visita a visita pelo telefone 331 9915 ou pelo e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br

Para entrevistas:

Pró-reitora de Cultura e Extensão:Professora Eunice S Nodari

tel: 331 8304

Pró-reitora de Pesquisa : Professora Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira tel: 331 9716

Apoio: FUNCITEC – Banco do Brasil – Caixa Econômica Federal

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

Fotos: Paulo Noronha/Agecom

1ª Semana da Engenharia Mecânica na 4ª SEPEX

22/09/2004 12:55

Um caminhão amarelo está colorindo a paisagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) desde segunda-feira (20). Lá dentro, equipamentos de usinagem e uma mini-sala de aula prometem levar muito conhecimento aos passageiros que embarcarem nessa viagem. Trata-se do caminhão da Deb`Maq, uma unidade de difusão de tecnologia que faz parte da 1ª Semana de Engenharia Mecânica, atividade integrada à 4a Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSC (Sepex).

Três máquinas de usinagem e dois tornos compõem o conjunto de equipamentos do caminhão, que percorre todo o Brasil e visita instituições parceiras da empresa de máquinas e peças Deb´Maq. A usinagem é a atividade responsável por dar forma às peças utilizadas na indústria. Por meio dela é possível, por exemplo, transformar um feixe de metal em parafusos. Além disso, ela também modela instrumentos de pesquisas inovadoras, como a que permite a transformação de ossos bovinos em parafusos para implante dentário. O caminhão poderá ser visitado na terça (21) e quarta (22) por todos os curiosos.

Além do caminhão, que também servirá como sala de aula para técnicos e estudantes da universidade, o departamento de Engenharia Mecânica (EMC) inova ao oferecer para os participantes da Sepex a oportunidade de conhecer os laboratórios dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Materiais. Durante toda a sexta-feira (24), alunos-monitores organizarão grupos de oito pessoas para percorrer um verdadeiro roteiro de conhecimento. “Queremos atingir alunos do ensino médio para conhecer o curso e para criar motivação. Também queremos mostrar nossas atividades a comunidade que desconhece

nossa atuação”, afirma o chefe do EMC, professor Lourival Boehs. Ao todo serão três roteiros diferentes e os interessados podem optar por um, ou por todos. Alunos de pós-graduação e professores explicarão as atividades desenvolvidas em cada um dos laboratórios.

Outra atividade da Semana são as palestras, que já começaram na noite desta segunda-feira (20). Na quinta e na sexta-feira (23 e 24) elas ocorrem no Centro de Cultura e Eventos da UFSC e são abertas a todos os interessados. Entre os temas, destaca-se o da abertura do evento: “O papel do desenvolvimento tecnológico na indústria aeronáutica”, que será ministrada pelo pesquisador da Embraer Hugo Resende, dia 23, às 14h. A importância das atividades de pesquisa e extensão e a reforma curricular do curso de Engenharia Mecânica também serão temas de debate.

“A realização da Semana de Engenharia Mecânica foi uma idéia nossa, que a gente assumiu e lutou para viabilizar. A sociedade não conhece, muitas vezes, a realidade dentro da universidade e esse evento pode contribuir”, destaca Boehs. Além disso, o professor salienta que os alunos sempre pediram semanas como essa. “É uma velha aspiração dos estudantes e eles definiram boa parte da programação”, conta. Mesmo com um evento totalmente voltado para seu curso, os acadêmicos do

EMC também marcarão presença nos estandes e apresentações no pavilhão oficial.

O Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC possui 16 laboratórios, sete núcleos e grupos de pesquisa, uma biblioteca setorial e uma empresa júnior. A equipe técnica é formada por 69 professores, sendo 64 doutores e 5 mestres, 20 funcionários técnicos e 15 administrativos.

No curso de graduação, dividido em Engenharia Mecânica e Engenharia de Materiais, 195 alunos estão engajados em projetos de iniciação científica.

Criado em 1962, o curso de Engenharia Mecânica é reconhecido como um dos melhores cursos de graduação do país.

O curso tem duração de 10 semestres e contempla, no ciclo básico, disciplinas de Física, Matemática, Química e

Informática. Mas o estudante também se dedica a assuntos específicos como vibrações e acústica, aerodinâmica,

usinagem, soldagem, sistemas hidráulicos e pneumáticos, robótica, automação e controle, veículos automotores, turbinas,

bombas e projetos de produtos.

O curso de Engenharia de Materiais foi criado em 1999 e possui um modelo de ensino cooperativo, em que a formação

acadêmica é complementada com a prática exercida na indústria. Dividido em trimestres, o curso alterna períodos de

aula na universidade com estágios em empresas. Ao se formarem, os estudantes saem com dois anos de experiência

profissional no currículo.

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC/ Por Amanda Miranda com a colaboração de Sabrina Domingos.

Professor Lourival Boehs pelo telefone (48) 331 92 25

Engenharia Mecânica www.emc.ufsc.br

SAIBA mais sobre a 4a Sepex em www.sepex.ufsc.br

NAT- Saúde do Centro de Ciências Biológicas da UFSC treina Guarda Municipal de São José

21/09/2004 18:28

O NAT-Saúde/CCB/UFSC, através do centro de formação de Guardas Municipais, está treinando a Guarda Municipal de São José.

Metodologia especializada e esmerada de ensino, nos consultores de vários tipos de polícias ( Rodoviária Federal; Militar;), Marinha do Brasil, tem dado um porte de cidadania, educação, enfim, uma guarda cidadã, conforme previa o projeto.

O Uniforme de instrução fornecido e desenhado pelo NAT-Saúde, traz as cores da UFSC ( amarelo e azul) e produziu impacto

positivo tão grande nos alunos, que os mesmos fazem questão de andarem na rua, irem para suas faculdades noturnas, vestindo o

uniforme.

Dia 24/9 às 10h30min, o Prefeito de São José, fará a entrega oficial dos atos de nomeação dos mesmos, oportunidade na qual, o grupo de 79 alunos-guarda desfilarão em continência às autoridades presentes.

Fonte:NAT-SAUDE/CCB/UFSC

Apresentações Culturais variadas na 4ª SEPEX

21/09/2004 18:21

A 4ª SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão que acontece no campus da UFSC, de 22 a 25 de setembro, além das centenas de exposições no pavilhão de lona e dos eventos técnico-científicos oferece uma intensa programação artístico-cultural para toda a comunidade, com acesso gratuito.

De quarta-feira até sábado, das 9 às 21 horas, a comunidade poderá assistir às mais de 30 atrações culturais que serão apresentadas no palco da SEPEX, envolvendo a participação de cerca de 200 artistas,

entre alunos e funcionários da UFSC e grupos convidados da comunidade, em atrações que acontecerão de hora em hora.

Neste ano as apresentações acontecerão em três palcos da SEPEX: na grande lona que está montada na praça central do campus, na frente da Reitoria da UFSC, onde está montado um palco de 48 m2 que

receberá a maioria das atrações do evento. No dia de abertura (quarta-feira, 22) vai ter o boi-de-mamão com as crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC (NDI), Teatro com adolescentes e adultos, Sax e Flauta com alunos e professores, Maculelê e Capoeira.

No horário do Projeto 12:30 haverá uma programação especial durante os quatro dias, alternando o palco da lona com o palco da concha acústica, logo ao lado, onde haverá apresentação da Banda Bandit, dos músicos André & Isa, Rodrigo Piva & Banda e, no sábado, da Banda Tijuquera com o seu repertório no estilo pop rock peixe frito.

No Teatro da Igrejinha da UFSC, também às 12h30min, acontece uma Mostra de vídeos produzidos professores e alunos da UFSC. Na quarta-feira o tema é História, na quinta Antropologia e na sexta é a vez do Jornalismo que através do vídeo “Nossa Terra faz cinema” conta a história do cinema catarinense.

O terceiro palco da SEPEX deste ano será o recém inaugurado Grande Teatro do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, com 1.400 lugares, o maior com estas características na Ilha. Para o concerto de abertura

da 4ª SEPEX, na quarta-feira, dia 22, às 21 horas haverá a apresentação da Orquestra Escola da Orquestra Municipal de Florianópolis, com repertório variado sob a regência do maestro Carlos Alberto Vieira. Na quinta-feira, também às 21 horas, haverá o show musical com o grupo Cravo-da-Terra, com voz, flauta, violino

e contrabaixo, apresentando composições próprias num repertório que é um cruzamento entre o popular e o erudito. O espetáculo de encerramento, no sábado, às 21 horas, ficará por conta da peça teatral “Don Pablo entre vogais”, que homenageia os 100 anos de nascimento do poeta chileno Pablo Neruda, protagonizada

por Gringo Starr, com o Grupo Pesquisa Teatro Novo da UFSC.

O público terá acesso gratuita a todos os eventos.

Saiba mais sobre a 4ªSEPEX e veja a programação cultural completa no site www.sepex.ufsc.br

Fonte: DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC e informações da Agecom

Michel Foucault: Perspectivas – Seminário Internacional começa nesta terça-feira

21/09/2004 09:56

O seminário promovido pela UFSC, UDESC, Fundação Universidade Regional de Blumenau, Universidade do Sul de Santa Catarina e Universidade do Vale do Itajaí se estende até sexta-feira. O evento acontece em vários locais do campus da UFSC constando de Conferências, Simpósios Temáticos, Cursos, Atividades Culturais e Exposições Artísticas. O Curso de Pós-Graduação em Lingüística e Literatura da UFSC integra a comissão organizadora do evento. O seminário integra os eventos de discussão multidisciplinar da 4ª SEPEX.

O encontro acontece aos 20 anos da morte do filósofo francês que já foi professor da PUC/RJ.

Segundo os promotores o evento tem por objetivo ” submeter à apreciação os elementos da obra do referido autor que seguem estimulando uma abordagem crítica de nossa própria atualidade.”

Saiba mais: (extraído do site do evento)

Michel Foucault, pensador francês nascido em 1926 e falecido em 1984. Ao longo de sua vida, em constante diálogo com distintos campos de conhecimento como o Direito Penal, a História ou a Psicologia (ver, entre outros, trabalhos como Vigiar e punir: nascimento da prisão, ou os três volumes da História da sexualidade), e através de um permanente contato com a produção estética (como os contos de Jorge Luis Borges, ou a tela As meninas, de Velásquez, que amparam as reflexões de seu livro As palavras e as coisas), Michel Foucault forneceu uma instigante contribuição para que a modernidade ocidental fosse encarada enquanto uma criação histórica problemática que merecia ser analisada para além das imagens (de liberdade, de progresso, de civilização) que ela projetou acerca de si mesma.

As inscrições para o Seminário já foram encerradas.

Informações completas: www.udesc.br/foucault2004

DOCTV II com inscrições abertas

20/09/2004 16:56

A Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, a Fundação Padre Anchieta e a ABEPEC (Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais) e a TV CULTURA Santa Catarina lançam a segunda edição do DOCTV – Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro, agora ampliado para todos os estados da Federação, além do Distrito Federal.

O DOCTV é um projeto pioneiro de fomento à parceria entre a tv pública e a produção independente, criado com o objetivo de promover a regionalização da produção de documentários e articular um circuito nacional de teledifusão a partir da Rede Pública de Televisão.

Concretizando o acesso às diferentes expressões regionais, a primeira edição do DOCTV têm oferecido aos brasileiros, desde o dia 26 de junho, documentários inéditos da série Brasil Imaginário, sempre às 21h de sábado, em programação que se estenderá até dezembro de 2004. Estes documentários têm revelado jovens realizadores que têm pontuado uma nova geografia cultural brasileira.

No estado de Santa Catarina, será selecionado por concurso público o melhor projeto. O autor de cada projeto receberá como prêmio um contrato de co-produção no valor de de R$ 100 mil para realização do documentário, que será exibido em Rede Pública de Televisão no ano de 2005.

Os interessados deverão fazer a inscrição entre 15 de setembro a 30 de outubro e encaminhar o projeto de documentário, com 55 minutos de duração, sobre temas relacionados à diversidade cultural de Santa Catarina(estadual para a TV Cultura SC.

Maiores informações pelo site www.tvcultura.ufsc.br e pelo telefone (48)2280800.

Local de inscrição: TV Cultura SC

• Av do Antão 1884, Altos do Morro da Cruz

•Horário: das 9h às 17h, de segunda a sexta-feiraMais informações pelo telefone da ABD/SC (48) 2344632.

Lançamento do Catálogo Ilustrado de Peixes do Alto Rio Uruguai nesta terça-feira

20/09/2004 12:13

O lançamento do livro ” Catálogo Ilustrado de Peixes

do Alto Rio Uruguai” acontece nesta terça, 21 de setembro, às 18h30min, no hall da Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina. O livro, publicado conjuntamente com a empresa Tractebel Energia, é resultado de pesquisas realizadas sob a coordenação do Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce, do Departamento de Aqüicultura da UFSC.

Segundo os autores, um grande número de espécies de peixes habita a região do alto rio Uruguai, mas essa riqueza não é muito conhecida e está representada por poucas espécies que apresentam destaque na pesca. A edição do Catálogo pretende reverter a situação, disseminando conhecimento sobre essa diversidade de modo a despertar no leitor a consciência da importância dos peixes nesse ambiente e também o interesse pela sua conservação.

O livro mostra como os peixes são importantes componentes dos

ambientes aquáticos, e sua distribuição e ocorrência, no Brasil, são tão amplas quanto é rico o país em recursos hídricos. Logo, é preciso levar em conta a fauna de peixes nas discussões que envolvem a questão da água. O ciclo de vida dos peixes está totalmente vinculado aos rios e às bacias hidrográficas, e, conseqüentemente, ficam expostos a diversas pressões, produzidas principalmente pela ação humana.

Assinam o livro os pesquisadores Evoy Zaniboni Filho, Samira Meurer,

Oscar Akio Shibatta e Alex Pires de Oliveira Nuñer.

Maiores informações pelo fone:48-3319686 ramal 212

Fonte: Assessoria de imprensa da editora da UFSC

A equipe Céu Azul apresenta seus aeromodelos nesta segunda-feira

20/09/2004 11:49

A apresentação acontece a partir das 16h30min no hall da Reitoria

Controle na mão e avião no céu – para quem não conhece a rotina de dez estudantes do Departamento de Engenharia Mecânica do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina (EMC- CTC-UFSC) isso até pode parecer brincadeira de criança, mas não é. Desde o ano passado a equipe de aeromodelismo “Céu Azul” desenvolve protótipos e realiza testes em aviões que podem trazer à UFSC o primeiro lugar na competição organizada pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade – o SAE Brasil Aerodesign, que ocorre entre 24 e 26 de

setembro em São José dos Campos (SP).

Ano passado, a Universidade conseguiu a 31ª colocação, com um projeto que, de acordo com o integrante da equipe Juliano Toporoski, levava em conta muito mais as inovações do que a competitividade. Esse ano, no entanto, o objetivo é garantir a vitória. Para isso, os futuros engenheiros investiram na construção de um avião leve, simples e de fácil manutenção.

A competição da SAE é composta por três etapas. A primeira é a avaliação dos relatórios enviados pelas equipes na fase de

preparo do aeromodelo. Depois, os estudantes devem fazer uma espécie de seminário que será analisado por uma banca de engenheiros especializados. A terceira etapa é a prática, quando todo o trabalho é posto em xeque: os aviões sobem ao céu com cargas que podem superar os 10 quilos. Nessa fase, o que vale é a “acuricidade”, ou seja, a proximidade entre os valores indicados no relatório com o que ocorre na prática.

Juliano lembra que, historicamente, as equipes da Universidade têm mais dificuldade na prova prática. Isso acontece porque as

equipes anteriores priorizavam um projeto inovador, diferente dos demais, o que tornava o aprendizado ainda maior. Em 2004, porém, a idéia é aumentar a competitividade e lutar de igual para igual com cursos que têm disciplinas ligadas à aeronáutica no currículo, o que não é o caso do departamento da UFSC.

Azul feito o céu, o avião desenvolvido pela equipe da UFSC tem cerca de 1 metro e oitenta de comprimento de asas; controle de curvas, de subida e de aterrisagem; fuselagem (o corpo do avião) de fibra de vidro e um motor padrão estipulado pela SAE. Leve, ele suporta cerca de 8,5 km de carga durante o vôo. A longarina, que corta a asa de uma ponta a outra e é responsável por suportar o peso do avião, é feita com uma madeira especial. O projeto foi totalmente confeccionado pelos

estudantes sob a orientação do professor de Engenharia Mecânica Edison da Rosa.

“Cada grama que nós podíamos eliminar do projeto, nós eliminamos. Também fortalecemos as principais estruturas do avião”, afirma Juliano. Para chegar ao que queriam, os estudantes gastaram, em média, uma hora por dia em uma atividade que não é remunerada e nem conta na carga horária semestral.

Os testes de vôo já começaram e são realizados em uma pista de aeromodelismo na Cachoeira do Bom Jesus, em Florianópolis. Juliano não esconde o entusiasmo: “Nós nos surpreendemos com o desempenho que ele apresentou.

Tem estabilidade e capacidade de carga. Estamos muito contentes”, declara. Agora, os estudantes aguardam o que seria o maior vôo de suas histórias até então: do 31º lugar para o podium.

Componentes da Equipe:

1 Bruno Alexandre Contessi Eng.Mecânica – 7a.fase

2 Carolina Brito Eng.Mecânica – 3a.fase

3 Edivaldo Machado Eng.Mecânica – 6a.fase

4 Fábio Weber Eng.Materiais – último ano (Piloto)

5 Francisco Monteiro Eng.Mecânica – 3a.fase

6 Jean Bolsi Eng.Mecânica – 9a.fase

7 Juliano Toporoski Micheletto Eng.Mecânica – 7a.fase (Capitão)

8 Marcelo de Luca dos Santos Eng.Mecânica – 8a.fase

9 Miguel Oliveira Eng.Mecânica – 7a.fase

10 Rafael Kamura de Lucca Eng.Mecânica – 6a.fase

* Componentes marcados com asterisco já participaram em edição anterior da Competição

AGENDE um vôo com a “Céu Azul” com Bruno Contessi pelo telefone (48) 9989 30 10

página do aerodesign: em www.aerodesign.ufsc.br

site do departamento de Engenharia Mecânica : www.emc.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC

Simpósio discute Mal de Alzheimer nesta segunda-feira na UFSC

18/09/2004 08:41

Falta de informação e dificuldades para conseguir medicação gratuita são os principais problemas enfrentados pelas famílias de portadores do Mal de Alzheimer. Para mudar esse quadro e proporcionar a troca de experiências e melhorar o entendimento dos cuidados requeridos pelo portador da doença, a UFSC e a Associação Brasileira de Alzheimer, Doenças Similares e Idosos promovem nesta segunda-feira, 20/9, o VIII Simpósio sobre a doença. O evento acontecerá no auditório da Reitoria da UFSC, durante todo o dia,abordando temas como o apoio ao familiar do portador, atualização médica, diferentes estágios da doença,

direito do portador e familiares, dentre outros temas.

O simpósio é aberto a toda a comunidade e terá palestras com médicos, psicólogos, familiares de doentes, além de dinâmicas de interação. A data do encontro foi escolhida para lembrar o dia mundial da

doença: 21 de setembro. No simpósio também será empossada a diretoria da recém-criada Associação Catarinense dos Familiares de Portadores da Alzheimer.

Desde 1994, a UFSC possui um grupo de ajuda mútua de familiares de portadores da doença que se reúne a cada 15 dias no Hospital Universitário. As famílias recebem ajuda psicológica e informações técnicas. O grupo também presta atendimento pelo telefone 331 8041 e

envia material informativo pelo correio.

No Brasil, aproximadamente um milhão de pessoas sofrem do Mal de Alzheimer. A doença é a causa mais comum do declínio intelectual no idoso e ocorre em aproximadamente 50% dos casos de demência nestas

pessoas. É uma doença degenerativa, que compromete o cérebro, causando diminuição da memória, dificuldade de raciocínio e de pensamento, além de alterações comportamentais.

A causa ainda é desconhecida e não há tratamento que garanta a cura. Os sintomas mais comuns são a perda gradual da memória, declínio do desempenho para atividades cotidianas, diminuição do senso crítico,

desorientação de tempo e espaço, mudança de personalidade, dificuldade de aprendizado e comunicação.

Informações tel: 331 8041

Por Gutieres Baron/bolsista de jornalismo da Agecom

Teatro e Música no Arte sem Barreiras

17/09/2004 17:59

Nesta sexta-feira e sábado, dias 17 e 18, às 20h30 no Teatro do CIC, em Florianópolis, depois da dança em cadeira de rodas, o público poderá assistir aos espetáculos de teatro com ator surdo e música de cegos com banda Forró no Escuro.

As apresentações fazem parte do 1° Encontro Catarinense de Arte sem Barreiras que está acontecendo em Florianópolis até dia 18, sábado. O evento é promovido pelo comitê catarinense do Programa Arte Sem Barreiras e pela Universidade Federal de Santa Catarina, com patrocínio da FUNARTE e apoio de várias instituições localizadas no Estado.

Shows nacionais estarão em Florianópolis durante o Encontro. Além da programação exclusiva para os inscritos no evento, haverá atividades para o público que poderá participar do encontro visitando as quatro exposições de artes plásticas – cerâmica, pintura, cartuns e fotografias – que estão em espaços do Centro Integrado de Cultura-CIC e também assistir aos espetáculos que acontecerão nas três noites do evento, sempre às 20h30.

PEÇA DE TEATRO – SEXTA-FEIRA, DIA 17

O show Nelson “6” ao Vivo é uma criação de Nelson Pimenta, ator surdo do Rio de Janeiro, inspirado em espetáculos e performances do gênero que acontecem nos Estados Unidos e Europa, onde a cada dia se reforça a idéia da surdez como uma identidade política a ser construída, ou seja, mais uma manifestação da complexa diversidade humana.

São 70 min. de cultura surda com poesia, piadas e histórias do cotidiano de surdos e ouvintes.

FICHA TÉCNICA: Elenco: Nelson Pimenta, Cacau Mourão e Luiz Carlos Freitas. Direção e voz: Luiz Carlos Freitas. Produção: LSB Vídeo. Duração: 70 min.

MÚSICA – GRUPO LOCAIS E BANDA FORRÓ NO ESCURO – SÁBADO, DIA 18

Sábado é a noite da música e haverá terá as atrações locais “Dueto João e Marjory” , “Grupo Instrumental Ponte Aérea” e a atração nacional “Banda Forro no Escuro” de Belo Horizonte, formada por músicos cegos.

GRUPO INSTRUMENTAL PONTE AÉREA (*)

O Grupo Instrumental Ponte Aérea, de Florianópolis, tem um estilo Jazz Fushion instrumental – mistura de jazz, música brasileira e rock -, e apresenta novas composições e integrantes. Da formação antiga estão Marco Valente no contrabaixo, Juliano Diniz na guitarra e César Moreno no teclado. Juntando-se a eles, então, Felipe Moritz nos sopros e Rodrigo Paiva na bateria.

O grupo nasceu há quatro anos com o nome Juliano Diniz & Trio, trabalho liderado pelo guitarrista. Aos poucos, como as composições e os arranjos eram feitos por todos os integrantes, resolveram mudar o nome para Ponte Aérea, fazendo menção à mistura dos diferentes ritmos com que o grupo trabalha suas músicas. Há pouco mais de um ano, com a saída do baterista Marcelo Alves, a Ponte Aérea deixou de ensaiar. No final de 2003, porém, com o objetivo de resgatar o antigo trabalho, Juliano Diniz convidou o baterista Rodrigo Paiva para tocar e introduziu um novo instrumento à formação da Ponte Aérea: o saxofone.

Todos os integrantes da Ponte Aérea são músicos de grande renome não só em Florianópolis, mas no meio musical em geral. Felipe Moritz, por exemplo, foi aluno de grandes saxofonistas como Nailor Azevedo (Proveta) e Demétrio Santos Lima, ambos em São Paulo. Além do trabalho com a Ponte Aérea, Felipe é integrante dos grupos Cambucá Instrumental, Saxteto Instrumental, Cordaviva, Metal Brasil e da Orquestra Sinfônica do Estado de Santa Catarina – OSCCA.

O baixista Marco Valente é bacharel em música pela Universidade do Estado de Santa Catarina e um dos coordenadores do Projeto 12:30, realizado pelo Departamento Artístico Cultural da UFSC. Este músico, que já fez parte de outras bandas como a Estamos a Bordo (90-96), é um dos fundadores da Associação dos Profissionais de Música de Santa Catarina (Apmusica).

Juliano Diniz – responsável não só pela formação do grupo, mas também por seu resgate – tem uma de suas composições, a instrumental Enseada, registrada no CD do Projeto 12:30, lançado em 1999. O baterista Rodrigo Paiva, também formado em música pela UDESC, é integrante do Trio Matita Perê, com quem gravou um disco este ano. Além disso, participou da gravação dos CDs Paixão Açoriana e Zimba de Jorge Coelho, Menina de Floripa de Rodrigo Piva e Canções de Dorival e Dori Caymmi de Ney Mesquita. Recebeu a primeira colocação no 1° Festival de Música do SESC/SC, em 2000, com a canção Bom Tempo, em parceria com Léo Garcia e Silvio Mansani.

César Moreno, integrante da Ponte Aérea desde sua criação, é também tecladista da banda Aerocirco, de Florianópolis. Com este trabalho, já gravou um disco, dois videoclipes e venceu recentemente o Circuito Cultural Banco do Brasil.

Assim o grupo fala de si mesmo:

“Ponte aérea, uma rota imaginária onde existe um ponto de partida que pode nos levar a qualquer destino, uma trajetória que ode ser definida em diversas escalas vindas de várias origens, mas que em certo momento, se encontrará em um única chegada.

É a partir de origens bastante claras que a Ponte Aérea Instrumental trilha suas rotas e decola rumo a uma viagem que pode estabelecer aterrissagens das mais inesperadas onde, MPB, Rock Progressivo, Fusion e até sons de origem Heavy Metal rasgam cenários que brotam das mentes e dos instrumentos de quatro músicos que vêem nas possibilidades infinitas de sete notas musicais, paisagens que só quem tem o poder de abstrair, conseguirá atingir a altitude e velocidade do som necessárias para desfrutar deste vôo. Bem-vindo a bordo.”

(*) Com textos de release do Projeto 12:30 (UFSC).

MARJORY BARBOSA (20 anos) – Mora em Florianópolis. Participação em Eventos como cantora:

· Integrante do Coral da ACIC – Associação Catarinense de Integração para Cegos, no período de outubro de 2002 a janeiro de 2003

· Participação no 1º Congresso e 1º Festival Internacional “Artes sem Barreiras” setembro de 2002 – Belo Horizonte – Minas Gerais

· Integrante do Grupo Expressões da Diversidade da cidade de Florianópolis, desde outubro de 2002

· Participação junto à banda da Base Aérea de Florianópolis no evento alusivo ao 80º aniversário da mesma, realizado no CIC – Centro Integrado de Cultura – Florianópolis, em 13 de maio de 2003

· Participação nos eventos da Base Aérea de Florianópolis, correspondentes à semana da ASA, dia 14 de outubro de 2003

· Participação no show de entrega do 1º prêmio Instituto Guga Kuerten “ A grande jogada social” realizado no dia 29 de novembro de 2003

· Abertura da Feira do Livro no Shopping Beira Mar em 2002

· Participação nos programas de televisão de Evandro Saad – SBT, César Souza – TVBV e Rosana Baqueta

CURSOS REALIZADOS

· Curso Jovens Empreendedores – UFSC/SINE, de dezembro de 2000 à março de 2001, totalizando 120 horas – Florianópolis

· Curso de protagonismo juvenil: “1º Seminário Catarinense de Políticas Públicas” realizado nos dias 25 e 26 de junho de 2003 – Florianópolis

· Curso Baixa Visão e Surdocegueira – realizado dia 24 de novembro de 2003 na Fundação Catarinense de Educação Especial – São José

QUEM É O FORRÓ NO ESCURO?

A banda mineira Forró no Escuro é formada exclusivamente por artistas portadores de deficiência visual plena. Nos shows os músicos tocam, cantam, dançam e se movimentam como se cegos não fossem. Eles superam suas barreiras, dividindo a sua alegria com o público e provando que todos são capazes.

De forma independente lançou o seu primeiro CD conseguindo uma vendagem de 3.000 cópias e tendo a tiragem esgotada. Gravou mais três CDs – um de estúdio, um ao vivo e um acústico – com uma mostra dos seus shows. Prepara agora o lançamento do segundo CD comercial.

Desde o início do trabalho foram mais de 400 shows realizados com muito sucesso, quando inclusive participou de eventos tocando no mesmo palco com grandes nomes da música popular brasileira.

Em 2001 o Forró no Escuro alçou um vôo mais alto em busca do reconhecimento internacional. Foi convidado pelo governo da Turquia, através da FUNARTE, para representar o Brasil participando do 2º Annual Turkey International Very Special Arts Festival, na cidade Istambul.

De Istambul voou para Londres onde fez shows no Havana Pub, Bar Madri e Rocket.

Agora é a vez dos Estados Unidos. Em 2003. Concorreu com mais de 700 artistas de todo o mundo e foi selecionado para participar do maior festival de arte inclusiva do mundo.

Foi na área de música a única banda da América Latina classificada para o International Vsarst Festival “Odyssey Dare to Imagine”, que acontecerá em junho de 2004, na cidade de Washington, D. C.

[ Veja o release completo e fotos da banda no site www.forronoescuro.com.br ]

Os ingressos para todos os espetáculos do evento custam r$ 10,00 ou R$ 5,00 com um quilo de alimento não perecível.

O Encontro em Santa Catarina tem como tema “Arte, formação e profissionalização”, e reúne professores, produtores culturais e artistas de outras cidades do Brasil, pela primeira vez na capital catarinense. Entre os objetivos do encontro está a reflexão sobre alguns desafios a serem superados: a capacitação docente e a formação de platéia, pois a realidade vem mostrando um crescimento do número de trabalhos envolvendo artistas com necessidades especiais (NE), professores, pesquisadores e dirigentes.

Esse Encontro é uma promoção da Very Special Arts/SC – Programa Arte sem Barreiras, de Florianópolis, e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), através do Núcleo de Investigação do Desenvolvimento Humano (NUCLEIND), do Centro de Ciências da Educação (CED), do Departamento Artístico Cultural (DAC)/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE), com patrocínio da FUNARTE/Centro de Programas Integrados, e apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Florianópolis, BESC, Eletrosul, CAPES e PROESP.

Veja a programação completa do Encontro no site:

www.ced.ufsc.br/artesembarreiras.htm

Fonte: DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC, com entrevistas e consultas a sites e material de apoio.

Servidor do Colégio Agrícola de Camboriú é candidato à presidência de Federação de Atletismo

17/09/2004 16:00

Formar parceria com todas as faculdades de Educação Física do Estado para diminuir custos com as viagens nas competições esportivas. Esta é uma das propostas do Presidente da Chapa União com Renovação, Walmor José B. Filho, que concorre as eleições para administração da Federação Catarinense de Atletismo (FCA), nesta Sexta, às 17h, no Auditório da Prefeitura de São José.

“Hoje está muito escasso o número de clubes filiados. No mínimo mais três clubes serão filiados à Federação, entre eles, clubes de Xanxerê, Videira, Lages, Caçador, Pomerode e Camboriú” afirma Walmor. A chapa pretende reduzir o valor da anuidade dos clubes e a taxa de adesão para que maior número de clubes se associe a Federação. Atualmente 12 clubes são associados.

Walmor é árbitro da Confederação Brasileira de Atletismo e é juiz em prova de pista desde 1995. Ele substitui o árbitro reconhecido nacionalmente, Dr. Murilo Barreto de Azevedo, um dos idealizadores do primeiro Jogos Abertos de Santa Catarina, realizados em Brusque. Formado em Educação Física na UFSC em 1991, Walmor atualmente trabalha na administração do Colégio Agrícola de Camboriú. Desde 1981 ele é servidor da Universidade.

Resgatar antigos apaixonados pelo atletismo, entre árbitros, atletas,

treinadores e dirigentes e homenageá-los em eventos promovidos pela FCA e convidá-los a atuar novamente no Atletismo Catarinense é outra prioridade da chapa. O candidato a vice-presidente, Gilson Wiggers, acredita que as administrações passadas da FCA afastaram muitos atletas e árbitros da vivência do atletismo em Santa Catarina. “Capacitaremos atletas para poderem atuar nas arbitragens” exemplifica Wiggers, sugerindo como os ex-atletas serão atraídos novamente para o atletismo. Wiggers foi técnico da Fundação Municipal de Esporte de Concórdia e atualmente é atleta com destaque nas competições de corrida de 800m, 1.500m e 3.000m.

Anderson Porto – Bolsista do Curso de Jornalismo

Aluna da UFSC é campeã de badminton

15/09/2004 18:34

Uma menina que não deixa a peteca cair. A Aluna da 8ª fase de Educação Física da UFSC, Janaína Kaestner, atleta da Confederação Catarinense de Badminton, é a campeã da 10ª Taça Rio de Janeiro de Badminton em duas categorias: Simples Feminina A e na Mista Feminina A. Além disso, Janaína ganhou o troféu de atleta destaque e revelação do campeonato. Como foi a segunda medalha de ouro na Categoria A, a alteta tem acesso garantido para a Categoria Especial de Badminton.

Como a Confederação Catarinense de Badminton fica na cidade de Blumenau, a maioria dos atletas são de lá. Inclusive Janaína, que como aluna da UFSC tem que improvisar na hora dos treinos. “Antes eu treinava com um colega da UFSC, mas ele se formou e não tem outra pessoa para treinar” afirma. Antes de ir para a disputa no Rio, a atleta fez trabalho de preparo físico na UFSC e musculação. Ela já ganhou campeonatos brasileiros disputados nas cidades de Campinas -SP, Curitiba – PR, Porto Alegre – RS e Blumenau -SC. Aluna da última fase de Educação Física, ela faz planos para ficar mais próxima do Badminton. “Pretendo fazer uma pós-graduação na cidade de Campinas (SP) onde está a maioria dos jogadores de Badminton”.

Foi na Índia que o badminton nasceu, com o nome de Poona. Oficiais ingleses a serviço neste país gostaram do jogo e levaram-no para a Europa. “Poona” passou a se chamar Badminton quando, na década de 1870, uma nova versão do esporte foi jogada na propriedade de Badminton, pertencente ao Duque de Beaufort`s, em Gloucestershire, Inglaterra. A partir das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, o badminton passou a valer medalhas. Antes era praticado durante os jogos como esporte de exibição.

O badminton é o esporte de raquete mais rápido do mundo, exigindo reflexos rápidos e ótimo condicionamento físico. A semelhança com o tênis é inevitável, só que em vez da bolinha verde, joga-se uma peteca. Durante uma partida de profissionais, corre-se aproximadamente 1,6 quilômetro e a peteca pode atingir a velocidade de 300km/h!

Por Anderson Porto/bolsista de jornalismo da Agecom

UFSC homenageia Osman Lins

15/09/2004 18:18

O escritor Osman Lins será homenageado pelo curso de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina com o evento Arte e Literatura: Osman Lins Oitenta Anos nos dias 15,16 e 17 de setembro. A programação inclui palestras, seminários, exposições, teatro, exibição de vídeo e lançamento de livros a ser realizadas no Auditório Henrique da Silva Fontes, no CCE, e no Museu da Imagem e Som da UFSC (MIS) e Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC). No aniversário de oitenta anos de nascimento do escritor o evento debaterá questões como arte e mercadoria, com especialistas sobre Osman Lins.

As atividades do dia 16 começam às 10h no CIC e no MIS com exibição dos vídeos do colecionador Fábio Falsal , sobre a coleção de objetos de arte contemporânea e Apaga-te Sésamo com direção e fotografia de Miguel Rio Branco, realizado em 1995 sobre uma seleção de objetos e esculturas de Waltercio Caldas. A partir das 14h30min, no Auditório Henrique Silva Fontes, no bloco B do CCE, a programação continua com seminários e entrevista com especialista no escritor. O filme Lisbela e o Prisioneiro , adpatado por Guel Arraes será exibido às 18h30min.

Na sexta-feira, serão realizados seminários durante o dia inteiro, no CCE. O lançamento do livro Osman Lins: o sopro na argila será no saguão de entrada do CCE, prédio B, a partir das 18h30min. Também será lançado Vitral ao sol , livro de ensaios sobre e de Osman Lins, organizado por Ermelinda Ferreira. O livro também será lançado em Brasília (25 de setembro), Belo Horizonte (9 de outubro) e Porto Alegre (7de setembro).

Osman Lins nasceu em Vitória de Santo Antão, em 5 de julho de 1924. Nessa cidade, cursou o ginásio e começou a escrever. Osman morou em Vitória até os 17 anos, quando se mudou para o Recife. O pernambucano morreu aos 58 anos, em São Paulo.

Formado em dramaturgia em 1960 na Escola de Artes, da Universidade Federal de Pernambuco e no Curso de Finanças na Faculdade de Ciências Economia do Recife, Lins escreveu: O visitante (1955) romance, Os Gestos (1957) contos, O Fiel e a Pedra (1961) romance, Marinheiro de Primeira Viagem (1963) notas de viagem, Lisbela e o Prisioneiro (1964) teatro infantil, Guerra do “Cansa-Cavalo” (1967) teatro, Guerra sem Testemunhas: o escritor, sua condição e a realidade social (1969) ensaio, Avalovara (1973) romance, Santa, Automóvel e Soldado (1975) teatro, Lima Barreto e o Espaço Romanesco (1976) ensaio e A Rainha dos Cárceres da Grécia (1976), romance.

A partir de 1976, começa a colaborar atividade na imprensa e a escrever para televisão, além de redigir ensaios em colaboração com Julieta de Godoy Ladeira: Do ideal e da Gloria e Problemas Inculturas Brasileiros. Recebeu os prêmios literários: “Fábio Prado” (SP), 1955, “Monteiro Lobato” 1957, “Nacional de Comedia”, “Mario Sette” (Recife), 1962 e “José de Anchieta” (SP), 1965.

Informações no Curso de Pós-Graduação e m Literatura da UFSC, no CCE, telefone 331-9582

Por Anderson Porto/bolsista de jornalismo da Agecom

4ª SEPEX da UFSC de 22 a 25 de setembro

15/09/2004 17:30

A 4ª edição da SEPEX – Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão acontece de 22 a 25 de setembro no campus da UFSC. A mostra, com entrada franca, está aberta à visitação de 4ª a 6ª das 9h às 21h e sábado das 9h às 17h. É o principal evento anual, aberto à comunidade, que a Universidade Federal de Santa Catarina realiza e a maior mostra científica desenvolvida no Estado.

A SEPEX é resultado da constante busca pela consolidação e articulação do tripé que sustenta a Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. Faz parte da programação a apresentação de painéis, 118 minicursos gratuitos, palestras, estandes interativos, exposições e diversas atividades culturais. A mostra vem sendo aperfeiçoada, a cada ano, para atender a um público crescente, notadamente, de alunos de instituições de ensino fundamental e médio. Para se ter uma idéia, a primeira edição, em 2000, recebeu a visita de 15 mil pessoas. Já a de 2003, teve um público de 35 mil.

Nesta edição serão 1245 posters e banners, além dos 506 do Seminário de Iniciação Científica, que este ano também se integra à SEPEX. Os estandes, sempre interativos, serão 120.

Vai acontecer também, na 4ª SEPEX, a 1ª Feira do Livro Universitário com a participação de dez editoras, além da Editora da UFSC.

Paralelamente acontecem eventos de discussão multidisciplinar: Michel Foucault: Perspectivas – Seminário Internacional; 1ª Semana da Mecânica da UFSC, VIII Seminário Iberoamericano de Mostradores de Informação; Círculo Dialógico Pró-Bioculturas com o tema da ecopedagogia; Seminário de Propriedade Intelectual; Seminário Aberto de Grupo de Estudos de Ritual e Imagem e o III Fórum da Cidade de Florianópolis.

No entorno da grande lona da 4ª SEPEX já está funcionando o engenho de fabricar farinha de mandioca do “Seu Zico” e vai ser montada também uma minifazenda além de outras atrações.

A programação cultural também é extensa e totalmente gratuita. A cada hora uma programação diferente. No dia de abertura (quarta-feira, 22) vai ter o boi-de-mamão com as crianças do Núcleo de Desenvolvimento Infantil da UFSC (NDI), Teatro, Maculelê e Capoeira e o Concerto de Abertura às 21h com a Orquestra Escola da Orquestra Municipal de Florianópolis, com regência de Carlos Alberto Vieira, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC. Nos outros dias muitas outras atrações: mostra de vídeos produzidos por alunos e professores, maracatu, fanfarra da latinha, entre tantas atividades. No sábado, no Centro de Cultura e Eventos, às 21h, encerrando a 4ª SEPEX acontece a apresentação da peça teatral “Don Pablo entre vogais”, com o Grupo de Pesquisa Teatro Novo, da UFSC, homenageando os 100 anos de nascimento do poeta Pablo Neruda.

A SEPEX é uma vitrine dos trabalhos realizados por professores, estudantes e servidores técnico-administrativos e um momento privilegiado em que a sociedade e especialmente o universo estudantil, podem conhecer e interagir com o que está sendo feito na universidade.

A mostra quer estimular estudantes de todas as escolas a se interessarem pela pesquisa científica, e dar a conhecer como a universidade desenvolve um trabalho que responde às demandas e anseios da sociedade.

A UFSC cumpre assim uma de suas missões estimulando a possibilidade de descobertas de novos horizontes e despertando futuros pesquisadores e estudiosos nas diversas áreas do conhecimento.

A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE É FUNDAMENTAL!

Programação completa: www.sepex.ufsc.br

Escolas podem agendar visita a visita pelo telefone 331 9915 ou pelo e-mail: sepex@reitoria.ufsc.br

Para entrevistas:

Pró-reitora de Cultura e Extensão:Professora Eunice S Nodari

tel: 331 8304

Pró-reitora de Pesquisa : Professora Thereza Christina Monteiro de Lima Nogueira tel: 331 9716

Apoio: FUNCITEC – Banco do Brasil – Caixa Econômica Federal

Por Alita Diana/jornalista coordenadora da Agecom

NOTA AO PÚBLICO

15/09/2004 11:13

A Coordenação do projeto “Fortalezas da Ilha” da Universidade Federal de Santa Catarina, esclarece que não tem qualquer responsabilidade sobre uma festa, cuja divulgação vem sendo feita em locais públicos da cidade, informando que o evento será realizado na Fortaleza de São José da Ponta Grossa, entre a Praia do Forte e a Praia do Jurerê Internacional.

A esse respeito, a UFSC e a Coordenação do Projeto Fortalezas da Ilha informam:

1. efetivamente, as fortalezas sob administração da UFSC podem servir de palco de eventos que ocorrem na cidade. Nesse sentido, dezenas de eventos já se realizaram naqueles ambientes exclusivos e outros ainda estão por se realizar, mediante contratos específicos, assinados antecipadamente com empresas e organizações, que preservem a história e os monumentos;

2. no caso da referida festa, marcada para o dia 18 de setembro, à noite, as negociações com a empresa promotora não tiveram aprovação e assinatura da administração superior da UFSC. Por essa razão não houve qualquer contrato para a realização do evento naquele espaço;

3. assim sendo, a divulgação da realização do evento nos espaços da Fortaleza de São José da Ponta Grossa é falsa e a UFSC não assume nenhuma responsabilidade por eventuais danos que tal publicidade possa causar a terceiros.

Florianópolis, 15 de setembro de 2004.

Pesquisador da UFSC lança livro de Filosofia pela editora da PUC/RS

15/09/2004 08:26

Os movimentos sociais e o espaço autônomo do “Político” – O resgate de um conceito a partir de Rousseau e Carl Schmitt, de Luiz Vicente Vieira, EDIPUCRS (Coleção Filosofia 167, 2004), é uma obra que analisa a questão do espaço do “político”. Estabelece a relação entre a própria base material da sociedade e a organização do nível político. Tenta mostrar como na sociedade moderna se perdeu essa autonomia para decidir as questões fundamentais, em decorrência da hegemonia da economia que passou a ser praticamente o espaço soberano.

O trabalho faz um diagnóstico dessa situação e levou a pensar, em conseqüência disso, a questão do resgate dessa autonomia, considerando o papel dos movimentos sociais nesse processo. “Nessa crítica, ao nível político da sociedade, passa-se naturalmente por uma crítica ao seu modo predominante de estruturação, segundo a forma de Estado Liberal de Direito e o seu modelo de funcionamento, ou seja, a democracia representativa moderna ou democracia liberal”, diz Vieira, que faz parte do quadro funcional da UFSC.

Segundo o autor, que possui mestrado em Filosofia pela PUCRS (1996) e doutorado em Ética e Filosofia Política pela mesma universidade em 2002, Rousseau e Schmitt fazem uma crítica interna dessa forma de Estado e da democracia liberal, ou seja, procuram desenvolver uma crítica dos próprios conceitos que fundamentam a democracia representativa, estabelecendo sempre um vínculo entre o funcionamento da base material e a organização em nível político da sociedade moderna, ao contrário da maioria das críticas ao liberalismo contemporâneo.

Luiz Vieira é também autor de A democracia em Rousseau, EDIPUCRS, 1997, e já escreveu vários artigos, principalmente em periódicos de Filosofia, Ciência Política e Serviço Social em jornais e revistas especializadas.

Informações lvvieira@hotmail.com Tel: 333 9268 ou 3331 9525

Fonte: assessoria de imprensa da EdUFSC

Florianópolis sedia o 1º Encontro Catarinense de Arte sem Barreiras

14/09/2004 17:34

Além das atividades para os inscritos no evento, o público poderá assistir aos espetáculos de dança em cadeiras de rodas, teatro com ator surdo e música de cegos com grupo Forró no Escuro, em três noites no teatro do CIC.

Começa nesta quinta-feira, dia 16, e vai até o dia 18, o 1º Encontro Catarinense de Arte Sem Barreiras, promovido pelo comitê catarinense do Programa Arte Sem Barreiras e pela UFSC com o patrocínio da FUNARTE e apoio de várias instituições localizadas no Estado.

O evento tem como tema “Arte, formação e profissionalização”, e reúne professores, produtores culturais e artistas de outras cidades do Brasil, pela primeira vez na capital catarinense. Entre os objetivos do encontro está a reflexão sobre alguns desafios a serem superados: a capacitação docente e a formação de platéia, pois a realidade vem mostrando um crescimento do número de trabalhos envolvendo artistas com necessidades especiais (NE), professores, pesquisadores e dirigentes.

É a primeira vez que acontece um evento desses em Santa Catarina, estado que foi o último do Brasil a criar um comitê que atua com o programa nacional vinculado à Funarte. Este evento acontecerá de quinta-feira à sábado, no Hotel Praiatur, na praia dos Ingleses em Florianópolis (www.praiatur.com.br) e terá palestra, simpósio e mesa-redonda, tratando de temas como “Arte, formação e profissionalização: a arte como promotora de mudanças – da dependência à autonomia criativa”, com Luciano de Souza, presidente da Comissão Municipal de Deficientes, de Santos-SP, que também é dançarino.

Outro tema “Obstáculos e possibilidades para a formação e/ou carreiras em artes”, com o premiado cartunista paraplégico Ricardo Ferraz, de Itapemirim-ES e com a cantora e músico local Marjory Barbosa e Marco Valente. O tema “Estética e valor da produção e do produto artístico em suas diferentes linguagens” será tratado na mesa-redonda com o ator, diretor e produtor cultural, do Rio de Janeiro, Otoniel Serra, e com os professores/artistas de Florianópolis Antônio Vargas (UDESC), César Floriano (UFSC), ceramista Jussara Maria da Silva e com a curadora de exposições Sandra Meyer.

O encontro está programado para receber 300 participantes, e estão sendo oferecidas 270 vagas em 10 cursos e oficinas de arte que acontecerão no período da tarde dos três dias do evento, e cada pessoa poderá se inscrever em até três dessas atividades. Haverá ainda comunicação de trabalhos através de pôsters e, para os que apreciam uma sessão de filme, todos os dias após o almoço poderão assistir a “Janela da Alma”, “Irene, minha vida é normal” ou “O engraxate” que teve a participação do ator Otoniel Serra, que também atuou na produção nacional Morte e Vida Severina.

São os seguintes cursos e oficinas de arte do encontro: Desenho Artístico, Música para Educadores Inclusivos, Oficina de Dança, Carreira em Artes, Para além da comoção, Quem educa o educador?, Educação para uma compreensão crítica da arte. Essas atividades serão ministradas por especialistas de Florianópolis

e de outras cidades brasileiras que possuem experiência em congressos nacionais e internacionais. Ainda há vagas para o evento e a programação completa poderá ser cessa no site do encontro em

www.ced.ufsc.br/artesembarreiras.htm

Francisco de Souza Cedro, 42 anos, desde 2002 coordenador do Comitê do Programa Arte Sem Barreiras de Florianópolis, que tem abrangência estadual, diz que aposta na realização deste encontro: “Esta é a primeira vez que Santa Catarina receberá muitos dos artistas e grupos de expressão nacional que estarão em Florianópolis para conhecer e incentivar o trabalho que é feito aqui. Esperamos que outros eventos possam acontecer na nossa região, pois fala-se muito em inclusão,mas quando se trata de inclusão do deficiente o processo ainda é meio lento”. Com bom humor e espírito determinado Francisco Cedro, Chico, como é conhecido, lembra da sua surpresa aos 17 anos de idade em Bento Gonçalves-RS quando ajudou um senhor cego a atravessar a rua e foi convidado por ele para conhecer uma associação daquela cidade. Como também tinha problemas de visão, pois usava óculos de 20 graus, entusiasmou-se com o trabalho do grupo e atuou por 20 anos como voluntário na sua cidade: “Até como guia de turismo de cego eu atuei” lembra com satisfação.Conheceu sua atual companheira Jussara da Silva, ceramista cega há nove anos, quando ela foi fazer um curso de dirigentes para cegos naquela cidade. Diz que apaixonou-se e veio para Florianópolis onde atua como voluntário e ajudou a fundar o comitê estadual em 2001, o primeiro do Estado e um dos poucos, junto apenas com o de Blumenau. Chico e Jussara fazem parte da coordenação geral do Encontro, são otimistas, determinados e com muito bom humor lembram de quando se conhecerem e brincam dizendo que “O amor não é cego”. Jussara está expondo figuras femininas em cerâmicas no Hall do MIS, no CIC, com mais três artistas plásticos.

Teatro do Cic será Palco para três noites de shows do Encontro

Companhia De Dança Arte De Viver E, Corpo Em Movimento, na

primeira noite do Encontro.

Shows nacionais estarão pela primeira vez em Florianópolis. Além da programação exclusiva para os inscritos no evento, haverá atividades para o público que poderá participar do encontro visitando as quatro exposições de artes plásticas – cerâmica, pintura, cartuns e fotografias – que estão em espaços do Centro Integrado de Cultura-CIC e também assistir aos espetáculos que acontecerão nas três noites do evento, sempre às 20h30min.

Na quinta-feira irão se apresentar as companhias de dança Arte de viver, de São Paulo , e Corpo em Movimento, em cadeiras de rodas, de Niterói-RJ. Sexta-feira é a noite do teatro com “Nelson ‘6’ ao Vivo”, protagonizado pelo ator surdo Nelson Pimenta. E na sábado a noite da música terá as atrações locais “Dueto João e Marjory” e “Grupo Instrumental Ponte Aérea” e a atração nacional “Banda Forro no

Escuro” de Belo Horizonte, formada por músicos cegos.

A Companhia de Dança Corpo em Movimento, formada em 1998, é um dos mais importantes grupos do nosso país. Coreografado pelo renomado bailarino Carlinhos de Jesus, tem em seu currículo mais de 500 apresentações pelo Brasil e pelo Mundo, provando que a arte não representa barreira.

É a primeira companhia de dança sobre rodas a realizar coreografia de dança de salão e está se preparando pra representar o Brasil em festivais e campeonatos internacionais. Depois dos ensaios intensos de quatro horas diárias com aulas de controle de cadeira, uma equipe médica da instituição realiza trabalhos complementares para evitar danos físicos aos dançarinos.

Nas apresentações as coreografias são ecléticas. Do contemporâneo, passando pelo tango, valsa, jive, forró, capoeira e, como todo brasileiro, com sua ginga carioca, acaba em samba.

O grupo tem papel fundamental na política da ANDEF-Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos de conscientização social sobre a potencialidade da pessoa portadora de deficiência, contribuindo de forma eficaz para a quebra de estigmas.

A Companhia de Dança Arte de Viver, de Santos-SP, que também se apresentará na noite de quinta-feira, é formada por Luciana Carla Ramos da Silva – Bailarina Clássica, Terapeuta Corporal e Pesquisadora de Dançaterapia; Luciano Marques de Souza – Bailarino e portador de deficiência física; Presidente do Conselho Municipal [Santos-SP] para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CONDEFI e, Alexandre de Aguiar Siqueira – Bailarino, Arquiteto e Produtor de Eventos.

Os ingressos para todos os espetáculos do evento custam r$ 10,00 ou R$ 5,00 com um quilo de alimento não perecível.

Esse Encontro é uma promoção da Very Special Arts/SC – Programa Arte sem Barreiras, de Florianópolis, e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), através do Núcleo de Investigação do Desenvolvimento Humano (NUCLEIND), do Centro de Ciências da Educação (CED), do Departamento Artístico Cultural (DAC)/Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE), com patrocínio da FUNARTE/Centro de Programas Integrados, e apoio do Governo do Estado de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Florianópolis, BESC, Eletrosul, CAPES e PROESP.

Veja a programação completa do Encontro no site:

www.ced.ufsc.br/artesembarreiras.htm

Fonte: DAC – Departamento Artístico Cultural da UFSC, com entrevistas e consultas a material de apoio.

Sobre o Arte Sem Barreiras

O Programa Very Special Arts Internacional foi criado em 1974 por iniciativa de Jean Kennedy Smith, irmã do presidente John F. Kennedy, com o objetivo de difundir e integrar à sociedade, através da expressão artística, portadores de deficiência. Hoje ele se faz presente em 86 países nos cinco continentes.

Há dez anos, em 1990, o VSA do Brasil foi o 53º país a se integrar ao

programa num contexto nacional de extrema rejeição, incompreensão e

ausência de sensibilidade para as questões da pessoa portadora de

deficiência.

Posteriormente incorporado às atividades da Fundação Nacional de Arte/Funarte, do Ministério da Cultura, com o nome de Programa Arte Sem Barreiras, passou a atuar nacionalmente na formação, promoção e integração sócio-cultural, através de comitês regionais e municipais, que hoje somam 31, abrangendo capitais e cidades do interior do país, coordenados por equipes de voluntários, com idéias e propostas afins.

Foi com o apoio desses comitês, e de dezenas de entidades públicas e privadas, que realizamos, nesse primeiro período de 10 anos, cinco Festivais Nacionais de Arte Sem Barreiras e quatro Congressos Nacionais de Arte-Educação, além de centenas de eventos regionais de artes integradas e participações em festivais internacionais, sempre enfatizando e priorizando a necessidade da inclusão pela Arte. Através dessas atividades buscamos sensibilizar e superar preconceitos,ampliando o entendimento e o conceito da sociedade sobre o deficiente.

Em Florianópolis este Comitê foi formado em Março de 2001, sendo este o primeiro evento a ser realizado em Santa Catarina.

Prefeitura do Campus corta árvores nos estacionamentos

14/09/2004 12:18

foto Gutieres Baron

foto Gutieres Baron

A Prefeitura do Campus já cortou cerca de 70 árvores nos estacionamentos da UFSC para evitar os freqüentes acidentes com queda de galhos. Segundo o prefeito do campus, Manoel Inocêncio Martins, as plantas estavam doentes e apresentavam galhos secos com pouca quantidade de folhas. No lugar das plantas derrubadas, estão sendo plantadas árvores de espécies nativas da Mata Atlântica.

Em março, as diretorias do RU, CCS, CTC e CSE enviaram pedidos para o corte das árvores por causa de quedas de galhos em automóveis. A Prefeitura então solicitou um laudo técnico para avaliar as condições das plantas. O laudo ficou pronto em abril e apontou o ataque de insetos sugadores de seiva, semelhante às Cochonilhas, como a causa da morte das árvores.

Os insetos provocam a morte de galhos e a perda de folhas. Segundo o responsável pelo laudo, o engenheiro agrônomo Erni Trebien, a pouca variedade de espécies de árvores no campus facilitou o ataque dos insetos. Esse problemas está sendo resolvido pela prefeitura do campus que está plantando mais 250 árvores de espécies variadas como Ipê, Aroeira e Pau-Brasil.



Outro problema é a destruição de calçadas e o deslocamento do meio fio pelo crescimento excessivo das raízes, provocado pelo grande número de podas as quais as plantas foram submetidas. Segundo Inocêncioo corte é uma medida necessária para recompor o sombreamento dos estacionamentos e flora locais. “Se não efetuarmos uma substituição das plantas velhas, elas vão acabar morrendo e quando nos dermos conta vamos ter um campus sem árvores”, explica.

Por Gutieres Baron/bolsita de jornalismo da Agecom

Galeria de Arte da UFSC mostra instalações e cerâmicas de Rosana Bortolin

13/09/2004 17:29

Na exposição Habitar Ninhos a ceramista faz uma analogia entre habitações humanas e os ninhos que os animais constróem para o seu bem-estar e reprodução.

Abre nesta terça-feira, dia 14 de setembro, na Galeria de Arte da UFSC, a exposição individual “Habitar Ninhos”, com instalações e objetos em cerâmica, da artista plástica Rosana Bortolin. No total, são cerca de quatro instalações e uma dezena de peças em cerâmica, mostrando casulos, casas ou ninhos, em que a poética da artista questiona atitudes do cotidiano, como as moradas enquanto

espaço de habitação ou de reprodução da vida. A exposição poderá ser vista pelo público até o próximo dia 1º de outubro, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h.

Rosana Bortolin nasceu em Passo Fundo (RS) e graduou-se em Desenho e Plástica em sua cidade natal, onde também cursou especialização em Cerâmica. É mestranda na Escola de Comunicações e Artes da USP e professora no Centro de Artes da Udesc, em Florianópolis. Freqüentou cursos ministrados por mestres da escultura nacional como Vasco Prado, Francisco Stockinger, Katsuko Nakano, Norma Grinberg

e Mário Cladera. Nas suas participações em cursos e simpósios no exterior, deixou obras em Cuba, Espanha e Portugal. Entre coletivas e individuais, expôs em várias cidades catarinenses e ainda em Passo Fundo, Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Santos (SP), Madri, Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), Camaguey (Cuba) e Santiago do Chile.



Rosana Bortolin em sua exposição individual Habitar Ninhos apresenta esculturas e instalações com terra crua e cerâmica que mostram casulos, casas ou ninhos, procurando com esse tema questionar atitudes relacionadas ao cotidiano e, ao mesmo tempo, refletir sobre questões formais, poéticas, arquitetônicas e simbólicas com que se depara no processo de criação e na vida. Esta pesquisa realizada pela artista é o objeto de estudo da sua dissertação do mestrado em poéticas que realiza na ECA/USP.

Concebidos quando a artista estava grávida, ocasião em que banhava o seu corpo com barbotina (argila líquida), muitos trabalhos resultam da experiência que Rosana fez do seu próprio corpo como ninho, como suporte de morada: casa de si mesma e casa de formação de outro ser. Como diz o artista e professor de arte Jayro Schmidt, “a partir das elaborações de Rosana Bortolin, pode-se dizer que o corpo é o núcleo precursor da obra”.

Na instalação “Meu corpo é seu ninho” a artista utiliza uma fonte jorrando argila, a qual emite o som de batimento cardíaco de um feto, e fotografias 1,50m X 0,90m de quando estava grávida, banhada em argila. Este trabalho fala do fluxo sangüíneo, alimentador da fonte humana de vida.

Na instalação seguinte, sem título, é construído um ninho de argila de

aproximadamente 1,10m de altura, lembrando um grande seio, onde em seu interior há um triturador industrial (um liqüidificador) batendo argila, acionado mediante um sensor de presença, e uma fotografia de1,50m X 0,90m do seio da artista quando grávida, banhado de argila. Este trabalho remete às questões voltadas ao alimento do corpo físico.

Nos três objetos denominados Casa-Ninho I, II, III, com 30, 50 e 90cm de largura, respectivamente, a artista mostra malas de viagem com casulos de insetos em seu interior, onde podem ser observadas suas formas, com a lupa que faz parte do trabalho, e relacioná-las com as formas arquitetônicas utilizadas pelo homem. Estes trabalhos falam dos viajantes que quando transitam em rodoviárias, aeroportos estações de metrô e locais sem identidade antropológica, lugares opostos ao espaço personalizado, denominados de não-lugares pelo antropólogo Marc-Augé, carregam na mala sua maior referência ou seja: a casa.

Os demais trabalhos são ninhos de diversos tamanhos e formas confeccionados em cerâmica com argilas de diferentes tonalidades e queimados em diferentes temperaturas variando dos 900 aos 1.180 oC. Com obras produzidas em 2003 e 2004, depois de ser apresentada neste ano em Blumenau, é a primeira vez que esta exposição é apresentada ao público de Florianópolis.

Esta exposição é uma atividade do Departamento Artístico Cultural, vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da UFSC.

Fonte: DAC – PRCE – UFSC

Livro traça panorama sobre o uso de resíduos na construção civil

13/09/2004 15:37

Os avanços das pesquisas na área de recuperação e valorização de resíduos como materiais de construção são temas de trabalhos publicados por professores da UFSC no livro ‘Utilização de Resíduos na Construção Habitacional.

Editado pelo Programa de Tecnologia de Habitação (Habitare), financiado pela Finep, o livro traz sete artigos que traçam um panorama sobre o tema resíduos na construção.

Dois trabalhos tratam de estudos que vêm sendo realizados na UFSC. A professora Janaide Cavalcante Rocha, do Departamento de Engenharia Civil, do Centro Tecnológico da UFSC, autora de um dos trabalhos, divide a edição do livro com o professor Vanderley M. John, do Departamento de Engenharia de Construção Civil, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

A obra está disponível para download gratuito no portal Habitare:

http://www.habitare.org.br/

O artigo ´Aproveitamento de resíduos na construção´, de Janaíde e do

professor Malick Cheriack, também da área de Engenharia Civil da UFSC, traz informações sobre diferentes resíduos e sua geração. Os autores ressaltam a importância do desenvolvimento tecnológico de processos associados à reciclagem de resíduos industriais e alertam para o grande potencial que a indústria da Construção Civil tem para incorporação desses detritos.

Destacam também que o uso de resíduos atende à pressão ambiental. “Apenas uma pequena quantidade de resíduos vem recebendo tratamento adequado, com a principal parcela armazenada nas próprias instalações onde foram gerados”, alertam os professores.

O reaproveitamento de cinzas de casca de arroz é tema de outro artigo que leva assinatura da UFSC. O professor Luiz R. Prudêncio Jr, do Departamento de Engenharia Civil, divide a autoria do trabalho com Sílvia Santos, mestre em Engenharia Civil pela UFSC, professora na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), e Dario de Araújo Dafico, mestre em Engenharia Civil e doutor em Engenharia Mecânica pela UFSC, atualmente professor da Universidade Católica de Goiás. O trabalho aborda a pesquisa com cinzas de casca de arroz na produção de novos materiais, como concretos de alto desempenho. Mostra também alguns avanços obtidos na UFSC neste campo.

Quarto volume da Coletânea Habitare, o livro ´Utilização de Resíduos na Construção Habitacional ´completa o conjunto de publicações voltadas à divulgação de alguns dos primeiros resultados do Habitare.- programa financiado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Caixa Econômica Federal. De acordo com os organizadores, o livro traz exemplos de pesquisas que buscam o desenvolvimento de tecnologias ambientalmente eficientes e seguras para reciclagem de resíduos.

Mais informações na UFSC com a professora Janaide Cavalcante Rocha, telefone 331-5169 ou janaide@npc.ufsc.br.

Também com professor Luiz Prudêncio Júnior, 3315169 ou ecv1lrp@ecv.ufsc.br

Fonte: Programa Habitare

www.habitare.org.br

Assessoria de Imprensa: Jornalista Arley Reis

arleyreis@ig.com.br

(48) 333 2153 / 9983 0616

UFSC é parceira do Estado no Programa Brasil Alfabetizado

13/09/2004 11:17

A Secretaria de Estado da Educação e Inovação firmou convênio com o MEC para realizar no Estado o Programa Brasil Alfabetizado. A UFSC, por meio do CED, CFM e CCE, é parceira no Programa e estará realizando a capacitação de 35 alfabetizadores que irão trabalhar com as turmas de alfabetização em Florianópolis.

Esta Capacitação terá sua 1ª etapa, 40 horas aulas, iniciada nesta segunda-feira, dia 13. Os participantes serão capacitados a alfabetizar jovens e adultos em língua portuguesa e matemática. As aulas serão ministradas na sala 3 da COPERVE.

A programação e as professoras envolvidas são:

* 4 h/a – CEJA (Centro de Educação de Jovens e Adultos), informações de como o programa funcionará;

* 16 h/a – Processos de Alfabetização: concepções teóricas e metodologia Professora Nilcéa Lemos Pelandré;

* 4 h/a – Alfabetização matemática – Professora Edla Ramos;

* Usos sociais de leitura – Professoras Rejane C. Dania e Eliane Debus;* 8 h/a – O processo de produção textual escrita – Professora Rosângela Hammes Rodrigues.

Para saber mais sobre o Programa Brasil Alfabetizado acesse

www.ced.ufsc.br

Fonte CCOM/CED

Trabalhadores de conservação e limpeza recebem vale-alimentação.

13/09/2004 10:38

A UFSC assinou com a empresa Ondrepsb, que mantém os trabalhadores de conservação e limpeza, um termo aditivo ao contrato, prevendo, a partir de agosto, a concessão do vale-alimentação aos trabalhadores.

“A Administração da Universidade demonstrou assim sua sensibilidade a uma antiga reivindicação dos trabalhadores, aproveitando o ajuste e a repactuação do contrato, assumindo 80% das despesas com o vale alimentação, reafirmando o compromisso da gestão em ser uma administração voltada para as pessoas” afirmou Mário Kobus, Pró-Reitor de Administração Orçamento e Finanças

“Ficamos bastante agradecidos à administração pelo gesto de reconhecer a necessidade do vale-alimentação e à boa vontade em buscar junto à empresa a solução do caso” declarou, Neocir Paskoski, presidente do Sindicato dos empregados em empresas de asseio e conservação do estado de Santa Catarina, na ocasião da assinatura do termo aditivo.

Os trabalhadores já receberam os vales relativos aos meses de agosto e setembro.

Por Alita Diana/jornalista da Agecom

Café Filosófico no CDS nesta segunda-feira

10/09/2004 17:09

Dia 13/9 das 13h30min às 17h30min na Sala de Convívio do CDS

Programação:

Debates livres com professores do CDS e convidados das Ciências Sociais e Humanas e outras áreas;

Música e Poesia;

Elaboração do manifesto contra o “produtivismo” na Universidade e uma vida com mais sentido, “lentidão “, “preguiça”, menos pressa, estresse e relações de trabalho mais humanas,

Café “quase colonial”

Tema: As relações entre trabalho e lazer: É possível ter “tempo livre” na sociedade capitalista?

Objetivos: Filosofar de forma lúdica e crítica sobre a relevância social e teórica dos “Estudos de Lazer” no âmbito das relações dialéticas entre trabalho, lazer e “tempo livre”, superar o conceito de recreação, enquanto mero “entretenimento”e “diversão” a partir de reflexões teórico-metodológicas da Sociologia do Trabalho e do Lazer e outras áreas do conhecimento.

Metodologia: Aula pública “aberta” à comunidade acadêmica em geral e aos movimentos de docentes, servidores técnico-administrativos e DCE além de movimentos sociais diversos.

Promoção: Turma de Recreação e Lazer ( vespertino) ministrada pelo professor Maurício Roberto da Silva, NEPEF – Núcleo de Estudos Pedagógicos da Educação Física, PET

Apoio: SINTUFSC e APUFSC

Informações : Maurício mauran@uol.com.br Tel: 331 9462/ramal 18 e Sara sarahelenaporto@yahoo.com.br

Fonte: Organização do evento

Ilha de Oportunidades na UFSC

10/09/2004 12:39

Oito empresas já confirmaram presença no “2ª Ilha de Oportunidades”, evento criado com o objetivo de aproximar os estudantes

universitários da realidade do mercado de trabalho. Ano passado, cerca de quatro mil pessoas puderam conhecer os processos

seletivos de indústrias como a WEG S/A e a Eletrosul. A organização estima que o número de participantes deva dobrar nessa edição, que começa terça-feira, 14 ,e segue até quinta-feira, 16, no Centro de Cultura e Eventos da UFSC.

Segundo um dos organizadores do evento, o estudante de Engenharia de Controle e Automação Guilherme Mafra, o “Ilha” foi criado

com a intenção de mostrar aos alunos que tipo de profissionais o mercado procura. Com isso, as empresas ganham uma ajuda na

divulgação de processos de seleção e recrutamento.

Apesar de ser promovido pelas empresas juniores de Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Elétrica da UFSC, o “Ilha

de Oportunidades” não é exclusivo para estudantes de engenharia. Todos os interessados podem se inscrever nos minicursos de

“Processo Seletivo e Marketing pessoal”, “Criatividade”, “Relacionamento Interpessoal” e “O Poder da Negociação”. Para isso, basta doar um quilo de alimento não perecível (exceto sal). Os cursos têm duração de duas horas e os participantes ganharão certificado.

As palestras especiais são outro atrativo do evento. Na quarta-feira (15), por exemplo, a psicóloga Clarice Leal falará sobre

desenvolvimento e alta performance. O tema “Sua idéia pode ser muito mais que uma idéia” será abordado pelo administrador

Marcos Fantazzini. O ex-governador do estado e professor da UFSC Esperidião Amin também é convidado do “Ilha” e discorrerá

sobre o tema “Crises e oportunidades”.

Além de participarem de palestras e minicursos, os estudantes podem cadastrar seus currículos no site www.ilha.ufsc.br e visitar a

feira de estandes, onde os representantes de Recursos Humanos das empresas informarão sobre recrutamento, programas de

estágio, trainee e plano de carreira.

Informações no site www.ilha.ufsc.br

Fonte: Núcleo de Comunicação do CTC

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